sexta-feira, 17 de junho de 2011

Neste sábado e domingo: Festividades de Santo Antônio, Colônia Rodrigo e Silva

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18/06 – Sábado
19h00m – Missa – 
visita da Relíquia de Santo AntonioTema – Santo Antonio, seguidor de São Francisco de Assis
Preside – Frei Gilberto Marcos Sessino Piscitelli, OFM
Liturgia – Fraternidade São Maximiliano Maria Kolbe (Franciscanos seculares)

19/06 – Domingo
10h00m – Missa e Procissão
Tema – Santo Antonio, Trombeta do Deus Uno e Trino
Preside – Padre Washington Pascoal Ribeiro e Diácono Valmir Aparecido de Oliveira
Liturgia e Canto – Comunidade Santo Antonio e Coral Viola Divina

Parte Recreativa:

18/06 – Sábado 20h – Quermesse e Leilão de prendas
23h45m – Show com Cleber e Paulinho

19/06 – Domingo12h – Quermesse e Leilão de prendas
15h – Leilão de prendas vivas

Missa da Saúde – Paróquia São João Batista

Nesta sexta-feira, 17/06/2011, houve a Santa Missa da Saúde, na comunidade São Francisco de Assis. Foi presidida pelo Frei Eugênio e contou com a presença de fiéis enfermos.

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Fotos e texto: Maurício de Toledo/Pastoral da Comunicação

Nota da CNBB sobre o Código Florestal

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“Eis que vos dou toda a terra, todas as plantas que dão semente e todas as árvores que produzem seu fruto com sua semente, para vos servirem de alimento” (Gênesis 1,29).
O Conselho Permanente da CNBB, reunido em Brasília, de 15 a 17 de junho de 2011, tomou conhecimento do atual estágio da discussão do Código Florestal no Congresso Nacional, atualmente tramitando no Senado, após votação na Câmara dos Deputados.
Estamos conscientes da grande importância de um Código Florestal no Brasil, porque nosso País tem possibilidades de oferecer alternativas à crise civilizacional ancorada, sobretudo, na crise climática.
Nossa preocupação maior está no impacto e nas consequências de uma lei deste porte na vida das pessoas e no meio ambiente, que sacrificam a realidade da ecologia física e humana ao influenciar na dinâmica social e cultural da sociedade.
A ecologia se tornou, na segunda década do século XXI, um dos “sinais dos tempos” mais significativos para a sobrevivência da humanidade. Não por acaso, vivemos o Ano Internacional das Florestas, participamos recentemente da Campanha da Fraternidade sobre a Vida no Planeta que colocou em discussão a gravidade da crise ecológica às vésperas da Conferência Rio+20.
A flexibilização da legislação ambiental, aprovada pela Câmara dos Deputados, motivo de muita polêmica, é prova contundente de que o País poderá se colocar na contramão deste importante debate mundial.
As decisões sobre o Código Florestal não podem ser motivadas por uma lógica produtivista que não leva em consideração a proteção da natureza, da vida humana e das fontes da vida. Não temos o direito de subordinar a agenda ambiental à agenda econômica.
Destaque-se, porém, que a legislação original, tanto de 1934 como de 1965, tinha como preocupação preservar a flora em suas múltiplas funções, seja em áreas públicas, parques nacionais, seja em áreas privadas e, nesse aspecto, sempre exigiu a manutenção de um mínimo da vegetação nativa.
Alguns aspectos, já aprovados na atual discussão sobre o Código Florestal, nos preocupam. Entre eles, destacamos:
- a flexibilização da Lei altera o regramento das Áreas de Preservação Permanente – APPs, que protegem as margens dos rios, encostas, topos de morro, ameaçando o equilíbrio de proteção das florestas;
- a anistia das multas e penalidades pelas ocupações e desmatamentos em áreas de agropecuária e de alta relevância ambiental.
No Novo Código Florestal não pode faltar o equilíbrio entre justiça social, economia e ecologia, como uma forma de garantir e proteger as comunidades indígenas e quilombolas e defender as pequenas propriedades e a agricultura familiar.
Convocamos nossas comunidades a participarem desse processo de aperfeiçoamento do Código Florestal, mobilizando as forças sociais e promovendo “abaixo-assinado” contra a devastação.
Somos chamados a cuidar da natureza, a nossa casa comum, num processo de desenvolvimento sustentável, para que a terra e tudo o que dela provém sirvam para que todos tenham vida e vida em abundância (cf. Jo 10,10).
Pedimos que Nossa Senhora Aparecida, mãe dos brasileiros e brasileiras, interceda junto a Deus muita luz para que nossos parlamentares se façam sensíveis ao bem comum.


