Frei Betto Pode-se repetir que ninguém é insubstituível, mas a dra. Zilda Arns, vítima do terremoto que arruinou o Haiti, era sim uma pessoa imprescindível. Nela mostrava-se imperceptível a distância entre intenções e ações. Formada em medicina e movida por profundo espírito evangélico – era irmã do cardeal Paulo Evaristo Arns, arcebispo emérito de São Paulo –, fundou a Pastoral da Criança, alarmada com o alto índice de mortalidade infantil no Brasil. Em iniciativas de voluntariado se podem mapear dois tipos de pessoas: as que, primeiro, agem, põem o bloco na rua e depois buscam os recursos; e as que se enredam no cipoal das fontes financiadoras e jamais passam da utopia à topia. Zilda Arns arregaçou as mangas e, inspirada na pedagogia de Paulo Freire, encontrou, primeiro, os recursos humanos capazes de mobilizar milhares de pessoas em prol da drástica redução da mortalidade infantil: mães e pais das crianças, de 0 a 6 anos, atendidas pela Pastoral, transformados em agentes multiplicadores. Ela, sim, fez o milagre da multiplicação dos pães, ou seja, da vida. Aonde chega a Pastoral da Criança, o índice de mortalidade infantil cai, no primeiro ano, no mínimo 20%. Seu método de atenção às gestantes pobres e às crianças desnutridas tornou-se paradigma mundial, adotado hoje em vários países da América Latina e da África. Por essa razão ela se encontrava no Haiti, onde pagou com a morte sua dedicação em salvar vidas. Trabalhamos juntos no Fome Zero. No lançamento do programa, em 2003, ela discordou de se exigir dos beneficiários comprovantes de gastos em alimentos, de modo a garantir que o dinheiro não se destinasse a outras compras. Oded Grajew e eu a apoiamos, ressaltamos que apresentar comprovantes não era relevante, valia como forma de se verificar resultados. Haveria que confiar na palavra dos beneficiários. Em março de 2004, no momento em que o governo trocava o Fome Zero pelo Bolsa Família, ela me convocou a Curitiba, sede da Pastoral da Criança. Em reunião com José Tubino, da FAO, e dom Aloysio Penna, arcebispo de Botucatu (SP), que representava a CNBB, debatemos as mudanças na área social do governo. Expus as tensões internas na área social, sobretudo a decisão de se acabar com os Comitês Gestores, pelos quais a sociedade civil atuava junto à gestão pública. Zilda Arns temia que o Bolsa Família priorizasse a mera transferência de renda, submetendo-se à orientação que propõe tratar a pobreza com políticas compensatórias, sem tocar nas estruturas que promovem e asseguram a desigualdade social. Acreditava que as políticas sociais do governo só teriam êxito consolidado se combinassem políticas de transferência de renda e mudanças estruturantes, ações emergenciais e educativas, como qualificação profissional. Dias após a reunião, ela publicou, neste espaço da FOLHA, o artigo “Fôlego para o Fome Zero”, no qual frisava que a política social “não deve estar sujeita à política econômica. É hora de mudar esse paradigma. É a política econômica que deve estar sujeita ao combate à fome e à miséria”. E alertava: “Erradicar os Comitês Gestores seria um grave erro, por destruir uma capilaridade popular que fortalece o empoderamento da sociedade civil; por reforçar o poder de prefeitos e vereadores que nem sempre primam pela ética e pela lisura no trato com os recursos públicos. O governo não deve temer a parceria da sociedade civil, representada pelos Comitês Gestores.” O apelo da mãe da Pastoral da Criança não foi ouvido. Os Comitês Gestores foram erradicados e, assim, a participação da sociedade civil nas políticas sociais do governo. Apesar de tudo, o ministro Patrus Ananias logrou aprimorar o Bolsa Família e o índice de redução da miséria absoluta no país, conforme dados recentes do Ipea. Falta encontrar a porta de saída aos beneficiários, de modo a produzirem a própria renda. Zilda Arns nos deixa, de herança, o exemplo de que é possível mudar o perfil de uma sociedade com ações comunitárias, voluntárias, da sociedade civil, ainda que o poder público e a iniciativa privada permaneçam indiferentes ou adotem simulacros de responsabilidade social. Se milhares de jovens e adultos brasileiros sobrevivem, hoje, às condições de pobreza em que nasceram, devem isso em especial à dra. Zilda Arns, que merece, sem exagero, o titulo perene de Mãe da Pátria. |
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
Artigo
Ó São Francisco, estigmatizado do Monte Alverne, o mundo tem saudades de ti qual imagem de Jesus crucificado. Tem necessidade do teu coração aberto para Deus e para o homem, dos teus pés descalços e feridos, das tuas mãos transpassadas e implorantes. Tem saudades da tua voz fraca, mas forte pelo poder do Evangelho.
