quarta-feira, 30 de maio de 2012

Gincana marca o Dia Mundial sem Tabaco em Laranjal Paulista, SP

 

Alunos da cidade vão desenvolver trabalhos sobre o tema. O Dia Mundial sem Tabaco é lembrado em 31 de maio.

Do G1 Itapetininga e Região

 

O Dia Mundial sem Tabaco, lembrado no dia 31 de maio, terá uma gincana entre alunos das escolas públicas e particulares de Laranjal Paulista (SP), para envolver os jovens contra o uso de cigarros.

Com o intuito de colaborar com a comunidade, os estudantes irão participar de uma gincana para desenvolver trabalhos de conscientização sobre a nocividade do tabaco para a saúde, buscando novas ideias para minimizar os problemas com o cigarro.

Os alunos serão divididos em três categorias: do 1º ao 5º ano, do 6º ao 9º ano e o ensino médio. Cada escola irá escolher os trabalhos de seus alunos para representarem a instituição. Uma comissão examinadora irá julgar os trabalhos e os vencedores serão premiados conforme classificação.

Reuniões
O Centro de Saúde (unidade central) de Laranjal Paulista realiza todas as quartas-feiras, às 18h, reuniões de grupo para dar assistência aos fumantes que desejam deixar o vício. Para participar do grupo, o interessado deve preencher um cadastro na unidade de saúde ou no CAPS I e começar a frenquentar as reuniões.

Diácono Benedito recebe alta médica

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Após sofre um AVC (Acidente Vascular Cerebral) Hemorrágico, o diácono permanente Benedito Manuel de Arruda, da paróquia Nossa Senhora Mãe dos Homens e permanecer internado desde a madrugada de terça-feira (22) no hospital Unimed Sorocaba, ele recebeu alta médica.

As recomendações médicas são expressas: sem visitas em casa por enquanto. Sua pressão arterial está estabilizada, mas devido ao tratamento medicamentoso anda muito sonolento e com memória recente prejudicada. Diácono Benedito está se alimentando bem. A família está muito aliviada e grata por todo o carinho e solidariedade recebida. Sua filha Ana Débora informou no seu facebook que assim que tiver a liberação das visitas serem permitidas, tão logo será comunicado.

 

Texto: Felipe Miranda/Pastoral da Comunicação

Comissão Especial

Camara

Os vereadores criaram durante a 12ª Sessão Ordinária, uma Comissão Especial para estudos e apontamento de soluções para o descarte de animais mortos no Município de Porto Feliz.

Por cinco votos a três, os vereadores criaram durante a 12ª Sessão Ordinária, ocorrida nesta última sexta-feira, dia 25 de maio, conforme o Projeto de Resolução nº 03/2012, uma Comissão Especial para estudos e apontamento de soluções para o descarte de animais mortos no Município de Porto Feliz.

A propositura foi apresentada pela Mesa da Câmara, formada pelo Presidente Roberto Brandão Rodrigues, o 1º Secretário Urias de Oliveira e o 2º Secretário, Fernando César de Miranda, com o objetivo de estudar o problema levantado pela imprensa local a respeito do descarte de animais que morrem de causas naturais, provenientes de particulares, clínicas veterinárias e Centro de Zoonoses.

Foram a favor da criação da Comissão Especial: Andréa Aparecida Nunes de Matos (PT), Urias de Oliveira (PT), Marco Antonio Campos Vieira (PT), Ednilson de Jesus Macedo (PSB) e Fernando César de Miranda (PR). Foram contra: José Geraldo Pacheco da Cunha Filho (DEM), José Antonio Queiroz da Rocha (PSDB) e Armando Ambrósio Sobrinho (DEM).

Conforme o Projeto de Resolução, de autoria da Mesa da Câmara, a Comissão Especial terá prazo de funcionamento de 90 (noventa) dias, prorrogáveis por igual período. Ainda de acordo com o projeto, depois que a Comissão Especial concluir seus trabalhos deverá elaborar parecer sobre a matéria, remetendo sua conclusão ao presidente da Câmara, que comunicará o Plenário, e também ao chefe do Executivo Municipal para as providências cabíveis.

Após sorteio, cinco vereadores farão parte da Comissão Especial: Andréa Aparecida Nunes de Matos (PT), Urias de Oliveira (PT), Ednilson de Jesus Macedo (PSB), José Antonio Queiroz da Rocha (PSDB) e Armando Ambrósio Sobrinho (DEM).