Brasília – DF, 17 de junho de 2011

Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida - SP
Presidente da CNBB

Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís do Maranhão-MA
Vice-Presidente da CNBB


Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Prelado de São Félix-MT
Secretário Geral da CNBB

Nota da CNBB sobre os atos de violência na região Amazônica

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Ouvi o Grito do meu po vo e desci para libertá-lo. (Cf Ex 3, 7)
O Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil reunido em Brasília nos dias 15, 16 e 17 de junho de 2011, manifesta sua preocupação e denuncia os inúmeros casos de violência e mortes ocorridos no norte do País, atingindo os pequenos agricultores, povos originários da floresta e quilombolas.
No caso específico dos recentes atos de violência e morte, as ameaças já eram de conhecimento das autoridades competentes. Infelizmente pouco foi feito para proteger estas famílias. Os fatos são de tal gravidade que exigem a apuração imediata com a conseqüente punição dos culpados, bem como a proteção a todas as lideranças camponesas ameaçadas de morte, para que haja justiça em nosso país. A fidelidade a Nosso Senhor Jesus Cristo, que veio ao mundo para que todos tivessem vida em abundância (cf. Jo. 10,10) nos impele à presente denúncia.
As muitas vidas ceifadas devido aos conflitos agrários alertam a sociedade e o Estado para a necessidade de ações urgentes e eficazes que contribuam para consolidar a segurança no campo.
A realidade de violência evidencia a gravidade da ausência do Estado naquela região. Não podemos permitir que prevaleça a lei do mais forte, pois significa a compactuação com as graves injustiças geradas especialmente pela extração ilegal de madeira e pela ocupação ilegal do solo.
Em respeito aos pequenos agricultores, assentados, dos povos originários da floresta, dos povos quilombolas e ribeirinhos cobramos a urgência de um projeto de reforma agrária e de uma política agrícola que respeite as diversidades regionais e os biomas.
Manifestamos nossa solidariedade às famílias enlutadas e em comunhão com os grupos sociais atingidos queremos que “o direito brote como fonte e a justiça corra como um rio que não seca” (Am 5,24).


Brasília – DF, 17 de junho de 2011

Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida-SP
Presidente da CNBB


Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Prelado de São Félix-MT
Secretário Geral da CNBB


Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís do Maranhão-MA
Vice-Presidente da CNBB

CNBB: “Não temos o direito de subordinar a agenda ambiental à agenda econômica”



presidenciacoletivajun2011Aconteceu hoje, 17, em Brasília, a coletiva de imprensa que marcou o encerramento da reunião do Conselho Permanente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Os bispos da recém-eleita Presidência da CNBB falaram aos jornalistas sobre o Código Florestal brasileiro, que está em trâmite no Senado, a crescente violência contra pequenos agricultores e assentados no norte do país e sobre a Campanha da Fraternidade de 2012, que tratará da Saúde Pública.
Os bispos aprovaram uma nota sobre o Código Florestal e outra sobre os atos de violência na região Amazônica.

