quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Em debate católico, Serra baixa o tom e Dilma diz que não governaria com "fichas-sujas"


No debate organizado pela CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) nesta quinta-feira (23), os presidenciáveis baixaram o tom das críticas das últimas semanas e evocaram valores cristãos diante do público católico. Na morna discussão, o destaque dos blocos iniciais se deu quando a líder nas pesquisas, Dilma Rousseff (PT) prometeu não ter em seu governo, se eleita, políticos sem “ficha limpa”.

O encontro reúne Dilma, José Serra (PSDB), Marina Silva (PV) e Plínio de Arruda Sampaio em Brasília. O tucano e o socialista militam em organizações católicas há décadas; a presidenciável verde trocou o catolicismo pelo protestantismo e a petista, que estudou em colégio católico, assumiu a fé em sua pré-campanha, depois de dizer que se equilibra na questão sobre a existência de Deus.

Serra, que acirrou as críticas contra a gestão petista após denúncias envolvendo a Casa Civil e o vazamento de dados sigilosos da Receita Federal, evitou ataques mais duros à principal rival, ao contrário do que fez nos debates anteriores. Marina buscou se distanciar dos dois líderes nas pesquisas e fez críticas pontuais aos dois. Plínio novamente se portou como franco-atirador no encontro.

O tucano, que tenta evitar a vitória de Dilma já no primeiro turno, como indicam as pesquisas de intenção de voto, deixou as alfinetadas para o início do debate. Mas não citou a petista nenhuma vez. “Compartilho dos princípios cristãos do ponto da minha vida pessoal e da minha vida política. Não sou cristão de véspera de eleição nem de boca de urna para agradar eleitores”, disse.

“Se estivesse a política brasileira embebida nesse conceito de justiça e ética, não teríamos tanta mentira, tanta enrolação”, afirmou Serra. Mesmo quando comentou uma das respostas de Dilma no encontro, o tucano evitou críticas mais duras. No domingo (25), os presidenciáveis voltam a se reunir na TV Record, que deve dar a eles audiência maior do que a do debate desta quinta-feira.

Única candidata a avançar nas últimas sondagens, Marina não teve trocas de ataques entre os principais rivais para justificar com mais ênfase um dos seus bordões. “Está havendo retrocesso na política. É só olhar para o que está acontecendo”, disse ela, a presidenciável mais aplaudida pelo barulhento grupo que acompanha o debate no local.

Mesmo nos temas espinhosos, como aborto, os presidenciáveis se limitaram a repetir posições declaradas anteriormente, condenando a prática pessoalmente, mas admitindo a hipótese por “questão de saúde pública”. Marina, que defende um plebiscito sobre o assunto, voltou a discordar de Serra. Dilma repetiu que o “aborto é uma violência final”

Ficha limpa
Na noite em que o STF (Supremo Tribunal Federal) julga a Lei da Ficha Limpa, Dilma se comprometeu a não ter nenhum político nessa condição em seu governo, caso seja eleita. Questionada por um aluno, respondeu: “Não, eu não permitirei. Além disso, eu considero que essa questão é muito séria. Principalmente neste momento, porque sei que as entidades que participam aqui são responsáveis pelo projeto”.

“Acho muito oportuno reafirmar que é um avanço da democracia essa questão sobre a ficha suja”, afirmou a presidenciável, que recebeu a única pergunta sobre corrupção no debate. Ao tratar do tema, ela aproveitou para alfinetar Serra, referindo-se ao apelido que adversários davam ao procurador-geral da República do governo Fernando Henrique Cardoso, Geraldo Brindeiro.

“Não tivemos engavetador-geral da República. Tivemos procurador-geral da república, que investigou todos os casos que teve conhecimento”, disse ela, que repetiu avanços da Polícia Federal no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 

uol.com.br

20ª Festa do Ancião

Encerrou neste domingo dia 19, a tradicional festa em prol ao asilo Cidade dos Velhinhos, durante as duas noites e um dia, aconteceram apresentações culturais e shows.

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Censo e religião: algumas interrogações




Em tempos de tolerância religiosa e pluralidade, parece justo e até sadio e positivo que o Censo 2010 que já se encontra em curso no Brasil ofereça como opção para a pergunta: Qual a sua religião? dezessete opções de resposta. Na verdade, dezoito, se contarmos aqueles que não se auto-identificam com nenhuma pertença e são convidados a responder: sem religião.

