domingo, 17 de outubro de 2010

Deus está sempre disposto a escutar as orações, afirma Bento XVI


Na homilia da missa de canonização de seis novos santos da Igreja
CIDADE DO VATICANO, domingo, 17 de outubro de 2010 (ZENIT.org) – É necessário “rezar sempre”; “Deus, de fato, é a generosidade em pessoa, é misericordioso, e portanto está sempre disposto a escutar as orações”, afirmou Bento XVI neste domingo. 
 


Segundo o pontífice, a liturgia deste domingo oferece “uma lição fundamental”: “a necessidade de rezar sempre, sem cessar. Às vezes, nós nos cansamos de rezar, temos a impressão de que a oração não é tão útil para a vida, que é pouco eficaz”.

“Por isso somos tentados a nos dedicar à atividade, a empregar todos os meios humanos para alcançar nossos objetivos, e não recorremos a Deus. Jesus, em contrapartida, afirma que é necessário rezar sempre.”

O Papa citou então a passagem do Evangelho deste domingo, em que Jesus conta a parábola de um juiz que não teme a Deus e uma viúva que acorre a ele de modo insistente, pedindo justiça.
“Se um juiz injusto, ao final, deixa-se convencer pela súplica de uma viúva, quando mais Deus, que é bom, escutará quem lhe rogue”, comenta o Papa, enfatizando as palavras de Jesus.

“Deus, de fato, é a generosidade em pessoa, é misericordioso, e portanto está sempre disposto a escutar as orações. Portanto, nunca devemos desesperar, mas insistir sempre na oração”, disse o Papa.

Segundo Bento XVI, a oração deve ser “expressão de fé, caso contrário, não é verdadeira oração”.

“Se alguém não crê na bondade de Deus, não pode rezar de uma maneira verdadeiramente adequada. A fé é essencial como base da atitude da oração.”

De acordo com o pontífice, “assim fizeram os seis novos santos que hoje são propostos à veneração da Igreja universal”.

O Papa agradeceu a Deus “pelo dom da santidade, que resplandece na Igreja e hoje se reflete no rosto destes irmãos e irmãs nossos”.

“Jesus também nos convida a segui-lo para herdar a vida eterna. Deixemo-nos atrair por estes exemplos luminosos, deixemo-nos guiar por seus ensinamentos, para que nossa existência seja um cântico de louvor a Deus.”

“Nos obtenham esta graça a Virgem Maria e a intercessão dos seis novos santos que hoje com alegria veneramos”, afirmou o Papa.

Mensagem para você!

Ser derrotado é muitas vezes um estado temporário. Desistir é que pode torná-lo permanente.
Marilyn Vos Savant

Um pouco de história

Salmo 38



Salmo 38

1 ó Senhor, não me repreendas na tua ira, nem me castigues no teu furor.

2 Porque as tuas flechas se cravaram em mim, e sobre mim a tua mão pesou.

3 Não há coisa sã na minha carne, por causa da tua cólera; nem há saúde nos meus ossos, por causa do meu pecado.

4 Pois já as minhas iniqüidades submergem a minha cabeça; como carga pesada excedem as minhas forças.

5 As minhas chagas se tornam fétidas e purulentas, por causa da minha loucura.

6 Estou encurvado, estou muito abatido, ando lamentando o dia todo.

7 Pois os meus lombos estão cheios de ardor, e não há coisa sã na minha carne.

8 Estou gasto e muito esmagado; dou rugidos por causa do desassossego do meu coração.

9 Senhor, diante de ti está todo o meu desejo, e o meu suspirar não te é oculto.

10 O meu coração está agitado; a minha força me falta; quanto à luz dos meus olhos, até essa me deixou.

11 Os meus amigos e os meus companheiros afastaram-se da minha chaga; e os meus parentes se põem à distância.

12 Também os que buscam a minha vida me armam laços, e os que procuram o meu mal dizem coisas perniciosas,

13 Mas eu, como um surdo, não ouço; e sou qual um mudo que não abre a boca.

14 Assim eu sou como homem que não ouve, e em cuja boca há com que replicar.

15 Mas por ti, Senhor, espero; tu, Senhor meu Deus, responderás.

16 Rogo, pois: Ouve-me, para que eles não se regozijem sobre mim e não se engrandeçam contra mim quando resvala o meu pé.

