Projeto de Lei nº 30 de 2010
Enfim, chegou o dia da votação do projeto que faria desafetação de 10 alqueires, que iriam para licitação pública ao interessados. Todos sabemos que somente a Igreja Suprema Graça representada na pessoa do Pastor Daniel Maddalena, são os reais interessados até o momento.
Participação popular
Foi surpreendete a presença popular no recinto do Salão nobre da Câmara dos Vereadores de Porto Feliz, localizado na região central de Porto Feliz. Podemos identificar alguns grupos ali presente, como ex vereadores, representantes de partidos, um grupo de pessoas levados pela diretoria de Promoção Social que teria um projeto de seu interesse que iria para votação, evangélicos, pastores, católicos engajados e muitas autoridades da Prefeitura Municipal. A maioria era cargo de confiança, pessoas de primeiro, segundo e terceiro escalão estiveram presentes.
E um bom número de pessoas que ali estavam, se percebia claramente que nunca vieram numa Sessão da Câmara, e não sabiam se portar como pede o recinto. Várias vezes foram repreendidos. Apitos, adjetivos impróprios, aplausos e vaias.
Também devemos registrar que muitos se manifestaram cordialmente e democraticamente exibiram cartazes.
Tribuna Livre
Como era de se esperar, houve desistência do primeiro inscrito para versar na tribuna livre, e o presidente da Câmara ofereceu a oportunidade do Prefeito Cláudio Maffei, sendo ele a maior autoridade da cidade, ser o primeiro a discursar. Maffei procurou esclarecer alguns pontos que segundo ele foram mal interpretados pelo Cepam. Saudou a todos com "Paz e Bem". Encerrou sua participação declarando seu amor pelos filhos, pela esposa e presidente do PT na cidade a primeira dama Sra Patrícia, e no fim por Porto Feliz. Em seu discuros evitou ataques e não quis polemizar.
Foi aplaudido!
Em seguida o ex vereador Levi Rodrigues, empresário, apresentou sua posição contra a forma que são realizados os projetos do PT e a vinda do Parque Cultural Religioso.
No final, o mais fervoroso e feroz ataque, veio do ex-prefeito Professor Erval, ele usou de toda a sua dialética para expressar sua repugnância a respeito da forma como está sendo a destinação do seu tão sonhado Parque Industrial Rolando Giuli. Criticou o atual Governo, atacou o Pastor Daniel e colocou sob suspeita a Igreja Suprema Graça, usou termos fortes, considerando o empreendimento como uma "grande farsa" que está tentando vir para Porto Feliz. Foi aplaudido e vaiado. Durante seu discurso, alguns jovens manifestantes protestaram, usaram de adjetivos impróprios para com a sua pessoa.
Discutindo o projeto
Cada vereador tinha 30m para versar a respeito. A oposição usou de seu tempo, com os seus argumentos. A situação, na pessoa do Vereador Marquinhos e Andreia defenderam o projeto e rebateram todas as acusações. Marquinhos adotou um discurso agressivo contra a oposição e claramente se posicionou com lider da situação nos momentos difíceis. A professora Andreia teceu críticas com uso de indagações e ironias sob a oposição.
Vereador Ednílson, fez um discurso relativista, pois não entende como a oposição consegue ver tantos impedimentos neste projeto. E comparou a situação de Porto Feliz, com a realidade da cidade de Aparecida. Lá, claramente o turismo é a força que traz progresso a cidade, falou da importância do turismo, falou que Porto Feliz quer entrar neste caminho de progresso, e não há motivos para ser simplesmente contra por ser.
Em diversos momentos da Sessão Ednilson trocava olhares com Robertinho, trocavam sorrisos irônicos sobre o discurso da oposição.
O momento ficou tenso, após o presidente Odélio ceder a presidência para poder ocupar a tribuna. Odélio, apresentou relatórios, argumentos, fez pesquisa na internet, citou sites, inclusive ele citou trecho da entrevista que o Pastor Daniel Maddalena nos cedeu ano passado. Falou que falta mais informações a respeito sobre a idoneidade do Pastor e de sua Igreja, desafiou aos vereadores darem o endereço dele... ninguém se pronunciou. Vendo inconsistência, pediu o adiamento por uma sessão esta votação, sendo ela transferida para a próxima sessão do dia 25, colocado em votação, deu empate de 4 a 4, porém, com o voto de desempate, a vereadora Miraci que ocupava a presidência, ficou do lado da situação e votou favoravelmente a que se continuassem as discussões e ocorresse a votação ainda nesta sessão.
Sendo vencido, Odélio se recusou a votar tal projeto. Baseado em artigo do regimento interno da Câmara, ele saiu do plenário. Ele foi acompanhado por Gerão e Coquinho. Miraci um pouco perdida, interrompeu por 10 min a sesssão. Reunidos a portas fechada, a situação, liderada pelo vereador Robertinho, após mais de 30m de espera definiu que eles não retornariam também ao plenário. Miraci, esperou como manda o regimento - mais 15 minutos. Não havendo retorno suspendeu a presente sessão. Somente se encontrava ela e o vereador Marola presente.
Alguns presentes, durante o momento em que Odélio deixou o plenário e a sessão foi suspensa, alguns munícipes foram questioná-lo com ânimos exaltados. Lelo Tuani (ex-verador) intercedeu a favor dos populares e esquentou o debate.
Em seguida, quem entrou em confusão foi o vereador Coquinho, acusado por um jovem que ele "depois vem distribuir caixa de leite em troca de votos". O vereador ficou indignado, disse que "isto é um assunto dele". E a discussão aumentou com mais pessoas no meio. O edil ameaçou de dar voz de prisão por desacato a autoridade e desceu as escadas chamar os GMs que se encontravam o tempo todo do lado de fora do prédio da câmara, do outro lado da rua.
Coquinho indo atrás dos policiais
Gms chegam e observam as discuções, que logo cessam
Sem vereadores, Miraci encerra a sessão por falta de quórum
