Como é
tradição na cidade, a procissão do Senhor morto reuniu as três paróquias. O
caminho percorrido foi desde a Matriz São João Batista até a Matriz N.S Mãe dos
Homens.
Iniciou-se
com o tradicional canto de Verônica, onde ela mostra o pano com o qual enxugou
o rosto de Jesus no caminho da Cruz, e canta: “Ó vós todos que passais pelos
caminhos, olhai e vede se há dor semelhante a minha dor.”
A
procissão seguiu então, com o padre Washington P. Ribeiro à frente conduzindo
com cantos e orações. O padre Antonio Carlos Fernandes ficou mais no meio
do povo, onde também rezou e meditou sobre a morte de Jesus. O Frei Eugênio
Milane foi ao final da procissão conduzindo o povo. A imagem de N. S. das Dores
e a do Senhor Morto Seguiram no meio da multidão.
Ao
chegar a Matriz N. S. Mãe dos Homens ouviu-se mais uma vez o canto de Verônica.
Então o Padre Washington leu parte de um antigo sermão “A descida do Senhor à
Mansão dos Mortos” onde se lia: “O que está acontecendo hoje? Um grande
silêncio se abateu sobre a terra.” E fez a seguinte reflexão: “Nesta
procissão lembremo-nos do sepultamento que levou Cristo à mansão dos mortos. A
morte de Cristo é motivo de vida eterna. Somos convidados a sepultar com Cristo
o homem velho para amanhã ressuscitar com Ele o homem novo.
A
palavra final é a vitória de Cristo, é a ressurreição. É o que vamos celebrar
para o resto de nossas vidas: a vitória de Cristo sobre a morte.” finalizou o
padre.
Então
o padre Toninho convidou o povo para olhar as marcas que Jesus tem no corpo por
amor a todos nós, e convocou o povo a estar na celebração da Vigília Pascal,
para celebrar a vitória de Cristo.
Confiram as Fotos:
Fotos: Rafael Corrêa - Pastoral da Comunicação
Texto: Bruna Moreli - Pastoral da Comunicação