domingo, 25 de julho de 2010




Índios, Igreja: novos diálogos
Falar sobre a cultura indígena e Igreja é uma aventura, pois este encontro foi marcado por cicatrizes profundas e, muitos não gostam de tocar no assunto, sentem aversão, porém, outros observam com naturalidade e esperança.

A história revela um grande palco, onde interagem as mãos de pessoas de bom coração. Aquelas que desejaram a paz e alegria da comunidade, sem excluir ninguém! O coração é onde habita o espírito da floresta, um Deus verdadeiro. E as mãos dos que ambicionaram tudo para si, sem coração, sem perceber a fome das crianças, cujas terras de seus pais foram tomadas, muitas vezes em nome de uma religião, de um deus que não existe.

GENTES – SINAIS

Ontem e hoje. Das ideologias colonialistas às manobras políticas do “progresso e empreendedorismo” surgiram líderes dentro das aldeias indígenas e da Igreja que compreenderam o significado da dignidade humana, reconhecidos depois na alma da história: em 2009 Sepé Tiaraju foi inscrito no Livro dos Heróis da Pátria. É o primeiro índio herói do Brasil. Morreu na luta contra a invasão luso-brasileira e espanhola, pelo seu povo. Por esse motivo é tido como santo popular; José de Anchieta, jesuíta (séc. XVI) por defender os índios dos abusos dos colonos e por valorizar a língua tupi —escrevendo Arte de gramática da língua mais usada na costa do Brasil—; quando as Constituições do Brasil ainda não mencionavam os primeiros construtores de sua pátria, José Bonifácio de Andrade e Silva, em 1° de julho de 1823, propunha na Assembléia Constituinte a dignidade dos índios em seus Apontamentos para a civilização dos índios bravos do Império do Brasil; Darcy Ribeiro, como bem escreveu seu sobrinho, sabia que os povos indígenas diante de toda opressão “guardavam no peito um orgulho de si mesmos como índios; a voz profética de Erwin Kräutler, Bispo do Xingu, presidente do CIMI; do líder da etnia Kocama no Alto Solimões, Antonio Samias, quando celebravam o reconhecimento de seu povo, ouviu-se dele: "Eu sou gente, sou kocama, sou índio de verdade. Meu pai era índio de verdade, meu avô era índio de verdade (...)".

RE-LIGARE (RELIGAR)

Todos nós temos o direito de celebrar nossas crenças, de preservá-la, de acreditá-la. Admirável é a festa do Kuarup no Alto Xingu. Dois pajés ficam a noite toda, até ao amanhecer, cantando, dançando e tocando seus chocalhos, em frente aos troncos da madeira kuarup. Estes rituais xamânicos (1) no passado, infelizmente, não foram compreendidos, muitas vezes demonizado colonizadores e missionários. Senti o quanto é bom estar lá no Xingu. A harmonia das pessoas na aldeia, o chão batido, a noite estrelada. Não vi nenhuma briga ou ofensa. Somente a luta ritual do Uka-Uka —luta de amigos—. Antes da festa, jovens —índias e índios— em pares entram nas ocas tocando flauta aruá (bambu), “flautas sagradas”, significa que é “para a tristeza ir embora”. O som é divino.