Código Florestal

“Não temos o direito de subordinar a agenda ambiental à agenda econômica”, afirmaram os bispos na nota sobre o Código Florestal.
domleonardojun2011O secretário geral da CNBB, dom Leonardo Ulrich Steiner, manifestou a preocupação da Igreja com os impactos e as consequências do novo Código Florestal, que atingirão diretamente as pessoas e o meio ambiente, podendo decidir o futuro, não apenas dos brasileiros, mas da humanidade como um todo. “Sem um cuidado real com a natureza, com as florestas e com as águas nós não teremos futuro. E nós, da CNBB, estamos preocupados com essa relação”, disse o secretário.
Dom Leonardo destacou a criação de um Fórum, organizado por entidades da sociedade civil, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Agência Brasileira de Imprensa (ABI) e a própria CNBB dentre outras entidades, para participar diretamente da reformulação do Código Florestal no Senado, levantando questionamento e debatendo alternativas.
“Todos sabem que há a intenção da sociedade civil em criar um Fórum para acompanhar a discussão no Senado. Esse Fórum está disposto a criar um abaixo-assinado para pressionar o governo a vetar pontos que especialistas em meio ambiente afirmam serem perigosos, como a flexibilização da lei que altera o regramento das Áreas de Preservação Permanente (APPs) e a anistia das multas e penalidades pelas ocupações e desmatamentos em áreas de agropecuária e de alta relevância ambiental. Como Igreja, incentivaremos os fiéis a aderirem a esse abaixo-assinado, pois o novo código florestal não pode faltar com o equilíbrio entre justiça social, economia e ecologia”, disse dom Leonardo, lembrando a atuação da Igreja em outros abaixo-assinados, como o da criação da chamada Lei da Ficha Limpa, que recolheu mais de um milhão de assinaturas em todo o Brasil.
O Conselho Permanente deliberou que a Presidência da CNBB crie uma Comissão, formada por bispos e especialistas, para acompanhar toda a discussão do Código no Senado. O secretário defendeu a participação da Igreja no debate e a necessidade de fazer pressão sobre o Senado. Dom Leonardo lembrou, ainda, que os cientistas não foram chamados ao debate.
Sobre o abaixo-assinado, o presidente, cardeal Raymundo Damasceno, explicou que “cada diocese, cada paróquia mobilizará seus fiéis, à sua maneira, para recolher as assinaturas”.

Violência no norte

Sobre a violência na região Amazônica, que nos últimos meses vitimou vários trabalhadores rurais, pequenos camponeses e lideranças de assentamentos, o presidente da CNBB disse que o governo brasileiro deve tomar todas as medidas cabíveis para evitar os confrontos que estão ocorrendo e proteger as pessoas que estão “marcas para morrer”.
“O Governo deve intervir para que essas mortes, que ocorrem principalmente na região Amazônica, cessem. Não é possível que ainda haja lista de ‘marcados para morrer’. É claro que o Governo Federal já tomou algumas iniciativas, como o envio da Força de Segurança Nacional, mas essas medidas devem ser tomadas preventivamente, antecipadas ao fato, e não após a tragédia acontecer”, destacou dom Damasceno, lembrando o assassinato do casal de ambientalistas no Pará e de agricultores em Rondônia.
Dom Damasceno ressaltou que a nota divulgada pela CNBB, sobre a violência no norte, serve para chamar a atenção do Governo e é um alerta para evitar mais mortes na região. “É uma situação dolorosa para as família, em primeiro lugar, e para a Igreja, defensora da vida, que não tem preço”.

Marcha da Maconha

domraymundodamascenojun2011Perguntado sobre a opinião da CNBB a respeito da liberação pelo Supremo Tribunal Federal (STF) da chamada “Marcha da Maconha”, o cardeal disse que o STF apenas permitiu a manifestação em favor da “descriminalização do dependente da maconha” e que “não fez apologia às drogas”. Ele alertou para que a sociedade fique atenta e não se deixe levar por decisões tomadas sem a opinião das famílias.
“O Supremo não fez uma apologia do uso da maconha. É claro que a Igreja foi e sempre será contra qualquer tipo de droga, a não ser em casos terapêuticos, e, nesse caso, o médico é que decidirá se usa ou não determinada droga em benefício do paciente”, disse.
De acordo com dom Damasceno, ao dependente químico deve ser dado o tratamento para a cura e citou o trabalho feito pela Igreja nesta área, citando a Fazenda Esperança, presente em quase todos os estados brasileiros. “O que não se pode é permitir o tráfico, a produção e a comercialização de drogas”, sublinhou.

Campanha da Fraternidade

Ao falar do tema da Campanha da Fraternidade de 2012 sobre Saúde Pública, dom Damasceno insistiu na necessidade de aplicação correta dos recursos destinados à saúde. Segundo disse, se houver necessidade de mais recursos, caberá ao Governo criar mecanismos para isso, mas “não basta ter recursos, é preciso fiscalizar para que não seja desviado”

