sábado, 23 de junho de 2012

Brasil ultrapassa 50 milhões de internautas ativos em casa ou no trabalho, diz Ibope

 

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Pela primeira vez, segundo o Ibope, o Brasil ultrapassou a marca de 50 milhões de usuários ativos de internet em um mês. Em maio de 2012, 50,9 milhões de brasileiros usaram a rede em casa ou no trabalho.

Houve um crescimento de 4,2% em relação a abril de 2012 e de 11% em comparação com maio de 2011.

Reprodução

Evolução do número de usuários ativos no Brasil, em milhões, segundo o Ibope

Evolução do número de usuários ativos no Brasil, em milhões, segundo o Ibope

O Ibope também revelou que, considerando qualquer ambiente, 82.422 de pessoas tinham acesso à internet no Brasil no primeiro trimestre de 2012.

CNBB divulga nota sobre ética pública

 


Da Redação, com CNBB

CNBB

' A sociedade brasileira espera e exige a investigação de toda suspeita de corrupção', afirmou a CNBB em nota

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) apresentou nesta sexta-feira, 22, uma nota oficial a respeito da ética pública, manifestando indignação e perplexidade da sociedade brasileira diante de fatos políticos e administrativos que contrariam a ética pública e o bem comum.
A nota declara que essa situação chega a colocar em xeque a credibilidade das instituições, "que têm o dever constitucional de combater a corrupção e estancar a impunidade”. Os bispos também lembraram um trecho de um documento da Conferência publicado há 19anos, intitulado ‘Ética, Pessoa e Sociedade'. O documento trouxe um questionamnto sobre o ato de denunciar crimes de desvio de verba pública. “Como não denunciar a grande criminalidade dos que desviam, em proveito pessoal, enormes somas dos órgãos públicos, provocando escândalo e revolta, muitas vezes impotente, da parte dos humildes, a quem estavam destinados esses bens?”.
Quase duas décadas se passaram da publicação desse documento, mas situação continua sugerindo as mesmas preocupações. Na nota os bispos também lembraram que o fato das afrontas ao bem comum acabarem escapando da devida punição acaba contribuindo com o pensamento comum de que a justiça é desigual. “O senso de justiça, sempre presente na consciência da nação brasileira, é incompatível com as afrontas ao bem comum que logram escapar às penas previstas, contribuindo para generalizada sensação de que a justiça não é a mesma para todos”.

Homem sem identidade ganha perfil em rede social em Itapetininga, SP

 

Em 17 dias, perfil atingiu cinco mil pessoas e teve contato de duas famílias.
O homem é analfabeto, surdo e não fala devido ao problema auditivo.

Eduardo Ribeiro Jr. Do G1 Itapetininga e Região

 

Para quem tiver informações sobre a família do rapaz, pode entrar em contato com a entidade pelo telefone. (Foto: Eduardo Ribeiro Jr./G1)O homem sem identidade vive em abrigo de
Itapetininga (SP). (Foto: Eduardo Ribeiro Jr./G1)

Mobilizados com a situação de um homem surdo, que não consegue se comunicar, e que foi encontrado às margens da rodovia Raposo Tavares, em Alambari (SP), há dois anos, colaboradores estão tentando ajudar a encontrar por parentes dele.

Alexandre Elias dos Santos, 37 anos, é professor de Língua Brasileira de Sinais (Libras) na Integra, uma instituição filantrópica em Sorocaba (SP) que oferece curso gratuito de Libras para surdos, está nesta causa desde quando o homem foi encontrado e levado para um abrigo em Itapetininga (SP). "Quando ele foi encontrado, o pessoal do S.O.S. (Serviços de Obras Sociais) de Itapetininga, para onde foi levado, me ligou para tentar contato com ele. Logo percebi que o homem não falava, por causa da surdez, e também não dominava a Libras".

Com a falta de comunicação e sem nenhum documento, a dificuldade se tornou grande em encontrar a família do rapaz. Por isso, Alexandre resolveu criar um perfil do homem surdo em uma rede social para divulgar a causa e tentar encontrar sua família.

Com o nome de 'Surdo Longe de Casa', o perfil no Facebook atingiu cinco mil pessoas em 17 dias. Alexandre explica que só não está maior porque esse é o limite do site. "Agora estamos criando uma 'Fan Page' (página para que fãs acompanhem o perfil na rede social) com capacidade maior de seguidores", explica.