Escolher a religião, o ritual, trocar de fé, sincretizar doutrinas e imagens, criar espaços sagrados, é um fenômeno intrínseco na história da humanidade. Isso sempre ocorreu e vai continuar. No mundo indígena temos etnias que optaram pelas mais variadas confissões e seitas: a) Os Índios Ticuna da Ordem Cruzada Católica, Apostólica e Evangélica na Amazônia (2); b) Índios anglicanos na Argentina (3); c) os Macuxi da bacia do Orinoco em Roraima onde somente índios católicos e índios evangélicos podem praticar a pajelança e a cura. Os Ingaricó, etnia desse mesmo tronco linguístico, celebravam um sincretismo cristão-indígena denominado areruia, ministrado por um pastor e celebrado com danças e uma bebida feita de batata e milho; d) na Boca do Acre assisti, na aldeia Jamamadi, numa pequena igrejinha de madeira azul, um índio pregando a palavra “Aleluia! Aleluia!”; f) A demonstração ritual da etnia Kocama é nova, pois os mesmos há muito perderam seus antigos rituais xamânicos provindos das tradições Tupi, pois destes são descendentes (4). Com a presença de uma igreja evangélica pentecostal os Kocama uma vez por semana se reúnem em seu Centro Cultural para dançar com vestes de tururi pintadas com desenhos resgatados dos kocama da Colômbia. Eles estão recriando, ou melhor, criando outro espaço, outro ritual, quem sabe, outro mito, manifestações xamânicas, sincretismos? Antonio Samaias, com um cigarro de palha, me disse: “Agora vou baixar o caboclo”. Em meio à fumaça, olhava para cima. Veremos o que vai surgir. g) Na cidade de Porto Alegre, a três anos atrás um índio pajé kaingang da comunidade do “Morro do Osso” me perguntou se eu não tinha bíblias sobrando para doar para a sua comunidade. O outro líder indígena da comunidade kaingang da Lomba do Pinheiro, que estava junto, brincando, perguntou se eu era da Igreja católica... Disse que era. Ele: Então leva para nós lá uma igreja. Ainda estou pensando nisso. E assim tantas manifestações e experiências. Nessa mesma cidade, no quintal de uma casa, antes do churrasco, o índio Álvaro pinta Hilda Zimmerman e sua filha, também o Zaqueu Kaingang, sua mulher e crianças... Depois inicia seu canto em língua tucano ao som do chocalho, coroando-nos com seu lindo cocar de penas de águia trazido do Alto Rio Negro.

DIÁLOGOS - A HISTÓRIA CONTINUA...

O diálogo entre a Igreja católica e os Povos Indígenas, dentre tantos acontecimentos, revela as múltiplas faces da tradição religiosa do Brasil. A Igreja católica não mais impõe sua doutrina nas aldeias —ela pode ser convidada e propor—. Hoje, antes de tudo, vale o diálogo que busca o bem comum, o respeito, a amizade, o diálogo inter-religioso, pois isto constitui a missão evangelizadora da Igreja. Isto pode ser chamado com razão: ‘o espírito do diálogo’ (5). Diz Rufine:

Em primeiro lugar, é necessário revalorizar a importância da luta espiritual, simbólica e ritual de nossos povos, pois é lá que se encontra nossa força maior. Devemos recuperar o perdido, restaurar nossos projetos de vida com seus valores fundamentais, lembrar os mitos, celebrar e reforçar os ritos, reconhecer o devido lugar dos anciãos e anciãs, das sábias e sábios detentores da sabedoria de nossos povos, e dar importância à festa (6).

O diálogo é necessário para esclarecer o lugar do encontro, os pactos, de assumir a identidade nas “diferenças”. O índio, a aldeia, podem praticar seus rituais primordiais, mesmo, eleger o culto budista, ser mulçumano, protestante, anglicano, zen-budistas, etc., ou nenhuma, como todo cidadão livre no Brasil (7). A decisão sincera é o melhor caminho. Seja como for, a vivência plena de uma crença alcança as “diferenças” mais divinas. Seja onde for, diz Hernández: (...) é preciso lembrar que os povos indígenas podem deixar a Igreja se perceberem que ela não oferece um lugar digno para eles e para a sua cultura. É um fato inegável que o mundo religioso indígena tem possibilidades de futuro não só dentro, mas também fora da Igreja (8).

PERSPECTIVAS E CRIAÇÕES

a) Princípio Terra: A vivência dos povos da floresta é de relação com terra, esse palco onde continuamente acontece a arte dos criadores. Nas crenças, gestos, ritos, crenças elevam a comunidade, a alma, com outros nomes: Mawutzinin, o deus criador dos índios do Xingu; o deus criador Karosakaybu dos índios Munduruku, , o grande pai criador Nhanderuvuçú ao ver a maldade na terra criou Yvý Marane’y —uma terra onde não há males e onde tudo se constrói— (9). Na tradição judaico-cristã, temos o mito da criação do mundo, escrito no livro do Gênesis: “No princípio, Deus criou o céu e a terra” (10), (...) “Deus viu que isso era bom” (11).

