segunda-feira, 18 de outubro de 2010

O Evangelho e a vida

18/10/2010
Dom Orani JoãoTempesta Arcebispo Metropolitano 





Uma grande questão do mundo atual é a antropologia, ou seja, como nós consideramos o ser humano – quais são seus direitos, deveres e sua dignidade. 
As pessoas de fé também são cidadãs e merecem ser ouvidas em suas idéias e convicções. A verdadeira fé não é irracional e nem leva a fundamentalismos, e sim à construção de uma sociedade mais justa, fraterna e solidária.

A nossa Arquidiocese já manifestou muitas vezes as orientações para os católicos neste tempo de escolhas e decisões importantes. Nós nos colocamos como aqueles que procuram ajudar as pessoas a emitirem seu juízo e sua escolha, de acordo com a sua consciência bem formada.


No dia 16 de setembro passado, portanto antes do Primeiro turno das eleições gerais deste ano, publiquei um artigo intitulado “Aproximam-se as eleições”. Nesse artigo, reafirmei a posição oficial da CNBB, do Regional Leste 1 da CNBB e da Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro, de que a Igreja Católica não tem candidatos, não tem preferência ou colorido partidário e que não estaremos indicando nenhuma candidatura e nem apresentando lista de candidatos.


A Igreja Católica, no geral, trabalhou, colheu assinaturas e apresentou para a aprovação o Projeto de iniciativa popular chamado “Ficha Limpa”, em que prestou um grande serviço ao Brasil, como também o foi a assim chamada lei 9840.


No artigo citado acima recordei que todos os eleitores “participamos da missão profética de Cristo, pela qual deve ser instaurado o Reino de Deus, a Justiça, a Verdade, o Amor e a Paz. Essa voz profética exige de nós uma vigilância e participação contínua sobre a realidade em que vivemos, infelizmente manchada por muitos contra-valores e interesses que desencadeiam violência e injustiças”.


Por isso, o que a Arquidiocese reafirma é convocar os seus fiéis, na liberdade e na responsabilidade do foro sagrado e secreto do poder eleitoral que o voto faculta, a comparecer às urnas e exercitar a sua cidadania fora de qualquer pressão externa para votar, com consciência, nos candidatos que tenham compromisso com o Evangelho, que respeitem a vida desde a concepção até o seu termo natural, passando por todos os momentos da vida humana e ajudando as pessoas a viverem com dignidade no trabalho, saúde, habitação, lazer, locomoção, comunicação, como eu deixei claro no referido artigo, reafirmando não só o meu pensamento pessoal, mas a minha estreita comunhão com o Papa Bento XVI, com o Magistério Universal da Igreja Católica, portanto, com toda a Igreja: “O nosso Regional Leste 1 da CNBB recordou alguns critérios para valorizar o nosso voto: defesa da dignidade da Pessoa humana e da Vida em todas as fases e manifestações, defesa da família segundo o plano de Deus, liberdade de Educação e liberdade religiosa no ensino, a solidariedade com particular atenção aos pobres e excluídos, o respeito à subsidiariedade e o compromisso na construção de uma cultura da paz em todos os níveis”.


A Arquidiocese do Rio incentiva a participação política de todos os fiéis e se preocupa em oferecer critérios para que possam escolher seus candidatos, de forma livre e consciente, em conformidade com a doutrina social da Igreja.


A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e o Regional Leste 1 da CNBB, que reúne todas as dioceses do estado do Rio, também manifestaram durante os momentos antecedentes ao primeiro turno, textos com orientações sobre o voto consciente para os católicos.


A Cúria Arquiepiscopal do Rio de Janeiro, para reforçar e esclarecer a posição da Igreja Católica divulgou, sob a nossa autoridade, no dia 16 de setembro, uma nota sobre as eleições para todas as paróquias da Cidade. Nessa nota, declarou: “(...) tendo em vista a proximidade das eleições, informo que a Arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro não possui nenhum tipo de compromisso ou ligação com quaisquer candidatos ou partidos políticos”. A nota ainda ressaltou: “Ao contrário, a Arquidiocese gostaria de recordar a importância da escolha individual, que deve ser feita por cada fiel cristão. (...)”.


Não aceitamos nenhuma manifestação que tem por escopo dividir o Povo de Deus. Por isso, o Regional Leste 1 tornou público, nesta segunda-feira, a sua manifestação, em nota, acerca do Segundo Turno. Não é aceitável a visão da pessoa fechada ao transcendente, sem referência a critérios objetivos e determinada substancialmente pelo poder dominante e pelo Estado revelando uma antropologia reduzida.


