segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

O curioso caso de Frei Junípero e o pé de porco!

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A começar pelo nome, a peça O curioso caso de Frei Junípero e o pé de porco chama atenção e dá a impressão de ser uma peça teatral de cunho religioso... e na verdade possui. Mas com os atores do Grupo Teatral Ararapuca e pitadinha de humor, a história que aconteceu nos tempos de São Francisco e seus irmãos frades em Santa Maria dos Anjos.

Frei Junípero, é muito conhecido pelos episódios engraçados que ele vivenciava, sempre almejando o bem comum e a favor dos desfavorecidos, mas nem sempre os caminhos escolhidos para fazer o bem eram os "ideais" e sempre gerava algum agito na fraternidade de Pai Francisco.

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O caso do pé de porco, se trata de um pobre enfermo que queria comer um pé de porco, preocupado em atender este pedido, Frei Junípero recorre ao vizinho que criava porcos e arranca a perna do porco mais encorpado que tinha, detalhe: sem autorização do dono. Está instalada a confusão!

Mas no final a Perfeita Alegria dos frades, o estado de espírito do pobrezinho de Assis, acabam por converter o revoltado Camponês que no final doa o porco até para fraternidade.

Neste domingo (24), ocorreu a última apresentação e contou com a presença de diversos franciscanos da ordem terceira que prestigiaram a apresentação e aprovaram a pitada de humor.

Todas as apresentações foram marcadas pelo elogios e pedidos de novas apresentações desta e de outras peças. O grupo Ararapuca agradeceu a todos que apoiaram mais esta realização.

Ficha Técnica:

Elenco:
Frei Junípero – Elineu Tomé
Frei Leão – Douglas Souza
Frei Francisco – Alison Souto
Frei Hugo – João Brusco
Camponês- Ivan Marcon
Alma – Mara Faustino

Direção:
Gilson Geraldo e Cleber Avancini

Figurino e cenografia:
João Brusco, Mara Faustino e Valéria Figueiredo

Sonoplastias:
Rosana Diniz

Iluminação:
Cleber Avancini

Maquiagem:
Natália Sampaio

 

Fotos e texto: Felipe Miranda/Pastoral da Comunicação

Arrecadação federal em janeiro bate recorde: R$ 116 bi

 

Número representa alta de 6,59% em relação ao mesmo mês do ano passado. Em 2012, arrecadação total somou 1,029 trilhão de reais

 

Arrecadação de janeiro é 6,59% maior do que o resultado de um ano atrás (Marcos Fernandes)

O governo federal arrecadou 116,066 bilhões de reais em impostos e contribuições em janeiro, informou nesta segunda-feira a Receita Federal. Trata-se do maior valor já arrecadado em um mês, de acordo com o Fisco. O número representa uma alta de 6,59% em relação à arrecadação federal registrada em janeiro de 2012,  levando-se em conta do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medidor oficial de inflação, do período.

Em 2012, a arrecadação federal totalizou 1,029 trilhão de reais. O período foi fortemente afetado pelo baixo ritmo de crescimento da economia, pela queda na lucratividade das empresas e pela renúncia tributária provocada pelas desonerações adotadas pelo governo para estimular o consumo.

Leia mais: Superávit primário do Governo Central é de R$ 88,5 bi em 2012
De R$ 143 bi em dívidas, Receita recupera R$ 45 bi

Na comparação com dezembro de 2012, a alta foi de 11,46%, também em termos reais. O aumento no recolhimento de tributos veio, em maior parte, do pagamento da primeira cota ou cota única do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) relativa ao resultado do último trimestre do ano passado. Também houve, segundo a Receita, a antecipação do ajuste anual do IRPJ e da CSLL calculado sobre lucros obtidos em 2012. Em termos gerais, o IRPJ e a CSLL registraram aumento real conjunto de 20,33% no mês passado frente a janeiro de 2012.

No caso do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), houve uma queda de 9,52%, para 1,141 bilhão de reais, que foi explicada por pagamentos atípicos decorrentes de ganho de capital na alienação de bens ocorridos em janeiro de 2012.