Na cultura indígena, o seu saber cultivado de geração em geração manifesta o desejo da alegria, revelada em todas as pinturas. Os índios vivem a arte de saber viver na terra, com ternura. O cesto confeccionado pela tribo pressupõe outra performance, estilo de vida configurado no tempo necessário para tirar os cipós da árvore, sem prejudicá-la, assim os cipós nunca acabarão. A arte de falar, pois para os índios as palavras possuem “espírito” —as palavras só podem dizer o que é verdade—. Assim falou Giovanni di Bernardone, conhecido como São Francisco de Assis —em seu tempo, na Idade Média—, quando o desmatamento sem controle das florestas iniciava na Europa, seu Canto das Criaturas chamava o sol e água de irmãos, a Terra de irmã e mãe, o lobo, de irmão. Cacique Seattle, disse em 1854 ao presidente dos Estados Unidos da América em resposta aos que vieram comprar suas terras: “Esta terra é sagrada para nós. Essa água brilhante que escorre nos riachos e rios não é apenas água, mas o sangue de nossos antepassados. O murmúrio das águas é a voz dos meus ancestrais. Os rios são nossos irmãos, saciam nossa sede. Talvez, apesar de tudo, sejamos todos irmãos. Veremos isso” (12).

Neste século. Praça dos Três Poderes em Brasília, setembro de 1993. Acontece o depoimento de Davi Yanomami, liderança e xamã pedindo a terra de seu povo: “Nós estamos aqui. É a segunda vez que estamos aqui. Nós queremos entregar a carta. (...) A autoridade Presidente da República brasileiro poderia receber liderança nesta casa. (...) Ficam com medo da gente, mas não é para matar eles não, só queremos entregar o documento do povo indígena, só isto que nós queremos!” (13).

A vida dos povos indígenas se manifesta em ritual, de embelezamento da vida, simbolizando-a, cercando-a de natureza, de algo sagrado. É por isso e tantos motivos que os povos indígenas buscam o direito de viver em suas terras. Aqui podemos nos unir mais —assumir a questão ambiental, a justiça e a solidariedade, pelo “outro índio” explorado em sua dignidade de ser pessoa—. Existem comunidades indígenas na periferia dos centros urbanos onde não existem mais pajés, os pequenos espaços de terra precisam ser preservados e garantidos. É preciso fazer crescer os pajés. Isto é criação.

Os povos indígenas nos ajudam a rever os conceitos que temos sobre a natureza, as relações humanas, da reconstrução do mundo, da nossa casa. Para os índios Tuyuka a casa é sagrada. O seu deus criador, para varrer a maldade da terra construiu “Casas de Transformação”, “Casas de Leite” e “Casas de Frutas Doces” —onde as almas das crianças são bentas, onde as pessoas se humanizam, se elevam na reza e na festa junto ao “deus da transformação”, Pamuri Koamaku—. Os índios do norte americano sabiam o valor de sua casa:

Quando os índios Sioux constroem uma cabana aquecida, ela não é só um amontoado de ramos e pedras que representam certas ideias cósmicas, mas uma encenação dessas ideias. Entrar na escuridão da cabana e reemergir à luz purificado é recriar a vida, não apenas descrevê-la (14).

Quando as Tribos de Israel (???? ?????, na língua hebraica) ainda estavam unidas no reinado de Davi, cantavam no templo do seu Deus Criador: “Se Iahweh não constrói a casa, em vão trabalham seus construtores... É inútil que madrugueis... para comer o pão com duros trabalhos: ao seu amado ele o dá enquanto dorme” (Salmo 127,v.1 s). Princípio Terra, quer dizer viver em harmonia em casa e com pessoas, com um Deus Criador. Dançar livre na noite e no sol, na chuva, poder caçar e semear, é a alegria dos povos indígenas. A alegria dos povos indígenas é ação criadora da Terra.

