sábado, 19 de maio de 2012

1º dia do Tríduo de Santa Rita de Cássia, no Tabarro

Começou nesta sexta-feira (18), o primeiro dia do tríduo de Santa Rita de Cássia no Tabarro. Nesta noite foi instalada a Capela do Santíssimo que a comunidade ainda não possuía. Com o tema "Santa Rita e alegria de servir ao senhor", padre Washington presidiu a celebração eucarística. A liturgia foi de responsabilidade da equipe da matriz N. Senhora Aparecida. A equipe de canto Nossa Senhora das Dores, do Barreiro Rico.

A comunidade estava muito alegre com a instalação da capela, pintura interna e externa, cobertura da entrada da capela e dos banheiros novos. Estava presente o vereador Gerão e sua esposa.

Fotos e informações: Washington P. Ribeiro

7º dia da Novena de Santa Rita de Cássia, Vila Angélica

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O sétimo dia da Novena começou com a primeira carreata com o transporte da imagem de Santa Rita de Cássia, da comunidade que fica na Vila Angélica até a Matriz N. S. Aparecida. As ruas percorridas abrangeram cinco bairros.

Padre Washington na homilia, fez reflexão sobre a Ascensão do Senhor celebrado na liturgia deste domingo, motivando a todos a guardarem no coração que Jesus foi além daquele que tanto vemos retratado na Cruz, ele ressuscitou, e neste domingo celebramos a sua Ascenção ao Céu.

A vida de Santa Rita também foi meditada, como uma mulher que se converteu para Jesus Cristo, vivendo o Amor e o Perdão, abordou o tema da noite: "Santa Rita, enviada para ser instrumento de Paz". Coral Santa Rita de Cássia, em ação de graças, cantou a música Cristo quero ser instrumento, com muita emoção.

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Fotos e texto: Felipe Miranda/Pastoral da Comunicação
fotos da carreata: João Vitor Sampaio Rosa

Vereador volta ao cargo após chamar situação de 'bonequinhos' em Rafard

 

Parlamentar foi cassado por comparar base aliada com logomarca da casa.
Fábio Luis Quagliato tinha liminar da Justiça para continuar com mandato.

Nikolas Capp Do G1 Piracicaba

Logotipo foi o que causou toda a polêmica na Câmara (Foto: Divulgação)Logotipo foi o que causou toda a polêmica na Câmara (Foto: Divulgação)

A Justiça de Capivari (SP) revogou a decisão da Câmara de Vereadores de Rafard, que cassou o vereador Fábio Luis Quagliato (PMDB). O parlamentar teve o mandato anulado após comparar os vereadores da situação com os bonequinhos que compõem a logomarca do poder legislativo.

A cassação ocorreu em setembro do ano passado porque os colegas de Quagliato classificaram a sátira, feita em abril de 2011, como quebra de decoro.

A polêmica dos "bonequinhos"
A logomarca do Legislativo é composta por seis "homenzinhos" de mãos dadas que formam com as pernas o nome da cidade. A comparação veio porque a Câmara era composta por seis vereadores de situação e três de oposição.

“Em uma sessão em abril de 2011, eu disse que o povo comentava que o desenho mostrava os apoiadores do governo. Por esse motivo, abriram um processo de cassação, que culminou com minha saída em setembro”, conta Quagliato, que em novembro retomou o cargo por força de uma liminar, mas só agora retomou a função em caráter definitivo.

O logotipo foi escolhido pelo presidente da Câmara, que desde a época era o vereador Rodolfo Miçom. O parlamentar afirma que a figura foi escolhida por mostrar a população unida, assim como o Legislativo da cidade.

“Nós ficamos ofendidos. O comentário sarcástico nos colocou como se fossemos manipulados pelo prefeito, o que não é verdade. Nós temos personalidade, mas compartilhamos a mesma ideia da administração, por isso apoiamos. Uma pessoa que estava vendo também se ofendeu e resolveu fazer o requerimento e a Câmara decidiu pela cassação”.

Superficial
A Justiça de Capivari julgou que o motivo alegado foi muito superficial e várias ilegalidades teriam sido cometidas durante todo o processo. Miçom afirma que o trâmite foi seguido conforme manda o regimento interno. “Tudo foi feito dentro da lei. A decisão foi tomada pela maioria dos vereadores”, confirma.