A “Nota da CNBB em relação ao Momento Eleitoral”, de 8 de outubro de 2010, também afirma o “direito – e mesmo, dever – de cada Bispo, em sua Diocese, orientar seus próprios diocesanos, sobretudo em assuntos que dizem respeito à fé e à moral cristã”.


Por isso, recordar, no último final de semana aos nossos párocos a necessidade de orientar o povo sem fazer campanha específica de candidatos dentro dos templos, está em sintonia com o que pede a atual legislação eleitoral e a natureza das orientações da Igreja, que sempre procurou pautar assim suas decisões.


Reafirmamos que a Arquidiocese do Rio não apóia candidatos e nem partidos. Trabalhamos pelo Evangelho e anunciamos a vida e conclamamos nossos fiéis a votarem com consciência em candidatos que trabalhem em favor do povo, da valorização da vida, da coerência familiar e dos valores do Evangelho. Neste momento, elevamos nossas “mãos para o céu” para pedir serenidade, paz e unidade para todos, para que votem com critérios longe de qualquer pressão externa.


Por fim deixo as palavras de Jesus para iluminar nossa caminhada até as eleições, na ordem e preocupados com o bem comum como católicos unidos no perdão, na acolhida e na misericórdia:  


“Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém vai ao Pai senão por mim!”


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Festa de São Francisco de Assis

Aconteceu na segunda-feira dia 4 a Benção dos Animais e a Missa Solene pelo dia  de São Francisco de Assis, na Comunidade que recebe seu nome.

São Francisco de Assis é considerado dentro da Igrea Católica o Pai da maior Espiritualidade Católica, o movimento Franciscano. De São Francisco, muitos Santos foram convertidos para Cristo, entre eles Santa Clara, São Benedito, Santo Antonio, Frei Galvão e até a devoção a Nossa Senhora Mãe dos Homens surgiu atraves de um frei franciscano, frei João de Nossa Senhora, e que atualmente Ela é a Padroeira de Porto Feliz. Foi também com São Francisco que surgiu a tradição do Presépio, onde o Santo queria compreender tal acontecimento. Em Porto Feliz, com o tema "Francisco de Assis, O Príncipe da Juventude", a comunidade São Francisco de Assis, da praça 13 de maio (casas populares), realiza nos dias 04, 08, 09 e 10 de outubro, sua XX festa em louvor a seu padroeiro.

No sábado, houve missa com o Pe Chico que recebeu o mesmo nome do santo de Assis em sua homenagem, e no domingo as 9h30  o Frei Eugênio Milani, cfp, encerrou a programação religiosa com procissão e Missa, depois houve almoço benefeciente.

A Comissão de Festa e a Paróquia São João Batista agradece pelo trabalho de todos, pelas doações e pelos patrocinadores.

Pastoral da Comunicação
A Pascom não poderia deixar de publicar esta festa, do Santo de Assis, que graças a ele e sua espiritualidade foi que cresceu a Pascom, através das atividades que inciaram no blog franciscano que foram evoluindo para a Pastoral da Comunicação.

Agradecemos a Fraternidade São Maximiliano Maria Kolbe, que cedeu as fotos para a Pascom e assim impedindo que esta linda celebração ficassem sem registro por parte da Pascom. No domingo, a Fraternidade ficou responsável por cantar na Santa Missa.

A comunidade São Francisco de Assis, pertence a Paróquia São João Batista de Porto Feliz.

 

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Direito à Vida e as Eleições de 2010

Dom Antonio 

Direito à Vida e as Eleições de 2010 Eleições 2010 – Vida Limpa O direito à vida é o primeiro dos direitos naturais, é um dos direitos supra-estatais (como ensinava o eminente jurista Pontes de Miranda – Comentários à Constituição de 1946, 3ª ed., Tomo IV, pg. 242-243: “não existem conforme os cria ou regula a lei; existem a despeito das leis que os pretendem modificar ou conceituar. 

Não resultam das leis, precedem-nas; não têm o conteúdo que elas lhes dão, recebem-no do direito das gentes”), porque diz respeito à própria natureza humana e daí o seu caráter inviolável, intemporal e universal (cf. Manoel Gonçalves Filho, Comentários à Constituição Brasileira de 1988, Saraiva 1990, vol. I, p. 23). Direito originário, condicionante dos demais direitos da personalidade – direito fundamental absoluto – o direito à vida é um direito-matriz, explicitamente mencionado no artigo 5º da Constituição Brasileira de 1988 (“à inviolabilidade do direito à vida” é gratuito ‘petreamente’, isto é, qualquer ação contra a vida, toda medida que permite interrompê-la em seu desenvolvimento intra-uterino ou em qualquer fase da existência, seja qual for a justificação, é, inequivocamente, inconstitucional e anticonstitucional e, portanto, um ato de lesa-sociedade). 