Alexandre e Alessandra, da instituição que alfabetiza com a Libras, e o homem surdo. (Foto: Arquivo Pessoal)Alexandre e Alessandra, da instituição que faz alfabetização com a Libras, e o homem surdo. (Foto: Arquivo Pessoal)

Alexandre comenta que a mobilização pela internet já rendeu alguns representantes da causa em outros estados. Ele diz que, assim que alguém de outro estado fica sabendo e procura por ele, o professor já pede para que a pessoa se torne um representante. "Além de São Paulo, tem pessoas divulgando o caso dele em Rio Grande do Norte, Piauí, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Goiás, Bahia e Maranhão. Essas pessoas conheceram a história dele pelo Facebook e estão ajudando a divulgar".

O professor de Libras explica que os colaboradores estão realmente envolvidos. "Eles não ficam apenas replicando no próprio Facebook. Eles também atuam fora da internet, divulgando nas suas cidades, comentando na comunidade e na imprensa local", conta.

Alexandre diz que a ação já rendeu dois contatos, de uma família de Limeira (SP) e outra de Goianésia (GO), mas que nenhum deles reconhceu o homem. "Neste caso de Goianésia, parece que uma amiga viu no Facebook e avisou a família. Como eles são pessoas mais humildes, da zona rural, a mãe que procura pelo filho surdo precisou ir até um mercadinho no Centro da cidade para usar a internet. Foi a primeira vez que ouvi a voz da esperança, mas durou até o momento em que ouvi no telefone um 'não, não é ele'. Foi muito triste".

Apesar da ação negativa, Alexandre está confiante na divulgação. Ele está recebendo apoio da instituição onde trabalha, a Integra, e já tem duas novas ideias para serem aplicadas. "Como a Integra tem a sua própria gráfica, nós queremos fazer cartazes sobre o homem surdo e divulgar nas empresas de transporte. Se a empresa tiver 200 ônibus de turismo, serão 200 cartazes. Assim a história do homem vai estar viajando pelo país".

A outra ação é promover uma campanha de arrecadação para custear o transporte de voluntários que irão de Sorocaba até Itapetininga, cerca de 70 quilômetros, para pegar o homem na S.O.S. e levar até a Integra, onde terá aulas de Libras. "Levaremos ele duas vezes por semana para que a alfabetização seja eficaz".

Com a ação, Alexandre ressalta que o importante é a mobilização da população. "As pessoas querem ajudar. Com essa divulgação que fazemos, percebemos que existem outros casos parecidos, de pessoas surdas que estão desaparecidas e não conseguem nenhum tipo de comunicação. O caso desse homem em Itapetininga é apenas mais um", relata Alexandre.

Libras
Alexandre dos Santos argumenta sobre a importância da Língua Brasileira de Sinais. Ele conta que, se ao menos o homem soubesse se comunicar com a Libras, seria mais fácil ajudá-lo. O professor lembra que no dia 24 de abril de 2012, a Libras completou 10 anos de reconhecimento. "Antes era vista apenas como uma comunicação alternativa. Hoje é reconhecida como uma língua, assim como a Portuguesa. Ela tem toda a sua regra, sua estrutura", explica.

A Integra, instituição filantrópica sem fins lucrativos onde Alexandre leciona, atende 120 alunos de Sorocaba com problemas de surdez. Os pais de alunos surdos também têm aulas gratuitas de Libras. Já para outras pessoas da comunidade é cobrada uma taxa. O valor ajuda a manter a entidade.

Em 17 dias, foram cinco mil pessoas adicionadas no perfil do homem surdo que busca pela família, criado por Alexandre. (Foto: Reprodução)

Em 17 dias, foram cinco mil pessoas adicionadas no perfil do homem surdo que busca pela família, criado por Alexandre. (Foto: Reprodução)

Fifa vê Copa-2014 como a mais sustentável de todas

 

TIAGO ROGERO - Agência Estado

O diretor de Responsabilidade Social Corporativa da Fifa, Federico Addiechi, reforçou nesta sexta-feira, durante palestra na Rio+20, que a Copa do Mundo do Brasil, em 2014, será a "mais sustentável de todas". Ele reconheceu os impactos negativos que a competição vai trazer ao País, mas afirmou que eles serão superados pelos positivos.

O diretor da Fifa defendeu a utilização da publicidade gerada pelo Mundial para divulgar medidas de desenvolvimento sustentável. "A Copa do Brasil será vista por metade da população mundial, então é uma oportunidade para dar ainda mais força a essas questões", disse.

