Maurício Savarese
Do UOL Eleições
Em Ferraz de Vasconcelos (SP)
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Em Ferraz de Vasconcelos (SP)
Na última etapa de sua viagem por cidades da região metropolitana de São Paulo nesta quarta-feira (20), a candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, lamentou a agressão sofrida por seu rival, José Serra, do PSDB, atingido na cabeça por um rolo de fita crepe durante uma caminhada no Rio de Janeiro. Em entrevista à imprensa na cidade de Ferraz de Vasconcelos, a petista ainda aproveitou para fazer referência ao que chama de "campanha difamatória" contra ela.
"Repudio, lamento, sou contra e tenho demonstrado isso sistematicamente", disse a ex-ministra da Casa Civil, ao comentar a agressão a seu adversário. Ela disse ainda que sua campanha "sempre se recusou a aprovar qualquer ato de violência" e que seu partido já pediu a investigação do incidente para punir os responsáveis.
"Eu acho isso fundamental, porque uma campanha é um momento de festa democrática e de grande alegria", afirmou a líder nas pesquisas. "Não é possível que a gente tenha campanhas difamatórias nem manipulações", completou a candidata do PT.
Nesta quarta, Serra participou de uma caminhada no bairro de Campo Grande, onde foi atingido na cabeça por um rolo de fita crepe durante um tumulto que terminou em confronto entre militantes do PT e do PSDB. Ele foi ao hospital, e acabou cancelando o restante de sua agenda na cidade por recomendação médica.
Salto mortal
A petista voltou a negar vínculos de sua pré-campanha com o vazamento de dados sigilosos de membros da cúpula do PSDB e de familiares do presidenciável tucano. A Folha informou nesta quarta que um repórter do jornal "Estado de Minas" foi hospedado às custas do PT, em Brasília, onde se reuniu com integrantes de um comitê da campanha petista para tratar de dados que ele havia reunido.
A petista repetiu que só é candidata desde que deixou o governo, e que atribuir os vazamentos a sua campanha é indevido. "Não é possível, em outubro [de 2009, quando houve os vazamentos] dar um salto mortal e cair em março [quando ela se tornou candidata]. Nós não quebramos sigilo fiscal de ninguém e não fizemos dossiê. Essa é a questão fundamental", afirmou.
"Não há por parte dos depoimentos na Polícia Federal nenhuma ilação que permita essa conclusão", afirmou Dilma. Ela disse que o jornalista Amaury Ribeiro Jr. era funcionário do diário mineiro no momento da quebra dos sigilos, entre setembro e outubro do ano passado. Segundo a Folha, o repórter teria pago R$ 12 mil por informações sigilosas de pessoas ligadas a Serra.
Ao ser questionada sobre se via vínculo entre os vazamentos e o senador eleito Aécio Neves (PSDB-MG), que já teve a sua pré-candidatura à Presidência defendida pelo jornal "Estado de Minas", Dilma disse: "Não vou acusar ninguém, porque não é do meu feitio". Aécio desistiu da candidatura em dezembro do ano passado. "O próprio jornalista, em depoimento à Polícia Federal, declarou que ele fez o trabalho dentro de um conflito entre dois candidatos à Presidência dos tucanos", afirmou a candidata.
"Eu acho isso fundamental, porque uma campanha é um momento de festa democrática e de grande alegria", afirmou a líder nas pesquisas. "Não é possível que a gente tenha campanhas difamatórias nem manipulações", completou a candidata do PT.
Nesta quarta, Serra participou de uma caminhada no bairro de Campo Grande, onde foi atingido na cabeça por um rolo de fita crepe durante um tumulto que terminou em confronto entre militantes do PT e do PSDB. Ele foi ao hospital, e acabou cancelando o restante de sua agenda na cidade por recomendação médica.
Salto mortal
A petista voltou a negar vínculos de sua pré-campanha com o vazamento de dados sigilosos de membros da cúpula do PSDB e de familiares do presidenciável tucano. A Folha informou nesta quarta que um repórter do jornal "Estado de Minas" foi hospedado às custas do PT, em Brasília, onde se reuniu com integrantes de um comitê da campanha petista para tratar de dados que ele havia reunido.
A petista repetiu que só é candidata desde que deixou o governo, e que atribuir os vazamentos a sua campanha é indevido. "Não é possível, em outubro [de 2009, quando houve os vazamentos] dar um salto mortal e cair em março [quando ela se tornou candidata]. Nós não quebramos sigilo fiscal de ninguém e não fizemos dossiê. Essa é a questão fundamental", afirmou.
"Não há por parte dos depoimentos na Polícia Federal nenhuma ilação que permita essa conclusão", afirmou Dilma. Ela disse que o jornalista Amaury Ribeiro Jr. era funcionário do diário mineiro no momento da quebra dos sigilos, entre setembro e outubro do ano passado. Segundo a Folha, o repórter teria pago R$ 12 mil por informações sigilosas de pessoas ligadas a Serra.
Ao ser questionada sobre se via vínculo entre os vazamentos e o senador eleito Aécio Neves (PSDB-MG), que já teve a sua pré-candidatura à Presidência defendida pelo jornal "Estado de Minas", Dilma disse: "Não vou acusar ninguém, porque não é do meu feitio". Aécio desistiu da candidatura em dezembro do ano passado. "O próprio jornalista, em depoimento à Polícia Federal, declarou que ele fez o trabalho dentro de um conflito entre dois candidatos à Presidência dos tucanos", afirmou a candidata.