17 Pois estou prestes a tropeçar; a minha dor está sempre comigo.

18 Confesso a minha iniqüidade; entristeço-me por causa do meu pecado.

19 Mas os meus inimigos são cheios de vida e são fortes, e muitos são os que sem causa me odeiam.

20 Os que tornam o mal pelo bem são meus adversários, porque eu sigo o que é bom.

21 Não me desampares, ó Senhor; Deus meu, não te alongues de mim.

22 Apressa-te em meu auxílio, Senhor, minha salvação.

Pastoral da Comunicação - Encontro Regional


A Pascom é a pastoral do ser/estar em comunhão/comunidade. É a pastoral da acolhida e da participação, das inter-relações humanas, da organização solidária, do planejamento democrático, do uso dos recursos e intrumentos que facilitem o intercâmbio de informações e manifestações das pessoas no interior da comunidade e da sociedade.(Coleção Estudos da CNBB, 75 nº244)

Com os dois remos, necessários para tocar o barco que sobe a correnteza, a Pastoral da Comunicação deve desenvolver duas dimensões complementares; só assim, se manterá e chegará ao lugar certo.

A primeira dimensão é a busca de "integração" em favor da Pastoral de Conjunto na Igreja; a segunda, é a construção de uma relação "missionária" da Igreja com o mundo.

A Igreja é servidora; por isso, a Pastoral da Comunicação coloca-se como parceira de todos os que, pela comunicação, querem fazer uma sociedade mais solidária, justa e fraterna.
A comunicação não é apenas um meio para a solidariedade; é a primeira e mais básica manifestação de solidariedade.

A Pastoral da Comunicação, portanto, procura ajudar na integração da comunidade e, ao mesmo tempo, participar da ação da comunidade na sociedade, sempre sem perder de vista a construção do Reino a que somos chamados por Cristo.

Bispo Responsável:
Dom Vilson Dias de Oliveira

Ir. Maria Alba Vega
Rua Pedro de Toledo, 164
04039-000 São Paulo - SP
alba.garcia@paulinas.com.br

16º Encontro Regional de Comunicação


16º Encontro Regional de Comunicação - Regional Sul 1 - CNBB
«Comunicadores no mundo digital: motivações e desafios» 05 a 07 de novembro de 2010
Casa de Retiro São José
Rodovia Raposo Tavares, Km 105, nº 255 - tel.: (15) 3221-2948/ 3217-3734
CUSTO POR PESSOA: R$ 130,00























link da ficha de inscrição:
http://www.cnbbsul1.org.br/index.php?link=show.php&id=410


link do cartaz
http://www.cnbbsul1.org.br/arquivos/Cartaz-48x66_baixa-resol_.jpg






















































Declaração sobre as Eleições


Os bispos católicos do Regional Sul 1 da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil), do Estado de São Paulo, em sintonia com a DECLARAÇÃO SOBRE O MOMENTO POLITICO NACIONAL, da 48ª Assembleia Geral da Conferência (Brasília, maio de 2010), esclarecem que não indicam nem vetam candidatos ou partidos e respeitam a decisão livre e autônoma de cada eleitor.

O Regional Sul 1 da CNBB desaprova a instrumentalização de suas Declarações e Notas e enfatiza que não patrocina a impressão e a difusão de folhetos a favor ou contra candidatos.


Reafirma, outrossim, as orientações quanto a critérios e princípios gerais a serem levados em conta no discernimento sobre o momento político, já oferecidos pela 73ª Assembleia Geral do Regional Sul 1 (Aparecida, junho de 2010), expressos na Nota VOTAR BEM.


Recomenda, enfim, a análise serena e objetiva das propostas de partidos e candidatos, para que as eleições consolidem o processo democrático, o pleno respeito aos direitos humanos, a justiça social, a solidariedade e a paz entre todos os brasileiros.


Indaiatuba (Itaici), SP, 16 de outubro de 2010.