Segundo a Receita, o total das desonerações com impacto em 2012 -- considerando o efeito de reduções tributárias feitas em anos anteriores -- foi de 46,440 bilhões de reais. Se considerada apenas as desonerações feitas no ano passado, a renúncia foi de 14,7 bilhões de reais. Desse total, as maiores foram na Cide-Combustível (6,837 bilhões de reais), na desoneração da folha de pagamentos (3,9 bilhões de reais) e com o IPI de carros (2,639 bilhões de reais).

Outros impactos - Na ponta negativa, a arrecadação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) recuo 28,43% em janeiro em relação a igual mês do ano passado, ao marcar 2,226 bilhões de reais. Essa queda é explicada principalmente pela diminuição das alíquotas nas operações de crédito de pessoas físicas e pela redução do volume de entrada de moedas nas operações tributadas por esse imposto.

A Cide-combustível, que teve sua alíquota zerada, deu uma contribuição de apenas 1 milhão de reais para a Receita no primeiro mês do ano, o que representa uma queda de 99,82% na comparação com janeiro do ano passado. Ainda segundo a Receita, houve também uma queda de 66,05%, para 271 milhões, na arrecadação do IPI de automóveis. A redução foi atribuída fundamentalmente à alteração da tabela de incidência do IPI em maio do ano passado.

A arrecadação do IPI nos demais segmentos também apresentou queda, de 18,50%. O saldo menor no mês passado, de 1,533 bilhão de reais, é resultado da queda de 3,55% da produção industrial em dezembro de 2012 na comparação com o ano anterior. De acordo com a Receita, também pesou a desoneração de produtos da linha branca e setor de móveis - pilares, junto com a redução do IPI para automóveis, das políticas de estímulo ao consumo do governo. Na ponta contrária, o IPI incidente sobre o fumo registrou um aumento de 194,93% para um total de 1,017 bilhão de reais, devido ao aumento das vendas de cigarro no primeiro mês deste ano em relação a igual período de 2012.

Apesar do crescimento da massa salarial em dezembro do ano passado, o imposto recolhido por meio do rendimento do trabalho registrou queda de 1,62% em janeiro, para um total de 8,646 bilhões de reais, em razão da distribuição antecipada de lucros por algumas empresas em janeiro do ano passado. Já em relação aos rendimentos de capital do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) a queda de 10,01% foi explicada pelo decréscimo na arrecadação do Imposto de Renda incidente sobre as aplicações de renda fixa. O governo arrecadou 2,941 bilhões de reais com esse imposto.

(com Estadão Conteúdo e agência Reuters)

Custo da dívida pública sobe para 11,77% em 12 meses

 

Estrangeiros e fundos de previdência aumentaram participação na dívida no mês passado

Apesar da queda da taxa Selic, o custo médio da Dívida Pública Federal (DPF) está em alta. Em 12 meses até janeiro, o custo subiu de 11,55% em dezembro para 11,77% em janeiro. Já o custo médio da Dívida Pública Mobiliária Federal interna (DPMFi) em 12 meses passou de 11,30% para 11,31% no mesmo período.

De acordo com divulgação feita nesta segunda-feira pelo Tesouro Nacional, a participação de investidores estrangeiros na DPMFi subiu de 13,72% em dezembro de 2012 para 14,41% do estoque em janeiro deste ano, totalizando 264,85 bilhões de reais. O grupo previdência apresentou também um crescimento na participação do estoque da DPMFi subindo de 15,98% para 17,14% no período. As instituições financeiras, por outro lado, apresentaram queda na participação no estoque da dívida de 30,09% em dezembro para 26,71% em janeiro.

Os fundos de investimento aumentaram a participação de 24,65% para 25,24%, apesar do valor absoluto em estoque ter caído para 463,84 bilhões de reais.

(Com Estadão Conteúdo)

Missa Carismática na matriz N. Sra. Aparecida, Porto Feliz/SP

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Aconteceu neste sábado a primeira missa carismática na matriz N. Sra. Aparecida, agora na paróquia serão duas missas, uma mensal durante a semana e outra mensal no sábado para o movimento da RCC (Renovação Carismática Católica), oportunidade maior para as pessoas que somente podem participar aos sábados.

