quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Quem realiza a nossa santificação é Deus

Quarta-Feira, 17 de outubro 2012

"A minha palavra e a minha pregação longe estavam da eloquência persuasiva da sabedoria; eram, antes, uma demonstração do Espírito e do poder divino, para que vossa fé não se baseasse na sabedoria dos homens, mas no poder de Deus" (I Coríntios 2,4).
Deus usa de muitas pessoas para manifestar o poder d'Ele. Isso retrata o que está no início da Carta de São Paulo aos Coríntios. Algumas pessoas pensam que os dons do Espírito Santo de Deus são para algumas pessoas muito especiais, muito bem escolhidas e muito santas. Nós também nos acostumamos a ver os dons do mesmo Espírito na vida dos santos. Vemos dons de milagres, cura, profecia, entre outros, e pensamos que essa graça acontece pela grande santidade de quem os possui; como prêmios divinos. Mas quem nos santifica não somos nós. Não é como o povo diz que quem é santo já nasce santo. Quem faz essa santificação é Deus. Todos os dons vêm do Todo-poderoso. Por isso, o orgulho é tão destrutivo, principalmente o espiritual.
"Recordo-te que tens de reativar o dom de Deus que está em ti" (II Timóteo 1,6).
Deus o abençoe!


Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Dilma faz nove vetos ao texto do Código Florestal, anuncia ministra

 

Intenção é não estimular desmatamento ilegal, disse Izabella Teixeira. Decreto presidencial vai suprir 'vácuos' deixados pelos vetos.

Priscilla Mendes Do G1, em Brasília

 

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, afirmou nesta quarta-feira (17) que a presidente Dilma Rousseff decidiu vetar nove itens da medida provisória aprovada pelo Congresso que altera o texto do novo Código Florestal.

Um decreto presidencial será publicado na edição desta quinta do "Diário Oficial da União"  para suprir "vácuos" ocasionados em razão dos vetos.

Os vetos presidenciais, segundo a ministra, foram fundamentados em três princípios: “Não anistiar, não estimular desmatamentos ilegais e assegurar a inclusão social no campo em torno dos pequenos proprietários”, disse.

saiba mais

O texto aprovado pela comissão mista do Congresso desagradou ao governo porque beneficiou médios e grandes produtores.

A presidente Dilma decidiu resgatar sua versão do que ficou conhecido como “escadinha”, que havia sido modificada pelo Congresso. O dispositivo cria regras diferentes de recomposição nas margens de rios, de acordo com o tamanho da propriedade.

Os parlamentares determinaram que para propriedades de 4 a 15 módulos fiscais com cursos de água de até 10 metros de largura, a recomposição de mata ciliar seria de 15 metros. O texto original, a ser recuperado com o veto presidencial, era mais rígido e determinava que propriedades de 4 a 10 módulos teriam que recompor 20 metros.

Os grandes proprietários também foram beneficiados pelas modificações da comissão mista, que derrubou a exigência mínima de recomposição de mata ciliar de 30 metros para 20 metros. Essa alteração foi vetada e a exigência voltou a ser de 30 metros.

CAR
O decreto que será publicado nesta quinta-feira, além de retomar a “escadinha”, estipula procedimentos do Cadastro Ambiental Rural (CAR) e do Programa de Regularização Ambiental (PRA).

“Além de resgatar a escadinha, [o decreto] institui o sistema de Cadastro Ambiental Rural, um sistema informatizado que vai recepcionar as bases de informações de todos os estados”, afirmou Izabella Teixeira.

Segundo a ministra, Dilma vetou "todo e qualquer texto que leve ao desequilíbrio entre o social e o ambiental, entre a proteção ambiental e a inclusão social”.

“Não entende o governo que nós devemos reduzir a proteção ambiental para médios e grandes proprietários. Há um equilíbrio, esse foi o equilíbrio que nós encontramos na escadinha”, afirmou Izabella Teixeira.

Rios intermitentes
Outro ponto vetado pela presidente também diz respeito à recomposição de margens de rios. O texto aprovado pelo Congresso determinou que rios intermitentes (cujo curso tem água apenas em determinado período do ano) de até 2 metros deveriam ter recuperação de 5 metros para qualquer tamanho de propriedade.

“Houve um veto de um inciso dizendo sobre rios de até 2 metros intermitentes [que determinava] APP [área de preservação permanente] para todo mundo de cinco metros. Foi vetado”, afirmou Izabella Teixeira.

Frutíferas
A presidente vetou outro ponto polêmico entre os ruralistas, que é a possibilidade de recompor áreas de proteção permanente degradadas com espécies frutíferas, e não apenas com vegetação nativa. Segundo a ministra, fica proibida a monocultura de árvores frutíferas na recuperação de APPs.