Ajuda, Francisco, os homens de hoje a reconhecerem o mal do pecado e a procurarem a sua purificação na penitência. Ajuda-os a libertarem-se das próprias estruturas de pecado, que oprimem a sociedade de hoje. Reaviva na consciência dos governantes a urgência da Paz nas Nações e entre os Povos. Infunde nos jovens o teu vigor de vida, capaz de cotrastar as insídias das múltiplas culturas da morte.
Aos ofendidos por toda espécie de maldade, comunica, Francisco, a tua alegria de saber perdoar. A todos os crucificados pelo sofrimento, pela fome e pela guerra, reabre as portas da esperança. Amém.
Ecumenismo
Natal que resiste | |
Jorge Camargo Eu já sei. E você tem razão. O mundo não é mais o mesmo... Todas as grandes utopias, todos os sonhos revolucionários, todas as possibilidades de transformação transformaram-se em pó. Olhando em muitas direções, o que se vê é desencanto. Ausência de liderança. Falta de compaixão, de decência, de ética, de solidariedade. E aí vem chegando o Natal, e no coração das pessoas de bem bate uma inquietação, uma certa angústia, um desejo quase frustrado de que tudo fosse diferente, que a vida fosse mais bela, mais valorizada, mais leve, mais gentil, mais nobre, mais viva. A tentação inicial é a de ceder ao pessimismo, afinal, tantos Natais se passaram e pouca coisa mudou. No entanto, o que seria de nosso pobre planeta se não houvesse o Natal? Se refletirmos bem, porque houve um Natal, porque Cristo nasceu e trouxe consigo a mensagem revolucionariamente doce da entrega a Deus e ao semelhante, o mundo ainda respira, palpita, reage, desperta, resiste, enfrenta as forças do mal, sonha, vislumbra, transcende, transgride em favor da paz, transpõe as barreiras do ódio e da indiferença e prova a si mesmo que amar ainda é possível. Por isso, não deixemos de celebrar. Por mais paradoxal que possa parecer, é preciso festejar. A festa é eucaristia, é lembrança repetida de um gesto que se eterniza e que renova a esperança que ele enseja, inspira. A todos, um feliz Natal! • Jorge Camargo, mestre em ciências da religião, é intérprete, compositor, músico, poeta e tradutor. www.jorgecamargo.com.br |
Missa - quarta feira
Acontece hoje a Missa que reunirá
todas as Conferências Vicentinas de Porto Feliz!
19h na Igreja Matriz Mãe dos Homens no centro de Porto Feliz.
