domingo, 18 de julho de 2010

Assembléia popular sobre obras do SAAE

Encontro Nacional da Pascom será em Aparecida


Aparecida (SP), 13 jul (SIR) - De 21 a 24 de julho o setor de Comunicação Social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) realiza em Aparecida o Encontro Nacional da Pastoral da Comunicação. Segundo a assessora do Setor e organizadora do evento, irmã Élide Fogolari, cerca de 300 pessoas devem participar do encontro este ano. Além de leigos, comunicadores profissionais e voluntários da Pastoral da Comunicação (Pascom), o evento contará também com a participação de bispos responsáveis pela comunicação e coordenadores regionais, diocesanos e paroquiais da Pascom. 

Podem também participar do Encontro Nacional, sacerdotes, religiosos, seminaristas e leigos que desejam refletir, pensar e planejar a comunicação para anunciar a Boa Nova de Jesus Cristo a todos. "O evento tem por objetivo animar e motivar a Pascom d a Igreja no Brasil, tendo presente a cultura gerada pelas novas tecnologias que constituem o novo cenário para o anúncio do Reino de Deus a todos os povos", diz a assessora. 

Irmã Élide acrescenta também que os quatro dias de atividades serão intensos. "Além dos painéis, seminários, trocas de experiências, teremos dois grandes eventos à noite: o primeiro será um grande show que a REDE APARECIDA vai nos brindar com a gravação do programa ‘Terra da Padroeira’. O segundo momento será a entrega dos Prêmios de Comunicação da CNBB que será transmitido, ao vivo, pelas TVs de inspiração católica", antecipou. Durante o encontro, os participantes irão assistir palestras voltadas para sua área de atuação, e sobre as novas tecnologias da informação. Logo no primeiro dia, na palestra de abertura, será debatido o tema "Igreja e comunicação: desafios e necessidades", assessorada pelo arcebispo do Rio de Janeiro e presidente da Comissão Episcopal para a Ed ucação, Cultura e Comunicação Social da CNBB, Dom Orani João Tempesta. No segundo dia, terão espaço, discussões em torno das:

"Novas tecnologias e novas mídias: inclusão e exclusão digital"; 

"Televisão: sua inserção no cotidiano dos indivíduos"; 

"Rádio: a arte de falar e ouvir"; 

"Telenovela: criação, produção e apresentação"; 

"Telenovela: a arte e a representação". 


Os temas ligados a novelas terão a assessoria de atores renomados, com Taís Araújo e Eriberto Leão, da Rede Globo. 


No dia 23, as temáticas voltadas para a internet e as novas mídias sociais serão apresentadas e discutidas a partir de temas como 

"Internet: porta de entrada para a evangelização no mundo globalizado"; 

"Web: novas ferramentas do mundo digital para constituir rede na Igreja do Brasil" 

e "Web: ferramentas de formação e qualificação para os agentes de pastoral". 

O secretário geral da CNBB, Dom Dimas Lara Barbosa, tem uma rápida participação no evento, no sábado, 2 4. 
Ele vai colaborar com uma reflexão sobre as "Políticas de Comunicação na CNBB".


Que eu viva plenamente o amor


Dom Bruno Mensagem 
Mensagem de Dom Bruno Gamberini
Arcebispo Metropolitano de Campinas






Que eu viva plenamente o amor

Esta é a receita para se ter a felicidade

(13 de julho de 2010)



Prezados irmãos e irmãs


          Na próxima sexta-feira, dia 16 de julho, Festa de Nossa Senhora do Carmo, o Pai Celeste me dá a alegria de completar 60 anos de idade e 15 de ordenação episcopal.

          Em 1950, enquanto todo o Brasil se entristecia e mais de 200 mil pessoas se calavam no Maracanã, com a perda do título da Copa do Mundo para o Uruguai, o casal Armando e Tirsi Gamberini se alegrava com o nascimento do terceiro filho, na cidade de Matão, em São Paulo. Antes de mim nasceram meus irmãos Humberto Luiz e Maria Luísa e, depois, a Maria Cecília e a Maria Cristina.

          Tive uma infância feliz ao lado dos meus pais e irmãos. Simples, em uma cidade pequena do interior paulista, brincando nas ruas, frequentando a escola e participando da vida da comunidade da Paróquia Bom Jesus. Foi nessa paróquia, onde fui batizado, fiz a primeira comunhão e recebi a Crisma e que encontrei a razão de ser da minha vida. O testemunho do saudoso Padre Nelson Antônio Romão me cativou e me levou a aceitar o chamado do Pai para me entregar plenamente ao serviço de Deus, na Igreja, aos irmãos e irmãs.