Convém considerar que desde a Proclamação da República em 15 de novembro de 1889, o caráter laical do Estado Brasileiro marcou profundamente a legislação do país, e nas Constituições de 1891, 1934, 1937, 1946, 1967 e 1988, tutelaram, e atualmente continua tutelando, os direitos humanos fundamentais: “à liberdade, à segurança individual e à propriedade” (Constituições de 1891, 1934, 1937), “à inviolabilidade dos direitos concernentes à vida, à liberdade, à segurança e à propriedade” (Constituições de 1946, art. 141 e de 1967, art. 150), “à inviolabilidade do direito à vida” (Constituição de 1988, art. 5º). 

Certamente esse Estado brasileiro laical, desvinculado logicamente da religião, mas respeitando todas as crenças existentes no Brasil, não se inspirou em princípios e em sentimentos religiosos ao redigir esses artigos que assegura constitucionalmente os direitos fundamentais dos seus cidadãos e certamente fundamentaram-se somente na dignidade da pessoa humana e não apenas na fé religiosa. A ordem jurídica repetindo, – não só a religiosa – é quem socialmente exige o respeito e a proteção ao bem supremo da pessoa, que é a vida humana em todas as fases de suas manifestações. 

Reconhece assim que a vida humana jamais é uma concessão jurídico-estatal e, inclusive, o direito a ela transcende ao direito da pessoa sobre si mesma, mas é um direito natural anterior à constituição do Estado e da própria sociedade. A pessoa humana não vive só para si, mas também, para a sociedade, e para o bem do Estado, já que ela não só é portadora de humanidade, mas é patrimônio da humanidade. Nelson Hungria, conhecido e afamado jurista brasileiro, afirmava que quem pratica o aborto não opera ‘in materiam’, mas atua contra um ser humano na ante-sala da vida civil, o que acaba acarretando com esse ato homicida numa civilização da violência e da morte. 

O titular da vida humana é unicamente a própria pessoa, que desde a sua concepção tem seus direitos garantidos (conforme o artigo 2º do Código Civil Brasileiro de 2002, o artigo 41 da Convenção Americana sobre Direitos Humanos e o preâmbulo da Convenção Internacional sobre os Direitos da Criança), e tem personalidade jurídica formal, desde seu momento inicial na fecundação, embora adquira só com o nascimento a sua personalidade jurídica material. Ainda que não nascida tem capacidade de direito, não de exercício, devendo aos pais ou o curador zelar pelos interesses como são amparados pelo sistema jurídico brasileiro. Não é válido portanto o argumento de que cabe à mulher o direito absoluto de dispor livremente da sua saúde reprodutiva, pois uma vez que há uma vida semelhante à sua no seu útero e em desenvolvimento, esse caráter absoluto deixa de existir. 

Uma vez que é mãe a sua saúde reprodutiva continuará sendo um direito associado a deveres constitucionais básicos: assistir socialmente ao filho (cf., art. 203), proporcionar-lhes alimento (cf., art. 5º, LVII), cuidar do filho se tem anomalias físicas ou psíquicas (cf, art. 227, § 1º, II). Inclusive se corre o risco de vida estando grávida ou se o filho resultou de um estrupo, deve saber que a vida humana concebida é um bem jurídico maior e qualquer ação contra ela é um crime horrendo, ainda que não se aplique uma pena contra ele (caput do artigo 128, do Código Penal Brasileiro). A exclusão da culpabilidade não significa a exclusão da juridicidade, já que o aborto sempre é um crime contra a pessoa humana (conforme o Título I – “Dos crimes contra a Pessoa”, parte especial do Código Penal Brasileiro). 

O crime do aborto existe sempre e mesmo que haja discussão acadêmicas, política-partidárias, legislativas e, até mesmo, haja um plebiscito com resultado a favor do aborto legal, não se irá tornar ético um ato profundamente anti-ético, anti-social e, sobretudo, anti-natural e sangrento. Nesse período de campanha eleitoral quando se procura uma renovação dos quadros executivos e legislativos do país e dos estados brasileiros o tema do aborto e demais temas correlatos – eutanásia, anticoncepção abortiva, distanásia, segurança pública, atendimento hospitalar público – podem ficar escondidos, sob o manto midiático de manchetes chamativas a respeito das pesquisas de opinião pública ou do crescimento econômico-social promovido por governantes e partidos a eles ligados. 