Inundações continuam castigando parques turísticos em Salto
Danos são verificados nos três parques turísticos da cidade
A inundação dos três principais parques turísticos de Salto, ocorrida no mês de dezembro, além dos prejuízos causados, continua dando muita dor de cabeça à administração pública e exigindo cuidado dos turistas. A Prefeitura tenta, desde dezembro, fazer a limpeza das áreas inundadas e recuperar os danos causados, porém, com as constantes chuvas e elevação do leito do rio, o trabalho tem sido muito precário, conforme reconheceu o secretário da Cultura e Turismo, Valderez Antonio da Silva, à reportagem do jornal Taperá. A situação é muito crítica no Parque do Lago, onde o rio tem derrubado o barranco e se aproxima cada vez mais da pista e do lago. No Parque da Rocha Moutonnée uma extensa área continua sem a grade de proteção e há o risco de se cair no rio. (N.L.) |
Obras
foto do local-arquivo
Continua recuperação do asfalto antigo da avenida dr. Antoninho
A Prefeitura através da Diretoria de Obras Públicas iniciou na segunda-feira, 25, a segunda etapa da troca do asfalto antigo na avenida dr. Antoninho, no trecho sentido centro-bairro, próximo a rotatória Élcio Correa de Moraes.
Durante esta semana, foi feita a compactação do solo com pedras e solo brita (argila e material britado), além de manutenção na rede de tubulação de água pluvial feita pelo Saae.
A obra começou na semana passada com a retirada do asfalto danificado pelas infiltrações das águas do Córrego Pinheirinho, que passa ao lado da via.
Segundo a Diretoria de Obras, no local também será feita a ampliação das galerias (bocas de lobo) para aumentar a vazão de água e em seguida a colocação de massa asfáltica.
No total, serão recuperados 370 metros de pista e colocadas aproximadamente 100 toneladas de asfalto.
Motoristas que trafegam pela rotatória e avenida dr. Antoninho no sentido bairro-centro devem fazer o desvio pelas ruas Ademar de Barros e Santa Cruz.
Carnaval Boituva
Iniciará no sábado as 15 horas com a Santa Missa, todos os dias terá Missas, pregações, orações, muita música, teatro dança e Bailes todas as noites.
O Evento conta com o Apoio das Paróquias São Roque e São Francisco e toda a RCC local.
Revelações inéditas sobre João Paulo II
Novo livro aborda intenção do Papa polaco em renunciar, as suas práticas de mortificação e o atentado na Praça de São Pedro
João Paulo II ponderou renunciar no caso de doença incurável de longa duração, mas reconsiderou a sua posição. Esta é uma das revelações do livro “Porque é santo” que hoje, Quarta-feira, chega às bancas, em Itália.
A obra é da autoria do postulador da causa de beatificação de João Paulo II, Mons. Slawomir Oder, e foi escrita em forma de entrevista, com o jornalista Saverio Gaeta, para ajudar a “perceber” o falecido Papa polaco. Um “homem de Deus”, para o postulador.
“Perché è santo. Il vero Giovanni Paolo II raccontato dal postulatore della causa di beatificazione” (Porque é santo. João Paulo II contado pelo postulador da causa de beatificação) foi apresentado em Roma na presença do Cardeal português José Saraiva Martins, prefeito emérito da Congregação para as Causas dos Santos, que destacou a ligação entre santidade e humanismo na vida de Karol Wojtyla, “uma santidade visível, tangível, que se podia tocar com a mão”.
Inicialmente, a obra será apenas lançada em italiano. A revista "Famiglia Cristiana" deu a conhecer alguns excertos do mesmo.
O livro tem algumas revelações inéditas, incluindo uma carta escrita pelo Papa em 1989, na qual este manifestava a vontade de renunciar à sua missão, no caso de doença incurável de longa duração ou outro tipo de obstáculo que o impedisse de exercer as suas funções.
No entanto, João Paulo II retomou o assunto em 1994 (cerca de dois anos antes, suspeitara-se que poderia ter um cancro), afirmando noutra carta dirigida aos cardeais que depois de rezar e reflectir sobre a sua responsabilidade perante Deus, considerou seguir o exemplo de Paulo VI, que perante o mesmo problema decidiu não renunciar, sentindo como “grave obrigação de consciência o dever de continuar a desenvolver o trabalho ao qual Cristo Senhor me chamou até quando Ele, nos misteriosos desígnios da Providência, quiser".
