sábado, 3 de novembro de 2012

Cemitério velho recebeu muitos visitantes e missas!

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Com tempo estável, em 2012, o dia de finados transcorreu sem chuvas ou altas temperaturas, o dia estava cinzento e abafado na parte da tarde.

Muitos porto-felicenses aproveitaram para visitarem os cemitérios Novo e Velho ascendendo velas e levando vasos de flores naturais ou plásticas. Muitos túmulos receberam ao longo da semana visitas, pinturas, limpeza, colocação de acessório funerários (como placas etc). Esta data aumenta o comércio de plantas e procura na igreja para se colocar os nomes dos entes falecidos em oração.

No cemitério velho pela manhã quem celebrou a missa foi o padre Antonio C. Fernandes, na parte da tarde Washington P. Ribeiro. Em sua homilia o sacerdote ressaltou o valor da vida, a esperança cristã e a fé na ressurreição dos mortos e o julgamento imediato e o estar "em Deus" após a morte. Explicou a Fé católica e a comparou com outras crenças,

O sacerdote afirmou que o encontro acontece na eucaristia, momento ápice da nossa fé, podemos encontrar nossos entes queridos. Pediu a todos para orarem na direção dos familiares enterrados no cemitério.

Fotos e texto: Felipe Miranda/Pastoral da Comunicação

Terço dos Homens - dia 07 de novembro!!!

 

terço dos homens

Terço dos Homens

Estamos começando uma experiência nova em nossa comunidade.

Dia 07/11 ás 19:00 h terá inicio o terço dos homens rezado como terço luminoso, onde acendemos as velas das 50 ave Marias e dos 5 mistérios aos pés de Nossa Senhora Mãe dos Homens no altar com a imagem de 60 cm arrumado para este fim.

 

Por que só homens?

A Campanha do Terço dos Homens quer atingir toda a família. Espera-se que a esposa, que por norma está mais sintonizada com o sentido religioso, deve ser o elemento chave empurrando suavemente o marido e filhos, e as filhas em fiel participação, também meditem o Terço em suas casas, se possível no mesmo horário. Os homens, porém, devem se reunir e rezar em grupo. Há vários fatores que justificam essa reunião:

Psicologicamente: é bom que os homens possam vivenciar um ambiente sadio entre seus iguais. É importante poder fortalecer seus vínculos pela amizade sincera e pelos interesses comuns; discutir questões cotidianas como o trabalho, saúde, família, educação dos filhos, etc., e também as de um sentimento de segurança, de participação e de verdade. Ao encontrar-se mais fortalecido em seu papel de pai e esposo o homem poderá com mais propriedade e segurança, cumprir seu ideal de guia e protetor familiar. Uma família feliz e equilibrada começa na felicidade e equilíbrio do pai.

Sociologicamente: grupos masculinos têm tradição na Igreja e também fora dela. Percebe-se, todavia, que a extinção desses grupos distancia o homem do espírito de equipe, de participação e de responsabilidade.

Religiosamente: apesar de que no nordeste brasileiro se destaca a tradição religiosa masculina, essa não é uma generalidade no país. Aqui as devoções e procissões religiosas têm marcada presença masculina. De modo geral, nas demais regiões os homens pouco acompanham as famílias nas vivências religiosas, uns por comodismo, outros por respeito humano, por falta de hábito, etc.. O fato de estarem rezando só entre homens lhes resgata o sentido de dependência do Pai, que não é só pessoal, mas que percebem ser uma necessidade de todos os seus iguais. Assim, se fortalecem na sua masculinidade, porque resgatam o sentido de FILHOS, tornam-se, miraculosamente transparentes do Pai entre os seus, fazendo retornar o equilíbrio familiar.

Tudo isso aponta para a importância de um espaço dentro da Igreja, para uma devoção masculina. O Terço dos Homens resgata a vivência social, integrada e vinculada, como uma resposta ao isolamento e desarraigamento das famílias, ao egoísmo, ao enfraquecimento dos valores morais, e principalmente por ser uma oração bíblica leva à reconquista do religioso do próprio homem – e por ser uma oração mariana, propicia aos homens uma auto-educação que só ELA pode dar.

Todo ser humano nasce com determinadas forças psíquicas que no decorrer do tempo terão um papel importante em sua vida. Todavia, esse crescimento está condicionado às diferenças de sexo, de mentalidade e do próprio meio ambiente onde ele se desenvolve. Esses fatores terão no futuro grande importância na maneira de ser, de agir e de irradiar a sua pessoalidade. Sabemos bem como as mentalidades masculinas e femininas são distintas e como reagem de modos diferentes perante os mesmos acontecimentos. A que ter em conta tudo isso para que se saiba aproveitar e tirar o melhor rendimento de tão preciosa energia.