O povo brasileiro não pode continuar sendo ingênuo e continuar na atitude de omissão política. O exemplo que ele deu na campanha ficha limpa é demonstrativo do seu poder transformador da sociedade. É necessário que os brasileiros tirem a venda dos olhos e enxerguem com nitidez nos olhos dos seus candidatos e vejam neles a intenção, sem eufemismos de palavras, de defender realmente a vida humana desde a sua concepção até o seu final natural, que eles e elas mostrem nos seus programas de governo e nos seus projetos legislativos a vontade política de promover a natureza e a finalidade social da família brasileira fundada sobre o casamento entre o homem e a mulher, e que respeitem de verdade a inteligência dos cidadãos, não enganando-os mais com palavras e slogans políticos vazios. 

Votar conscientemente é um direito e não só um dever político! Enganar conscientemente e “marqueteiramente” os eleitores é um crime contra a nação! Governar e legislar a favor da Vida Limpa, sem manchas ou poças sanguinolentas, é a esperança dos milhões de eleitores que são a favor da vida do brasileiro! 

Dom Antonio Augusto Dias Duarte 
Bispo Auxiliar da Arquidiocese do Rio de Janeiro

Encontro infantil na comunidade Nossa Senhora das Graças

Neste domingo, 16, a Renovação Carismática Católica, realizou um encontro com crianças na Igreja de Nossa Senhora das Graças. O ministério de evangelização infantil, mobilizou um equipe de 40 pessoas para ajudar nos trabalhos de organização do evento.
O encontro foi dividido por faixas etárias, no período da manhã para crianças de 10 a 12, e após o almoço crianças de 6 a 9 anos. Ao longo do dia mais de 70 crianças participaram do evento, que foi conduzida pela Equipe Pedacinho do Céu, do Tio Gil da cidade de Piedade, onde este grupo é pioneiro dentro da Igreja Católica na evangelização  de crianças, transmitindos valores cristãos, mas também valores familiares e éticos.
Durante o encontro, músicas, danças, brincadeiras, teatro e oração. Talita Nabas de Carvalho, coordenadora do ministério infantil, avaliou como positivo os resultados “foram dois meses de preparação e orações, e pudemos ver as bençãos de Deus sob estas crianças” disse.  Ao todos 70 crianças participaram.

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Encontro de Jovens dia 23/10


Acontecerá no dia 23/10, o encontro de jovens, promovida pelas irmãs do Instituto das Filhas de São José, EAC (Encontro de Adolescentes com Cristo), Pastoral Vocacional e a Catequese das três paróquias.

Evento para jovens, com brincadeiras, perguntas bíblicas, provas, músicas, danças e lanches. Os encontros ocorrerão em três lugares:
1 - Igreja Nossa Senhora das Graças;
2 - Barreiro Rico (ônibus saindo as 13 da Igreja Nossa Senhora Aparecida);
3 - Igreja Nossa Senhora da Ponte;

Dia 23, das 14h as 17h, entrada franca, traga sua bíblia!

Privatização desbanca aborto em debate eleitoral

Rodrigo Alvares e Bruno Siffredi
Foco das mais recentes polêmicas da campanha eleitoral, o tema do aborto foi deixado de lado pelos candidatos à Presidência Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) durante suas participações no debate promovido neste domingo, 17, pela Rede TV!. Os principais temas do confronto entre os presidenciáveis foram as políticas do governo tucano em São Paulo, já alvo de críticas do PT durante a eleição estadual, e as privatizações do governo FHC.

23h12 - Serra faz suas considerações finais: “Eu queria começar dizendo que, para mim, é motivo de orgulho ser candidato. Vim de muito longe, de uma família pobre, de gente trabalhadora”, diz o candidato. Serra ressalta que chegou onde está “graças a escola pública”. Serra conta que sua família ensinou valores e diz que, “numa eleição, é importante também pensar nos valores dos candidatos”. “Na vida pública, eu sempre me pautei pela solidariedade, eu sempre fui um servidor publico”, diz o tucano, que acrescenta: “Quem esta no comando tem que servir ao público, e não se servir dele.” Serra diz querer fazer um “governo de união nacional” e que o Brasil “nunca vai ser um país desenvolvido se todas as regiões não andares juntas.”
23h06 – Dilma faz considerações finais. “Eu tenho a honra de ser apoiada e estar no mesmo projeto que o maior presidente da República que este País já teve, que é o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.” Ela afirma que “em 2002, a esperança venceu o medo, agora a esperança vai vencer o preconceito e o ódio”. “Podemos construir um futuro e temos também uma cultura de paz”, diz a candidata. “Essa é a base do fato que somos um País diferente.” “Somos a maior democracia do mundo com valores humanos”, acrescenta Dilma, que volta a citar professores e Educação. Em seguida, indica que o País deve respeitar o Meio Ambiente e cumprir “todos os empenhos que tomou em Copenhague”. “Eu farei um governo voltado sobretudo para a pessoa humana, que será respeitada.” Dilma diz estar “preparada para ser presidente” e que vai “honrar as mulheres”, mas o tempo para sua resposta termina e a candidata é interrompida antes de concluir.
22h59 - Dilma pede direito de resposta por Serra ter dito que a petista “gosta de inflação”. A candidata teve o pedido negado.
22h57 - Serra afirma que petistas apoiam políticas de FHC, apesar das críticas ao ex-presidente. “Eu tenho o apoio de dois ex-presidentes”, diz Serra, citando o senador eleito mineiro Itamar Franco (PPS). “Ela tem o apoio de (Fernando) Collor e (José) Sarney.”