O pároco Washington P. Ribeiro comentou a liturgia do final de semana, retomou o Cerco de Jericó falando do tempo de conversão e de cuidar das sementes plantadas no início do ano. Liturgia da RCC e cânticos animados pela banda Tua Face. Na para-liturgia teve exposição, adoração e "passeio" do Santíssimo, terminando com a bênção.

Fotos e texto: Felipe Miranda/Pastoral da Comunicação

Governador de São Paulo fala sobre rodovias e sistema prisional da região

 

Geraldo Alckmin esteve em Itapetininga (SP) nesta segunda-feira (25). "Cerca de R$ 85 milhões serão destinados à estradas vicinais", conta.

Jéssica Pimentel Do G1 Itapetininga e Região

 

O governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, esteve na região de Itapetininga (SP) nesta segunda-feira (25). Alckmin veio para a região para cumprir uma agenda de compromissos que inclui anúncios de investimentos e inauguração de obras.

Em entrevista exclusiva ao G1 Itapetininga, o governador falou sobre estradas e rodovias e o sistema prisional da região. Segundo Geraldo Ackmin, um dos principais investimentos do governo do estado é a duplicação da rodovia Raposo Tavares, no trecho que liga Itapetininga a Araçoiaba da Serra (SP). A duplicação de 42,9 quilômetros deve chegar ao fim em 2014 com um investimento de cerca de R$ 203 milhões.

Geraldo Alckmin falou sobre obras em rodovias e cadeias da região de Itapetininga (SP). (Foto: Caio Siqueira / G1)
Geraldo Alckmin falou sobre obras em rodovias e cadeias da região de Itapetininga (SP).
(Foto: Caio Silveira / G1)

Em fevereiro de 2013, o governador entregou outro ponto da obra concluída, entre Araçoiaba da Serra e Capela do Alto (SP). “Até junho de 2013 os motoristas poderão contar com cerca de mais 10 quilômetros de rodovia duplicada. Até o fim de 2014 esse trecho da Raposo Tavares estará completamente duplicado”, afirma Alckmin.

Ainda de acordo com o governador, cerca de R$ 37,5 milhões serão investidos na SP-129, a rodovia Gladys Bernardes Minhoto, para recapeamento. “Essa é uma rodovia importante para o Estado de São Paulo, pois interliga as penitenciárias da região. Teremos essa obra entregue até o mês de maio ainda de 2013”, conta.

Geraldo ainda ressaltou sobre o investimento nas estradas vicinais, trechos pertencentes aos municípios, mas que contam com o apoio de recursos estaduais através da Companhia de Desenvolvimento Agrícola de São Paulo (Codasp). “Para 2013, o investimento previsto em estradas vicinais é de aproximadamente R$ 85 milhões. Os recursos fazem parte do projeto 'Melhor Caminho' do  governo do Estado de São Paulo”, explica Alckmin.

Cadeias
Ao ser questionado sobre a desativação de cadeias da região, Alckmin, anunciou a inauguração de um novo complexo prisional em Capela do Alto,  previsto para a próxima semana. “Será inaugurado um Centro de Detenção Provisória (CDP) e uma penitenciária masculina, ambas com 768 vagas o que vai melhorar no desempenho do trabalho da Polícia Civil”, justifica.

Em fevereiro de 2013, Geraldo Ackimin esteve na região para a inauguração do complexo prisional de Cerqueira César (SP). Foram abertas mais de 1,5 mil vagas destinadas para o CDP e também para a penitenciária masculina. O objetivo dos invesiimentos nessas unidades é eliminar as cadeias da região que estão superlotadas. “Nós acreditamos que a criação dessas mais de 3 mil vagas no sistema prisional na região de Itapetininga e Sorocaba (SP) serão suficientes para comportar os detentos", conclui o governador do estado de São Paulo.