          Em 1974, depois de estudar em São Carlos e em Curitiba, voltei à Igreja do Senhor Bom Jesus de Matão, onde fui ordenado presbítero do clero de São Carlos por Dom Constantino Amstalden. Com a graça de Deus, foi o próprio Dom Constantino quem me sagrou Bispo, no dia em que completei 45 anos, em 1995, na Catedral de São Carlos. No dia 17 de maio o Papa João Paulo II me nomeara Bispo Diocesano de Bragança Paulista.

          Hoje, ao completar sessenta anos, tenho a consciência que não sou mais um jovem e que tenho que ter alguns cuidados especiais, principalmente com minha saúde. Mas tenho a consciência, também, que tenho muito a realizar como Arcebispo de Campinas, uma Igreja que sempre foi referência para o Brasil, no seu testemunho em anunciar Jesus Cristo e na luta por uma sociedade mais justa.

          É com alegria que olho para o meu passado e vejo o muito que pude fazer, com a ajuda da Graça Divina. Padre em São Carlos, Bispo em Bragança Paulista e, agora, Arcebispo em Campinas. Poderia ter feito mais ou diferente, mas tudo o que fiz foi com amor e com grande desejo de acertar. Acertos e enganos são frutos da caminhada humana.

          Desse mesmo modo olho para o futuro. Há muito o que ser feito, principalmente agora quando colocamos em prática o 7º Plano de Pastoral Orgânica da Arquidiocese de Campinas. Queremos ser uma Igreja que Acolhe, que se Renova e Servidora.

          Continuo acreditando que o melhor remédio para uma vida saudável e feliz é a busca em viver intensamente o amor. “Ame ao Senhor seu Deus com todo o seu coração, com toda a sua alma, com todo o seu entendimento e com toda a sua força. Ame o seu próximo como a si mesmo” (Mc 12,30-31a). É viver esse amor no dia-a-dia, em todos os momentos, tendo consciência que nossa vida terrena é finita e que poderemos não ter a chance de testemunhar, de dizer, de sentir esse amor no futuro.

          Agradeço a Deus pela minha vida. Pelos meus pais, irmãos e tantos amigos e amigas que me acompanharam e me acompanham. Um homem nada consegue sozinho. Peço que continuem rezando por mim para que eu continue com fé, amor e saúde a missão confiada por Deus Pai. E que Nossa Senhora, a Imaculada Conceição, a Virgem do Carmo, a cheia de Graça, seja minha intercessora.


Dom Bruno Gamberini
Arcebispo Metropolitano de Campinas

Programação do Mês de Julho

Paróquia Nossa Senhora Mãe dos Homens

19/07-segunda-feira – Sem Missa no cemitério – 14h Plantão de Oração - 15h Celebração e Comunhão na Matriz – 19h30 Hora Santa Vocacional na Capela do Colégio

20/07-terça-feira- 15h Celebração na Igreja de São Benedito – 19h30 Grupo de Oração
21/07-quarta-feira- Igreja Fecha – Secretaria abre normalmente
22/07-quinta-feira- 19h – Celebração e Comunhão na Igreja de São Benedito
23/07-sexta-feira-15h Celebração na Matriz – 19h30 Adoração e Reunião Ministros
24/07-sábado- 19h Missa na Matriz (Pe. Chico) - (Reunião de Diác. em Sorocaba)
25/07-domingo- Missas 07h, 09h e (19h Pe. Julio)

Copa: futebol, racismo e política




 

Vai chegando ao final a primeira Copa do Mundo de Futebol realizada na África. Talvez a frustração da torcida brasileira, combinada com uma destrambelhada cobertura midiática, - que exortou sentimentos racistas contra paraguaios e de hostilidade gratuita contra argentinos - não tenha permitido compreender que o simples fato da Copa ter sido na África do Sul é uma grande vitória contra o racismo internacional e contra as grandes potências capitalistas que tentaram boicotar ou desmoralizar os africanos. Mas, sobretudo, é a vitória de um país e de um povo que sequer participou da Copa. Cuba, que ao derrotar o exército racista sul-africano em Cuito Cuanavale, Angola, para onde enviou 400 mil soldados, deu o passo fundamental para a libertação da África do Sul. “A Batalha de Cuito Cuanavale foi o começo do fim do apartheid. E isto devemos a Cuba”, disse Mandela, após ser liberado de 27 anos de prisão. A torcida mundial deveria ser amplamente informada destas verdades.