Na última terça-feira, também durante evento da Rio+20, Addiechi anunciou o investimento de US$ 20 milhões (R$ 40,7 milhões) no Brasil, pela Fifa, para a implementação da estratégia de sustentabilidade da competição até 2014. O valor corresponde a 0,7% da arrecadação da entidade.

O secretário executivo do ministério do Esporte, Luís Fernandes, único representante do governo federal no Comitê Organizador Local (COL) da Copa, frisou a decisão do Brasil de solicitar, sem que a Fifa exigisse, a certificação ambiental internacional LEED (sigla em inglês para Liderança em Energia e Design Ambiental), concedida pela ONG Green Building Council. "Agora, a Fifa quer levar a experiência do País para as próximas Copas do Mundo", disse.

Também presente à palestra, o arquiteto espanhol Pablo Vaggione, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) - um dos principais financiadores das obras relacionadas à Copa nas cidades brasileiras - deu um alerta. "Vocês precisam estar preparados para a desaceleração de eventos, logo após o fim do Mundial", avisou. Segundo ele, a transformação de Barcelona não terminou em 1992, quando a cidade espanhola sediou os Jogos Olímpicos, "mas começou". "Não se pode desperdiçar o dia seguinte à Copa", disse.

Dilma defende texto final da Rio+20

Rio 20

Só parte dos presentes aplaude documento, considerado fraco por sociedade civil

Herton Escobar, enviado especial

RIO - A Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, terminou marcada pela distância entre as expectativas da sociedade civil e o que os governos e seus representantes foram capazes de produzir após 12 dias de diálogo. Até uma ministra do governo brasileiro – Izabella Teixeira, do Meio Ambiente – lamentou a falta de clareza em alguns pontos do documento final. A presidente Dilma Rousseff, no entanto, defendeu o texto aprovado. "Deixamos as bases de uma agenda para o século 21", discursou na cerimônia de encerramento.

Veja também:
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ESPECIAL: A cobertura da Rio+20
link DOCUMENTO: Veja texto 'O Futuro Que Nós Queremos'

Ban Ki-moon e Dilma bateram o martelo juntos para encerrar a conferência - Andre Penner/AP

Andre Penner/AP

Ban Ki-moon e Dilma bateram o martelo juntos para encerrar a conferência

O documento final da cúpula, intitulado de O Futuro que Queremos – e apelidado de O Futuro que Teremos, ou O Futuro que Não Queremos, por organizações não governamentais – foi aprovado na sexta, 22, às 19h20, na plenária final da conferência, sem qualquer comentário por parte dos delegados presentes. A aprovação foi aplaudida pela plateia de forma recatada.

Em seu pronunciamento, Dilma rebateu as críticas sobre a falta de ambição do texto final. "O documento que aprovamos não retrocede em relação às conquistas da Eco 92, não retrocede em relação a Johannesburgo, não retrocede a todos os compromissos assumidos nas demais conferências das Nações Unidas. Ao contrário, o documento avança", enfatizou a presidente.

Segundo Dilma, foram tomadas decisões importantes durante a cúpula. "As resoluções que tratam da erradicação da pobreza e da proteção do meio ambiente são conquistas que fazem o mundo avançar", disse.

E lembrou que o documento reflete um consenso. "Celebrar conquistas consensuais significa reconhecer que construções coletivas baseadas na difícil arte do diálogo são mais fortes. São essas conquistas que fazem o mundo avançar", afirmou.

Fraco. O texto do documento, descrito como fraco e pouco ambicioso pelas ONGs – e também por muitas das próprias delegações nacionais que o aprovaram – foi costurado e fechado pelo Brasil na madrugada de terça-feira, após uma longa sequência de negociações pouco produtivas sobre pontos críticos, como a definição de economia verde e as garantias de ajuda financeira dos países ricos para apoiar o desenvolvimento sustentável de nações pobres.

Somente após Figueiredo bater o martelo, adotando oficialmente o texto, os representantes dos países pediram para falar ao microfone e expressar suas opiniões. "Apoiamos a adoção desse documento", disse o comissário da União Europeia para o Meio Ambiente, Janez Potocnik, que poucas horas antes da apresentação do rascunho do documento, na madrugada de terça-feira, mostrava indignação com a falta de transparência e a pressa do Brasil em fechar um texto que ele considerava muito pouco ambicioso. "Todos sabem que há muitas áreas nas quais gostaríamos de ter atingido resultados mais ambiciosos", disse Potocnik.