Novo alerta aos católicos

 

 

Apareceu um novo templo em Sorocaba com o nome de “Santuário Ágape do Divino Mestre”, situado na Vila Progresso. O folheto de propaganda promete curas milagrosas em que Deus terá como instrumento um “padre” cujo nome não aparece  no mesmo. Ele se apresenta como “Padre Carismático Exorcista” e não declara a que denominação religiosa pertence, de modo que não sabemos se ele está fundando uma nova religião ou se pertence a alguma já estruturada.

No “rodapé” do folheto encontra-se a observação: “Nossa Igreja é devidamente registrada...”. Deve-se referir ao espaço alugado para as sessões de curas e outros milagres,  que se escreve com minúscula: igreja.. É evidente a intenção de atrair católicos em dificuldades e desprevenidos como podemos perceber no convite: “Venha ser um católico feliz e abençoado”!  Para tal são utilizados elementos da linguagem da Igreja Católica, já consagrada através dos tempos, valendo-se também de práticas da piedade de nosso catolicismo popular.

Sobre tal expediente publicitário advertiu-nos a presidência da CNBB em nota publicada em 2011:  “O uso de nomes, termos, símbolos e instituições próprios da Igreja Católica Apostólica Romana, por outras denominações religiosas distintas da mesma, pode gerar equívocos e confusões entre os fiéis católicos...Pessoas de boa vontade podem ser levadas a frequentar tais templos, crendo que se trata de comunidades da Igreja Católica Apostólica Romana, quando na verdade não o são. Por essa razão a Igreja tem a obrigação de esclarecer e alertar o Povo de Deus para evitar prováveis danos de ordem espiritual e pastoral.”

Peço aos pregadores e catequistas, especialmente nesse momento em que deve ser escolhido o novo sucessor de Pedro, que explique aos fieis católicos que só existe uma Igreja de Jesus Cristo conforme sua palavra a Simão Pedro: “Sobre esta pedra edificarei MINHA IGREJA”. As outras têm seus donos como inevitavelmente aparece na linguagem do povo: “a Igreja do bispo fulano” ou do “pastor sicrano” e assim por diante. É hora de uma boa catequese sobre a visibilidade da Igreja de Cristo bem como sobre a missão do Bispo de Roma como princípio da unidade visível da Igreja de Cristo presente em todas as nações.

Sorocaba, 23 de fevereiro de 2013

Dom Eduardo Benes de Sales Rodrigues

Arcebispo Metropolitano

Bento XVI assina Motu Proprio sobre o Conclave

 

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 25-02-2013, Gaudium Press) - Segundo informação do "Vatican Insider", Bento XVI assinou um Moto Proprio sobre o Conclave. assinando.jpg

A Carta Apostólica em forma de Motu Proprio foi emanada por Bento XVI e terá efeitos imediatos, sobretudo quanto a data para convocação do Conclave.

Com este documento "concede-se aos cardeais a faculdade de antecipar o começo do Conclave se estiverem presentes todos eles". Continua também a faculdade para que a data do Conclave possa ser estendida até 20 dias.

Para que o novo Papa possa ser eleito será necessário "pelo menos dois terços dos votantes" explicou Dom Luigi Celata: "Este é o mínimo exigido: dois terços dos eleitores presentes e com direito a voto, ou seja, com exclusão, em caso de paridade, dos votos dos candidatos". (JS)

Conteúdo publicado em gaudiumpress.org, no link http://www.gaudiumpress.org/content/44337-Bento-XVI-assina-Motu-Proprio-sobre-o-Conclave#ixzz2LwWq3EIz

Vatileaks: divulgação ou não ficará a cargo do novo Papa

 

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Da Redação, com Rádio Vaticano

 