22h55 -
Dilma: “Por que eu comparo, por que ele não quer que eu compare. Ele quer falar, fazer promessa, mas a gente não pode ver se ele sabe fazer. Isso também se configura no caso do emprego. Por que ele não quer discutir o emprego? No nosso governo, o emprego cresceu. Eles apostaram que a crise ia ser um tsunami e ela foi uma marolinha”. Nós investimos e garantimos o crescimento e o consumo”.
22h54 - Serra diz que adversária retorna constantemente ao governo FHC e, depois, questiona críticas ao governo paulista. “Me dá impressão que a Dilma é candidata ao governo de SP.”
22h53 - Dilma: “Vou fazer uma pergunta baseada no que aconteceu nos últimos anos no emprego. Rompemos o círculo do bico, com carteira assinada. Quero perguntar se Serra concorda com o que o ministro do Trabalho do governo FHC dizia sobre a culpa ser do desempregado”.
22h50 – “Eu considero que amor também tem que se expressar no empenho em repassar recursos”, diz Dilma. “O número de crianças e adolescentes com deficiência matriculados eram 250 mil, agora são 640 mil. Respeito não é retórica, respeito são coisas concretas”. Sobre SP, Dilma diz considerar “gravíssimo” o que aconteceu no Estado na área da Educação. “Eu acho que antes de tudo nós temos que dar plano de carreira para os professores”

22h48 -
“O fato é o seguinte: o governo federal atual diminuiu a distribuição de próteses. Esses recursos foram cortados pelo menos pela metade nos últimos anos. Eu creio que o ponto de partida para as pessoas com deficiência é tratá-las com carinho e respeito. MInha ideia é fazer uma rede nacional chamada Zilda Arns. Precisamos de uma rede mais ampla. Vamos fazer 50 pelo Brasil. Essa é a questão básica.”

22h47 –
“Nós adotamos uma política muito forte no que se refere a educação inclusiva, garantindo que a criança deficiente tenha acesso à educação normal e à educação especializada”, diz Dilma, que explica que o governo financia os dois modelos. “Essas instituições merecem todo o apoio que o governo dá a elas.”
22h45 - Serra pergunta Dilma sobre a questão da reabilitação física: “Na esfera federal, não tem se feito praticamente nada. As verbas destinadas não só eram pequenas como mal usadas. Por que tudo isso?”.

