Fraternidade e Minoridade
Por Fr. Almir Guimarães, ofm
Por Fr. Almir Guimarães, ofm
Você gostaria de SER franciscano secular?
Faço sempre essa pergunta para as pessoas e a resposta, muitas vezes, vem em forma de pergunta, também: mas o que é que franciscano secular FAZ?
E eu respondo: NADA.
Por que será que a gente sempre confunde esses dois verbos?
Muitas vezes, quando nos perguntam quem somos, respondemos o que fazemos. Até o Chico se tornou “Xyco do SAAE”.
Mas, voltando ao assunto, franciscano secular não faz, ele é. A gente é franciscano.
A gente precisa lembrar sempre que tudo o que a gente faz, depende do que a gente é. Quando a gente é feliz, realizado, consciente dos defeitos e qualidades que tem - tudo o que fazemos é bom, é verdadeiro, é fértil.
Ser franciscano é viver o Evangelho de Jesus e que encantou um certo jovem chamado Francisco. Ser franciscano secular é viver o Evangelho de Jesus e que encantou um certo jovem chamado Francisco, aqui, no mundo, dentro das nossas casas, entre nossos amigos, na nossa família, no nosso ambiente de trabalho. Isso já é bastante, não acha?
Quando eu faço a opção de ser franciscano secular, busco a realização do meu ser que foi, um dia, chamado a viver dessa forma. E aí, o que quer que eu faça, perpassa por esse meu ser franciscano: sendo professora, sou franciscana secular; lidando com meus problemas, sou franciscana secular; me divertindo com meus amigos, sou franciscana secular; como agente pastoral, sou franciscana secular.
Talvez eu deva mudar a resposta que dou para aquela pergunta.
Quando perguntarem: o que é que franciscano secular FAZ?
Vou responder: alguém que decide SER franciscano secular, FAZ a diferença, pois escolheu, para si, viver o Evangelho de Jesus Cristo dentro da proposta de São Francisco de Assis.
E então?
Você gostaria de SER um franciscano secular?
Quem quiser vencer as tentações, não confie em si, mas tanto mais em Deus (Santo Antão, Abade). “Nada mais útil pode ser ao cristão do que pensar todos os dias: estou começando a servir a Deus e o dia de hoje pode ser o meu último” (Santo Antão, Abade). | |||
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