Franciscanismo no III milénio
Futuro? É o tal sentido orientativo e de projeção indispensável em todo o ser humano,
marcado pela peregrinação:
donde venho, onde estou e para onde vou.
No Franciscanismo isso é ainda mais assim tendo em conta a dinâmica que lhe deu origem, o projeto do seu Fundador.
marcado pela peregrinação:
donde venho, onde estou e para onde vou.
No Franciscanismo isso é ainda mais assim tendo em conta a dinâmica que lhe deu origem, o projeto do seu Fundador.
E) Respeito pela criação
O respeito pela criação faz parte essencial do ideário franciscano. As coisas criadas revelam a glória de Deus(43). São reflexo do Senhor(44), a imagem do seu Filho(45). São nossas irmãs(46). Reflectem o amor de Deus para connosco(47). Merecem respeito e sujeição(48). Servem para com elas louvarmos o Senhor(49). A pobreza franciscana é também e sempre respeito pelas criaturas.
Num mundo ameaçado pelo desequilíbrio cósmico, pela exploração irresponsável da criação, pelo uso e abuso de tudo, pela invasão do lixo que nos ameaça, pela poluição de rios e das fontes, dos ares e dos mares, pela praga dos fogos nas florestas, pela agressão sonora, com a invasão desordenada do cimento armado a ameaçar sempre mais as zonas verdes das nossas cidades, o exemplo e a voz franciscana, a partir da fé, poderiam ser uma lufada de ar fresco e de esperança na cidade dos homens que corre risco de dar cabo da sua casa comum, o cosmos em que habitamos. O hino oficial poderia ser o Cântico das Criaturas. Sem uma voz assim, podemos acabar por silenciar a Deus e provocar uma derrocada da casa de todos nós que viria a cair sobre as nossas cabeças como consequência do sacrilégio que é a nossa anti-criação.
Num mundo ameaçado pelo desequilíbrio cósmico, pela exploração irresponsável da criação, pelo uso e abuso de tudo, pela invasão do lixo que nos ameaça, pela poluição de rios e das fontes, dos ares e dos mares, pela praga dos fogos nas florestas, pela agressão sonora, com a invasão desordenada do cimento armado a ameaçar sempre mais as zonas verdes das nossas cidades, o exemplo e a voz franciscana, a partir da fé, poderiam ser uma lufada de ar fresco e de esperança na cidade dos homens que corre risco de dar cabo da sua casa comum, o cosmos em que habitamos. O hino oficial poderia ser o Cântico das Criaturas. Sem uma voz assim, podemos acabar por silenciar a Deus e provocar uma derrocada da casa de todos nós que viria a cair sobre as nossas cabeças como consequência do sacrilégio que é a nossa anti-criação.