Ao mesmo tempo, porém, ele apontou alguns pontos positivos do texto, como o reconhecimento da economia verde como algo importante para o desenvolvimento sustentável. "É um passo na direção certa", disse.

"Agora, precisamos transformar nossas palavras em ações." A definição de economia verde foi um dos pontos mais polêmicos da conferência. Vários países em desenvolvimento temem – e expressaram isso claramente em seus discursos oficiais – que a economia verde se transforme numa camisa de força do desenvolvimento, que os países desenvolvidos poderiam usar como plataforma para criação de novas barreias econômicas a produtos. "A Bolívia rechaça a economia verde", disse o representante do país latino-americano, que falou antes do europeu.

Bolivianos, venezuelanos, cubanos e outros delegados de países socialistas chegaram a classificar a economia verde como uma ferramenta de "ecocolonialismo" e "capitalismo ambiental".

Um representante da Argélia, falando em nome do Grupo dos 77 + China – que representa mais de 130 países em desenvolvimento, incluindo o Brasil, mas dentro do qual, informalmente, há muitas diferenças de opinião –, fez discurso semelhante ao dos europeus. "Ainda que algumas propostas do grupo não tenham sido mantidas no texto, o caráter balanceado do documento abre novos caminhos para chegar a um consenso sobre certas áreas na fase de implementação", disse.

Documento da Rio+20 é um retrocesso em relação à Eco-92, diz Cúpula dos Povos

 

A declaração final da Cúpula dos Povos, apresentada nesta sexta-feira, 22, pelos movimentos sociais e ambientais que compõem o evento paralelo à Rio+20, faz duras críticas ao documento elaborado pelos governos na conferência mundial do meio ambiente. De acordo com os manifestantes, o evento no Rio mostrou um retrocesso em relação à Eco-92.

“Há vinte anos, o Fórum Global, também realizado no Aterro do Flamengo, denunciou os riscos que a humanidade e a natureza corriam com a privatização e o neoliberalismo. Hoje afirmamos que, além de confirmar nossa análise, ocorreram retrocessos significativos em relação aos direitos humanos já reconhecidos”, afirma o documento da Cúpula. “A Rio+20 repete o falido roteiro de falsas soluções defendidas pelos mesmo atores que provocaram a crise global.”

Frustrados com os resultados do evento, os manifestantes intensificaram os protestos pelas ruas do Rio nos últimos dias e causaram transtornos no tráfego carioca. Com a ausência de importantes chefes de estados, os representantes de movimentos populares criticaram o modo como foi elaborado o texto final.

“As instituições financeiras multilateraism as coalizões a serviço do sistema financeiro, como o G8/G20, a captura corporativa da ONU e a maioria dos governos demonstraram irresponsabilidade com o futuro da humanidade e do planeta e promoveram os interesses das corporações na conferência oficial”, diz o documento, que se posiciona contra o desenvolvimento do conceito de economia verde.

Mesmo assim, os organizadores comemoraram o balanço do evento paralelo no Aterro do Flamengo. “Estamos satisfeitos com nossa participação, pois cumprimos nosso papel de fazer um contraponto a este evento mundial. Nossa previsão era de que não haveria avanço e isso se confirmou quando nos reunimos com o secretário-geral da ONU (Ban Ki-moon) pela. Ele respondeu de forma genérica e pouco contundente, dizendo que o documento da Rio+20 deveria ser considerado um primeiro passo”, afirma Darci Franco, um dos responsáveis pela organização da Cúpula dos Povos.

Na Rio+20, Dom Odilo destaca valorização da pessoa humana

 