Outros pontos vetados e que não serão contemplados no decreto poderão ser tratados por meio de outros instrumentos, como atos do Ministério do Meio Ambiente, segundo Izabella Teixeira.

A ministra não detalhou todos os nove vetos, que serão conhecidos após a publicação nesta quinta-feira no "Diário Oficial da União".

Prefeito de Tietê, SP, continua no cargo até fim de julgamento

 

Prefeito responde a processo por infidelidade partidária. Liminar suspende a posse do vice-prefeito que seria nesta quarta-feira (17).

Do G1 Itapetininga e Região

 

O prefeito de Tietê (SP), José Carlos Melaré, continuará no cargo até o fim do julgamento do processo de infidelidade partidária movido contra ele pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo o advogado, Samir Maurício de Andrade, a ministra Nancy Andrigui, do TSE, concedeu liminar suspendendo a decisão do Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), que cassou o mandato do prefeito. A decisão foi publicada no Diário de Justiça Eletrônico do Tribunal Superior Eleitoral nesta quarta-feira (17).

A decisão do TSE foi divulgada na data em que o vice-prefeito, Valter Consorte, seria empossado. A  cerimônia chegou a ser agendada. Com a decisão, Melaré continuará a responder pelo cargo.

O atual prefeito da cidade assumiu o cargo em 2008, quando foi eleito pelo Partido Trabalhista Brasileiro (PTB). Ao longo do mandato, Melaré mudou a filiação para o Partido dos Trabalhadores (PT).

Segundo a Resolução do TSE, número 22.610/07, em apenas quatro situações é aceitável a mudança de partido: em caso de fusão ou incorporação por outro, se houver criação de nova agremiação, mudança substancial ou desvio do programa partidário, ou ainda se ocorrer grave discriminação pessoal do mandatário.

Lobo-marinho é levado ao zoológico municipal de Sorocaba, SP

 

Animal passou quatro dias na piscina de um empresário da cidade. Lobo-marinho será encaminhado posteriormente ao Aquário de Santos.

Do G1 Sorocaba e Jundiaí

 

Após passar quatro dias na piscina do empresário Alexandre Vaena, o lobo-marinho batizado de 'Suelen', foi encaminhado no fim da tarde desta quarta-feira (17) ao Zoológico Quinzinho de Barros, em Sorocaba (SP).

O diretor veterinário pelo zoológico, Adauto Nunes, afirma que o animal ficará no Quinzinho de Barros por um curto período e que será encaminhado para o Aquário de Santos. Adauto diz ainda que ela será observada durante toda a noite por veterinários da instituição.

O caso
Um empresário de Sorocaba encontrou o lobo-marinho machucado e encalhado na areia de uma praia durante uma viagem à cidade de Ilha Comprida (SP), no feriado de 12 de outubro.

Após buscar ajuda de órgãos ambientais e tentar ajudar o animal a voltar para água e não ter sucesso, Alexandre resolveu levar o lobo-marinho para a cada dele, em Sorocaba. Suelen foi alimentada com cerca de 15 kg de manjuba por dia e ficou instalada na piscina de Alexandre até ser encaminhada ao zoológico do município.

Batizada de Suelen, foca está na piscina de empresário desde segunda-feira (15). (Foto: Bianca Celoto / TV Tem) Lobo-marinho ficará alguns dias em zoo de Sorocaba (Foto: Bianca Celoto / TV Tem)

Para livrar o homem da fome, Papa acredita em ações solidárias

 

 

Jéssica Marçal
Da Redação

Arquivo

'É desejável que as jovens gerações possam olhar com renovada confiança para o seu futuro, mantendo laços com o trabalho do campo', disse o Papa

O Papa Bento XVI enviou, nesta terça-feira, 16, uma mensagem por ocasião do Dia Mundial da Alimentação. A data lembra a criação da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO). Na mensagem, o Santo Padre destacou a importância das cooperativas agrícolas e afirmou que livrar a humanidade da fome envolve o empenho de homens e mulheres em ações baseadas na solidariedade.
Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Mensagem do Papa para o Dia Mundial da Alimentação – 16/10/2012

