terça-feira, 1 de novembro de 2011

DESTAQUE:

 

A equipe da Pastoral Universitária da Arquidiocese de Sorocaba promoveu no dia 28 de outubro, uma “Manhã Feliz” com as crianças do GPACI (Grupo de Pesquisa e Apoio ao Câncer Infantil). Anteriormente, os universitários organizaram uma arrecadação de alimentos para doar ao hospital, devido ao fato do GPACI fornecer ajuda alimentícia às crianças que estão passando pelo tratamento. Os alimentos foram arrecadados entre os paroquianos da Paróquia São José Operário e entre os universitários da Pastoral Universitária, através de divulgação nas missas e das redes sociais.

Durante a entrega dos alimentos, foi realizada a contação da história “Romeu e Julieta” de Ruth Rocha, com as universitárias Viviane e Natale, juntamente com o acompanhamento musical feito pelo voluntário Renato. Houve também uma sessão de pintura facial feita pelas jovens Nelifer e Letícia, além da distribuição de doces e brinquedos, também contando com a presença a equipe da TV Com e do padre Wagner, assessor arquidiocesano da Pastoral Universitária.

Quem quiser conhecer mais o trabalho da Pastoral Universitária, pode entrar em contato com Paula, através do e-mail paulapastoral@gmail.com. A equipe da Pastoral Universitária agradece a todos que colaboraram com mais esta campanha! Deus lhes abençoe!

Confira a galeria de fotos:

http://www.arquidiocesesorocaba.org.br/site/index.php?secao=galeria_fotos

Papa reza pela recuperação de Lula.

Foto, de Lula e Papa, tirada em 2008.
No encontro com o Papa, em novembro de 2008, Lula assinou um contrato para acordo que regulamentar aspectos jurídicos da Igreja Católica no Brasil
O Papa Bento XVI, durante a reunião privada com o novo embaixador brasileiro junto ao Vaticano, Almir Barbuda, garantiu suas oração pelo restabelecimento da saúde do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Barbuda entregou suas cartas credenciais ao encontrar-se, nesta segunda-feira, 31, com o Pontífice e com o secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Tarcísio Bertone.

“Ambos manifestaram grande admiração por Vossa Excelência e pediram para lhe transmitir que terão presente em suas orações os melhores votos pelo seu pronto restabelecimento e rápido retorno à vida pública brasileira”, disse o embaixador em mensagem enviada à assessoria de Lula.

O ex-presidente iniciou nesta segunda-feira o tratamento de quimioterapia contra um câncer na laringe, diagnosticado no sábado.


Fonte. Canção Nova. 

7 bilhões, e agora? Saiba o que a Igreja pensa sobre o assunto.

Danica Camacho, bebê número 7 bilhões. Mitos sobre demografia buscam respaldar iniciativas da cultura da morte, como aborto e esterilização em massa
7 bilhões de habitantes no planeta. A filipina Danica May Camacho nasceu dois minutos antes da meia-noite do domingo, 30, e é um dos bebês símbolos de um número que divide opiniões e ideologias mundo afora.

Há duas principais correntes de interpretação dos dados relacionados à população mundial. De um lado, estão os defensores da chamada explosão demográfica ou superpopulação. De outro, há quem fale sobre inverno demográfico e indique a drástica perspectiva de diminuição das taxas de natalidade.

Não é fácil se posicionar frente a argumentos tão diferentes. Os seguidores da primeira corrente aproveitaram a marca dos 7 bilhões de habitantes no planeta para levantar a bandeira do controle populacional, sob o pretexto de que o mundo não seria capaz de suprir as necessidades de tantas pessoas. Aí, até mesmo o aborto é apresentado como uma "solução", especialmente para os países pobres.

No entanto, há outros segmentos que apontam a capacidade do mundo de atender a todas as demandas de seus habitantes. O mal residiria mais no egoísmo humano, que leva a reter as coisas somente para si, do que na falta de capacidade da terra.

"O nascimento do bebê sete bilhões não é uma maldição, mas uma bênção para todos. Não é um problema, e sim um recurso. O problema a longo prazo da humanidade não é o excesso, senão a escassez de crianças”, explica o presidente do Population Research Institute (PRI), Steve Mosher, no último boletim do Instituto.

