quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Dia do Consagrado!

O CHAMAMENTO

Vocação vem da palavra latina: Vocare = chamar. É um chamado de Deus, porque é iniciativa dele, mas indiretamente, através de uma pessoa, de um fato, de um acontecimento ou até através de uma doença como aconteceu com Santo Inácio. Deus se serve de muitas maneiras para fazer sua escolha.

O vocacionado tem uma missão, um envio com a tarefa de realizar o desígnio particular dentro do plano de Deus em relação aos homens e ao Reino. Dentro da Igreja, a vocação é um serviço para a edificação do Povo de Deus numa comunidade. Falamos aqui de uma vocação específica: sacerdotal ou religiosa.

Naturalmente, o escolhido dá uma reposta livre de aceitação ou não. Não há imposição. Deus faz apenas uma proposta, cuja resposta é definitiva: “Quem põe a mão no arado e olha pra trás, não é digno de mim” Lc 9,26; uma resposta realista: “Se alguém não renunciar tudo, não pode ser meu discípulo” Lc 14,34; e também uma resposta gratificante: “A vossa alegria ninguém poderá tirar” Jo 16,22.

O eleito, pois, vai viver numa intimidade mais profunda com o Cristo seguindo-o mais de perto. Para tanto é investido de dons especiais como curar, expulsar, perdoar, evangelizar, anunciar a Boa Nova...

É uma opção de Igreja, com o fim de presidir as comunidades de fé. E estas têm como tarefa orar pelos escolhidos e consagrados para o serviço do Reino. Costuma-se dizer: “A vocação é a resposta de um Deus previdente a uma comunidade orante”.

A comunidade é responsável pelas vocações, pois a família e o ambiente muito influem na formação da personalidade do jovem e no seu futuro projeto de vida. O amanhã de nossos jovens depende de tudo aquilo que vêem, ouvem, sentem, ainda que de modo inconsciente, na opção de uma escolha.

A família cristã deve criar um clima propício para suscitar vocações em seu meio, ajudando-as a descobrir seu projeto de vida e, ainda mais, a cultivar esta escolha. Assim sendo, surgirá uma resposta à proposta de Deus, resposta que vem de dentro do jovem, respondendo a uma aspiração profunda do ser humano: ser feliz!

Tudo isto é um processo que supõe a graça de Deus, a fidelidade generosa do chamado e a ativa colaboração do Povo de Deus em sua comunidade de fé.

Fonte: Pv Franciscanos

Apresentação do Senhor

2 de fevereiro

A data de hoje lembra o cumprimento, por Maria e José, de um preceito hebraico. Quarenta dias após dar à luz, a mãe deveria passar por um ritual de "purificação" e apresentar o filho ao Senhor, no templo. Desde o século quatro essa festa era chamada de "Purificação de Maria".
Com a reforma litúrgica de 1960, passou-se a valorizar o sentido da "apresentação", oferta de Jesus ao Pai, para que seu destino se cumprisse, marcando em consequência a aceitação por parte de Maria do que o Pai preparara para o fruto de sua gestação. A data passou a ser lembrada então como a da "Apresentação do Senhor".
No templo, a família foi recebida pelo profeta Simeão e pela profetiza Ana, num encontro descrito por São Lucas no seu evangelho, da seguinte maneira:
"Assim que se completaram os dias da purificação conforme a Lei de Moisés, levaram o Menino a Jerusalém para apresentá-lo ao Senhor, segundo está escrito na Lei do Senhor, que "todo varão primogênito será consagrado ao Senhor" e para oferecerem em sacrifício, segundo o que está prescrito na Lei do Senhor, um par de rolas ou dois pombinhos.
Havia em Jerusalém um homem justo chamado Simeão, muito piedoso, que esperava a consolação de Israel, e o Espírito Santo estava nele. Pelo Espírito Santo foi-lhe revelado que não veria a morte antes de ver o Cristo do Senhor. Movido pelo Espírito, veio ele ao templo e, ao entrarem os pais com o Menino Jesus, também ele tomou-o em seus braços, bendizendo a Deus, e disse: "Agora, Senhor, já podes deixar teu servo morrer em paz segundo a tua palavra, porque meus olhos viram a tua salvação, que preparaste ante a face de todos os povos, luz para iluminação das gentes e para a glória do teu povo, Israel". José e Maria estavam maravilhados com as coisas que se diziam de Jesus. Simeão os abençoou e disse a Maria, sua Mãe: "Este Menino será um sinal de contradição, para ruína e salvação de muitos em Israel; e uma espada atravessará a tua alma para que se descubram os pensamentos de muitos corações". (Lc 2,22-35).
Ambos, Simeão e Ana, reconheceram em Jesus o esperado Messias e profetizaram o sofrimento e a glória que viriam para Ele e a família. É na tradição dessa profecia que se baseia também a outra festa comemorada nesta data, a de Nossa Senhora da Candelária, ou da Luz, ou ainda dos Navegantes.