O Papa Bento XVI recebeu em audiência na manhã desta segunda-feira, 25, os Cardeais Julián Herranz, Jozef Tomko e Salvatore De Giorgi, da Comissão Cardinalícia de investigação sobre o vazamento de notícias reservadas, caso conhecido como Vatileaks. O Secretário, padre Luigi Martignami, O.F.M. também participou da audiência.
Após o encontro, a Sala de Imprensa da Santa Sé divulgou uma nota:
“Na conclusão da tarefa, Sua Santidade quis agradecer pelo profícuo trabalho desenvolvido, expressando satisfação pelo êxito da investigação. Esta, de fato, conseguiu demonstrar, por sua vez, as limitações e imperfeições próprias do componente humano de toda instituição, a generosidade, retidão e dedicação daqueles que trabalham na Santa Sé a serviço da missão confiada por Cristo ao Romano Pontífice.”
Segundo a nota, o Santo Padre decidiu que as atas da investigação, cujo conteúdo somente Bento XVI conhece, ficarão à disposição unicamente do novo Pontífice.

Carta Apostólica em forma de Motu Próprio do Santo Padre Bento XVI sobre as modificações relativas ao próximo Conclave.

 

Cidade do Vaticano (Segunda-feira, 25-02-2013, Gaudium Press) Publicamos abaixo a tradução para o português da Carta Apostólica em forma de Motu Próprio do Santo Padre Bento XVI sobre as modificações relativas ao próximo Conclave.

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"Com a Carta Apostólica 'De aliquibus mutationibus in normis de electione Romani Pontefici', dada como Motu Próprio em Roma no dia 11 de junho de 2007 no terceiro ano de meu pontificado, estabeleci algumas normas que, apelando as prescritas no número 75 da Constituição apostólica 'universi Dominici gregis' promulgadas no dia 22 de fevereiro de 1996 por meu predecessor o Beato João Paulo II, restabelecia a norma sancionada pela tradição, segundo a qual para a eleição válida do Romano Pontífice se requer sempre a maioria de dois terços dos votos dos Cardeais presentes.

Considerada a importância de assegurar o melhor funcionamento do que se refere, embora com diferentes relevos, a eleição do Romano Pontífice, em particular uma interpretação e atuação mais certa de algumas disposições, estabeleço e preescrevo que algumas normas da Constituição apostólica 'Universi Dominici gregis' e quanto eu mesmo dispus na Carta Apostólica acima mencionada se substituam com as normas que seguem:

35. Nenhum Cardeal eleitor poderá ser excluído da eleição, ativa ou passiva, por nenhum motivo ou pretexto, ficando de pé o estabelecido nos números 40 e 75 desta Constituição.

37. Estabeleço, além disso, que desde o momento em que a Sé Apostólica esteja legitimamente vacante os Cardeais eleitores presentes esperem durante quinze dias completos os ausentes; deixo ademais ao Colégio dos Cardeais a faculdade de antecipar o começo do Conclave se constar a presença de todos os Cardeais eleitores, como a facultade de atrasar, se houver motivos graves, o começo da eleição por alguns dias. Mas passado o máximo de vinte dias desde o início da Sé vacante, todos os Cardeais eleitores presentes estarão obrigados a proceder a eleição.

43. Desde o momento em que se tenha iniciado o processo de eleição até o anúncio público de que foi realizada a eleição do Sumo Pontífice ou, de todos modos, até quando assim o ordene o novo Pontífice, os locais das Domus Sanctae Marthae, como também e de modo especial a Capela Sixtina e as zonas destinadas às celebrações litúrgicas, devem estar fechadas às pessoas não autorizadas, sob a autoridade do Cardeal Camerlengo e com a colaboração externa do Vice Camerlengo e do Substituto da Secretaria de Estado, segundo o estabelecido nos números seguintes.

Todo o território da Cidade do Vaticano e também a atividade ordinária dos escritórios que tem sua sede dentro do âmbito devem regular-se, no dito período, de modo que se assegure a reserva e o livre desenvolvimento de todas as atividades em relação com a eleição do Sumo Pontífice. De modo particular se deverá cuidar, também com a ajuda dos Prelados Clérigos da Câmara, que ninguém se aproxime dos Cardeais eleitores durante o traslado desde a Domus Sanctae Marthae ao Palácio Apostólico Vaticano.papa.jpg

46. Parágrafo 1. Para satisfazer as necessidades pessoais e dos escritórios relacionados com o desenvolvimento da eleição, deverão estar disponíveis e, portanto, alojados convenientemente dentro dos limites referidos no n. 43 da presente Constituição, o Secretário do Colégio Cardinalício, que atua de Secretário da assembleia eleitiva; o Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias com oito Cerimoniários e dois religiosos ligados à Sacristia Pontifícia; um eclesiástico eleito pelo Cardeal Decano, ou pelo Cardeal que faça suas vezes, para que o assista em seu cargo.