Quando Lúcio, o aplicado capitão da seleção canarinho, leu mensagem condenando o racismo antes daquela fatídica partida contra a Holanda, talvez não pudesse medir o grande alcance de seu gesto, que nos obriga a recuperar um fase da história recente. Condenar ali mesmo o racismo era imperioso pois era respeitar aquele povo e também alertar para as novas expressões racistas que estão se projetando em outros países, inclusive países que estavam ali disputando o certame.


Sob o apartheid não haveria Copa na África do Sul
O certo é que a Copa do Mundo só estava se realizando ali em território sul-africano porque milhares de seres humanos deram suas vidas contra o animalesco regime do apartheid, que com o apoio de países como Estados Unidos e Inglaterra, principalmente, massacrou de maneira cruel a pátria de Mandela. A África do Sul racista, imperialista, ditatorial, que foi recebendo sanções internacionais quanto mais crescia a resistência popular em seu interior e mundo a fora, levando-a a receber algumas sanções internacionais, jamais poderia ser a sede de uma Copa do Mundo se estivesse sob o apartheid.


Queremos, portanto, estender a oração do capitão Lúcio para fazer justiça a um povo que não estava disputando a Copa, mas que foi fundamental para que a Copa ali se realizasse para alegria e orgulho da nova África do Sul. A declaração de Lúcio tem raízes na história da solidariedade revolucionária que Cuba ofereceu á África, a começar pelo envio de médicos para a apoiar a Revolução na Argélia, onde esteve trabalhando o próprio Che Guevara.


Enquanto Mandela ainda estava preso, Cuba já estava apoiando os vários processos de libertação em território africano. Libertação que veio a receber um grande impulso a partir da Revolução dos Cravos, em Portugal, liderada por jovens capitães, muitos deles egressos das então colônias portuguesas em território africano, onde aprenderam muitas lições de dignidade por parte daqueles povos a quem deveriam esmagar. Houve capitães que mais tarde relataram que em território angolano se convenceram que a razão da história estava com os guerrilheiros angolanos. Por isso mesmo, chegavam a organizar certas incursões pelas selvas, onde deixavam deliberadamente suas armas para serem recolhidas pelos soldados do Movimento Popular para a Libertação de Angola, simulando que haviam sido desarmados, quando estavam a dizer, com aquele gesto, que apoiavam a causa da libertação africana.


Estes gestos dos militares portugueses floresceram em Cravos Vermelhos pelas ruas de Lisboa, após soarem os primeiros acordes da canção “Grândola, Vila Morena”. A razão histórica venceu! Não sei se o capitão Lúcio, na sua juventude de uma vida dedicada ao futebol, teve oportunidade de informar-se sobre isto antes de ler aquela importante declaração contra o racismo, num gesto de grandeza da nossa seleção.


Cuito Cuanavale: começo do fim do apartheid
Quando Cuba atendeu ao chamado do presidente angolano, o médico, poeta e guerrilheiro Agostinho Neto, para que enviasse ajuda militar para assegurar a libertação de Angola, conquistada em 11 de novembro de 1975, com pronto reconhecimento de Brasil e óbvia contrariedade dos EUA, abria-se uma nova página na história da África, mas também da solidariedade internacional.
A hipocrisia e a malignidade intrínseca da mídia comercial não deu a conhecer aos milhões de torcedores do mundo inteiro de olhos magnetizados no televisor uma linha sequer desta luta heróica para derrotar o apartheid e permitir, afinal, não apenas a libertação de Angola e da Namília, mas também de Nelson Mandela e a erradicação total do regime racista, derrotado no campo militar em Cuito Cuanavale e, mais tarde, novamente derrotado pelos votos que elegeram Mandela seu primeiro presidente da república, o primeiro com legitimidade!