O dado permite constatar não só a existência e consistência de uma diversidade imensa na pertença religiosa brasileira como a sadia convivência entre as diversas confissões, tranquilamente reconhecida pelo censo.  No entanto, alguns matizes na maneira como está elaborada o questionário permitem perceber que não há tanta neutralidade assim na proposta do censo.

Existem dois questionários: o 'básico' e o 'da amostra'. No questionário básico não existe a pergunta: "Qual é a sua religião ou culto?".  Esta, por outro lado, está presente no questionário "da amostra".  Este segundo questionário será aplicado apenas em um número reduzido de domicílios, na proporção de um para cada dez. A religião será, portanto informada por amostragem, como acontece com as estatísticas e desde ai constará do quadro geral do censo.

Porem, há outros detalhes, que dizem respeito sobretudo ao cristianismo histórico, religião que ainda congrega a maioria do povo brasileiro. Segundo artigo do cardeal arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer, para quem e católico, não basta afirmar isto.  O recenseado será imediatamente colocado diante de uma lista de 27 opções e subdivisões da religião católica. Dom Odilo aponta aí uma distorção, que na verdade existe.  Pois das 27 alternativas pelo menos 12, ou seja, quase a metade não é de outras igrejas, confissões ou religiões, mas de grupos e associações que existem dentro da confissão católica romana.

Por outro lado, a Igreja Evangélica de Confissão Luterana, uma das mais importantes denominações protestantes históricas existentes no Brasil, que representa três quartos dos luteranos brasileiros, se queixa de haver sido excluída das opções do censo. Em meio a 48 designações com o termo “luterano”, não se encontra a IECLB.  Em longa entrevista ao jornal Zero Hora, de Porto Alegre, o pastor presidente Walter Altmann, declara que tomou conhecimento da exclusão através de fiéis de sua Igreja, os quais, ao receber os recenseadores, constatavam confusos que a única sugestão específica quanto a luteranos empregava a expressão “luterano pentecostal”, designação que nenhum luterano emprega ou reconhece para si.

Tanto o cardeal quanto o pastor presidente se preocupam com a confusão que isso possa gerar e na verdade já está gerando entre os fiéis de uma e outra igreja. Os subgrupos internos a organização da Igreja Católica não são “outras” confissões, mas a mesma, na expressão de seus diversos carismas, agremiações, associações e movimentos. Há aí uma imprecisão que é grave não só pelo erro explícito que apresenta, mas pela confusão que pode gerar e a falta de clareza a qual pode induzir. Igualmente,  reconhecer e apresentar mais de quarenta denominações protestantes, sem mencionar aquela que agrupa três quartos dos fiéis existentes no país é no mínimo aberrante. “E mais ainda ao colocar lado a lado as palavras “luterano” e” pentecostal”. Quem tem um mínimo conhecimento do protestantismo sabe que o movimento pentecostal difere bastante da corrente histórica, não sendo portanto, as duas expressões intercambiáveis.

Enquanto, por um lado, é altamente positivo que todas as pertenças religiosas do nosso imenso e variegado país apareçam no censo, de maneira que todas as pessoas se encontrem contempladas na medida do possível, certamente não o é a nebulosidade em que parece que fica a questão do cristianismo histórico devido à maneira como são formuladas as questões aos brasileiros recenseados.

A importância do censo e inegável, mas o quesito religião parece que deixa muito a desejar em termos de clareza e precisão. É compreensível, portanto que o cardeal e o pastor, responsáveis pelas igrejas em questão, estejam empenhados em esclarecer o povo quanto a isto.  Pois com tal distorção, o dado corre o risco de ser deturpado e uma parte do censo perde seu objetivo e sua razão de ser, que é apresentar uma radiografia o mais exata possível do povo brasileiro.
Autor: Maria Clara Lucchetti Bingemer

Mensagem para você!

