quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Cumulados pela graça da sabedoria

Quinta-Feira, 18 de outubro 2012

Em I Coríntios 2,6-7 está escrito: “Entretanto, o que pregamos entre os perfeitos é uma sabedoria, porém, não a sabedoria deste mundo nem a dos grandes deste mundo, que são, aos olhos daquela, desqualificados. Pregamos a sabedoria de Deus, misteriosa e secreta, que Deus predeterminou antes de existir o tempo, para a nossa glória”.
Sabedoria que nenhuma autoridade deste mundo conheceu (pois se a tivessem conhecido, não teriam crucificado o Senhor da Glória). Aqui Paulo diz dos dons do Espírito Santo; estes foram o meio que Deus nos deu.
Os dons do Espírito Santo foram reservados para nós, por isso devemos ser apóstolos do uso dos dons, pois quem tem o Espírito tem os dons d’Ele. Da mesma forma, que nós somos inseparáveis dos nossos defeitos e qualidades, assim é o Espírito Santo e os seus dons. Para Deus nada é impossível. Não podemos nos basear no intelectual dos homens, mas sim, na sabedoria de Deus. Peçamos ao Divino Amigo que nos cumule com essa graça [sabedoria].
Deus o abençoe!
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

350 milhões de cristãos são perseguidos ou discriminados no mundo

 

MADRI, 17 Out. 12 / 10:55 am (ACI/Europa Press).- Um total de 350 milhões de cristãos são perseguidos ou sofrem discriminação em 90 países do mundo, dos quais 200 milhões são objeto de alguma forma de perseguição e 150 milhões vivem em países onde são descriminados, indicou o diretor da fundação pontifícia Ajuda à Igreja que Sofre (AIS) na Espanha, Javier Menéndez Ros.
Neste sentido, o diretor apontou que o perfil do cristão perseguido é "muito variado", mas que em países de maioria islâmica ou onde representam um 0,1 ou 0,2 por cento do total da população, trata-se de "um cristão que vive de uma forma alegre sua fé, às escondidas às vezes, em dificuldades, mas com um imenso amor a seus irmãos de outras religiões".

Morte de crianças no trânsito cai 23% após Lei da Cadeirinha, diz governo

 

Ipea comparou períodos que antecederam e sucederam resolução.
Lei da Cadeirinha entrou em vigor em 1º de setembro de 2010.

Do G1, em São Paulo

 

Estudo divulgado nesta terça-feira (16) pelo Ministério da Saúde aponta que no primeiro ano de vigência da “Lei da Cadeirinha”, que obriga o reforço da segurança no transporte automotivo de crianças, houve queda de 23% no número de mortes de menores com até dez anos que viajavam de automóvel ou caminhonete em comparação ao ano anterior.
O levantamento, feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), afirma que entre setembro de 2010 e agosto de 2011, primeiros 12 meses da lei em vigor, foram registrados 227 óbitos desse tipo. Já entre setembro de 2009 e agosto de 2010, época que antecedeu a resolução 277 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), houve 296 mortes de crianças.
Entre setembro de 2005 e agosto de 2011, houve 1.556 óbitos de crianças com até dez anos. Uma comparação feita com a média anual de mortes de crianças que ocupavam carros nesse período (267,9) aponta queda de 15% na taxa de mortalidade.
Maior parte das mortes ocorreram aos finais de semana
A pesquisa do Ipea aponta também que no período de setembro de 2005 a agosto de 2011, a maior parte das crianças que morreu tinha até 2 anos de idade (32,10%). Já a maioria dos acidentes fatais com vítimas crianças ocorreu aos sábados e domingo (42,5%).
Os dados fazem parte da campanha "Projeto Vida no Trânsito", do governo federal, que tem o objetivo de realizar ações para reduzir lesões e óbitos no trânsito até 2020. O levantamento do Ipea foi feito pelas pesquisadoras Leila Garcia, Lúcia de Freitas e Elisabeth Duarte.
A Lei da Cadeirinha entrou em vigor em 1º de setembro de 2010 e obriga o uso de dispositivos de retenção para o transporte de crianças em veículos que levem crianças com até oito anos de idade. O desrespeito rende ao condutor sete pontos na carteira de habilitação, multa de pouco mais de R$ 191 e a apreensão do veículo.

Especificações
A regra do Contran sobre cadeirinhas utiliza faixas etárias para indicar o equipamento mais adequado:
- bebê conforto deve ser usado por crianças de até 1 ano;
- cadeirinha deve ser usada de 1 a 4 anos;
- assento de elevação é para crianças de 4 a 7 anos e meio;
- banco de trás, só com cinto de segurança, é indicado às que têm de 7 anos e meio a 10 anos, com 1,45 m de altura, no mínimo.