"A solução das questões conexas ao crescimento demográfico deve ser antes perseguida no simultâneo respeito tanto da moral sexual quanto da moral social, promovendo uma maior justiça e autêntica solidariedade para dar por todo lado dignidade à vida, a começar por condições econômicas, sociais e culturais", sentencia o Compêndio da Doutrina Social da Igreja.

O próprio diretor-geral do Fundo das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), Jacques Diouf, intervindo na II Assembleia Especial para a África do Sínodo dos Bispos, que aconteceu em outubro de 2009, no Vaticano, revelou: "O problema da segurança alimentar neste mundo é antes de tudo uma questão de mobilização política a alto nível para que tais recursos sejam disponibilizados. É uma questão de prioridade diante das necessidades humanas fundamentais. O que constatamos hoje é o resultado das decisões fundamentadas em motivações materialistas, em detrimento dos referenciais éticos. Vemos condições de vida injustas e um mundo desigual, no qual um número restrito de pessoas enriquece-se cada vez mais enquanto a maioria da população está a empobrecer. Existem na terra meios econômicos suficientes, tecnologias eficazes e recursos naturais e humanos para eliminar definitivamente a fome no mundo".

Em que acreditar? Sobre esses aspectos, a doutrina da Igreja Católica pode ajudar de modo decisivo a se formar uma opinião mais amadurecida (clique nos subtítulos e acesse os documentos na íntegra).

DECLARAÇÃO SOBRE A DIMINUIÇÃO DA FERTILIDADE NO MUNDO

Em 1998, o Pontifício Conselho para a Família (PCF) divulgou este documento, que aborda diretamente a "versão global e errônea" de que o mundo seria prisioneiro de um crescimento demográfico exponencial, galopante, que levaria a uma explosão demográfica.

"Com efeito, após cerca de trinta anos, as conferências patrocinadas pela ONU tiveram como efeito provocar inquietudes infundadas sobre as questões demográficas, de modo particular nos países do Sul. Baseando-se nestes dados alarmistas, diferentes organismos das
nações Unidas inverteram, e continuam a inverter, consideráveis meios financeiros, com a finalidade de obrigar inúmeros países a adotarem políticas maltusianas. É um fato provado que esses programas, supervisionados a partir do exterior, comportam habitualmente medidas coercitivas de controle da natalidade. De igual modo, a ajuda ao desenvolvimento está regularmente condicionada à aplicação de programas de controle da população, que incluem a esterilização forçada ou realizada sem que as vítimas o saibam. Por outro lado, estas ações maltusianas são assumidas e ampliadas pelos governos nacionais, com a colaboração de organizações não governamentais (ONG), entre as quais a mais conhecida é a Federação Internacional da Planificação da Família (IPPF). Nos países pobres, as primeiras vítimas desses programas são as populações inocentes e indefesas. Elas são enganadas deliberadamente, impelindo-as a aceitar a sua mutilação, sob o pretexto falso de que se trata da condição prévia para o seu desenvolvimento".

No entanto, os dados mostram que a taxa de crescimento da população mundial não cessa de diminuir a um ritmo regular e significativo. Cerca de 1/3 dos países do mundo já não consegue substituir as suas gerações, ou seja, possuem um índice sintético de fecundidade - número de filhos por mulher - inferior a 2,1, o nível mínimo indispensável para a renovação das gerações nos países que contam com as melhores condições sanitárias.

Algumas das principais causas para essa realidade são: a diminuição do número de casamentos; o aumento da idade média da maternidade, com leis trabalhistas que não facilitam o desejo das mulheres de conciliar de maneira harmônica a vida familiar e a atividade profissional; a ausência de uma verdadeira política familiar; difusão das técnicas químicas de contracepção, e com frequência a legalização do aborto, ao mesmo tempo em que se debilitavam as políticas favoráveis ao acolhimento da vida; esterilização em massa.

Entre as consequências mais preocupantes estão: a proporção dos jovens nas populações diminui em grande medida; aumenta a proporção das pessoas idosas diretamente dependentes do governo, enquanto a base produtiva da sociedade, os jovens, fonte de entradas para as finanças públicas, reduz-se - para garantir o funcionamento dos sistemas de segurança social, torna-se grande a tentação de recorrer à eutanásia.