A Pedra


O distraído nela tropeçou...
O bruto a usou como projétil.
O empreendedor, usando-a, construiu.
O camponês, cansado da lida, dela fez assento.
Para meninos, foi brinquedo.
Drummond a poetizou.
Já, Davi, matou Golias, e Michelangelo extraiu-lhe a mais bela escultura...
E em todos esses casos, a diferença não esteve na pedra, mas no homem!
Não existe "pedra" no seu caminho que você não possa aproveitá-la para o seu próprio crescimento.
Independente do tamanho das pedras, no decorrer de sua vida. não existirá uma, que você não possa aproveitá-la para seu crescimento espiritual. Quando a sua pedra atual, tenho certeza que Deus irá te dar sabedoria, para mais tarde você olhar para ela, e ter orgulho da maravilhosa experiência que causou em sua vida, no seu crescimento espiritual.
Autor Desconhecido

Portofelicenses ainda insistem na queimada

DSCF0713 Enquanto o tempo continua ruim, portofelicenses ainda insistem em atear fogo sobre lixo, terrenos baldos, a Santa Casa de Porto Feliz bate recorde de atendimentos em crianças, idosos e alérgicos, asmáticos, entre outros.

É dificil combater o fogo, a poeira, ar seco, pior é combater a ignorância das pessoas, a prefeitura não tem multado, e também não temos visto a polícia encontrar e punir os responsáveis.

Santo do Dia: São Pio de Pietrelcina

Este digníssimo seguidor de S. Francisco de Assis nasceu no dia 25 de maio de 1887 em Pietrelcina (Itália). Seu nome verdadeiro era Francesco Forgione.

Ainda criança era muito assíduo com as coisas de Deus, tendo uma inigualável admiração por Nossa Senhora e o seu Filho Jesus, os quais via constantemente devido à grande familiaridade. Ainda pequenino havia se tornado amigo do seu Anjo da Guarda, a quem recorria muitas vezes para auxiliá-lo no seu trajeto nos caminhos do Evangelho.

Conta a história que ele recomendava muitas vezes as pessoas a recorrerem ao seu Anjo da Guarda estreitando assim a intimidade dos fiéis para com aquele que viria a ser o primeiro sacerdote da história da Igreja a receber os estigmas do Cristo do Calvário.

Com quinze anos de idade entrou no Noviciado da Ordem dos Frades Menores Capuchinhos em Morcone, adotando o nome de "Frei Pio" e foi ordenado sacerdote em 10 de agosto de 1910 na Arquidiocese de Benevento.

Após a ordenação, Padre Pio precisou ficar com sua família até 1916, por motivos de saúde e, em setembro desse mesmo ano, foi enviado para o convento de São Giovanni Rotondo, onde permaneceu até o dia de sua morte.

Abrasado pelo amor de Deus, marcado pelo sofrimento e profundamente imerso nas realidades sobrenaturais, Padre Pio recebeu os estigmas, sinais da Paixão de Jesus Cristo, em seu próprio corpo.

Entregando-se inteiramente ao Ministério da Confissão, buscava por meio desse sacramento aliviar os sofrimentos atrozes do coração de seus fiéis e libertá-los das garras do demônio, conhecido por ele como "barba azul".

Torturado, tentado e testado muitas vezes pelo maligno, esse grande santo sabia muito da sua astúcia no afã de desviar os filhos de Deus do caminho da fé. Percebendo que não somente deveria aliviar o sofrimento espiritual, recebeu de Deus a inspiração de construir um grande hospital, conhecido como "Casa Alívio do Sofrimento", que se tornou uma referência em toda a Europa. A fundação deste hospital se deu a 5 de maio de 1956.

Devido aos horrores provocados pela Segunda Guerra Mundial, Padre Pio cria os grupos de oração, verdadeiras células catalisadoras do amor e da paz de Deus, para serem instrumentos dessas virtudes no mundo que sofria e angustiava-se no vale tenebroso de lágrimas e sofrimentos.

Na ocasião do aniversário de 50 anos dos grupos de oração, Padre Pio celebrou uma Missa nesta intenção. Essa Celebração Eucarística foi o caminho para o seu Calvário definitivo, na qual entregaria a alma e o corpo ao seu grande Amor: Nosso Senhor Jesus Cristo; e a última vez em que os seus filhos espirituais veriam a quem tanto amavam.

Era madrugada do dia 23 de setembro de 1968, no seu quarto conventual com o terço entre os dedos repetindo o nome de Jesus e Maria, descansa em paz aquele que tinha abraçado a Cruz de Cristo, fazendo desta a ponte de ligação entre a terra e o céu.

Foi beatificado no dia 2 de maio de 1999 pelo Papa João Paulo II e canonizado no dia 16 de junho de 2002 também pelo saudoso Pontífice.