“Há dois anos, quando surgiu a possibilidade de que o tumor do qual vim a ser operado fosse maligno, pensei que o Pai, que está nos céus, quisesse resolver o problema por antecipação. Mas não foi assim", escreveu João Paulo II.
"Depois de ter rezado e reflectido sobre a minha responsabilidade diante de Deus, acredito dever seguir as disposições e o exemplo de Paulo VI [Papa entre 1963-1978], o qual, prevendo o mesmo problema, julgou não poder renunciar ao mandato apostólico senão em presença de uma doença incurável ou de um impedimento tal que obstaculizasse o exercício das funções de Sucessor de Pedro", ressaltou.
O livro apresenta ainda a carta aberta que o Papa polaco escreveu a Ali Agca (11.09.1981), autor do atentado na Praça de São Pedro.
A carta aberta a Agca foi preparada para uma audiência geral, mas não chegou a ser pronunciada, supõe-se que para não interferir nas investigações então em curso. A missiva falava sobre o poder do perdão como “condição primeira e fundamental para que não estejamos divididos, uns conta os outros, como inimigos”.
O Papa perdoou publicamente ao turco a 17 de Maio, quatro dias depois do atentado, e visitou-o na prisão em 1983. Na referida carta aberta, João Paulo II disse que já na ambulância que o levou até à Clínica Gemelli tinha perdoado a Ali Agca.
O Pe. Oder aborda também as práticas de mortificação e jejum de João Paulo II, que passava horas a fio deitado no chão nu do seu quarto e se flagelava. Para o sacerdote polaco, a intenção do Papa era “afirmar a primazia de Deus” e usar a mortificação como uma forma de se aperfeiçoar.
“No seu armário, no meio das roupas, estava pendurado nos ganchos um cinto especial para as calças, que utilizava como chicote e que fazia levar sempre para Castel Gandolfo [residência pontifícia de Verão]", escreve o postulador.
Mais uma vez, veio à baila a questão de uma possível data de beatificação, mas o postulador da causa disse não ser possível avançar com prognósticos enquanto a Santa Sé não reconhecer um milagre atribuído ao Papa Wojtyla, recentemente declarado venerável.
As mais de 100 testemunhas que falaram no processo diocesano – cujas declarações são a base do que o Pe. Oder afirma no livro – não são identificadas, embora algumas sejam descritas como membros da equipa papal.
A reconstituição da sua vida, a partir do que foi até agora o processo de beatificação, mostra um Karol Wojtyla, grande figura do século XX, como um Papa que viveu na sua própria carne a mensagem evangélica, nos limites da pobreza, na humildade, na sensibilidade às necessidades do outro, sempre espirituoso e jovial.
Bento XVI anunciou no dia 13 de Maio de 2005, 42 dias após a morte de João Paulo II, o início imediato do processo de canonização de Karol Wojtyla, dispensando o prazo canónico de cinco anos para a promoção da causa.
No dia 8 de Abril desse ano, por ocasião da Missa exequial de João Paulo II, a multidão exclamou por diversas vezes "santo subito". Em Dezembro do ano passado, o actual Papa assinou o decreto que reconhece as “virtudes heróicas” de Karol Wojtyla, primeiro passo em direcção à beatificação.
São Francisco foi «um gigante de santidade»
Papa diz que o fundador da Ordem dos Frades Menores continua a fascinar pessoas de todos os credos religiosos
Bento XVI evocou na audiência desta Quarta-feira a vida de São Francisco de Assis, “um autêntico ‘gigante da santidade’, que continua a fascinar inúmeras pessoas de todas as idades e credos religiosos”.
