segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Presépio na Praça São Pedro será inaugurado nesta vigília de Natal

 

 


Da Redação, com Rádio Vaticano

O presépio montado na Praça São Pedro, no Vaticano, será inaugurado na noite desta segunda-feira, 24, na vigília de Natal.  Ao final da cerimônia, o Papa Bento XVI acenderá a “chama da Paz”, posicionada na janela do seu escritório pessoal.
Este ano, o Presépio, montado aos pés do obelisco no centro da Praça, foi doado pela região Basilicata, sul da Itália. É obra do artista Francesco Artese, considerado um dos mais importantes representantes da escola presepista do país.
A ambientação reproduz os famosos ‘sassi’ de Matera, casas escavadas na rocha que formam a cidade velha e que são desde 1993 patrimônio da humanidade declarado pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura).
Dentro do cenário, são reconhecíveis as igrejas de Santo Antônio e São Nicolau dos Gregos. No topo, entre a miríade de telhados, ergue-se o campanário de São Pietro Barisano.
O ambiente humano é o da antiga civilização da Basilicata, baseada em profissões antigas transmitidas de pai para filho. As imagens de barro são vestidas com roupas costuradas à mão e inspiradas nos trajes dos camponeses daquele tempo.

Papa escreve artigo para jornal americano sobre o Natal

 

Jéssica Marçal
Da Redação

Reprodução

Reprodução da página do site do Financial Times onde foi publicado o artigo de Bento XVI

O Papa Bento XVI atendeu, com disponibilidade, um pedido da redação do jornal americano Financial Times, solicitando um artigo com reflexões sobre o Natal. Segundo informou o Boletim da Santa Sé, essa foi mais uma ocasião para falar de Jesus e da Sua mensagem a um amplo público nesse momento do ano litúrgico cristão.
Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Artigo do Papa sobre o Natal

No artigo intitulado “Tempo de empenho no mundo para os cristãos”, Bento XVI lembra que o nascimento de Jesus aconteceu na época do recenseamento ordenado por César Augusto, imperador conhecido por ter levado a paz a Roma. No entanto, ele destacou que aquela Criança, nascida na escuridão e longe do império, estava para oferecer ao mundo uma paz muito maior e verdadeira. 
O Pontífice reflete, então, que o nascimento de Cristo desafia a humanidade a repensar as suas prioridades, o seu modo de viver. “Ao fim de um ano que significou privações econômicas para muitos, o que podemos aprender da humildade, da pobreza, da simplicidade na cena do presépio?”, questionou.
Tendo em vista que o desejo de combater a pobreza, a ganância, a exploração e estabelecer a divisão igualitária dos recursos da terra é comum a tantas pessoas, o Santo Padre acredita que é possível uma grande e fecunda colaboração entre os cristãos e os outros.
Por fim, o Papa lembrou que já não se vive mais em um mundo pagão, no qual as reivindicações de César pareciam impossíveis de ser desafiadas. O nascimento de Cristo, segundo explica o Pontífice, marcou o fim dessa antiga ordem.
“Agora, há um novo Rei, que não confia na força das armas, mas no poder do amor. Ele traz esperança a todos aqueles que, como Ele mesmo, vivem às margens da sociedade. (...) Da manjedoura, Cristo nos chama a viver como cidadãos do Seu reino celeste, um reino que cada pessoa de boa vontade pode ajudar a construir aqui na terra.”