Vaticano vai debater uso de células-tronco adultas com estudiosos



O Vaticano realizará entre os dias 9 e 11 de novembro uma Convenção Internacional intitulada “Células-Tronco: a ciência e o futuro do homem e da cultura” (tradução livre). O anúncio foi feito na manhã desta quinta-feira, 16, por membros do Departamento Ciência e Fé do Pontifício Conselho da Cultura durante uma coletiva de imprensa na Sala João Paulo II.
“Seguramente, muitos se perguntam: por que o Pontifício Conselho da Cultura está envolvido na questão das células-tronco adultas? A resposta cai sobre a missão do nosso dicastério, chamado a dialogar com toda a expressão da cultura contemporânea, fortemente imbuída e moldada pela ciência”, explicou o Diretor do Departamento Ciência e Fé, padre Tomasz Trafny.
Segundo os membros do dicastério, presentes na coletiva, já há algum tempo este pontifício conselho está empenhado na promoção de um sério diálogo entre as ciências naturais e humanas, especialmente filosofia e teologia. A escolha de indagar sobre o uso das células-tronco adultas é, assim, uma natural consequência de um percurso iniciado alguns anos atrás.
“O interesse, portanto, que temos nesta questão em particular é bastante limitado. Destina-se a explorar o impacto cultural da pesquisa sobre células-tronco adultas e a medicina regenerativa, a médio e longo prazo. Tudo tem sua origem em uma dupla convicção”, esclareceram.
Para o Vaticano, promover diálogos como esse é essencial, visto que a medicina hoje interage com todas as dimensões da cultura: social, legislativa, filosófica-teológica e econômica.

 
Trabalho em conjunto
Neste sentido, a companhia internacional biofarmacêutica NeoStem está trabalhando em conjunto com o Vaticano para partilhar “valores éticos que veem em sua essência a proteção da vida humana em todas as fases do seu desenvolvimento”, destaca a cientista americana Robin L. Smith, presidente e diretora executiva da NeoStem.
A companhia, ressalta a cientista, tem interesse em indagar os impactos culturais que possam haver com as descobertas científicas resultantes da investigação em células-estaminais adultas.
“Hoje não é de se espantar que uma indústria biofarmacêutica tenha forte interesse sobre a tutela da vida em sua totalidade, havendo ao mesmo tempo interesse em indagar a cultura. Por este motivo, pensamos em formalizar uma colaboração. Já há mais de um ano estamos traçando possibilidades para desenvolver isso”, conta a presidente da NeoStem.
O primeiro fruto prático desta colaboração será a convenção em novembro, para a qual o Vaticano quer convidar todos os bispos, embaixadores credenciados junto a Santa Sé, ministros de saúde dos diversos países, líderes de opinião e meios de comunicação.
Esperamos que estejam presentes pessoas que partilhem da mesma sensibilidade para a realidade dos valores éticos e o desejo de promover o diálogo entre ciência e religião”, destaca o diretor do Departamento Ciência e Fé.

Construção de diálogos
Também está nos planos do Vaticano desenvolver projetos com a ajuda de estudantes das universidades pontifícias e instituições católicas de ensino sobre temas ligados ao diálogo entre as ciências naturais e humanas.
“Desejamos também alcançar um amplo público, especialmente os fiéis e operadores de pastorais nos vários níveis que algumas vezes encontram dificuldades para entender alguns problemas complexos relacionados com a ciência, filosofia e teologia. Bem como, aqueles que não tem conhecimento científico, mas desejam ter não só uma correta informação sobre esses temas, como também a disponibilidade de ter uma formação clara”, salienta o sacerdote.
No fim da coletiva, foi recordada uma famosa carta de João Paulo II escrita ao padre George Coyne que diz: “Com o crescimento do diálogo e da comunhão existirá um progresso em direção a mútua compreensão e uma gradual descoberta de interesses comuns que formam as bases para novas buscas e discussões”.
“Nós acreditamos no diálogo e estamos abertos a explorar os possíveis percursos de colaboração com várias instituições e cientistas que queiram contribuir para a aproximação recíproca entre ciência e religião para uma cultura do futuro baseada em grandes valores”, concluiu o diretor do Departamento Ciência e Fé.



Fonte: Canção Nova

Evangelho do dia

Não ajunteis tesouros aqui
Mt 6,19-23





"Não ajunteis tesouros aqui na terra, onde a traça e a ferrugem destroem e os ladrões assaltam e roubam. Ao contrário, ajuntai para vós tesouros no céu, onde a traça e a ferrugem não destroem, nem os ladrões assaltam e roubam. Pois onde estiver o teu tesouro, aí estará também o teu coração. A lâmpada do corpo é o olho: se teu olho for límpido, ficarás todo cheio de luz. Mas se teu olho for ruim, ficarás todo em trevas. Se, pois, a luz em ti é trevas, quão grandes serão as trevas!