 HUMANAE VITAE - PAPA PAULO VI

Publicado em 1968, é um dos documentos do magistério pontifício que trata com mais ênfase a questão da regulação ou controle da natalidade.

"O problema da natalidade, como de resto qualquer outro problema que diga respeito à vida humana, deve ser considerado numa perspectiva que transcenda as vistas parciais - sejam elas de ordem biológica, psicológica, demográfica ou sociológica - à luz da visão integral do homem e da sua vocação, não só natural e terrena, mas também sobrenatural e eterna", sublinha o Pontífice.

No mesmo texto, o Santo Padre declara "que é absolutamente de excluir, como via legítima para a regulação dos nascimentos, a interrupção direta do processo generativo já iniciado, e, sobretudo, o aborto querido diretamente e procurado, mesmo por razões terapêuticas. É de excluir de igual modo, como o Magistério da Igreja repetidamente declarou, a esterilização direta, quer perpétua, quer temporária, tanto do homem como da mulher. É, ainda, de excluir toda a ação que, ou em previsão do ato conjugal, ou durante a sua realização, ou também durante o desenvolvimento das suas consequências naturais, se proponha, como fim ou como meio, tornar impossível a procriação".

Paulo VI, enfim, indica um caminho seguro: "a via de uma política familiar providente, de uma sábia educação das populações, que respeite a lei moral e a liberdade dos cidadãos".


A FOME NO MUNDO - UM DESAFIO PARA TODOS: O DESENVOLVIMENTO SOLIDÁRIO

O documento do Pontifício Conselho Cor Unum, publicado em 1996, indica: "O crescimento demográfico demasiado rápido constitui uma causa ou uma consequência do subdesenvolvimento? Excluindo os casos extremos, a densidade demográfica não justifica a fome. [...] Considera-se que existem maiores possibilidades de reduzir um excessivo crescimento demográfico empenhando-se em diminuir a pobreza de massa, ao invés de vencer a pobreza contentando-se em diminuir as taxas de aumento demográfico".

Os motivos das dificuldades alimentares, dessa forma, residem mais nos desequilíbrios impostos pelos Estados, a política e a gestão econômica, e não em causas objetivas ou pobreza econômica.

O documento também explica que, à medida que enriquecem, os povos passam de uma situação de elevada natalidade à situação inversa: baixos níveis de natalidade e de mortalidade. No entanto, o período de transição pode ser crítico sob o ponto de vista dos recursos alimentares, pois a taxa de mortalidade diminui antes da de natalidade. Mas transformações tecnológicas que acompanhem o crescimento da população são a solução mais justa e eficaz para a questão.

Quanto à realidade de pais cujo nível sócio-cultural entende que somente um elevado número de filhos garante produção e segurança, a Igreja defende uma educação para a paternidade e maternidade responsáveis, respeitando inteiramente os princípios éticos, bem como a necessidade de se dar "acesso a métodos de controle da fecundidade, que estejam em harmonia com a verdadeira natureza do homem", como o método billings, por exemplo.

As investigações têm demonstrado que outros três fatores, além do controle demográfico, contribuem de modo igual e mais ético para a diminuição do crescimento da população mundial. Trata-se do desenvolvimento econômico e social, do melhoramento das condições de vida das mulheres e, paradoxalmente, da redução da mortalidade infantil.

 MATER ET MAGISTRA - PAPA JOÃO XXIII

Já em 1961, o Papa abordava a questão do desequilíbrio entre a população e os meios de subsistência. Citando estatísticas que apontavam o "problema", João XXIII aponta que "há quem julgue indispensável recorrer a medidas drásticas para evitar ou diminuir a natalidade".

No entanto, ele mesmo indica: "A verdade é que, situado o problema no plano mundial, não parece que a relação entre o incremento demográfico, por um lado, e o desenvolvimento econômico e a disponibilidade dos meios de subsistência, por outro, venham a criar dificuldades". Isso, logicamente, a partir de um renovado esforço científico e técnico, por parte do homem, no sentido de aperfeiçoar e estender cada vez mais o seu domínio sobre a natureza.