Evangelho do Dia

Ano B - Dia: 02/02/2012

Jesus é apresentado no Templo

Leitura Orante
Lc 2,22-40
Chegou o dia de Maria e José cumprirem a cerimônia da purificação, conforme manda a Lei de Moisés. Então eles levaram a criança para Jerusalém a fim de apresentá-la ao Senhor. Pois está escrito na Lei do Senhor: "Todo primeiro filho será separado e dedicado ao Senhor." Eles foram lá também para oferecer em sacrifício duas rolinhas ou dois pombinhos, como a Lei do Senhor manda.
Em Jerusalém morava um homem chamado Simeão. Ele era bom e piedoso e esperava a salvação do povo de Israel. O Espírito Santo estava com ele, e o próprio Espírito lhe tinha prometido que, antes de morrer, ele iria ver o Messias enviado pelo Senhor. Guiado pelo Espírito, Simeão foi ao Templo. Quando os pais levaram o menino Jesus ao Templo para fazer o que a Lei manda, Simeão pegou o menino no colo e louvou a Deus. Ele disse:
- Agora, Senhor, cumpriste a promessa que fizeste e já podes deixar este teu servo partir em paz.
Pois eu já vi com os meus próprios olhos a tua salvação, que preparaste na presença de todos os povos: uma luz para mostrar o teu caminho a todos os que não são judeus e para dar glória ao teu povo de Israel.
O pai e a mãe do menino ficaram admirados com o que Simeão disse a respeito dele. Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe de Jesus:
- Este menino foi escolhido por Deus tanto para a destruição como para a salvação de muita gente em Israel. Ele vai ser um sinal de Deus; muitas pessoas falarão contra ele, e assim os pensamentos secretos delas serão conhecidos. E a tristeza, como uma espada afiada, cortará o seu coração, Maria.
Havia ali também uma profetisa chamada Ana, que era viúva e muito idosa. Ela era filha de Fanuel, da tribo de Aser. Sete anos depois que ela havia casado, o seu marido morreu. Agora ela estava com oitenta e quatro anos de idade. Nunca saía do pátio do Templo e adorava a Deus dia e noite, jejuando e fazendo orações. Naquele momento ela chegou e começou a louvar a Deus e a falar a respeito do menino para todos os que esperavam a libertação de Jerusalém.
Quando terminaram de fazer tudo o que a Lei do Senhor manda, José e Maria voltaram para a Galiléia, para a casa deles na cidade de Nazaré.
O menino crescia e ficava forte; tinha muita sabedoria e era abençoado por Deus.

Professor Pachecão faz palestra para educadores

  DSCF4146 DSCF4147  DSCF4184

Na abertura do ano letivo escolar da rede pública municipal, o palestrante Professor José Inácio da Silva Pereira - o “Pachecão”, palestrou para 800 profissionais da educação de Porto Feliz.

Professores da educação infantil, fundamental, projetos, música, auxiliares de Professor, auxiliares administrativos, convidados, entre outros. Entre as autoridades, o vereador Marquinhos, o presidente da Câmara dos Vereadores edil Robertinho, da educação Secretário Júlio C. Bronze, diretor de Educação Carlos Alberto de Campos, além coordenadoras de projetos, educação infantil, fundamental e os respectivos diretores escolares.

Planeta Educação
Antes da palestra, foi exibido um longo vídeo apresentando o trabalho e resultado do primeiro ano da Planeta Educação, como informática, Inglês, aprendizagem Sistêmica etc. No vídeo também tinha trechos de aulas realizadas em algumas escolas do ensino fundamental, algumas da zona rural.

DSCF4158 DSCF4159

Pastoral da Educação
Foi cedido um espaço, para Felipe Miranda, um dos participantes da Pastoral, divulgar a existência e as reuniões mensais. Fez um convite a todos os presentes, e afirmou que é um espaço para cuidar da espiritualidade dos educadores. Professor Pacheco parabenizou  pela iniciativa.

DSCF4208 DSCF4209 DSCF4210 DSCF4212 DSCF4239 DSCF4244 DSCF4257 DSCF4260

DSCF4263

Palestra
Professor Pachecão chamou atenção de todos que estavam presentes, ele contou um pouco da sua história de vida, sua carreira profissional-palestrante e experiências como educador. Durante a palestra usou de fórmulas de física com muito bom humor, brincando sempre. Estimulou os professores a colocarem mais alegria nas aulas, além de inovação das práticas docentes e inserção de outras linguagens, como as novas tecnologias, música etc.

Também estava preocupado com a qualidade do som, o volume, nitidez e a atenção de todos. Muitos educadores não gostaram do uso da quadra, pois estava muito calor, abafado, e com um matagal vizinho a escola, propiciando pernilongos picando a todos, além da acústica que é trabalhosa para ajustar o som.

No final, Pachecão falou de Jesus. Usou do trecho do evangelho que pede para deixar as crianças irem até Ele. Afirmou que professor não pode desistir de nenhuma criança, que na terra, não há nada que não se possa fazer, ser, ter. Disse que todos foram feitos para brilhar como estrelas, e que Jesus veio para ensinar a todos a se relacionarem. Foi aplaudido no final!

As aulas começam no dia 6 de fevereiro. Na quinta e sexta-feira, será momento de reunião do corpo docente de cada escola com a direção e coordenação.

Fotos e texto: Felipe Miranda/Pascom