Rio 20
Arquidiocese de São Paulo

O chefe da Delegação da Santa Sé na Rio+20, Cardeal arcebispo de São Paulo, Dom Odilo Scherer, fez uma intervenção oficial na Conferência nesta sexta-feira, 22. O Cardeal destacou a importância do cuidado e da valorização da pessoa humana, dizendo que este é o momento de se comprometer com “uma distribuição mais justa dos abundantes bens deste mundo e com a busca de um desenvolvimento mais integral, que corresponda à dignidade de todo ser humano”, disse.
A Santa Sé é um dos 193 países presentes na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (chamada Rio+20, por acontecer 20 anos após a Eco92). Na Organização das Nações Unidas (ONU), a Santa Sé é um Estado membro, com cadeira de observador.
No seu discurso, o legado pontifício destacou que, para a aplicação de uma “economia verde”, é preciso respeitar os princípios da dignidade humana. O cardeal destacou sete pontos importantes:
1- a responsabilidade, inclusive, quando devem ser feitas mudanças nos padrões de produção e consumo;
2- a promoção e partilha do bem comum;
3- o acesso a bens primários, incluindo aqueles bens que são essenciais e fundamentais, como nutrição, saúde, educação, segurança e paz;
4- a solidariedade de âmbito universal, capaz de reconhecer a unidade da família humana;
5- a proteção da criação, em vista da equidade entre as gerações;
6- o destino universal dos bens e dos frutos da atividade humana;
7- e o correlato princípio de subsidiariedade, que permite às autoridades públicas, em todos os níveis, atuarem de forma eficaz para a promoção de todas e cada uma das pessoas e comunidades.
Dom Odilo afirmou que a preservação ambiental passa pela preservação da vida humana e que não se pode falar de desenvolvimento sustentável, sem respeitar o direito à vida, principalmente a vida dos mais frágeis e necessitados.
“Uma sentença de morte imposta sobre vidas humanas mais vulneráveis – ou seja, aquelas que estão no santuário mais seguro que é o útero de suas mães - não pode, sob nenhuma hipótese, ser apresentada sob a nomenclatura de ‘cuidados de saúde’ ou simplesmente ‘saúde’. Isto não realiza um verdadeiro serviço ao desenvolvimento humano autêntico nem ao seu verdadeiro apreço; antes, constitui a maior violação da dignidade humana e um desserviço injustificável, uma vez que o desenvolvimento, em todas as fases da vida, está ao serviço da vida humana”, disse.

Dom Leonardo acredita na educação para preservação ambiental

 

Helen Bernardes
Canção Nova Notícias Brasília (DF)

 

'Nós poderíamos dizer educar para ter uma verdadeira ética de relação com a natureza', enfatizou Dom Leonardo

Educar para preservar. Na opinião do secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Leonardo Steiner, este tema deveria ser o grande debate durante a Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável que foi realizada no Rio de Janeiro de 13 a 22 de junho. O bispo acredita que a educação seria uma alternativa que traria muitos benefícios à sociedade.

“Nós poderíamos dizer educar para ter uma verdadeira ética de relação com a natureza. Nós ganharíamos muito com isso. Se nós tivermos um olhar apenas de cifrão sobre a natureza, no futuro deixaremos de ter um olhar de admiração, de encantamento que é tão próprio da pessoa humana”, afirmou.
Neste sentido, a CNBB vê com preocupação os resultados da conferência que reuniu líderes de vários países do mundo. Segundo Dom Leonardo, foi muito positiva a participação de movimentos sociais durante o evento paralelo, a Cúpula dos Povos. Para ele, um debate de grupos diferentes dispostos a dialogar sobre o meio ambiente.
Por outro lado, Dom Leonardo, questiona resultados práticos nas discussões entre líderes mundiais. “Existe uma apreensão porque a Rio 92 foi muito significativa. Nós temos receio de que não apareçam metas a serem atingidas e a criação de um fundo necessário”.
O tema economia verde também preocupa. O assunto chegou a ser retirado do texto final, mas retornou depois de muito debate. “Mas nós precisamos pensar que tipo de economia é essa. Porque pensar em nossas matas, em nossos rios, para o nosso lucro não seria uma economia verde. Seria sobrepor a economia ao meio ambiente. Isso nos preocupa”, ponderou o secretário-geral.
Dom Leonardo também comentou as discussões sobre direitos reprodutivos das mulheres. Disse que a decisão de retirar o tema do texto final foi acertada. “Forçou-se a entrada de alguns desses assuntos, quase esquecendo elementos fundamentais que são elementos da nossa cultura”, disse. Um debate que, para ele, impõe direitos sobre a vida. “A vida vem em primeiro lugar, o direito vem depois. Nós queremos impor direitos àqueles que ainda não tiveram a oportunidade de vir à luz”.
O secretário-geral destacou ainda que cada pessoa não vive isoladamente. A relação em sociedade também é uma relação com o meio ambiente e na medida em que destruímos a natureza, estamos desestruturando as pessoas. “Esse cuidado próprio é da nossa responsabilidade. E para despertarmos para isso entra de novo uma tarefa fundamental: a educação”.