Segundo o juiz da 1ª Vara, Cleber de Oliveira Sanches, que decidiu o caso, é “difícil inferir desses dizeres, que constituem simples crítica à conduta de alguns vereadores”.

Pazes
Segundo o presidente da Câmara, a questão já foi resolvida, e as decisões tomadas foram no calor do cenário político na época da cassação. “O Fábio Luis Quagliato é uma pessoa muito boa e não tenho nenhum problema com ele. Acho que ele se excedeu e nós ficamos ofendidos. Mas tudo isso já é passado”.

Questionado se também não foi excesso o pedido de cassação, Miçom responde. “Os comentários foram bastante ofensivos aos parlamentares. E durante o processo ele não se posicionou, talvez por acreditar que não chegássemos às vias de fato. Mas o modo sarcástico que a fala foi feita exigia uma ação nossa. Não acho algo tão grave quanto outras questões que acontecem por aqui. Mas no calor dos acontecimentos a decisão foi tomada”.

19 de maio: São Pedro Celestino

 


São Pedro Celestino
1215-1296

Pedro nasceu em 1215, na província de Isernia, Itália, de pais camponeses com muitos filhos. Segundo os escritos, decidiu que seria religioso aos seis anos de idade, quando revelou esse desejo à mãe. Cresceu estudando com os beneditinos de Faifoli. Assim que terminou os estudos, retirou-se para um local ermo, onde viveu por alguns anos.
Depois foi para Roma, recebendo o sacerdócio em 1239. Entrou para a Ordem beneditina e, com licença do abade, voltou para a vida de eremita. Assumiu, então, o nome de Pedro de Morrone, pois foi viver no sopé do morro do mesmo nome, onde levantou uma cela, vivendo de penitências e orações contemplativas.
Em 1251, fundou, com a colaboração de dois companheiros, um convento. Rapidamente, sob a direção de Pedro, o convento abrigava cada vez mais seguidores. Assim, ele fundou uma nova Ordem, mais tarde chamada "dos Celestinos", conseguindo, pessoalmente, a aprovação do papa Leão IX, em 1273.
Em 1292, morreu o papa Nicolau V e, após um conclave que durou dois anos, ainda não se tinha chegado a um consenso para sua sucessão. Nessa ocasião, receberam uma carta contendo uma dura reprovação por esse comportamento, pois a Igreja precisava logo de um chefe. A carta era de Pedro de Morrone e os cardeais decidiram que ele seria o novo papa, sendo eleito em 1294 com o nome de Celestino V. Entretanto, a sua escolha foi política e por pressão de Carlos II, rei de Nápoles. Com temperamento para a vida contemplativa e não para a de governança, o erro de estratégia logo foi percebido pelos cardeais.
Pedro Celestino exerceu o papado durante um período cheio de intrigas, crises e momentos difíceis. Reconhecendo-se deslocado, renunciou em favor do papa Bonifácio VIII, seu sucessor. Isso gerou nova crise, com o poder civil ameaçando não reconhecer nem a renúncia, nem o novo sumo pontífice. Para não gerar um cisma na Igreja, Pedro Celestino aceitou, humildemente, ficar prisioneiro no castelo Fumone. Ali permaneceu até sua morte.
Dez meses depois de seu confinamento, Pedro Celestino teve uma visão e ficou sabendo o dia de sua morte. Assim, recebeu os santos sacramentos e aguardou por ela, que chegou exatamente no dia e momento previstos: 19 de maio de 1296. Logo, talvez pelo desejo de uma reparação, a Igreja declarou santo o papa Pedro Celestino, já em 1313.
A Ordem dos Celestinos continuou se espalhando e crescendo, chegando a atingir, além da Itália, a França, a Alemanha e a Holanda. Mas, depois da Revolução Francesa, sobraram poucos conventos da Ordem na Europa.