"Por isso, a solução fundamental do problema não deve procurar-se em expedientes que ofendem a ordem moral estabelecida por Deus e atacam os próprios mananciais da vida humana", explica.

Afirmando que sabe da existência de áreas e países com graves dificuldades, motivadas por uma organização econômica e social deficiente que não oferece meios de vida proporcionais ao índice do incremento demográfico e também à insuficiência da solidariedade entre os povos, o Papa ressalta:

"Todavia, mesmo em tais casos, devemos afirmar claramente desde já que estes problemas não se podem encarar, nem estas dificuldades se podem vencer, recorrendo a métodos e meios que são indignos de um ser racional e só encontram explicação num conceito puramente materialista do homem e da vida. A solução acertada encontra-se apenas num progresso econômico e social que respeite e fomente os genuínos valores humanos, individuais e sociais, em conformidade com a moral, com a dignidade e o imenso valor da vida humana, e, juntamente, numa colaboração em escala mundial que permita e fomente a circulação ordenada e fecunda de conhecimentos úteis, de capitais e pessoas".

CENTESIMUS ANNUS - JOÃO PAULO II

O documento foi escrito em 1991. Ao demarcar a necessidade de se voltar a considerar a família como santuário da vida, o Beato indica que, contudo, "o engenho humano parece orientar-se, nesse campo, mais para limitar, suprimir ou anular as fontes da vida, chegando até ao recurso do aborto, infelizmente tão espalhado pelo mundo, do que para defender e criar possibilidades à mesma vida. Na Encíclica Sollicitudo rei socialis, foram denunciadas as campanhas sistemáticas contra a natalidade, que, baseadas numa concepção distorcida do problema demográfico e num clima de 'absoluta falta de respeito pela liberdade de decisão das pessoas interessadas', as submetem muitas vezes 'a pressões intoleráveis (...) a fim de cederem a esta nova forma de opressão'. Trata-se de políticas que, com novas técnicas, estendem o seu raio de ação até ao ponto de chegarem, como numa 'guerra química', a envenenar a vida de milhões de seres humanos indefesos".

GAUDIUM ET SPES - CONCÍLIO VATICANO II

O documento, já em 1965, aponta para o fato de que muitos afirmam que o aumento da população do globo deve ser absoluta e radicalmente diminuído por todos os meios e por qualquer espécie de intervenção da autoridade pública.

"O Concílio exorta todos a que evitem as soluções, promovidas privada ou publicamente ou até por vezes impostas, que sejam contrárias à lei moral. Porque [...] a decisão acerca do número de filhos depende do reto juízo dos pais e de modo algum se pode entregar ao da autoridade pública. Mas como o juízo dos pais pressupõe uma consciência bem formada, é de grande importância que todos tenham a possibilidade de cultivar uma responsabilidade reta e autenticamente humana, que tenha em conta a lei divina, consideradas as circunstâncias objetivas e temporais; isto exige, porém, que por toda a parte melhorem as condições pedagógicas e sociais e, antes de mais, que seja dada uma formação religiosa ou, pelo menos, uma íntegra educação moral. Sejam também as populações judiciosamente informadas acerca dos progressos científicos alcançados na investigação dos métodos que ajudam os esposos na determinação do número de filhos, cuja segurança esteja bem comprovada e de que conste claramente a legitimidade moral".
Fonte. Canção Nova.

Igreja não reconhece casamento entre homossexuais, diz Dom Odilo

Para Dom Odilo o casamento e a família têm um papel antropológico e social insubstituível
Em entrevista publicada pelo jornal O São Paulo nesta terça-feira, 1º, o Arcebispo de São Paulo, Cardeal Odilo Pedro Scherer, afirmou que a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de autorizar casamento de duas mulheres preocupa a Igreja ao equiparar união de pessoas do mesmo sexo à família.
O STJ reconheceu, em julgamento concluído na terça-feira, 25, o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo. Quatro dos cinco ministros da quarta turma do tribunal decidiram autorizar o casamento de um casal de gaúchas que vivem juntas há cinco anos e desejam mudar o estado civil.
A decisão que beneficia o casal gaúcho não pode ser aplicada a outros casos, porém abre precedente para que tribunais de instâncias inferiores ou até mesmo cartórios adotem a mesma posição.
Foi a primeira vez que o STJ admitiu o casamento gay. Outros casais já haviam conseguido se casar em âmbito civil em instâncias inferiores da Justiça.