b) Princípio Coração: Os dois gêmeos vivem grandes aventuras para conseguir pescar o seu povo no rio, ou seja, o mito criador de seu povo. Até o fim da criação os irmãos continuam brigando, traindo, mentindo, querendo a eliminação do outro. No mito de outros gêmeos e irmãos, alguém morre e outro ocupa seu espaço. Na religião egípcia, Osíris é morto por seu irmão Shete. Em Roma, Rômulo, depois de uma contenda, feriu fatalmente seu irmão Rêmulo com uma lança, matando-o. Na religião judaico-cristã, Caim mata seu irmão Abel. Porém, os gêmeos Ipi e Y’oi não se matam. Essa atitude fraterna gravada no Mito da Criação dos Ticuna é criadora. Os gestos dos manos equilibram as relações do mundo Ticuna, da violência à não violência (15). Dificilmente veremos casos de morte entre os Ticuna. O centro do mito é o coração dos irmãos. As atitudes dos irmãos míticos refletem bondade, diálogo, perdão; a criação de um mundo novo. O coração dos irmãos representa o arquétipo central dos Ticuna, ajudando-os a viverem melhor, sem violência, perto das árvores e dos rios. Byington cita o arquétipo das expressões mitológicas das religiões: A Grande Mãe, do Herói, do Velho Sábio, etc.; e escreve: “O Arquétipo Central coordena o desenvolvimento da dimensão psíquica e, por conseguinte, de todo o processo simbólico na personalidade individual e também cultural. (...) O Arquétipo Central é responsável pela constituição genética e psicodinâmica do ser humano para existir como ser humano para existir como ser-no-mundo (Da sein) num processo que busca a verdade e a totalidade” (16).

Mas o que realmente salva, permanece, e é visto? É no coração que os povos indígenas nos vêem. Na etnia egípcia o coração daquele que morria era pesado numa balança cuja medida de contrapeso era uma pena verde. Se o peso do coração viesse a equilibrar os pratos da balança, a alma seria considerada inocente, pelo peso dos gestos bons, que o erguerá até Sekhet-hetepet, os Campos Elíseos —o lugar eterno—. No palco da vida a imagem da alegria fica, o amor maior, daquele “(...) que dá a vida por seus amigos” (17). O mineiro nascido em Pedro Leopoldo viveu fazendo o bem. É dele esta frase:: “Amar sem esperar ser amado. E sem guardar recompensa alguma, amar sempre”(Chico Xavier). O falecimento, hoje, de um colega, Jaime Biazus, marista que contava histórias sobre os índios Terena de Mato Grosso do Sul... Foi quem me cativou. Quando um rio poluído passa na frente de nossas casas, quando a floresta for atacada pelas chamas, as crianças não tiverem mais pão, os anciãos ficarem perdidos, a bondade tudo alcança, mesmo de um coração enterrado na beira do rio (18).

Não precisamos de uma revolução...
que destrua os templos, os terreiros, as igrejinhas azuis, a Opã (casa de reza guarani);
que queime os cocares, os trajes , os colares de tucum, os rosários, os livros ,
 as cruzes, as máscaras, os bonitos santos e troncos pintados;
que emudeça os rituais, os cantos sagrados, os tambores, os violinos,
 o som mágico dos chocalhos e das flautas de bambu;
que acabe com as curas, as bênçãos, os profetas, os pajés;
que apague o fogo dos incensos, das danças.

Precisamos de uma revolução...
que abra as portas da história;
que hasteie outra bandeira;
que glorifique seus verdadeiros heróis.

Precisamos de uma revolução...
que faça ecoar, no canto de cada coração:

A vida precisa ser valorizada, seja qual for a situação.