O Inmetro, ao certificar os produtos, dividiu-os em grupos de acordo com o peso, altura e idade:
- grupo 0: crianças de até 10 kg, 0,72 m de altura, 9 meses
- grupo 0+: até 13kg, 0,80 m de altura, 12 meses
- grupo 1: de 9 kg a 18 kg, 1m de altura, 32 meses
- grupo 2: de 15 kg a 25 kg, 1,15 m de altura, 60 meses
- grupo 3: de 22kg a 36 kg, 1,30 m de altura, 90 meses

Metade dos chefes de família não tem o ensino fundamental, aponta IBGE

 

Índice de 50,8% representa queda em relação ao último Censo, de 2000.
Estudo também revela que mulheres mais instruídas têm filhos mais tarde.

Do G1, em São Paulo

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Um pouco mais da metade (50,8%) dos chefes de família no Brasil não tem instrução ou possui somente o ensino fundamental incompleto. O dado faz parte do Censo Demográfico 2010, divulgado nesta quarta-feira (17) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O índice de 50,8% é equivalente a 45.982.185 pessoas. Houve uma melhora geral do nível de escolaridade deste público em relação ao Censo de 2000. Nesta ocasião, o índice de chefes de família sem instrução era de 66,1%.

Apenas 10% dos chefes de família possuem ensino superior; 23,4% têm ensino médio e superior incompleto; e 15,5% têm ensino fundamental completo ou médio incompleto.

O grau de instrução dos chefes de família

2000
2010

Sem instrução e fundamental incompleto
66,1%
50,8%

Fundamental completo e médio incompleto
12,9%
15,5%

Ensino médio e superior incompleto
14,7%
23,4%

Superior
6,3%
10%

Fonte: IBGE/Censo Demográfico 2000 e 2010

Perfil dos chefes
Entre os responsáveis por suas famílias, 56,8% estava incluída na faixa etária entre 30 e 54 anos. Na distribuição por cor, 48,6% das pessoas se declararam de cor branca; 41% de cor parda e 8,9% de cor preta.

Nesses dez anos, houve um aumento de famílias tendo a mulher como responsável (de 22,2% para 37,3%), inclusive em presença de cônjuge (de 19,5% para 46,4%), contra o decréscimo de 77,8% para 62,7% no caso de homem responsável. Também houve queda no percentual de homens responsáveis em domicílios com presença de cônjuge, de 95,3% para 92,2%.

Segundo o IBGE, os motivos podem ser creditados a uma mudança de valores relativas ao papel da mulher na sociedade e a fatores como o ingresso maciço no mercado de trabalho e o aumento da escolaridade em nível superior, combinados com a redução da fecundidade.

Instrução x filhos
Entre as mulheres sem instrução e com ensino fundamental incompleto, a taxa de fecundidade chega a 3,00 filhos por mulher, enquanto que, entre as mulheres com ensino superior completo, a taxa é de 1,14 filho. A maior taxa de fecundidade no grupo de mulheres sem instrução e fundamental incompleto foi observada na região Norte (3,67); a menor taxa para as mulheres com ensino superior completo foi observada no Sudeste (1,10).

O censo mostra que quanto mais alto o nível de instrução da mulher, mais tardio se torna o padrão etário da fecundidade. Das mulheres sem instrução e com ensino fundamental completo, a maior contribuição da fecundidade vem do grupo de mulheres com idades entre 20 e 24 anos. O grupo de médio completo e superior incompleto mostra um comportamento do padrão da fecundidade mais dilatado, com concentração no grupo de 25 a 29 anos, enquanto no grupo de mulheres com ensino superior completo a maior contribuição da fecundidade vem daquelas com idades entre 30 e 34 anos, que concentram 1/3 da sua fecundidade total neste grupo.

As mulheres com ensino superior completo têm seus filhos, em média, 5,5 anos depois do que as sem instrução e com ensino fundamental incompleto, 30,9 contra 25,4 anos.

Bento XVI inicia ciclo de catequeses sobre a fé cristã

 

Jéssica Marçal
Da Redação

Arquivo

A fé cristã não limita, mas humaniza a vida, de fato a torna plenamente humana, refletiu o Papa Bento XVi na catequese desta quarta-feira, 17

O Papa Bento XVI começou nesta quarta-feira, 17, o ciclo de catequeses sobre a fé cristã, tendo em vista o Ano Fé, iniciado no último dia 11. O Santo Padre enfatizou que ter fé não é algo restrito à inteligência, ao campo intelectual, as envolve toda a vida: sentimentos, emoções, razões humanas.