22h41 -
“Eu não vou acabar com o Enem. Vocês desmoralizaram o Enem”, responde Serra. “O Enem morreu no seu governo.” O tucano cita problemas com vazamentos de gabaritos e informações de estudantes e, em seguida, lembra que PT era contra o Enem antes de entrar no governo. “O Enem precisa ser refeito. Em São Paulo, nós criamos nossos exames para provar a melhora na qualidade.”
22h40 – “Vou insistir nisso: não subestime a inteligência do povo paulista, ele não merece ser tratado assim, candidato Serra”, responde Dilma. “A pior coisa é uma mãe ver que seu filho não aprendeu. A nota do Ideb é boa porque 50% dela está atrelada à progressão continuada. Mas a mãe de SP sabe que seu filho não aprende”. Não tem como fazer o ProUni sem o Enem. O que o candidato Serra quer? É acabar com o Enem”. Dilma lembra que o DEM – partido de Índio da Costa – quis acabar com o ProUni.
22h39 - Serra diz que São Paulo avançou na Educação e cita estudo sobre o tema. Em seguida, afirma que o PT tem o costume de “atacar” feitos do PSDB no Estado. Sem citar Mercadante por nome, o tucano diz que o estilo de “apenas criticar” do adversário o fez ser derrotado duas vezes. Ao final, questiona Dilma sobre os problemas envolvendo o Enem.
22h37 – Dilma para Serra: “Eu considero que a educação de qualidade é um dos maiores desafios do Brasil. De 2011 a 2014, eu considero que o grande desafio é a educação. Eu queria perguntar por que em 16 anos de governo em SP vocês acumularam recordes negativos. Por que a educação no estado mais rico do País tem números tão fracos?”.
22h34 – Dilma acusa Serra de ser “pretensioso” e ressalta que “nem todas as políticas de saúde” foram de sua criação. “São Paulo julgou o custeio do Samu nas costas do município”, acusa a candidata, que afirma que, em todo o Brasil, o governo paga 50% do Samu, o município paga 25% e o Estado 25%. “Só em São Paulo não é assim.”
22h33 - “Talvez o que a candidata Dilma não saiba, mas as propostas dela para saúde apresentadas aqui pelos seus auxiliares não falam do que fizemos. Eu pergunto por que no governo federal não fizeram nada isso”, questiona, sobre investimentos paulistas na área. Serra também fala do Mãe Paulistana, que “copiou do Beto Richa”. “Eu queria saber por que deixaram a Aids voltar pra trás. Isso é muito sério. Vocês tiveram oito anos e não fizeram nada”.
22h31 - “Eu considero que o problema do transporte no Brasil não é só estrada. Nós voltamos a investir em hidrovias e ferrovias”, responde Dilma. Sobre o tema da segurança, a petista afirma ter um compromisso em “livrar São Paulo do PCC” e fala de “abandono da segurança pública” no Estado. Na saúde, Dilma defende criação de unidades de pronto atendimento 24h (“Eu quero que tenha 500 em todos os municípios desse país”) e unidades cegonhas, além de investimento no SUS.
22h30 – “Dilma apresentou aqui uma visão de que as estradas no Brasil estão bem. Este não é o meu padrão. São problemas que estão aí muito sérios, basta perguntar às famílias. Eu queria perguntar sobre saúde, que perdeu o pique nos últimos anos. O que aconteceu?”, pergunta Serra.
22h23 – “As pessoas erram e Erenice errou”, diz Dilma. “Eu não concordo com a contratação de parentes e amigos. Eu tenho um compromisso em combater o nepotismo e todo o tráfico de influência.” A candidata lembrou a saída da ex-assessora do governo após as denúncias. “A Erenice saiu do governo e a PF abriu um inquérito”, diz. “Nós temos uma diferença com o Serra. Nós investigamos.”

22h22 -
Para Dilma: “Seu ex-braço direito deixou a Casa Civil acusada de tráfico de influência. A senhora diz que não sabia de nada. Como o eleitor pode confiar no ministério que a senhora pode montar se não sabia do que acontecia?”, questiona a jornalista.
22h21 - “Disseram que alguém tinha recebido uma contribuição pra minha campanha e não tinha entregado a contribuição”, diz Serra. “Eu sou a vítima.” O candidato afirma que ninguém em sua campanha o alertou sobre o problema e, por isso, disse desconhecer o caso na primeira vez que foi abordado sobre tema. Serra nega ter dito que não conhecia o Paulo Vieira Souza. “Eu não disse que o conhecia. Uma jornalista me fez a pergunta se eu conhecia Paulo Preto.” O tucano afirma que “é um apelido racista” usado para definir afrodescendentes e que não conhecia o ex-diretor da Dersa por esse nome. Em seguida, cita escândalos do governo Lula.
22h19 – Jornalista pergunta a Serra: “Seu partido critica o governo Lula por não saber do mensalão. Agora surge no noticiário um personagem chamado Paulo Preto. O senhor disse que não conhecia ele e depois disse que o conhecia. Hoje, foi publicado que o senhor empregou uma filha dele em seu governo. Candidato, o senhor sabia disso?”
22h11 – “O candidato Serra vive me ofendendo e é réu em um caso de calúnia e difamação”, diz Dilma. A candidata lembra que “o maior imposto que incide sobre energia é ICMS” e pede um compromisso de Serra para retirar o tributo. “Eu me comprometo a retirar o PIS/Cofins, gostaria que o candidato se comprometesse a retirar o ICMS, que incide sobre o povo paulista”. Em seguida, rebate o rival: “O senhor tem hora que fica um pouco pretensioso. A critica ao governo de São Paulo é legitima, é possível, e nada tem a ver com o povo paulista, que eu respeito.”
22h09 - “Eu queria dizer a Dilma que, em lugar de me ofender em dizer que não sei sobre infraestrutura, ela devia dizer por que não fez. Sugiro a ela que ande de noite na estrada de Feira de Santana. O PAC, o que é? Há pouco, ela falou de energia elétrica. Hoje teve apagão em Manaus”, diz Serra, que lembra o apagão do ano passado.