(1) O xamã “É o homem dos momentos difíceis; (...) esta a serviço da comunidade humana e não dos deuses. Sua devoção está voltada para o povo; (...) Sua ação visa apropriar-se dos espíritos para colocá-las a serviço da libertação das pessoas e quebrar todas as amarras que interferem na aldeia; (...) Sua autoridade é de ordem simbólica. É autoridade sem poder. Exatamente por isso, defende com tanta garra a herança simbólica do grupo: os ritos e os mitos, as danças e cerimônias”. E. Hoornaert, História do cristianismo na América Latina e no Caribe. São Paulo 1994, p. 384.
(2) HÜTTNER, Édison. A Igreja Católica e os Povos Indígenas no Brasil: Os Ticuna da Amazônia. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2007, p. 73-75.
(3) GARCIA, Miguel Angel. Paisajes sonoros de un mundo coherente. Prácticas musicales y religión en la sociedad wichí. Buenos Aires: Instituto Nacional de Musicología Carlos Vega, 2005, p. 249 ss.
(4) URBAN, G. A História da Cultura Brasileira segundo as Línguas Nativas: Histórias dos índios no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1992, pp. 92-100.
(5) DIALOGO E ANNUNCIO. In: “PONTIFICIO Consiglio per il dialogo interreligioso. Il dialogo interreligioso nel magistero pontificio”: Documenti 1963-1993. Roma: Libreria Editrice Vaticana, 1994, p.701.
(6) RUFFALDI, P. N. (PIME) e SPIRES, Ir. R. (Orgs.) A terra sem males em construção – IV Encontro Continental de Teologia Índia. Belém – Pará: Editora Mensageiro, 2002, p. 131.
(7) “Art. 5º. Todos são iguais perante a lei, (...):VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e as suas liturgias;” CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988.
(8) HERNÁNDEZ, E. L. “Deus, tradições indígenas e globalização”. In: Teologia para Outro Mundo Possível. SUSIN, L. C. (org.), São Paulo: Paulinas, 2006, p. 316.
(9) O Concílio Vaticano II foi um acontecimento reestruturador que impulsionou e orientou o caminho da Igreja: a) superamos a visão de sermos detentores de toda a verdade sobre Deus e aprendemos a mergulhar no Mistério da salvação, reconhecendo que também nas outras tradições religiosas há Sementes do Verbo ocultas. AG 11 - CONCÍLIO VATICANO II, Ad Gentes, São Paulo: Paulinas, 1991), que nas tradições religiosas não cristãs existem “coisas boas e verdadeiras” (OT 16). Optatam Totius, São Paulo: Paulus, 1997), ou “raios da verdade que ilumina a todos os homens” (NA 2) Notra aetate, 12a ed. Petrópolis: Vozes, 1968.
(10) Gn. 1,1.
(11) Gn. 1,3-24.
(12) Carta do Cacique Seattle. In: CAMPBELL, Joseph (org.) Betty Sue Flowers. Tradução de Carlos Felipe Moisés. São Paulo: Palas Athena, 1990 O Poder do Mito. 1990 , p. 47-48.
(13) Séculos indígenas no Brasil, Op., cit., p. 102
(14) PADEN, W. E. Interpretando o sagrado: modos de conceber a religião. São Paulo: Paulinas, 2001, p. 173.
(15) HÜTTNER, Édison. A Igreja Católica e os Povos Indígenas no Brasil: Os Ticuna da Amazônia. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2007, p. 73-75.
(16) BYINGTON, C. A. B. “O enfoque arquétipo da crise simbólica no ocidente e a necessidade de símbolos de outras culturas”. In: A. A.V.V. Moitará I: O simbolismo nas culturas indígenas brasileiras. BYINGTON, C. A. B. (Org.), São Paulo: Paulus, 2006, p. 30-31.
(17) Jo 15,13.
(18) No outono de 1877 o coração do índio Tashunka Yotanka foi enterrado por seus pais no rio Chankpe Opi Wakpala, chamado Wounded Knee – lugar onde depois, como ele, morreram índios defendendo suas terras. BROWN, Dee. Enterraram meu coração na curva do rio. Tradução de Geraldo Galvão Ferraz. Porto Alegre: L&PM, 2003, p. 302.
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Autor: Édison Hüttner. Co-coordenador da Ação Educativa: Exposição Séculos Indígenas no Brasil (Brasília) Coordenador do NEPCI/PUCRS.