Nesta entrevista, Dom Odilo explica as razões da preocupação da Igreja diante de tal decisão. Para o Cardeal, o casamento entre homem e mulher tem um papel antropológico e social insubstituível.

Veja a entrevista na íntegra:

O São Paulo:
Como a Igreja vê a autorização, concedida pelo STJ na semana passada, a duas mulheres para se casarem formalmente no âmbito civil?
Dom Odilo Scherer : Vê com preocupação. De fato, a autorização dada pelo Superior Tribunal de Justiça, embora ainda não libere de maneira generalizada o reconhecimento da união homossexual como casamento, abre bem as portas para chegar a isso. Saem perdendo e ficam banalizados a família e o casamento, que têm um papel antropológico e social insubstituível. A união homossexual não cumpre o mesmo papel e não é justo equipará-la à família e ao casamento.


O São Paulo:
A Igreja é contrária ao chamado “casamento gay”? Por quê?

Dom Odilo: Porque isso é contrário à natureza e também, objetivamente, contrário à Lei de Deus e, por isso, a Igreja nunca poderia dar a sua aprovação. A diferenciação sexual tem um sentido e revela um desígnio de Deus, que nós devemos acolher e respeitar. A união de duas pessoas do mesmo sexo quebra esse sentido. Pode-se dar o nome que se queira, mas isso nunca será verdadeiro “casamento”. Usando o mesmo nome e conceito que se emprega para o casamento entre um homem e uma mulher, acaba sendo introduzida uma confusão antropológica, jurídica e ética muito grande.

O São Paulo: Com o “casamento gay” passará a existir um novo tipo de família?

Dom Odilo:
Não se trata de verdadeira família, pois falta algo de importante para ter essa identidade. Para coisa nova, nome novo. Se fosse usado um outro conceito, em vez de “casamento”, e uma outra convenção social para esses casos, em vez a da “família”, pelo menos a família e o casamento, no seu sentido verdadeiro, estariam preservados. Infelizmente, o Brasil está adotando a mesma confusão já introduzida em outros países. É lamentável e não creio que isso seja um passo adiante na civilização. O tempo dirá.

O São Paulo: E sobre o direito de pessoas do mesmo sexo que vivem juntas por algum tempo e constroem, juntas, um patrimônio... A Igreja reconhece o direito que elas teriam de assegurar esse patrimônio, no caso da morte de uma delas, por exemplo?
Dom Odilo: O direito ao patrimônio, constituído pelo esforço comum, já está assegurado pela legislação corrente; da mesma forma, o direito a se associar, para partilhar patrimônio e herança, também está assegurado. Não é preciso recorrer ao “casamento gay” para alcançar esses objetivos.

Fonte. Canção Nova.

"Qualquer estado de vida oferece vias de santificação", diz Papa


Bento XVI fala sobre Solenidade de todos os santos e dia de finados durante o Angelus

O Papa Bento XVI fez na manhã desta terça-feira, 1º, a oração mariana do Angelus por ocasião da Solenidade de todos os Santos.