22h08 –
Dilma diz que Serra tem histórico de interromper obras de antecessores e cita projetos do governador eleito de SP, Geraldo Alckmin. “Nós recuperamos as estradas que recebemos sucateadas do governo FHC”. A candidata aponta ferrovias e hidrovias como alternativas mais indicadas para escoar a produção agrícola.
22h06 - Serra pergunta sobre infraestrutura para Dilma: “POr todo o canto, tem problemas de estradas. Isso compromete o nosso crescimento futuro. Por quê?.
22h05 – Serra diz que PF aponta problemas nas fronteiras e que aviões não sobrevoam a região. Sobre o combate às drogas: “Deixaram de investir dinheiro que estava no orçamento para o tratamento”. Para ele, Dilma segue modelo “dos petistas que concorreram em São Paulo”, que “‘vivem falando mal de SP”. “Aprender a falar mal de SP com os candidatos derrotados evidentemente é uma via errada.”

22h01 –
Dilma insiste na questão da Eletrobrás: “O que começou com o processo do apagão foi a desestatização da Eletrobrás. Eu pergunto ao candidato se ele vai voltar a colocar essas empresas em outro processo de privatização. É importante saber que o candidato fala sobre o governo, mas quem mora em SP sabe o que é a Cracolândia”.
21h59 – Serra retorna ao problema das drogas e cita fundo federal que, segundo ele, não foi distribuído aos estados. “A questão da droga foi deixada de lado. Eu não vou fazer isso.” Em seguida, volta a citar as telecomunicações e defende privatizações do governo FHC.
21h58 – Dilma volta a perguntar sobre privatização: “O senhor teria a posição de recolocar empresas como a Eletrobrás num processo de privatização?”.
21h56 - Dilma diz pretender “transformar o policiamento das fronteiras em um policiamento mais sistemático”. Para a candidata, “Serra tem a mania de dizer que o Governo Federal fez menos. A característica dele é fazer programas pilotos: poucos para poucos.” Dilma retorna ao tema da privatização e cita o pré-sal. “Estou preocupada com os recursos”
21h54 – “Como se vê, a Dilma praticamente não respondeu minha pergunta. O governo brasileiro não fez nada para conter a entrada das drogas”, responde Serra. “A segurança piorou em 16 estados. Ela fala das nossas clínicas, mas o PT, o prefeito de São Bernardo falou que é contra essas clínicas. Nós apoiamos as comunidades terapêuticas”.

21h53 –
Dilma cita feitos do Governo Federal e critica proposta de Serra para a área. “A política antidrogas no governo do presidente Lula é uma política em que controlamos as fronteiras, não só através da PF, mas também usando de aviões de policiamento de fronteira.”
21H50 – “Dilma, a questão da droga é fundamental no Brasil. Uma questão é que a droga entra livre no Brasil. Eu até levantei antes que boa parte vinha da Bolívia e disse que o país era meio conivente com isso. Além disso, há fraqueza no tratamento dos dependentes químicos”, diz Serra, que não consegue encerrar a pergunta a tempo.
21h48 - Serra diz que as ações da Petrobrás subiram devido à melhora em sua posição nas pesquisas eleitorais. “A desconfiança sobre a empresa era tamanha que as ações, que vinham caindo, melhoraram bastante”, afirma o candidato.

21H47 -
“O governo de SP não é dono da Gás Brasiliano, mas pode impedir a sua venda. Fale-se de um jeito, age-se de outro”, responde a petista. Se não for a Petrobrás a comprar, será uma empresa japonesa. Preferem essa empresa privada à Petrobrás e falam que gostam tanto dela”. Dilma volta a lembrar que o governo FHC queria mudar o nome da estatal para Petrobrax.
21h46 - “Na véspera da eleição, vêm o PT e a candidata e colocam no centro do debate a questão da privatização, por uma questão puramente eleitoral”, diz Serra. “Não há hoje na agenda do Brasil empresas a serem privatizadas. Tem empresas a serem estatizadas.” O candidato cita Petrobrás como exemplo de empresa “loteada” por partidos políticos.
21h43 – “Vou insistir na Gás Brasiliano”, afirma Dilma. Mesmo dando o maior preço – da Petrobrás -, por que o governo do Estado de SP não aceita vender?”
21h36 - “Esse não é um assunto que compete ao governo de São Paulo”, afirma Serra. Ele diz que as decisões são tomadas por uma agência reguladora. “A gente respeita as agências.” Em seguida, Serra acusa a campanha adversária de “mentir o tempo todo” sobre seu projeto de governo, especialmente em relação ao tema da privatização. “Há uma lei que permite concessões. O governo Lula e Dilma fez mais concessões ao setor privado do que o governo FHC.”
21h34 – “Vejam vocês: o candidato está fugindo de responder à questão da privatização”, afirma Dilma, que volta a falar da empresa Gás Brasilana. A Petrobrás não podia comprar a empresa por causa de um veto do então governador, diz a candidata. “Todos os órgãos aprovaram essa venda. Agora eu soube que o governo entrou no CADE contra a venda para a Petrobrás. Por que será que a agência reguladora não quer que a Petrobrás compre essa empresa?”
21h33 - “A candidata Dilma não respondeu à pergunta sobre os cursos profissionalizantes do Fundo de Amparo ao Trabalhador”, responde Serra, que retorna ao tema da pergunta anterior. “Tem dados oficiais mostrando que os números de vagas nas escolas federais cresceu moderadamente e cresceu muito menos do que em São Paulo.”
21h30 - Dilma pergunta a Serra: “Vou voltar á questão da privatização. Em todos os seus programas, o senhor diz que defende a Petrobrás. Eu queria perguntar sobre uma empresa de gás do estado de São Paulo. Como é que eu posso entender essa questão?”, afirma.