Fonte: Mirada Global

Portofelicenses celebram festa em Louvor a São Cristóvão

Aconteceu hoje, a XIX Festa em Louvor a São Cristóvão, pertecente á Paróquia São João Batista de Porto Feliz.
Desde ontem, fiéis acompanharam a Missa de Abertura da festa realizada na Comunidade Nossa Senhora das Graças, e encerrando hoje, na Comunidade São Francisco de Assis, com a Missa Solene, onde Frei Eugenio contou um pouco sobre a vida do Padroeiro, enfatizando a importancia de se ter responsabilidade no transito e encerrando uma parte da homilia, em que o Evangelho do dia era a respeito do Pai Nosso, que não devemos apenas rezar verbalmente, mas que a verdadeira oração se dá na prática do que se diz na oração do Pai Nosso. Em seguida, houve a tradicional carreata e benção dos veículo, fechando com o almoço no CEMEX.
Hoje, a Solenidade contou com a presença do Paroco Frei Eugenio Milani, Diácono Roney e seminarista Willians.

Confira as fotos:

Seminarista Willians, Frei Eugenio e Diácono Roney
Entrada da Biblia

Comunhão
Banda União tocou durante a carreata


Benção dos veiculos

Curiosidade Capela Santo Expedito

Antigamente, até pouco tempo atrás, o local onde foi construído a Capela de Santo Expedito, era conhecido como cruzeiro, assim como toda aquela região, assim era conhecido pelos “antigos”.

“lá no cruzeiro?”

Mediante a necessidade da comunidade que cresceu bastante, eles se mobilizaram como ato de Fé e construiram a Capela, que apesar de pequena é bonita e muito bem conservada. Como a eles preferiram não retirar o cruzeiro, construiram a Capela e conservaram o Cruzeiro que fica exposto dentro da Capela.

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Programação do Mês de Julho

Paróquia Nossa Senhora Mãe dos Homens

26/07-segunda-feira- Sem Missa no Cemitério – 14h Plantão de Oração – Celebração e Comunhão na Matriz às 15h

27/07-terça-feira- Missa na Igreja de São Benedito às 15h (Pe. Carlos) – 19h30 Grupo de Oração
28/07-quarta-feira- Igreja fecha e secretaria abre normalmente
29/07-quinta-feira- 19h Missa na Igreja de São Benedito (Pe. Carlos)
30/07- sexta-feira- Missa na Matriz às 15h (Pe. Carlos) – 20h Reunião da Equipe do Dízimo
31/07- sábado – Missa às 19h (Missa da Família) (Pe. Chico) – 20h30 Grupo de Jovens – 14h Reunião Catequista Crisma
Jesus ensina a orar



Um dia Jesus estava orando num certo lugar. Quando acabou de orar, um dos seus discípulos pediu:

- Senhor, nos ensine a orar, como João ensinou os discípulos dele.
Jesus respondeu:
- Quando vocês orarem, digam:
"Pai, que todos reconheçam
que o teu nome é santo.
Venha o teu Reino.
Dá-nos cada dia o alimento
que precisamos.
Perdoa os nossos pecados,
pois nós também perdoamos
todos os que nos ofendem.
E não deixes que sejamos tentados."
Então Jesus disse aos seus discípulos:
- Imaginem que um de vocês vá à casa de um amigo, à meia-noite, e lhe diga: "Amigo, me empreste três pães. É que um amigo meu acaba de chegar de viagem, e eu não tenho nada para lhe oferecer."
- E imaginem que o amigo responda lá de dentro: "Não me amole! A porta já está trancada, e eu e os meus filhos estamos deitados. Não posso me levantar para lhe dar os pães."
Jesus disse:
- Eu afirmo a vocês que pode ser que ele não se levante porque é amigo dele, mas certamente se levantará por causa da insistência dele e lhe dará tudo o que ele precisar. Por isso eu digo: peçam e vocês receberão; procurem e vocês acharão; batam, e a porta será aberta para vocês. Porque todos aqueles que pedem recebem; aqueles que procuram acham; e a porta será aberta para quem bate. Por acaso algum de vocês será capaz de dar uma cobra ao seu filho, quando ele pede um peixe?