A maior necessidade da nossa família

 

“Vieram pessoas trazendo numa padiola um homem que estava paralisado; eles procuravam fazê-lo entrar e coloca-lo diante dele; e como, por causa da multidão, não viam por onde faze-lo entrar, subiram ao telhado e, através das telhas, fizeram-no descer com a sua padiola no meio da assistência, diante de Jesus. Vendo-lhes a fé, ele disse: ‘Teus pecados te são perdoados’” (Lc 5,18-19).
Aquele homem não tinha mais como ir sozinho, tal era a situação que ele havia chegado. Foram seus amigos que o colocaram na maca e o levaram para Jesus. Tiveram um grande trabalho porque não tinham como entrar. Mas finalmente conseguiram leva-lo à presença de Jesus.
É assim que precisamos fazer com os nossos. Não podemos parar de trabalhar enquanto não conseguirmos levá-los todos até Jesus. Ao ver aquele homem na padiola, Jesus percebeu que sua maior necessidade era o perdão dos seus pecados.
A maior necessidade dos nossos é essa também. Eles estão nesta situação porque foram para longe de Deus e acabaram no pecado, como aquele homem paralisado. O pecado vai entrevando a pessoa de tal maneira que se torna vão qualquer socorro humano. É preciso o socorro divino.
Deus o abençoe!


Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Veja dicas de como congelar e descongelar frutas corretamente

 

Dicas podem fazer alimentos durarem mais tempo. Prática evita desperdícios.

Do G1 Sorocaba e Jundiaí

 

Frutas são excelentes fontes de fibras (Foto: Rodrigo Maia/G1)Cada fruta merece um cuidado diferente na hora
de congelar (Foto: Rodrigo Maia/G1)

Congelar as frutas não é tão fácil quanto parece. Alguns cuidados podem ajudar a manter os nutrientes e ainda fazer com que elas durem mais.

Na hora de descongelar, cada alimento merece um cuidado diferente. Alguns precisam ficar na geladeira durante o descongelamento e outros resistem à temperatura ambiente sem estragar.

Confira abaixo como congelar  e descongelar cada fruta, e sua validade.

Tipo
Como congelar
Como Descongelar
Validade

Abacate
Batido ou passado na peneira com limão. Não congele inteiro.
Na geladeira ou em temperatura ambiente.
2 a 3 meses 

Abacaxi
Em fatias, pode ser congelado ao natural, em calda ou misturado com açúcar.
Em temperatura ambiente.
12 meses 

Açaí
Congelar em forma de suco, com ácido ascórbico.
Na geladeira ou em temperatura
ambiente.
6 meses 

Ameixa
Inteira, com ou sem caroço, com açúcar ou ao natural com casca.
Em temperatura ambiente ou direto na calda.
12 meses 

Amêndoas, avelãs, nozes, castanhas
Congele com ou sem casca em porções de uso.
Pode-se moer ainda congelada ou descongelar à temperatura ambiente.
6 meses 

Amora
Lave, seque e congele ao natural, com ou sem açúcar. Congele também como purê.
Em temperatura ambiente ou direto na calda.
12 meses 

Banana
Amassada com açúcar ou suco de limão, previamente cozida ou frita. Não congela satisfatoriamente.
Na geladeira ou em temperatura ambiente.
6 meses 

Cajá
Em forma de suco com ácido ascórbico ou polpa com ou sem açúcar.
Na geladeira ou em temperatura
ambiente. 
12 meses 

Caju
Natural, inteiro, com ou sem castanha, com ou sem casca, com açúcar.
Em temperatura ambiente.
12 meses 

Carambola
Usar o mesmo procedimento adotado para o açaí. Precisa de ácido ascórbico.
Em temperatura ambiente ou na geladeira.
12 meses 

Coco
Ralar ou cortar em pedaços e congelar ao natural.
Na geladeira ou em temperatura ambiente.
6 meses 

Cupuaçu e cajá-manga
Polpa com ou sem açúcar.
Em temperatura ambiente.
12 meses 

Damasco
Inteiros ou em pedaços, na calda ou no açúcar, com ou sem ácido ascórbico.
Em temperatura ambiente.
12 meses 

Figo
Cru, inteiro ou em metades. Em calda, com ácido ascórbico. Cozido, em doce ou geléia.
Em temperatura ambiente.
12 meses 

Framboesa
Usar o mesmo procedimento adotado para a amora.
Em temperatura ambiente ou direto na calda.
12 meses 

Goiaba
Na calda com ou sem ácido ascórbico, em purê ou suco.
Em temperatura ambiente.
12 meses 