A terceira crise do capitalismo


        A atual crise econômica  do capitalismo manifestou seus primeiros sinais nos EUA em 2007 e já faz  despontar no Brasil sinais de incertezas.
           O sistema é um gato  de sete fôlegos. No século passado, enfrentou duas grandes crises. A  primeira, no início do século XX, nos primórdios do imperialismo, ao passar  do laissez-faire (liberalismo econômico) à concentração do capital  por parte dos monopólios. A guerra econômica por conquista de mercados  ensejou a bélica: a Primeira Guerra Mundial. Resultou numa “saída” à  esquerda: a Revolução Russa de 1917.
           Em 1929, nova crise,  a Grande Depressão. Da noite para o dia milhares de pessoas perderam seus  empregos, a Bolsa de Nova York quebrou, a recessão se estendeu por longo  período, com reflexos em todo o mundo. Desta vez a “saída” veio pela  direita: o nazismo. E, em consequência, a Segunda Guerra Mundial.
           E agora,  José?
           Essa terceira  crise difere das anteriores. E surpreende em alguns aspectos: os países que  antes compunham a periferia do sistema (Brasil, China, Índia, Indonésia),  por enquanto estão melhor que os metropolitanos. Neste ano, o crescimento  dos países latino-americanos deve superar o dos EUA e da Europa. Deste lado  do mundo são melhores as condições para o crescimento da economia: salários  em elevação, desemprego em queda, crédito farto e redução das taxas de  juros. 
           Nos países  ricos se acentuam o déficit fiscal, o desemprego (24,3 milhões de  desempregados na União Europeia), o endividamento dos Estados. E, na Europa,  parece que a história – para quem já viu este filme na América Latina – está  sendo rebobinada: o FMI passa a administrar as finanças dos países, intervém  na Grécia e na Itália e, em breve, em Portugal, e a Alemanha consegue, como  credora, o que Hitler tentou pelas armas – impor aos países da zona do euro  as regras do  jogo.
           Até agora não  há saída para esta terceira crise. Todas as medidas tomadas pelos EUA são  paliativas e a Europa não vê luz no fim do túnel. E tudo pode se agravar com  a já anunciada desaceleração do crescimento de China e consequente redução  de suas importações. Para a economia brasileira será  drástico.
           O comércio  mundial já despencou 20%. Há progressiva desindustrialização da economia,  que já afeta o Brasil. O que sustenta, por enquanto, o lucro das empresas é  que elas operam, hoje, tanto na produção quanto na especulação. E, via  bancos, promovem a financeirização do consumo. Haja crédito! Até que a bolha  estoure e a inadimplência se propague como  peste.
           A “saída”  dessa terceira crise será pela esquerda ou pela direita? Temo que a  humanidade esteja sob dois graves riscos. O primeiro, já é óbvio: as  mudanças climáticas. Produzidas inclusive pela perda do valor de uso dos  alimentos, agora sujeitos ao valor de compra estabelecido pelo mercado  financeiro.
           Há uma  crescente reprimarização das economias dos chamados emergentes. Países, como  o Brasil, regridem no tempo e voltam a depender das exportações de  commodities (produtos agrícolas, petróleo e minério de ferro, cujos preços  são determinados pelas transnacionais e pelo mercado financeiro).
           Neste esquema  global, diante do poder das gigantescas corporações transnacionais, que  controlam das sementes transgênicas aos venenos agrícolas, o latifúndio  brasileiro passa a ser o elo mais  fraco.
           O segundo  risco é a guerra nuclear. As duas crises anteriores tiveram nas grandes  guerras suas válvulas de escape. Diante do desemprego massivo, nada como a  indústria bélica para empregar trabalhadores desocupados. Hoje, milhares de  artefatos nucleares estão estocados mundo afora. E há inclusive minibombas  nucleares, com precisão para destruições localizadas, como em Hiroshima e  Nagasaki.
           É hora de  rejeitar a antecipação do apocalipse e reagir. Buscar uma saída ao sistema  capitalista, intrinsecamente perverso, a ponto de destinar trilhões para  salvar o mercado financeiro e dar as costas aos bilhões de serem humanos que  padecem entre a pobreza e a miséria.
           Resta, pois,  organizar a esperança e criar, a partir de ampla mobilização, alternativas  viáveis que conduzam a humanidade, como se reza na celebração eucarística,  “a repartir os bens da Terra e os frutos do trabalho  humano”.