Não tínhamos nenhuma dúvida da bravura e da grandeza do gesto do povo cubano ao fazer a travessia do Atlântico no sentido contrário àquela rota feita pelos navios negreiros que vieram para o Brasil e também para o Caribe, nos unindo para sempre na dor, no sangue, na música, na cultura e também no compromisso de saldar esta imensa dívida que toda a humanidade tem para com os povos africanos. Porém, Cuba decidiu pagar antes de todos e para lá enviou 400 mil homens e mulheres, negros e brancos, inclusive a brancura da filha de Che Guevara, que também já havia lutado em Cabinda, enclave angolano próximo ao Congo. O médico brasileiro Davi Lerer estava exilado em Angola naquele período, ensandecido de solidariedade e de compromisso com a libertação angolana. Foi quando começou a perceber que alguns dos feridos de guerra por ele tratados, falavam espanhol. Era fruto da Rota do Atlântico feita no sentido contrário, no sentido da libertação. Todos devemos à Mama África. Mas, só Cuba teve a audácia de pagar esta dívida com armas nas mãos!


Armas nucleares contra Cuba
A nobreza do gesto provocou o instinto assassino das chamadas democracias imperialistas. Acaba de ser divulgado que Israel ofereceu armas nucleares à África do Sul para serem lançadas sobre as tropas cubanas no sul de Angola.

Com o apoio dos aviões Migs de fabricação soviética, as tropas do exército racista da África do Sul foram enxotadas de território angolano, postas para correr também do território da Namíbia, cujas forças revolucionárias também formavam aquele formidável exército de libertação. Chegou-se a discutir nas forças de libertação a ida até Pretória!. Por isto os imperialistas cogitaram o uso de armas nucleares contra o exército cubano, pois o seu exemplo de internacionalismo proletário era por demais poderoso à humanidade! Tudo isto resultou no agravamento da crise do regime de Botha, na libertação de Mandela, no fim do apartheid, nas eleições diretas, e, por fim, na conquista da realização da Copa do Mundo, pela primeira vez, em território africano!. Vitória da humanidade, após tantas vitórias que abrilhantam a linda história de justiça da humanidade, unindo a Revolução Cubana à Revolução dos Cravos de Portugal! As armas nucleares na foram utilizadas daquela vez. Não se atreveram! Não se sabe se as utilizarão agora contra o Irã.


Racismo nos países imperialistas
A condenação ao racismo lida pelo nosso capitão, é atualíssima. Tem endereço. Depois da desclassificação das seleções dos EUA e da França, vimos pipocar novamente manifestações de racismo contra negros, imigrantes, árabes, hispânicos, sobretudo nestes dois países. Há os que considerem a França uma democracia exemplar, mas não querem prestar atenção nas declarações de Zidane, o craque da seleção francesa de origem argelina. Contrariando a tese dos acadêmicos pouco atentos, ele questiona a democracia francesa: “Eu posso ser campeão do mundo com a camisa da França, orgulho nacional, mas não posso eleger o presidente?” Agora o deselegante técnico da seleção francesa atira a culpa pelo fracasso aos jogadores de origem africana, à cultura dos bairros de periferia das grandes cidades francesas. Nenhum questionamento ao sistema político francês que é tão duramente combatido pelos jovens das periferias pobres na França, sem perspectiva de estudo ou de emprego!


Nos EUA não foi muito diferente. Buscam-se justificativas para a desclassificação, mas, as vozes racistas voltam a falar alto, sobretudo contra hispânicos, asiáticos e afro-descendentes. A gigantesca contradição política vivida pelos Eua só tende a se agravar, certamente de forma dramática, já que o presidente Obama tem sido pressionado pelo complexo militar-industrial a reforçar sua presença armada mundo afora. Já mandou mais 30 mil soldados para o Afeganistão, continua a ordenar bombardeios de povoados matando crianças e destruindo alvos civis naquele país empobrecido. Esqueceu-se das torturas de Guantânamo? Manda uma frota nuclear para as proximidades da costa do Irã. Multiplica o orçamento do Pentágono. O prêmio Nobel da Paz vai se revelando o Prêmio Nobel da Guerra e continua colecionando cadáveres e mais cadáveres!