Graviola
O mesmo que ata, condessa, coração-de-boi, pinha, articum. Polpa dos gomos, sem as sementes, nem as peles, com ou sem açúcar.
Em temperatura ambiente.
12 meses 

Groselha
Ao natural ou com açúcar.
Em temperatura ambiente.
12 meses 

Jabuticaba
Ao natural. É recomendável não lavar.
Na geladeira ou em temperatura
ambiente. 
12 meses 

Laranja, limão, mexerica, tangerina, grape-fruit
Em forma de suco, misturando ácido ascórbico. Somente a polpa dos gomos, sem as sementes, nem as peles, com ou sem açúcar.
Em temperatura ambiente.
12 meses 

Maçã
Tire as cascas e as sementes e cortar em fatias. Com açúcar e ácido ascórbico ou limão.
Na geladeira.
12 meses 

Mamão
Congelar com açúcar. Uso indicado apenas para o preparo de suco e vitaminas.
Direto no suco ou em temperatura ambiente.
12 meses 

Manga
Sem casca, sem caroço, ao natural, em pedaços.
Na geladeira ou em temperatura
ambiente.
12 meses 

Maracujá
Ao natural, retirando a polpa e as sementes da casca.
Em temperatura ambiente.
12 meses 

Melancia
Em pedaços para suco.
Em temperatura ambiente.
12 meses 

Melão
Em pedaços com açúcar para fazer sucos. Colocar limão.
Direto no suco.
12 meses 

Morango
Lavar, deixar secar bem. Ao natural com açúcar ou em purê.
Direto no suco. No caso de doces, levar direto para cozinhar.
12 meses 

Nectarina
Ao natural ou escaldada. Guardar em pedaços, em calda com suco de limão.
Na geladeira.
12 meses 

Nêspera (ameixa amarela)
Inteiras, com ou sem sementes. Em compota já pronta.
Direto na calda quente ou em temperatura ambiente.
12 meses 

Pêra (nacional)
Não congele crua. Descasque, tire a semente, corte e cozinhe rapidamente, em calda.
Em temperatura ambiente.
12 meses 

Pêssego
Seguir o mesmo procedimento da nectarina.
Na calda ou em temperatura ambiente.
12 meses 

Pinhão
Cru ou cozido, cozinhar sem sal, tirar a casca e embalar.
Direto na água quente para terminar o cozimento.
12 meses 

Uva
Lavar e secar. Congelar em aberto e guardar em saco plástico. Serve para sucos e bolos.
Direto na massa ou na água.
12 meses 

Como você acordou hoje?

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Desde o momento em que acordamos e abrimos os olhos, é necessário invocar o Espírito Santo, pedir-Lhe a graça de experimentar as novidades próprias de cada dia, as quais nos foram reservadas pelo céu.

Desde cedo devemos invocá-Lo, para que  tudo o que em nós se encontra, momentaneamente, num caos, volte novamente à vida em abundância.

Jesus, eu confio em Vós!

Luzia Santiago

'Bispo dos pobres', Lugo é afastado no Paraguai; saiba mais

Fernando Lugo, presidente do Paraguai<br />

Fernando Lugo, presidente do Paraguai (Jorge Adorno/Reuters)

MARCIA CARMO
DE BUENOS AIRES PARA A BBC BRASIL

Chamado de "bispo dos pobres", Fernando Lugo entrou para a história do Paraguai ao enfrentar a cúpula católica para se candidatar e se tornar o primeiro presidente de esquerda do país.

Lugo também fez história ao quebrar a hegemonia de seis décadas do Partido Colorado à frente do poder no Paraguai (incluindo os 35 anos do regime autoritário de Alfredo Stroessner, entre 1954 e 1989).

Na Presidência, perdeu sua base de apoio, enfrentou oposição ferrenha e virou personagem do folclore político, quando vieram à tona os "filhos" do "presidente bispo".

O conflito agrário que resultou em 18 mortes (entre camponeses e policiais) selou o destino de Lugo, cassado em um processo relâmpago de impeachment.

Em pouco mais de 24 horas, Lugo foi apeado do poder, no que foi chamado de "golpe parlamentar" por analistas e lideranças políticas do Paraguai e da região.

Eleito em abril de 2008, o paraguaio foi um presidente solitário. Governou sem apoio do Congresso e sob a mira de setores empresariais que questionavam sua capacidade de conter demandas reprimidas, como a dos agricultores dos sem-terra.

SINA

Lugo acabou repetindo a sina de outros presidentes paraguaios, que não conseguiram completar seus mandatos ao longo da turbulenta história do país.