O Pontífice destacou que a fé em Deus indica que somente o amor é a plenitude do homem. Nesse sentido, o homem fica degradado, empobrecido diante de situações de domínio, arrogância, exploração do outro.
“A fé cristã, operante na caridade e forte na esperança, não limita, mas humaniza a vida, de fato a torna plenamente humana”, disse.
O Papa explicou que a fé é o acolhimento à revelação de Deus, que nos mostra quem Ele é, como Ele atua, quais são os seus projetos para a humanidade. E na revelação, sempre é Deus que se comunica e o homem é capaz de escutar sua Palavra.
“Eis então a maravilha da fé: Deus, no seu amor, cria em nós – por meio da obra do Espírito Santo – as condições adequadas para que possamos reconhecer a sua Palavra. Deus mesmo, na sua vontade de manifestar-se, de entrar em contato conosco, de fazer-se presente na nossa história, nos torna capazes de escutá-Lo e de acolhê-Lo”.
Sobre a forma de se encontrar, então, o que é essencial da fé, Bento XVI disse que a resposta é o Credo. Ele destacou a importância do Credo ser melhor compreendido e, sobretudo, reconhecido.
“Conhecer, de fato, poderia ser uma operação somente intelectual, enquanto ‘reconhecer’ quer significar a necessidade de descobrir a ligação profunda entre a verdade que professamos no Credo e a nossa existência cotidiana, para que esta verdade seja verdadeiramente e concretamente – como sempre foi – luz para os passos do nosso viver, água que irriga o calor do nosso caminho, vida que vence certos desertos da vida contemporânea”.
O Papa concluiu a catequese rezando para que o caminho a ser percorrido neste Ano da Fé ajude a humanidade a crescer na fé e no amor, “para que aprendamos a viver, na escolha e nas ações cotidianas, a vida boa e bela do Evangelho”.

São Lucas Evangelista

 


São Lucas
Evangelista
Século I

18 de outubro
São Lucas

Lucas é um dos quatro evangelistas. O seu Evangelho é reconhecido como o do amor e da misericórdia. Foi escrito sob o signo da fé, nos tempos em que isso podia custar a própria vida. Mas falou em nascimento e ressurreição, perdão e conversão, na salvação de toda a humanidade. Além do terceiro evangelho, escreveu os Atos dos Apóstolos, onde registrou o desenvolvimento da Igreja na comunidade primitiva, relatando os acontecimentos de Jerusalém, Antioquia e Damasco, deixando-nos o testemunho do Cristo da bondade, da doçura e da paz.
Lucas nasceu na Antioquia, Síria. Era médico e pintor, muito culto, e foi convertido e batizado por são Paulo. No ano 43, já viajava ao lado do apóstolo, sendo considerado seu filho espiritual. Escreveu o seu Evangelho em grego puro, quando são Paulo quis pregar a Boa-Nova aos povos que falavam aquele idioma. Os dois sabiam que mostrar-lhes o caminho na própria língua facilitaria a missão apostólica. Assim, através de seus escritos, Lucas tornou-se o relator do nascimento de Jesus, o principal biógrafo da Virgem Maria e o primeiro a expressá-la através da pintura.
Quando das prisões de são Paulo, Lucas acompanhou o mestre, tanto no cárcere como nas audiências. Presença que o confortou nas masmorras e deu-lhe ânimo no enfrentamento do tribunal do imperador. Na segunda e derradeira vez, Paulo escreveu a Timóteo que agora todos o haviam abandonado. Menos um. "Só Lucas está comigo" E essa foi a última notícia certa do evangelista.
A tradição cristã diz-nos que depois do martírio de são Paulo o discípulo, médico e amigo Lucas continuou a pregação. Ele teria seguido pela Itália, Gálias, Dalmácia e Macedônia. E um documento traduzido por são Jerônimo trouxe a informação que o evangelista teria vivido até os oitenta e quatro anos de idade. A sua morte pelo martírio em Patras, na Grécia, foi apenas um legado dessa antiga tradição.
Todavia, por sua participação nos primeiros tempos, ao lado dos apóstolos escolhidos por Jesus, somada à vida de missionário, escritor, médico e pintor, transformou-se num dos pilares da Igreja. Na suas obras, Lucas dirigia-se a um certo Teófilo, amigo de Deus, que tanto poderia ser um discípulo como uma comunidade, ou todo aquele que entrava em contato com a mensagem da Boa-Nova através dessa leitura. Com tal recurso literário, tornou seu Evangelho uma porta de entrada à salvação para todos os povos, concedendo o compartilhamento do Reino de Deus por todas as pessoas que antes eram excluídas pela antiga lei.