47. Todas as pessoas assinaladas no número 46 e no número 55, parágrafo 2 da presente Constituição que por qualquer motivo ou em qualquer momento forem informadas por quem quer que seja sobre algo direta ou indiretamente relativo aos atos próprios da eleição e, de modo paritcular, do referente aos escrutínios realizados na eleição mesma, estão obrigados a estricto secreto com qualquer pessoa alheia ao Colégio dos Cardeais eleitores; por isso, antes do começo do processo da eleição, deverão prestar juramento segundo as modalidades e a fórmula indicada no número seguinte.

48. As pessoas assinaladas no número 46 e no número 55, parágrafo 2 da presente Constituição, devidamente advertidas sobre o significado e sobre o alcance do juramento que prestaram antes do começo do processo de eleição, deverão pronunciar e assinar em seu devido tempo diante do Cardeal Camerlengo ou outro Cardeal delegado por este, na presença de dois Protonotários apostólicos de Número Participantes, o juramento segundo a fórmula seguinte: Eu N.N. prometo e juro observar o segredo absoluto com quem não forme parte do Colégio dos Cardeais eleitores, e isto perpetuamente, a menos que não receba especiais faculdades dadas expressamente pelo novo Pontífice eleito ou por seus sucessores, acerca de tudo o que toca direta ou indiretamente as votações e aos escrutínios para a eleição do Sumo Pontífice. Prometo igualmente e juro que me absterei de fazer uso de qualquer instrumento de gravação, audição ou visão, durante o período da eleição, que se desenvolve dentro do âmbito da Cidade do Vaticano, e particularmente do que direta ou indiretamente de algum modo tem a ver com as operações relacionadas com a eleição mesma. Declaro emitir este juramento consciente de que uma infração do mesmo comportaria para mim a pena da excomunhão "latae sententiae" reservada à Sé Apostólica. Assim Deus me ajude e estes Santos Evangelhos que toco com minha mão.

49. Celebradas as exéquias do defunto Pontífice, segundo os ritos prescritos, e preparado o necessário para o desenvolvimento regular da eleição, o dia estabelecido, segundo o previsto no número 37 da presente Constituição, não mais além do vigésimo- os Cardeais eleitores se reunirão na Basílica de São Pedro no Vaticano, onde a oportunidade e as necessidades de tempo e de lugar aconselham, para participar em uma solene celebração eucarística com a Missa votiva 'Pro eligendo Papa' (19). Isto deverá se tornar possível em uma hora adequada da manhã, de modo que na tarde possa ter lugar o prescrito nos números seguintes da presente Constituição.

50. Desde a Capela Paulina do Palácio Apostólico, onde se reunirão em uma hora conveniente da tarde, os Cardeais eleitores com hábito coral irão em solene procissão, invocando com o canto do Veni Creator a assistência do Espírito Santo, a Capela Sixtina do Palácio Apostólico, lugar e sede do desenvolvimento da eleição. Participam na procissão o Vice Camerlengo, o Auditor Geral da Câmara Apostólica e dois membros de cada um dos Colégios de Protonotários Apostólicos de Número Participantes, dos Prelados Auditores da Rota Romana e dos Prelados Clérigos da Câmara.

51. Parágrafo 2. Portanto, o Colégio Cardinalício, que atua sob a autoridade e a responsabilidade do Camerlengo, ajudado pela Congregação partivular da que se fala no número 7 da presente Constituição cuidará de que, dentro da dita Capela e dos locais adjacentes, tudo esteja previamente disposto, inclusive com a ajuda desde o exterior do Vice Camerlengo e do Substituto da Secretaria de Estado, de modo que se preserve a normal eleição e o caráter reservado da mesma.