Na linha inversa, o Brasil aprova o seu Estatuto da Igualdade Racial e cria a Universidade Lusoafricana Brasileira (Unilab), na cidade cearense de Redenção, a primeira em extinguir o escravagismo no Brasil. Lá teremos professores e studantes africanos, estudando gratuitamente. É a forma brasileira de também começar a apagar a enorme dívida que temos para com os povos africanos, como assinalou Lula. É verdade que estes dois gestos concretos nos chegam com 112 anos de atraso. Há muito ainda para caminhar, mas a linha é a de continuar a abrir espaços para que os negros sigam aumentando sua presença qualificada nas universidades, para que os Territórios dos Quilombos sejam definitivamente escriturados em nome dos remanescentes dos escravos, que as políticas públicas de habitação contemplem as necessidades da população negra, ainda alvo de desumana discriminação no mercado de trabalho, recebendo ainda os piores salários, ocupando as piores funções, e, ainda por cima, confinada à invisibilidade nos meios de comunicação, salvo as honrosas exceções da comunicação das tvs públicas e comunitárias, que registram alguma justiça racial televisiva.


Rivalidades exageradas são contra a cooperação
O mau exemplo vem exatamente das tvs comerciais. Ofendem gratuitamente ao povo paraguaio ou insuflam uma exagerada hostilidade contra argentinos, certamente, fazendo um tipo de jornalismo de desintegração, exatamente quando nós latino-americanos estamos a organizar e por em prática, por meio de vários governos, políticas públicas de integração econômica, energética, comercial, cultural educacional. Seguindo as orientações dos que querem impedir que sejamos solidários e cooperativos entre nós - por acaso, as mesmas nações imperiais que antes apoiaram o apartheid e recentemente tentaram boicotar a realização da Copa na África - cria-se um clima para uma rivalidade exacerbada, agressiva, verdadeira hostilidade, por exemplo contra argentinos e paraguaios.

Basta recordar o comportamento do capitão da seleção uruguaia, Obdúlio Varela, que ,em 1950, fez o Brasil todo chorar quando derrotarem a equipe canarinha em pleno Maracanã. Varela sentiu tanta segurança e confiança no caráter amistoso do povo brasileiro que foi comemorar a vitória uruguaia com brasileiros na noite carioca, sendo tratado com fraternidade e nobreza olímpicas pelos nosso povo.


Diante de comportamento tão elevado dos brasileiros, certos narradorestelevisivos de hoje, apesar de frequência em certames internacionais, revelam-se verdadeiramente torpes e ineptos para alcançarem um padrão de jornalismo desportivo minimamente olímpico, tal como a Grécia Antiga - não a atual induzida á falência pela oligarquia financeira - legou à humanidade. Querem animalizar, embrutecer, despertar baixos instintos, estando portanto, em choque frontal com os princípios e valores que a Constituição pauta para os meios de comunicação, exigindo que sejam educativos, respeitosos aos mais nobres valores humanos e destinados à elevação cultural da sociedade.


As nações imperiais sabem perfeitamente da utilidade destas rivalidades fomentadas, muitas vezes artificialmente. Sobretudo contra povos que possuem grande potencial de cooperação entre si, como é o caso de Brasil e Argentina, cuja integração das bases produtivas poderia acelerar e encurtar sobremaneira os prazos históricos para a integração da América Latina. Por isto fazem o jornalismo da desintegração. Pela mesma razão, são incapazes, como meios de comunicação, de informar sobre o papel que Cuba desempenhou na história recente de libertação da África.


Jornalismo de integração
As nossas tvs públicas precisam fazer o contraponto. A diversificação e a pluralidade informativas, neste episódio, seriam extremamente válidas. Sobretudo se permitisse ao povo brasileiro conhecer quanta história existe por detrás da declaração contra o racismo que o capitão Lúcio fez naquele estádio repleto de sul-africanos libertos do regime do apartheid. E também conhecer quanta manipulação se faz do esporte, em nome de causas mesquinhas e anti-civilizatórias, como as que pretendem reviver o racismo e o impedimento ideológico da cooperação e da solidariedade entre os povos que tem um destino comum. O da unidade, da cooperação e da solidariedade.

(*) Beto Almeida é diretor de Telesur
Autor: Beto Almeida.
Fonte: Carta Maior

Gruta é oficialmente reinaugurada em Porto Feliz

Após um longo tempo de fechamento, oficialmente neste dia 16 de julho, a Prefeitura oficialmente reabriu o Parque das Monções para visitação de turistas e portofelicenses.