21h29 -
“O candidato devia se informar. O número de escolas técnicas criadas em cem anos é igual ao que nós fizemos”, disse Dilma, que promete criar escolas técnicas em todas a cidades com mais 50 mil habitantes. “Eu acredito que é fundamental para capacitar nossa mão de obra dar uma oportunidade de ensino técnico.”

21h26 -
“Pergunta não foi respondida. Perguntei da utilização dos fundos do FAT para a qualificação do trabalhador”, replica Serra. Para o tucano, “o governo atual, da Dilma, investiu sete vezes menos”. Ela não respondeu e fala da proibição de escolas técnicas. Isso não é verdade. Esses dados de ensino técnico são sempre virtuais. Os números são sempre apresentados na versão da fantasia”.
21h25 - “Eu acredito que a questão do treinamento profissional é muito importante. Nos últimos cem anos, foram criadas uma quantidade de escolas técnicas abaixo do que nós criamos este ano”, responde Dilma.
21h24 - Serra pergunta a Dilma: “Creio que um dos maiores desafios para o Brasil é a qualificação do trabalho. Quando eu fui o autor do FAT, nós previmos que o FAT treinasse os trabalhadores. Por que neste governo esse investimento mergulhou?”.

21h23 –
“O meu governo, se eu for eleita, terá a obrigação de continuar esse processo de transformação”, diz a candidata do PT. “Sobretudo garantir que nosso País se transforme em um País de classe média”
21h22 - “Meu projeto é um projeto de transformação do Brasil desde que assumimos. Houve uma grande redução da desigualdade do nosso País”, afirma Dilma.

21h21
- “Na sua opinião, qual a principal qualidade do candidato Serra e qual o principal defeito?”, questiona o mediador a Dilma.
21h20 – “Eu acredito que qualidades e defeitos de candidatos devem ser objeto de juízo da população nesta campanha”, disse o presidenciável do PSDB. “O grande sentido da minha candidatura é dar um caráter ético à Presidência”
21h18 – “Na sua opinião, qual a principal qualidade da candidata Dilma e qual o principal defeito?”, questiona o mediador a José Serra.
21h15 – Serra recebe as últimas instruções de coordenadores da campanha. Dilma recebe orientações da produção da Rede TV!. O debate já está com cinco minutos de atraso.
21h04 - Após chegar aos estúdios da RedeTV!, Dilma Rousseff disse esperar um debate produtivo.
20h52 - José Serra acaba de chegar de helicóptero à emissora.
20h51 - Candidato a vice na chapa da petista, Michel Temer (PMDB) acaba de chegar ao estúdio.
20h49 - O presidente do PT-SP, Edinho Silva, já está na plateia, assim como a ex-prefeita Marta Suplicy.
20h44 - Cerca de 120 convidados estão no estúdio da Rede TV! à espera do início do debate.
20h40 - Dilma está de calça e sapato pretos e um casaco branco, figurino muito utilizado no 1o turno. “Nós falamos no fim”, prometeu a candidata.
Os candidatos à Presidência da República Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) participam neste domingo, 17, do debate promovido pela RedeTV!, que começa a partir das 21h10. O encontro, que será realizado nos estúdios da emissora em Osasco (SP), promete apresentar um duro confronto de ideias entre os presidenciáveis. A mediação será feita pelo jornalista Kennedy Alencar.
Regras
O debate terá cinco blocos. No primeiro, o mediador irá formular uma pergunta a ser respondida pelos dois candidatos. Nos segundo e no terceiro bloco, os candidatos farão perguntas entre si. No quarto bloco, Dilma e Serra respondem perguntas de jornalistas. Os candidatos poderão utilizar o último bloco para fazer suas considerações finais.

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