domingo, 4 de novembro de 2012

Cruz peregrina chega a comunidade Nossa Senhora da Ponte!

DSCF4858 DSCF4863DSCF4868 DSCF4879 DSCF4883 DSCF4887

Saiu da matriz São João Batista e percorreu as duas de diversos bairros chegando até a comunidade Nossa Senhora da Ponte. Com bandeiras coloridas, carros, som, banda e orações, os jovens e adultos chegaram até a comunidade que fica no Jardim Vante.

Os jovens foram acompanhado pelos agentes da CSV (Coordenadoria de Sistema Viário), que em duas viaturas garantiram a segurança de todos os envolvidos.

Na comunidade encerram com orações e músicas, para participarem da missa!

Cobertura Pascom: Felipe Miranda, Rafael Corrêa e André F. Hope/Pastoral da Comunicação

Texto: Felipe Miranda/Pastoral da Comunicação

Evangelho

 

Ano B - Dia: 04/11/2012

O Sermão da Montanha/ Todos os santos
Leitura Orante
Mt 5,1-12a


Quando Jesus viu aquelas multidões, subiu um monte e sentou-se. Os seus discípulos chegaram perto dele, e ele começou a ensiná-los.
Jesus disse:
- Felizes as pessoas que sabem que são espiritualmente pobres, pois o Reino do Céu é delas.
- Felizes as pessoas que choram, pois Deus as consolará.
- Felizes as pessoas humildes, pois receberão o que Deus tem prometido.
- Felizes as pessoas que têm fome e sede de fazer a vontade de Deus, pois ele as deixará completamente satisfeitas.
- Felizes as pessoas que têm misericórdia dos outros, pois Deus terá misericórdia delas.
- Felizes as pessoas que têm o coração puro, pois elas verão a Deus.
- Felizes as pessoas que trabalham pela paz, pois Deus as tratará como seus filhos.
- Felizes as pessoas que sofrem perseguições por fazerem a vontade de Deus, pois o Reino do Céu é delas.
- Felizes são vocês quando os insultam, perseguem e dizem todo tipo de calúnia contra vocês por serem meus seguidores. Fiquem alegres e felizes, pois uma grande recompensa está guardada no céu para vocês.

O Santo do Dia.

4 de Novembro.

São Carlos Borromeu
1548-1584

São Carlos Borromeu, de uma nobre família Italiana foi feito Cardeal e Arcebispo por seu tio o Papa Pio IV; um dos santos mais importantes e mais queridos da Igreja, poderia ser resumida em duas palavras: dedicação e trabalho.

Sua divisa trazia como lema uma única palavra: Humildade. Não era simples curiosidade heráldica, era escolha consciente: ele, nobre e riquíssimo, privava-se de tudo e vivia em contato com o povo para escutar-lhe as necessidades e as confidências. Definiram-no o pai dos pobres: ele o foi no sentido pleno da palavra.

Nasceu no castelo da família em Arona, próximo de Milão, em 2 de outubro de 1538. O pai era o conde Gilberto Borromeu e a mãe era Margarida de Médicis, da mesma casa da nobreza de grande influência na sociedade e na Igreja. Carlos era o segundo filho do casal, e aos doze anos a família o entregou para servir a Deus, como era hábito na época. Com vocação religiosa acentuada, penitente, piedoso e caridoso como os pobres.

Levou a sério os estudos diplomando-se em direito canônico, aos vinte e um anos de idade. Um ano depois, fundou uma Academia para estudos religiosos, com total aprovação de Roma. Sobrinho de Pio IV, aos vinte e quatro anos já era sacerdote e bispo de Milão. Na sua breve trajetória, deixou-se guiar apenas pela fé, atuando tanto na burocracia interna da Igreja quanto na evangelização.

Sentindo-se atraído pela vida contemplativa, pensou a renunciar à arquidiocese, mas seu amigo o Venerável D. Frei Bartolomeu dos Mártires, arcebispo de Braga, o dissuadiu dessa idéia, convencendo-o de que naquele século em que o alto Clero tantas vezes dava mau exemplo, seria melhor que ele, altamente colocado na escala social e ademais sobrinho de um Papa, desse o bom exemplo de vida santa como arcebispo; e foi o que fez.

Prodigalizou seus bens na construção de hospitais, albergues, casas de formação para o clero, empenhando-se em levar à frente as reformas sugeridas pelo concílio de Trento, do qual foi um dos principais atores. Movido por sincero espírito de reforma trouxe rígida disciplina para o clero e religiosos, nunca se preocupando com as hostilidades que criava com os que não estavam dispostos a renunciar à certos privilégios que a tonsura garantia. Foi alvo de covarde atentado, enquanto rezava na sua capela, mas saiu ileso, perdoando generosamente o autor do atentado.

Chegou 1576 e com ele a peste. Milão foi duramente assolada e mais de cem padres pagaram com a própria vida as lágrimas que enxugaram de casa em casa. Um dos mais ativos era Carlos Borromeu. Visitava os contaminados, levando-lhes o sacramento e consolo sem limites nem precauções, num trabalho incansável que lhe consumiu as energias. Chegou a flagelar-se em procissões públicas, pedindo perdão a Deus em nome de seu povo.

Até que um dia foi apanhado, finalmente, pela febre, que minou seu organismo lentamente. Morreu anos depois, dizendo-se feliz por ter seguido os ensinamentos de Cristo e poder encontrar-se com ele de coração puro.

Tinha apenas quarenta e seis anos de idade, quando isso aconteceu no dia 4 de novembro de 1584, na sua sede episcopal, na Itália.

O papa Paulo V canonizou-o em 1610 e designou a festa em homenagem à memória de são Carlos Borromeu para o dia de sua morte.