Caracteriza o homem, possuir uma acentuada inclinação para o mando, para autonomia e para a aventura. São qualidades a considerar, pois podem ter grande influência no subconsciente, caso não estejam adormecidas. Sutilmente há que aproveitá-las, escolhendo ambientes favoráveis, onde elas despertem e se reanimem. Então sim, elas despontaram com nova vida, ajudando o homem abatido e desanimado, a vencer barreiras e a entregar-se com entusiasmo na conquista de um ideal. Dentro de casa, nem sempre se encontra esse clima. Com raras exceções, quem manda é a mulher embora o marido seja o chefe da família. Na Igreja a coisa é semelhante. Predomina a mentalidade feminina. Enquanto isso, o homem é tentado a procurar outros vínculos e outros lugares. E nesse impasse, vão surgindo brigas e incompreensões. Às vezes eles até querem mas não conseguem. Sentem-se distantes. A suas forças anímicas estão desligadas, talvez porque ainda não tenham encontrado o verdadeiro ambiente onde possa mostrar o que valem e podem. Resumidamente, eis o porquê de esse Terço ser só para homens.

Missa paroquial de Finados na matriz N. Sra. Aparecida

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Nesta manhã do dia 2, finados, a matriz Nossa Senhora Aparecida realizou a missa na solenidade do dia dos falecidos. Todos os fiéis puderam marcar intenções de orações pelos entes queridos.

Na homilia o sacerdote falou da motivação desta celebração, também explicou a diferença da Fé Católica com a doutrina espírita que crê em reencarnação ou a de algumas igrejas protestantes que ensinam a dormição dos mortos. "Nós, católicos, acreditamos na ressurreição dos mortos, acreditamos que ao morrer acontece o julgamento e a pessoa passa a estar em Deus". Afirmou também que entende que todo mundo é livre, mas exortou "se você acredita em coisas contrárias à Fé Católica, então não se diga católico". Padre Washington P. Ribeiro, também convidou  todos que procuraram práticas espíritas que busquem a reconciliação, a confissão, pois não há comunicação com os mortos, "não é bíblico".

No final abençoou os pedidos de orações.

Fotos e texto: Felipe Miranda/Pastoral da Comunicação

Arquitetas do CONDEPHAAT analisam atual situação do Museu das Monções

 

Foto

Sônia Manski e Valéria Rossi Domingos, estiveram no Museu das Monções

No dia 24 de outubro, as arquitetas do CONDEPHAAT (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico), Sônia Manski e Valéria Rossi Domingos, estiveram no Museu das Monções em Porto Feliz para conhecer o local e analisar as atuais condições do prédio histórico.
As arquitetas são integrantes do corpo de jurados do concurso criado pelo Governo Estadual, que premiará os autores dos melhores projetos para restauro de três imóveis tombados pelo CONDEPHAAT: o Museu das Monções (Porto Feliz), o Palácio do Imperador (Itapura) e a Casa Caramuru (Ribeirão Preto). A iniciativa é da Secretaria de Estado da Cultura, através do Programa de Ação Cultural (ProAC).
O concurso é inédito e tem o apoio do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB). A intenção é de que os projetos vencedores sejam posteriormente utilizados pela Secretaria como base para a realização das obras de restauro nos edifícios. De acordo com o edital, a premiação para o autor do projeto de restauro do Museu das Monções será de R$ 450 mil.
A visita das arquitetas do CONDEPHAAT foi acompanhada pelo diretor de Cultura e Esportes da Prefeitura de Porto Feliz, Claudimir Causin, e pela coordenadora municipal de Cultura, Rosana Moraes.
Vale lembrar que o concurso lançado pelo Governo do Estado garante verba apenas para premiar o projeto técnico. Os recursos não envolvem as obras de restauro efetivamente.
Busca pela restauração
O prédio que abriga o Museu das Monções pertence ao Governo do Estado e, por isso, o município não é autorizado a intervir no local. Há dois anos, o museu precisou ser fechado para visitação pública devido às condições extremamente precárias do imóvel, que oferecia riscos aos visitantes.
A Prefeitura encaminhou diversas solicitações ao Governo do Estado e também realizou um abaixo-assinado pedindo a restauração e posterior municipalização do museu. Durante o período em que o imóvel permaneceu fechado, o Governo Municipal chegou a realizar algumas intervenções de emergência (como escoramentos e colocação de mantas protetoras) para manter a sustentação do prédio e garantir a segurança dos pedestres e motoristas que circulam pelo centro da cidade.
A Diretoria Municipal de Cultura também transferiu o acervo para um outro imóvel, com as devidas condições de armazenamento e preservação das peças, até que o processo de restauração seja firmado.
História
O Museu das Monções abrigava um rico e diversificado acervo com documentos, mapas e livros sobre as monções e a história de Porto Feliz.
O prédio foi construído por volta de 1850 em taipa de pilão, com a utilização de madeira e barro e em pau-a-pique. É um exemplo de construção das ricas famílias daquela época. Tornou-se “Casa Real”, ao hospedar o Imperador D. Pedro II. Abrigou também o então Barão de Caxias.
Em 1908, o casarão foi comprado pelo Governo do Estado e passou a ser utilizado como Grupo Escolar Coronel Esmédio até a década de 1960. No ano de 1965, passou a abrigar o Museu Histórico e Pedagógico das Monções e, em 1982, foi tombado pelo CONDEPHAAT.