Esta foi a primeira etapa de revialização do parque, que comprendeu a total revitalização da Gruta onde fica a réplica fiel da Gruta Nossa Senhora de Lourdes, algumas mudanças foram realizadas como podemos ver nesta foto:

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Foto do altar, como ficou em 2010, duas rampas de acesso a deficientes foram colocadas em frente ao altar!

abaixo o antigo altar

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Porto Feliz - Gruta 025

As grades foram removidas

As imagens foram restauradas, a Imagem de Nossa Senhora de Lourdes e de Santa Bernadete:

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Após uma promessa de Claudio Maffei, o prefeito, as imagens foram recuperadas por um restaurador da cidade de Itu. Sua localização na gruta também foram modificadas, para ficarem mais próximas da gruta fiel.

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Fotos acima em ambiente noturno

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Atrás do altar, haverá uma fonte, onde brotará uma nascente:

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Claudio Maffei com o Pe Reinaldo Bragantim mostrando o local da fonte, atrás do altar, ele tinha acabado de jogar água benta, que trouxe diretamente da França, água da gruta Nossa Senhora de Lourdes. Esta água foi benzida e aspergida no local.


Jesus visita Marta e Maria



Lc 10,38-42


Jesus e os seus discípulos continuaram a sua viagem e chegaram a um povoado. Ali uma mulher chamada Marta o recebeu na casa dela. Maria, a sua irmã, sentou-se aos pés do Senhor e ficou ouvindo o que ele ensinava. Marta estava ocupada com todo o trabalho da casa. Então chegou perto de Jesus e perguntou:

- O senhor não se importa que a minha irmã me deixe sozinha com todo este trabalho? Mande que ela venha me ajudar.
Aí o Senhor respondeu:
- Marta, Marta, você está agitada e preocupada com muitas coisas, mas apenas uma é necessária! Maria escolheu a melhor de todas, e esta ninguém vai tomar dela.

12 Coisas que Todo Católico Deveria Saber sobre os Escândalos Sexuais

 
12 Coisas que Todo Católico Deveria Saber sobre os Escândalos 
Sexuais
Antonio Lemos, LC

É preciso colocar todas as cartas na mesa quando lidamos com a crise dos escândalos sexuais na Igreja. 
 
Com frequência regular são amplamente divulgadas na maioria dos jornais, revistas, programas televisivos e internet, matérias sobre abusos sexuais na Igreja. Isso é muito importante, pois em primeiro lugar é uma maneira de dar apoio e fazer justiça às vítimas que foram profundamente feridas por esses atos terríveis. Além disso, a própria Igreja é beneficiada porque aprende com os erros de seus membros e pode colocar em prática os meios para acabar por completo com esta tragédia.

Todavia, há um sério problema. A grande parte dos meios de comunicação não está cumprido o dever de apresentar à sociedade com claridade e justiça todos os fatos relativos aos escândalos. Muitas notícias contêm informações contraditórias ou omitem dados importantes. Um exemplo desse tipo de prática é a relativamente recente publicação de boatos falsos contra o Papa Bento XVI pelo New York Times no dia 25 de março de 2010. O jornal norte-americano alegou que o Santo Padre ocultou o caso de abusos de um sacerdote dos EUA quando era Prefeito da Congregação da Doutrina da Fé. O fato é que nesse específico caso, a Igreja atuou até melhor que as autoridades norte-americanas, aplicando severa e impecavelmente o direito canônico.

Com o objetivo de desenterrar informações que estão sendo ignorados pela vasta maioria da mídia, o periódico National Catholic Register apresentou na edição de 20 de abril de 2010, 12 pontos que devem ser tomados em consideração para avaliar a atual situação da crise dos abusos sexuais, especialmente nos EUA. Apresento uma síntese destes pontos, pois penso que também podem ser de ajuda para os católicos brasileiros, que não estão sendo poupados dos abusos de alguns agentes da mídia.

1. A crise está chegando ao fim. A maioria das alegações são do período entre 1960 e 1985, e apenas 6 casos de abuso sexual foram denunciados em 2009 nos EUA, onde há 46.700 sacerdotes. Isto significa que apenas 0,01% estão envolvidos nos escândalos.

2. Não existe uma tentativa mundial de encobrir os casos. A crise surgiu de situações individuais, distantes uma da outra em tempo e lugar. Ninguém teve os meios necessários para organizar uma operação de encobrimento em escala global.

3. Dar publicidade aos casos parecia a decisão errada a tomar naquele momento específico. O contexto cultural daquela época era diferente, quando o problema ainda não tinha sido completamente discernido e todas as grandes instituições silenciavam escândalos. Os escândalos foram silenciados (especialmente nos EUA e Irlanda) por razões que pareciam plausíveis naquela situação: proteção das vítimas e das suas famílias, oportunidade de reabilitação dos culpados, preocupação de poupar outras pessoas do escândalo. Por isso, é anacronismo julgar eventos que aconteceram 30 anos atrás com os critérios atuais.