Durante o discurso que antecede a oração, o Santo Padre explicou tanto o significado da celebração de todos os santos, como a importância do dia de Finados que, nesta quarta-feira, 2, levará todos os fiéis a oferecerem intenções pelos mortos. Falando sobre a santidade, o Pontífice explicou que ela está ao alcance de todos.
"Todos os estados de vida, de fato, podem tornar-se, com a ação da graça e com o empenho e a perseverança de cada um, vias de santificação", afirmou.
Detendo-se sobre a vivência da santidade na comunidade eclesial, o Santo Padre explicou ainda sobre o caráter santificador da Igreja e o significado do Corpo de Cristo, que faz cada pessoa viver nesta 'comunhão dos santos'.
"Somos, portanto, convidados a olhar a Igreja no seu aspecto temporal e humano, marcado pela fragilidade, mas como Cristo a quis, isto é, na comunhão dos santos. No Credo professamos "santa", na medida em que é Corpo de Cristo, é instrumento de participação dos santos Mistérios, em primeiro lugar a Eucaristia e família dos Santos, a qual proteção somos confiados no dia do batismo", disse o Papa.
Acesse
.:ÍNTEGRA: Angelus de Bento XVI na Solenidade de todos os santos
Dia de finados
Sobre o dia de finados, o Papa falou sobre a esperança que este dia deve gerar no coração de todos aqueles que perderam seus entes queridos. Ele destacou ainda a necessidade de rezar pelo mortos a fim de que eles alcancem a plenitude da vida.
"A nossa oração pelos mortos é, portanto, não somente útil,mas necessária, enquanto que essa não somente os pode ajudar, mas torna durante o tempo, eficaz a intercessão deles em nosso favor", salientou.

Fonte. Cañção Nova.

Dia de Todos os Santos

1 de novembro
Todos os santos

"Vi uma grande multidão que ninguém podia contar, de todas as nações, tribos, povos e línguas. Estavam de pé diante do Trono e diante do Cordeiro, de vestes brancas e palmas na mão."
A visão narrada por são João Evangelista, no Apocalipse, fala dos santos aos quais é dedicado o dia de hoje. A Igreja de Cristo possui muitos santos canonizados e a quantidade de dias do calendário não permite que eles sejam homenageados com exclusividade. Além desses, a Igreja tem, também, muitos outros santos sem nome, que viveram no mundo silenciosamente e na nulidade, carregando com dignidade a sua cruz, sem nunca ter duvidado dos ensinamentos de Jesus.
Enfim, santos são todos os que foram canonizados pela Igreja ao longo dos séculos e também os que não foram e nem sequer a Igreja conhece o nome e que nos precederam em vida na terra perseverando na fé em Cristo.
Portanto, são mesmo multidões e multidões, porque para Deus não existe maior ou menor santidade. Ele ama todos do mesmo modo. O que vale é o nosso testemunho de fidelidade e amor na fé em seu Filho, o Cristo, e que somente Deus conhece.
Como mesmo entre os canonizados muitos santos não têm um dia exclusivo para sua homenagem, a Igreja reverencia a lembrança de todos, até os sem nome, numa mesma data. A celebração começou no século III, na Igreja do Oriente, e ocorria no dia 13 de maio.
A festa de Todos os Santos ocorreu pela primeira vez em Roma, no dia 13 de maio de 609, quando o papa Bonifácio IV transformou o Panteão, templo dedicado a todos os deuses pagãos do Olimpo, em uma igreja em honra à Virgem Maria e a Todos os Santos.
A mudança do dia começou com o abade inglês Alcuíno de York, professor de Carlos Magno, perto do ano 800. Os pagãos celtas entendiam o dia 1o de novembro como um dia de comemoração que anunciava o início do inverno. Quando eles se convertiam, queriam continuar com a tradição da festa. Assim, a veneração de Todos os Santos lembrando os cristãos que morreram em estado de graça foi instituída no dia 1o de novembro.
O papa Gregório IV, em 835, fixou e estendeu para toda a Igreja a comemoração em 1o de novembro. Oficialmente, a mudança do dia da festa de Todos os Santos, de 13 de maio para 1o de novembro, só foi decretada em 1475, pelo do papa Xisto IV. Mas o importante é que a solenidade de Todos os Santos enche de sentido a homenagem de Todos os Finados, que ocorre no dia seguinte.