Dom Nelson Westrupp

Presidente do Conselho Episcopal Regional Sul 1

E Bispos do Regional Sul 1

CARTA ABERTA A DOM DEMETRIO


Querido dom Demétrio
Quero publicamente agradecer-lhe as suas palavras esclarecedoras sobre a manipulação da religião católica no final da campanha eleitoral pela difusão de uma mensagem dos três bispos da comissão representativa do regional Sul I da CNBB condenando a candidata do atual governo e proibindo que os católicos votem nela. Graças ao senhor, sabemos que essa divulgação do documento da diretoria de Sul 1 não foi expressão da vontade da CNBB, mas contraria a decisão tomada pela CNBB na sua ultima assembléia geral, já que esta tinha decidido que os bispos não iam intervir nas eleições. Sabemos agora que o documento dos bispos da diretoria do regional Sul 2 foi divulgado no final de agosto, e durante quase um mês permaneceu ignorado pela imensa maioria do povo brasileiro. Agora, dois dias antes das eleições, um grupo a serviço da campanha eleitoral de um candidato, numa manobra de evidente e suja manipulação, divulgou com abundantes recursos e muito barulho esse documento, criando uma tremenda confusão em muitos eleitores. Pela maneira como esse documento foi apresentado, comentado e divulgado, dava-se a entender que o episcopado brasileiro proibia que os católicos votasse nos candidatos do PT e, sobretudo na sua candidata para a presidência. Dois dias antes das eleições os acusados já não podiam mais reagir, apresentar uma defesa ou uma explicação. Aos olhos do público a Igreja estava dando o golpe que sempre se teme na véspera das eleições, quando se divulga um suposto escândalo de um candidato. Era um golpe sujo por parte dos manipuladores, já que dava a impressão de que o golpe vinha dessa feita da própria Igreja.
Se os bispos que assinaram o documento de agosto, não protestam contra a manipulação que se fez do seu documento, serão cúmplices da manipulação e aos olhos do público serão vistos como cabos eleitorais.
Se a CNBB não se pronuncia publicamente com muita clareza sobre essa manipulação do documento por grupos políticos sem escrúpulos, será cúmplice de que dezenas de milhões de católicos irão agora, no segundo turno votar pensando que estão desobedecendo aos bispos. Seria uma primeira experiência de desobediência coletiva imensa, um precedente muito perigoso. Além disso, certamente afetará a credibilidade da Igreja Católica na sociedade civil, o que não gostaríamos de ver nesta época em que ela já está perdendo tantos fiéis.
Se o episcopado católico deixa a impressão de que a divulgação desse documento nessa circunstância representa a voz da Igreja com relação às eleições deste ano, muitos vão entender que isso significa uma intervenção dos bispos católicos para defender o candidato das elites paulistanas contra a candidata dos pobres. Os pobres têm muita sensibilidade e sentem muito bem o que há na consciência dessas elites. Sabem muito bem quem está com eles e quem está contra eles. Vão achar que a questão do aborto é apenas um pretexto que esconde uma questão social, o desprezo das elites, sobretudo de São Paulo pela massa dos pobres deste país. Milhões de pobres votaram e vão votar na candidata do governo porque a sua vida mudou. Por primeira vez na história do país viram que um governo se interessava realmente por eles e não somente por palavras. Não foi somente uma melhoria material, mas antes de tudo o acesso a um sentimento de dignidade. “Por primeira vez um governo percebeu que nós existimos”. Isso é o que podemos ouvir da boca dos pobres todos os dias. Um povo que tinha vergonha de ser pobre descobriu a dignidade. Por isso o voto dos pobres, este ano, é um ato de dignidade. As elites não podem entender isso. Mas quem está no meio do povo, entende.
Os bispos podem lembrar-se de que a Igreja é na Europa o que é, porque durante mais de 100 anos os bispos tomaram sempre posição contra os candidatos dos pobres, dos operários. Sempre estavam ao lado dos ricos sob os mais diversos pretextos. E no fim aconteceu o que podemos ver. Abandonaram a Igreja. Cuidado! Que não aconteça a mesma coisa por aqui! Os pobres sabem, são conscientes e sentem muito bem quando são humilhados. Não esperavam uma humilhação por parte da Igreja. Por isso, é urgente falar para eles.
Uma declaração clara da CNBB deve tranqüilizar a consciência dos pobres deste país. Sei muito bem que essa divulgação do documento na forma como foi feita, não representa a vontade dos bispos do regional Sul 1 e muito menos a vontade de todos os bispos do Brasil. Mas a maioria dos cidadãos não o sabe e fica perturbados ou indignados por essa propaganda que houve.
Não quero julgar o famoso documento. Com certeza os redatores agiram de acordo com a sua consciência. Mas não posso deixar de pensar que essa manipulação política que foi a divulgação do seu documento na véspera das eleições, dava a impressão de que estavam reduzindo o seu ministério à função de cabo eleitoral. O bispo não foi ordenado para ser cabo eleitoral. Se não houver um esclarecimento público, ficará a imagem de uma igreja conivente com as manobras espúrias
Dom Demétrio, o senhor fez jus à sua fama de homem leal, aberto, corajoso e comprometido com os pobres e os leigos deste país. Por isso, o senhor merece toda a gratidão dos católicos que querem uma Igreja clara, limpa, aberta, dialogante. Demonizar a candidata do governo como se fez, baseando-se em declarações que não foram claras, é uma atitude preconceituosa totalmente anti evangélica. Queremos continuar confiando nos nossos bispos e por isso aguardamos palavras claras. Obrigado, dom Demétrio. José Comblin, padre e pecador.