Padre Pio dizia: "Ficarei na porta do Paraíso até o último dos meus filhos entrar!"



São Pio de Pietrelcina, rogai por nós!

Terceiro Milênio na TV


Desde a semana passada a TVV CANAL 10 - Votorantim, vem exibindo no intervalo de sua programação a chamada gravada pelo Diácono José da Cruz , do noticiário Terceiro Milênio na TV , UMA versão eletrônica do jornal TM . A equipe de produção ez uma ótima montagem utilizando como ilustração o próprio informativo, além de imagens da Catedral de Sorocaba, do Papa Bento XVI e do Arcebispo Metropolitano D. Eduardo Benes de Sales Rodrigues.

Prosseguem os contatos da área comercial do programa, coordenada pela Silmara Cuchi e o programa ainda não tem data definida para a estréia, onde a primeira edição deverá acontecer em um clima festivo com os conmvidados falando sobre o programa, entre eles o próprio Arcebispo Dom Eduardo. 

A expectativa é muito grande tanto por parte dos telespectadores como pela própria direção da TV onde o Diretor Werington Kermes acolheu com muito carinho o projeto da Pascom Arquidiocesana.



Assista agora em vídeo a chamada que está no ar na emissora Votorantinense:


      http://www.youtube.com/watch?v=l_Ryh28b94I

É hoje: debate eleitoral católico para presidenciáveis!


Discutir amplamente as propostas de Governo entre os candidatos ao cargo de Presidente da República é o objetivo do debate entre os presidenciáveis Dilma Rousseff (PT), José Serra (PSDB), Marina Silva (PV) e Plínio Arruda Sampaio (PSol). O evento acontece na quinta-feira, 23, na Universidade Católica de Brasília (UCB), às 21h30min, no Auditório Central da Universidade, Campus de Taguatinga.

O debate é uma iniciativa da Universidade Católica de Brasília (UCB), Associação Brasileira das Universidades Comunitárias (Abruc), Comissão Brasileira Justiça e Paz (CBJP) e Associação Nacional de Educação Católica (Anec), com o apoio da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

O jornalista Beto Almeida será o mediador e presidirá o evento controlando o tempo, a intervenção dos candidatos e as manifestações de participantes e plateia. O debate será organizado da seguinte forma: abertura pelo mediador; apresentação dos participantes, pelo nome do candidato e do seu vice, seu partido e coligação. A ordem de apresentação e de resposta às perguntas será realizada mediante sorteio.

O evento será dividido em quatro blocos. No primeiro, cada candidato terá três minutos para se apresentar e indicar as três prioridades do seu Programa de Governo. Em seguida, os presidentes das entidades promotoras farão uma pergunta e o candidato sorteado irá respondê-la. Logo depois, representantes da sociedade farão os questionamentos. Todas as respostas serão comentadas por outro candidato e haverá o direito de réplica. Poderá ser concedido “direito de resposta” ao candidato que sofrer calúnia, difamação ou injúria. No último bloco, todos responderão a uma única pergunta, decidida pouco antes, entre as entidades organizadoras. Após todas serem respondidas, cada um fará seu pronunciamento final.

O debate terá duração de duas horas, incluindo o tempo destinado às perguntas. A definição da posição de cada candidato no cenário do debate foi escolhida por meio de sorteio, que aconteceu na sede da CNBB no último dia 14 de setembro.

O evento será transmitido ao vivo pelo portal da Universidade Católica de Brasília (www.ucb.br), pelas TVs e rádios de inspiração Católica, incluindo o Sistema Canção Nova de Comunicação, e pela Associação Brasileira de TVs Universitárias (ABTU).


Acompanhe pela Canção Nova


O Portal Canção Nova produzirá matérias, fará cobertura minuto a minuto no Twitter e disponibilizará os vídeos ao término do debate.

Também será possível acompanhar ao vivo pela tv.cancaonova.com e radio.cancaonova.com.

Em agosto, o Sistema Canção Nova promoveu, em parceria com a Rede Aparecida, o primeiro debate entre presidenciáveis com discussão de temas pertinentes à Igreja Católica, como defesa da vida, uso de células tronco embrionárias e utilização de símbolos religiosos em locais públicos. Na ocasião, estiveram presentes os candidatos José Serra (PSDB), Marina Silva (PV) e Plínio Arruda (PSOL). A estimativa é de que 100 milhões de pessoas tenham acompanhado o programa.