Evangelho do Dia

Ano A - Dia: 01/11/2011


A parábola da grande festa

Leitura Orante
Lc 14,15-24
Um dos que estavam à mesa ouviu isso e disse para Jesus:
- Felizes os que irão sentar-se à mesa no Reino de Deus!
Então Jesus lhe disse:
- Certo homem convidou muita gente para uma festa que ia dar. Quando chegou a hora, mandou o seu empregado dizer aos convidados: "Venham, que tudo já está pronto!"
- Mas eles, um por um, começaram a dar desculpas. O primeiro disse ao empregado: "Comprei um sítio e tenho de dar uma olhada nele. Peço que me desculpe."
- Outro disse: "Comprei cinco juntas de bois e preciso ver se trabalham bem. Peço que me desculpe."
- E outro disse: "Acabei de casar e por isso não posso ir."
- O empregado voltou e contou tudo ao patrão. Ele ficou com muita raiva e disse: "Vá depressa pelas ruas e pelos becos da cidade e traga os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos."
- Mais tarde o empregado disse: "Patrão, já fiz o que o senhor mandou, mas ainda está sobrando lugar."
- Aí o patrão respondeu: "Então vá pelas estradas e pelos caminhos e obrigue os que você encontrar ali a virem, a fim de que a minha casa fique cheia. Pois eu afirmo a vocês que nenhum dos que foram convidados provará o meu jantar!"

Reunião de Ministros – Paróquia Nossa Senhora Mãe dos Homens

Dsc04647 Na última segunda-feira de outubro aconteceu a Reunião de Ministros da Paróquia N. Sra. Mãe dos Homens, onde alguns estão saindo do Ministério e outros entrando.

Padre Antonio deu orientações sobre como eles devem agir e o que devem fazer durante a Santa Missa e Celebrações da Palavra.

Após a reunião houve uma pequena confraternizaçao no Salão de Convivência Dom José Lambert.

 Dsc04630 Dsc04631 Dsc04633 Dsc04634 Dsc04636 Dsc04638 Dsc04640 Dsc04641Dsc04645 Dsc04642

Mauricio de Toledo/Pastoral da Comunicação

Vereador anuncia possibilidade de nova Creche em Porto Feliz

 

Em seu Blog, a assessoria do vereador Gerão (DEM), anunciou nesta segunda-feira que tem buscado incluir Porto Feliz no projeto do Governo de Estado para construção de creches. Geraldo Alckmin (PSDB) em sua campanha prometeu investir 1 bilhão de reais para combater a necessidade de vagas em todo o Estado de SP. O mesmo fez também Dilma Rousseff (PT) prometer priorizar a construção de creches por todo o Brasil, e os dois políticos já estão começando a cumprir suas promessas, diversas verbas já foram liberadas e tantas outras já estão em fase de construção.

Do governo federal, foi anunciado a liberação oficial de verba para construção de creche em Porto Feliz. Agora falta a confirmação da verba estadual, é aguardar.

Abaixo os trechos principais:

PORTO FELIZ DEVE TER CRECHE COM RECURSOS ESTADUAIS

...

Gerão esteve tratando (recentemente) do assunto com o Secretário Estadual de Desenvolvimento Social Rodrigo Garcia. “Estamos confiantes. O Secretário Rodrigo Garcia nos deu a garantia de que a creche será liberada”, afirma Gerão.

Unidade intermediada pelo VEREADOR GERÃO,
deve custar cerca de R$ 1 milhão

A intenção é acelerar a inclusão do município no Programa de Construção de Creches, que foi lançado oficialmente pelo Governador Geraldo Alckmin (PSDB), com a participação de Deputados e Prefeitos de diversas partes do Estado.

Estima-se que sejam criadas mais 200 mil vagas em todo o Estado.

...

O ciclo educacional que abriga crianças de 0 a 3 anos é responsabilidade constitucional das Prefeituras. A maioria dos municípios não consegue dar conta da demanda a contento.

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O déficit de vagas em creches no estado de São Paulo é superior a R$ 1 milhão. Na capital faltam 120 mil vagas. Dados nacionais apontam que 10 milhões de crianças precisam de creches e não as têm.

O Governo do Estado deve arcar com os custos de construção das creches, ficando a cargo dos municípios a disponibilização do terreno e as despesas de manutenção das unidades.
...

O vereador Gerão saiu animado da reunião com Secretário de Desenvolvimento Social “Estamos na expectativa de conseguirmos diversos recursos para Porto Feliz”, finalizou o Vereador.

fonte:http://vereadorgerao.blogspot.com/2011/10/porto-feliz-deve-ter-creche-com.html?spref=tw

O vereador conseguiu verba de 40 mil reais para a APAE de Porto Feliz e 50 mil reais para a cidade dos Velhinhos.