55. Parágrafo 3. Se se comete-se e descobri-se uma infração a esta norma, saibam os autores que estarão sujeitos a pena de excomunhão 'latae sententiae' reservada à Sé Apostólica.

62. Abolidos os modos de eleição chamados per acclamationem seu inspirationem e per compromissum, a forma de eleição do Romano Pontífice será de agora em diante unicamente per scrutinium.

Estabeleço, portanto, que para a eleição válida do Romano Pontífice se requerem os dois terços dos votos, calculados sobre a totalidade dos eleitores presentes e votantes.

64. O procedimento só escrutínio se desenvolve em três fases, a primeira das quais, que se pode chamar pré-escrutínio, compreende: 1) a preparação e distribuição dos papéis por parte dos cerimoniários, chamados à sala junto com o Secretário do Colégio de Cardeais e com o Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias- que entregam pelo menos dois ou três a cada Cardeal eleitor. 2) a extração por sorteio, entre todos os Cardeais eleitores, de três Escrutadores, de três encarregados de recolher os votos dos enfermos, chamados Infirmarii, e de três Revisores; este sorteio é realizado publicamente pelo último Cardeal Diácono, o qual extrai seguidamente os nove nomes dos que deverão realizar tais funções; 3) se na extração dos Escrutadores, dos Infirmarii e dos Revisores, sairem os nomes de Cardeais eleitores que, por enfermidade ou outro motivo, estão impedidos de levar a cabo estas funções, em seu lugar se extrairão os nomes de outros não impedidos. Os três primeiros extraídos atuarão de Escrutadores, os três segundos de Infirmarii e os outros três de Revisores.

70. Parágrafo 2. Os Escrutadores fazem a soma de todos os votos que cada um obteve, e se nenhum alcançou ao menos dois terços dos votos naquela votação, o Papa não foi eleito; do contrário, caso algum Cardeal obtiver ao menos os dois terços, se tem por canonicamente válida a eleição do Romano Pontífice.

75. Se se realizaram em vão os escrutínios que indicados nos números 72, 73 e 74 da indicada Constituição, tenha-se um dia dedicado a oração, a reflexão e ao diálogo; nas seguintes votações, observando a ordem estabelecida no número 74 da dita Constituição, somente terão voz passiva os dois nomes que no escrutínio precedente tenham obtido a maioria de votos, sem distanciar-se da norma de que também nestas votações para a validez da eleição se requer a maioria qualificada de ao menos dois terços dos sufrágios dos Cardeais presentes e votantes. Nestas votações os dois nomes que tem voz passiva carecem de voz ativa.

87. Realizada canonicamente a eleição, o último dos Cardeais diáconos chama na sala da eleição o secretário do Colégio Cardinalício, o mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias e dois Mestres de Cerimônias; então o Cardeal Decano, ou o primeiro dos cardeais por ordem e idade, em nome de todo o Colégio dos eleitores pede o consenso do eleito com as seguintes palavras: Aceita a sua eleição canônica como Sumo Pontífice? E apenas recebido o consenso ele pergunta: Como gostaria de ser chamado? Então o Mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias, atuando como tabelião e as tendo como testemunhas dois Mestres de Cerimônias, redige um documento sobre a aceitação do novo Papa e o nome tomado por ele

Este documento entrará em vigor imediatamente depois de sua publicação no "L'Osservatore Romano".

Isto decido e estabeleço, não obstante qualquer disposição contrária.

Dado em Roma, ao lado de São Pedro, no dia 22 de fevereiro, no ano de 2013, oitavo de meu pontificado. (EPC)

Com informações do Serviço de Informação do Vaticano.

Conteúdo publicado em gaudiumpress.org, no link http://www.gaudiumpress.org/content/44346-Motu-Proprio-de-Bento-XVI-permite-aos-Cardeais-anteciparem-o-Conclave#ixzz2LwVPAlei