4. O Papa Bento XVI é parte da solução, não do problema. Ele organizou profundas mudanças nos procedimentos do Vaticano e apoiou os bispos dos EUA na recuperação após as alegações de 2002, bem como na recente crise na Irlanda.

5. Ninguém está fazendo mais para lidar com a tragédia do abuso sexual de menores que a Igreja Católica. A Conferência de Bispos dos EUA informou que mais de 5 milhões de crianças receberam treinamento para criar um ambiente seguro e mais de 2 milhões de voluntários, empregados e membros do clero se submeteram à verificação de antecedentes.

6. Seminaristas agora são submetidos a uma análise mais profunda. Isso inclui tanto uma completa verificação de antecedentes e testes psicológicos, de acordo com a Conferência de Bispos norte-americanos.

7. Abuso sexual de crianças é um mal amplamente constatado em todos os campos sociedade, não somente na Igreja Católica. No dia 8 de abril, a pesquisadora da Faculdade de Justiça Criminal John Jay, Margaret Leland Smith, comentou na revista Nesweek que “o abuso sexual de meninos é comum, mas não é reconhecido, não é divulgado e nem tratado devidamente” concluiu o estudo.

8. As crianças podem estar mais seguras com sacerdotes do que com qualquer outra pessoa. De acordo com Dr. Garth Rattray (autor do livro The Gleaner, 2002), cerca de 85% dos abusos vem de membros da família, babás, vizinhos e amigos.

9. Relações com adolescentes adultos (efebo-filia) representam 90% dos casos envolvendo sacerdotes e menores de idade. Abusos de adolescentes menores de 13 anos contam apenas 10% dos casos. Desses, aproximadamente 60% são relações homossexuais e 30% heterossexuais. Nos EUA, 81% das vítimas são meninos e 19% meninas.

10. Laicização não é sempre a melhor solução. A insistência dos meios de comunicação para que os sacerdotes culpados sejam laicizados o quanto antes ignora dois fatos importantes: a primeira fase, chamada suspensão, da qual os bispos estão instruídos para seguir nesses casos, remove o sacerdote temporária ou permanentemente do ministério de forma que ele não seja mais um perigo para os menores de idade. Mas quando um sacerdote é laicizado, a Igreja já não pode monitorar as suas atividades e restringir o seu acesso a menores de idade, então o culpado estará livre para agir na sociedade.

11. A Igreja está cuidando das vítimas. Em 2009, a Conferência dos Bispos dos EUA informou que $6,5 milhões de dólares foram gastos na terapia das vítimas do abuso sexual cometido por sacerdotes (para informações completas em inglês http://www.usccb.org/catholic-church-sxl-ab.pdf). O Papa também tem manifestado publicamente diversas vezes sua dor e incondicional apoio pelas vítimas, tomando a iniciativa de encontrá-las em muitas ocasiões.

12. A Igreja é santa, muito embora seus membros sejam pecadores. Como afirma o Catecismo, “a Igreja, que no seu próprio seio encerra pecadores, é simultaneamente santa e chamada a purificar-se, prosseguindo constantemente no seu esforço de penitência e renovação” Todos os membros da Igreja, inclusive os seus ministros, devem reconhecer-se pecadores. Em todos eles, o joio do pecado encontra-se ainda misturado com a boa semente do Evangelho até ao fim dos tempos. A Igreja reúne, pois, em si, pecadores abrangidos pela salvação de Cristo, mas ainda a caminho da santificação” (no. 827).

Todos esses aspectos ajudam a compreender que o problema dos abusos sexuais não é um problema exclusivo da Igreja, mas de toda a sociedade. Acredito, que a maior contradição na mídia brasileira é condenar vorazmente a Igreja no jornal da noite, e imediatamente na novela seguinte promover abertamente o erotismo e a vulgaridade. O único meio de fazer um jornalismo sério e colaborar para o desenvolvimento integral da nação brasileira é comprometendo-se com a verdade e com a dignidade da pessoa humana. Basta aos abusos sexuais a menores em todos os setores da sociedade: igreja, escola, vizinhança, família. Mas também, basta de contradições, omissões e baixaria nos meios de comunicação.