Com pouco mais de seis milhões de habitantes, o Paraguai registrou, em sua história recente, vários hiatos de democracia e de estabilidade institucional.

Um deles levou o ex-presidente Raúl Cubas, destituído em 1999, a pedir asilo político no Brasil, onde Stroessner também viveu asilado.

Lugo, um novato na política tradicional, deixou o Palácio de López, a residência oficial do presidente paraguaio, a apenas oito meses das eleições presidenciais, após perder o apoio decisivo dos liberais, do PLRA (Partido Liberal Radical Autentico), legenda do seu ex-vice e inimigo político, Federico Franco, agora seu sucessor.

NOVATO

Lugo chegou à Presidência usando seu carisma como religioso. Sua única experiência política até ser lançado pré-candidato em 2006 tinha sido a militância junto a movimentos sociais em sua diocese de San Pedro, uma das regiões mais pobres do país.

Segundo observadores paraguaios, Lugo "pecou" ao não fazer alianças políticas para tentar "sobreviver" à forte oposição dos congressistas.

Apesar de ter sido derrotado nas urnas, o Partido Colorado tinha a maior parte dos votos no Congresso e a simpatia da maioria dos 300 mil funcionários públicos filiados à legenda.

Quando Lugo foi eleito pela Aliança Patriótica para a Mudança, que incluía partidos da esquerda à direita, um diplomata brasileiro alertou a BBC Brasil sobre os problemas que viriam pela frente.

"Ele terá que ter muita cintura política para governar com este amplo perfil político e sem base própria no Congresso. Vai ser difícil agradar a todos e especialmente no Paraguai", disse, na ocasião.

FILHOS E CÂNCER

Lugo sobreviveu ao cargo mesmo quando surgiram informações, em 2009, de seu primeiro filho, fruto dos tempos em que era bispo.

A notícia provocou comoção entre os paraguaios e virou motivo de deboche e até hit musical. O grupo de cumbia Los Angeles ganhou fama ao cantar que 'Lugo tem coração, mas não usou condón (camisinha)".

O então presidente e ex-bispo foi acusado por quatro mulheres de ser pai de seus filhos, mas reconheceu reconheceu a paternidade de apenas duas das quatro crianças.

Na Presidência, Lugo também enfrentou um câncer que o levou várias vezes à São Paulo, onde realizou o tratamento.

Publicamente, Lugo aparecia sozinho e era visto por seus colegas presidentes como um político "tímido e afável", que mantinha hábitos da cultura paraguaia, como falar em guarani e tomar 'tereré' (chimarrão).

Lugo deixa a Presidência de um país que registrou forte crescimento econômico nos últimos (apesar da desaceleração recente), favorecido pelo boom da soja, mas com problemas sociais.

A expectativa é que ele volte para a casa onde morava, no município de Lambaré, na grande Assunção.

Na parede, quando ainda era candidato, Lugo mantinha um quadro com a frase de Paulo Coelho: "O mundo está nas mãos daqueles que têm a coragem de sonhar e de viver seus sonhos".

Pastoral do Dízimo e Catequese da Mãe dos Homens lançam projeto Dízimo Mirim

PASTORAL-DÍZIMO

Na manhã deste sábado (23), acontecerá encontro dos catequisando da primeira e segunda fase da Catequese da Paróquia Mãe dos Homens. Com iniciativa da Pastoral do Dizimo e apoio da Catequese, é instituir o projeto Dízimo Mirim, tendo neste encontro momento de oração, dinâmica e reflexão em torno do assunto.

Neste sábado: passeata a favor da Vida!

 

Cartaz Diego

Neste sábado (23), a organização do 3PA!, projeto jovem de evangelização da juventude realiza mais um evento grande em Porto Feliz. Após a linda missa de lançamento do projeto, agora é a passeata a favor da vida, partindo as 14h no Colégio São José, centro de Porto Feliz.

Para participar, basta comparecer ao local. Camisetas do projeto estão sendo feitas sob encomenda. A caminhada percorrerá até a Igreja Matriz Nossa Senhora Aparecida que receberá a cruz peregrina, são 3,5 km de percurso e é recomendado aos participantes que venha com roupa  calçados confortáveis, garrafinha d'água, e com Jesus e muita alegria no coração.

Na missa das 19 horas, a cruz será acolhida na missa na matriz Nossa Senhora Aparecida. Participe você também jovem de coração!