"Garantir a libertação da fome significa, de fato, ser consciente de que a atividade das instituições e a contribuição dos homens e mulheres empenhados podem obter resultados adequados somente mediante ações e estruturas inspiradas na solidariedade e orientadas à participação", enfatizou o Papa na mensagem. 
Bento XVI manifestou sua satisfação com a escolha do tema escolhido para a data neste ano: “As cooperativas agrícolas nutrem o mundo”. Ele destacou que não se trata de apoiar as cooperativas como uma forma diversa de organização econômica, mas sim considerá-las como um verdadeiro instrumento da ação internacional.
“A experiência realizada em tantos países mostra, de fato, que as cooperativas, outras a dar impulso ao trabalho agrícola, são um modo para permitir aos agricultores e às populações rurais intervir nos momentos decisivos e junto a um instrumento eficaz para realizar aquele desenvolvimento integral do qual a pessoa é fundamento e fim”, escreveu o Papa.
E diante da demanda sempre maior por alimento, o Papa acredita que as cooperativas podem significar algo a mais que uma simples aspiração. De acordo com ele, a presença mais consolidada dessas cooperativas pode “por fim às tendências especulativas que agora afetam até mesmo as necessidades básicas destinadas à alimentação humana”.
O Papa não deixou de mencionar a posição da Igreja católica, que também considera o trabalho dessas cooperativas como uma forma de viver uma experiência de unidade e solidariedade. Tal experiência pode superar as diferenças e conflitos sociais entre pessoas e grupos.
O Pontífice também destacou a necessidade da cooperação do poder público operante, no sentido de viabilizar meios legislativos e de financiamento para permitir que as cooperativas possam ser, no ambiente rural, um instrumento eficaz para a produção agrícola, a segurança alimentar, a mudança social e melhoria das condições de vida.
“Neste novo contexto é desejável que as jovens gerações possam olhar com renovada confiança para o seu futuro, mantendo laços com o trabalho do campo, o mundo rural e os seus valores tradicionais”.

Santo Inácio de Antioquia


Santo Inácio de Antioquia
35-107

17 de outubro
Santo Inácio de Antioquia

No centro do Coliseu romano, o bispo cristão aguarda ser trucidado pelas feras, enquanto a multidão exulta em gritos de prazer com o espetáculo sangrento que vai começar. Por sua vez, no estádio, cristãos incógnitos, misturados entre os pagãos, esperam, horrorizados, que um milagre salve o religioso. Os leões estão famintos e excitados com o sangue já derramado na arena. O bispo Inácio de Antioquia, sereno, esperava sua hora pronunciando com fervor o nome do Cristo.
Foi graças a Inácio que as palavras cristianismo e Igreja Católica surgiram. Era o início dos tempos que mudaram o mundo, próximo do ano 35 da era cristã, quando ele nasceu. Segundo os estudiosos, não era judeu e teria sido convertido pela primeira geração de cristãos, os apóstolos escolhidos pelo próprio Jesus. Cresceu e foi educado entre eles, depois sucedeu Pedro no posto de bispo de Antioquia, na Síria, considerada a terceira cidade mais importante do Império Romano, depois de Roma e Alexandria, no Egito. Gostava de ser chamado Inácio Nurono. Inácio deriva do grego "ignis", fogo, e Nurono era nome que ele mesmo dera a si, significando "o portador Deus". Desse modo viveu toda a sua vida: portador de Deus que incendiava a fé.
Mas sua atuação logo chamou a atenção do imperador Trajano, que decretou sua prisão e ordenou sua morte. Como cristão, deveria ser devorado pelas feras para diversão do povo ávido de sangue. O palco seria o recém-construído Coliseu.
A viagem de Inácio, acorrentado, de Antioquia até Roma, por terra e mar, foi o apogeu de sua vida e de sua fé. Feliz por poder ser imolado em nome do Salvador da humanidade, pregou por todos os lugares por onde passou, até no local do martírio. Sua prisão e condenação à morte atraiu todos os bispos, clérigos e cristãos em geral, de todas as terras que atravessou. Multidões juntavam-se para ouvir suas palavras. Durante a viagem final, escreveu sete cartas que figuram entre os escritos mais notáveis da Igreja, concorrendo em importância com as do apóstolo Paulo. Em todas faz profissão de sua fé, e contêm ensinamentos e orientações até hoje adotados e seguidos pelos católicos, como ele tão bem nomeou os seguidores de Jesus.
Numa dessas cartas, estava o seu especial pedido: "Deixai-me ser alimento das feras. Sou trigo de Deus. É necessário que eu seja triturado pelos dentes dos leões para tornar-me um pão digno de Cristo". Fazia-o sabendo que muitos de seus companheiros poderiam influenciar e conseguir seu perdão junto ao imperador. Queria que o deixassem ser martirizado. Sabia que seu sangue frutificaria em novas conversões e que seu exemplo tocaria o coração dos que, mesmo já convertidos, ainda temiam assumir e propagar sua religião.
Em Roma, uma festa que duraria cento e vinte dias tinha prosseguimento. Mais de dez mil gladiadores dariam sua vida como diversão popular naquela comemoração pela vitória em uma batalha. Chegada a vez de Inácio, seus seguidores e discípulos esperavam, ainda, o milagre.
Que não viria, porque assim desejava o bispo mártir. Era o dia 17 de outubro de 107, sua trajetória terrena entrava para a história da humanidade e da Igreja.