Na sua alocução, o Papa recordou o percurso vocacional do fundador da Ordem dos Frades Menores:
“Depois de viver uma juventude leviana, Francisco passou por um lento processo de conversão espiritual que culminou na sua decisão de viver na pobreza e de dedicar-se à pregação, sempre em comunhão com a autoridade eclesiástica”.
O modo como São Francisco anunciou a mensagem cristã foi igualmente assinalado por Bento XVI: “O seu ardor missionário levou-o até as terras sob o domínio do Islão, onde conseguiu, armado somente da sua fé e mansidão, estabelecer um diálogo frutuoso com os muçulmanos, o qual ainda hoje é modelo para nós”.
O Papa sublinhou que a vida do santo italiano se alicerçou na oração e na meditação: “Francisco não procurou outra coisa senão ser como Jesus: contemplando-O no Evangelho, amando-O intensamente na Eucaristia e imitando Suas virtudes, até o ponto de receber o dom sobrenatural dos estigmas, demonstrando assim, visivelmente, sua conformação total a Cristo humilde, pobre e sofredor”.
São Francisco nasceu entre os anos 1181-1182 em Assis, Itália, e morreu a 3 de Outubro de 1226. Bento XVI destacou o “seu ardor missionário o levou até as terras sob o domínio do Islão onde conseguiu, armado somente com a sua fé e mansidão, estabelecer um diálogo frutuoso com os muçulmanos, o qual ainda hoje é modelo para nós”.
Como habitualmente, o Papa deixou uma saudação aos peregrinos de língua portuguesa:
“O testemunho da vida de São Francisco de Assis ensina que o segredo da verdadeira felicidade é tornar-se santo.
Que a Virgem Maria conceda este dom a vós e aos vossos familiares que de coração abençoo. Ide em paz”.
Uma boa mensagem
A paixão precisa de gritos, o próprio amor se compraz nas palavras, mas a simpatia pode ser silenciosa. | |||
Marguerite Yourcenar (escritora francesa) | |||
A LÓGICA DO IMPOSSÍVEL (RESPOSTA A UM CORAÇÃO INCRÉDULO)
A LÓGICA DO IMPOSSÍVEL
(RESPOSTA A UM CORAÇÃO INCRÉDULO)
O interessante é saber...
que tens a liberdade de crê
tudo o que escreveste...
e ninguém te tirou essa liberdade...
de assim expressar o teu ateísmo...
Não percebes, porém,
que mesmo exercendo tal liberdade de expressão,
precisas decidir de que lado estás,
ou seja, falar menos e agir mais;
do contrário o som ridículo de tuas palavras e expressões...
fica sem resposta, a não ser as respostas
de tua própria incredulidade...
Tu, porém não vês que esse Deus que negas...
e acusas por todos os males presentes,
morre aos teus olhos e ressuscita...
como resposta infinita...
à toda incredulidade...
Ainda bem que creio na lógica do impossível...
senão estaria como tu...
falando e escrevendo um monte de baboseiras
e nada fazendo de bom ou de bem,
para que a bondade prevaleça sempre
e em todos os sentidos da vida...
Qual é a tua fonte de inspiração?
Eu não sei, tu deves saber...
Talvez seja a "quimera" intrínseca do desejo de perfeição...
que carregas nas entranhas de tua imperfeição...
e não consegues atingir...
por não o trabalhares artesanalmente em ti...
como Deus quer e consente...
Aprende: “cessem as palavras, falem as obras”...
Ou seja, ponhas mão no arado e trabalha,
pois, sem esse trabalho de vencer-se a si mesma,
continuarás frustrada...
por todo o tempo de teu ser e existir no mundo...
E não terás nenhuma resposta convincente,
pois as respostas que a tua incredulidade dá...
não te convencem de nada...
nem dela mesma...
Paz e Bem!
Frei Fernando,OFMConv.
DE PRIMEIRA MÃO: Augusto Cury em Porto Feliz
Acontecerá no Tênis clube de Porto Feliz, no dia 08 de fevereiro de 2010, as 19h30m.