O prefeito Claudio Maffei (PT), que compareceu à sessão para solicitar a criação da Comissão Especial, foi convidado pelo Presidente para usar a tribuna da Casa e falar sobre o assunto. O prefeito disse na ocasião que, devido à Polícia Civil e o Ministério Público, estarem apurando as responsabilidades criminais sobre o ocorrido, além da própria Prefeitura, "gostaria de solicitar à Câmara a instauração de uma Comissão Especial com a função de apreciar e estudar o caso amplamente noticiado pela imprensa, que publicou fotos dos animais mortos", nos termos da Lei Orgânica Municipal.

Durante sua fala, o prefeito revelou que gostaria do empenho da Câmara no estudo do problema, uma vez que, por uma questão de princípio não permitiria que ocorresse em Porto Feliz qualquer situação de maus tratos a animais. "Eu sempre tive animais desde pequeno e nunca iria permitir que na cidade de Porto Feliz animais fossem maltratados, quanto mais mortos", declarou o chefe do Executivo Municipal.

Roberto Brandão Rodrigues (PT), presidente da Câmara, apoiou a abertura da Comissão: "Conheço o trabalho do Setor de Zoonoses. Vejo o carinho e a preocupação que os funcionários cuidam dos animais. Acredito que o verdadeiro culpado, a pessoa que abriu os sacos e fez as fotos, vai aparecer e terá que se explicar. Agora, os vereadores farão o trabalho de estudar os fatos para analisarmos a situação", afirmou o presidente.

Os vereadores contrários à criação da Comissão Especial argumentaram que o pedido de CEI (Comissão Especial de Inquérito), subscrito por eles em requerimento apresentando na 11ª Sessão, abordava outras questões que não estão incluídas nesta Comissão e, por isso votariam contra a sua criação. Na tarde de quarta-feira, 30 de maio, os vereadores sorteados para comporem a Comissão devem se reunir na Câmara para a escolha das funções e darem início aos trabalhos.

Casa da Cultura realiza 3º Sarau Literário

 

Foto

O evento conta também com pequenos esquetes e músicas, sempre respeitando um tema

O “3º Sarau na Casa” acontece no dia 31 de maio (quinta-feira), em Porto Feliz. O evento é uma proposta cultural que abre espaço para o encontro mensal entre pessoas que gostam da arte da poesia, crônica e conto.

O evento conta também com pequenos esquetes e músicas, sempre respeitando um tema. Neste mês de maio, por exemplo, o tema é “Tempo”. Os participantes podem ler seus próprios textos ou ler algum autor de sua preferência, sempre atentando ao tema.

Durante o Sarau, a Casa da Cultura realizará a abertura oficial da exposição fotográfica “Tribo Kaiwa” pelo artista plástico e fotógrafo Adriano Gianolla, votorantinense e coordenador de oficinas culturais da Oficina Cultural Regional Grande Otelo. As imagens estarão abertas para visitação até o dia 15 de junho.

O “Sarau na Casa” e abertura da exposição fotográfica acontece na Casa da Cultura (rua Tristão Pires, Centro), na quinta-feira, a partir das 20 horas.

portomaisfeliz.com.br

O nó do afeto


             A história que vou lhes contar me foi narrada por uma colega professora que trabalha numa escola pública, na periferia da cidade.
             Conversávamos sobre as surpresas que a Educação nos prega através do convívio com os alunos, essas joias fantásticas que se escondem na sala de aula, pedras ainda brutas, esperando quem as possa lapidar e fazer brilhar. Então ela me contou o que aconteceu numa reunião de pais.
             A diretora ressaltava a importância da presença dos pais na vida dos filhos. Educadora experiente e sensível, ela dizia entender que, embora a maioria dos pais e mães daquela comunidade trabalhasse fora, deveriam achar um tempinho para se dedicar mais às crianças. O desenvolvimento delas, em todos os sentidos, dependia muito da presença afetiva dos pais que, se não podia ser em quantidade, devia ser em qualidade.
             E perguntou: que tipo de contato efetivo e afetivo vocês tem com seus filhos ao longo da semana? Quanto tempo dedicam, de verdade, a estar com eles, conversar com eles, ouvi-los, conhecê-los?
            Um homem, então, levantou a mão e pediu licença para falar. A pele marcada por rugas precoces, as mãos grossas e cheias de calos já falavam da rudeza do seu trabalho, da dureza da sua vida.
           Com um jeito simples e humilde, o homem disse que era pedreiro e realmente não tinha muito tempo nem de falar com o filho, nem de vê-lo durante a semana. Quando saía para trabalhar, era muito cedo e o menino ainda estava dormindo. Quando voltava do serviço, já era muito tarde e o garoto não estava mais acordado.
            Explicou, então, que havia combinado com o filho um modo dele saber que todas as noites, quando chegava do trabalho, ele ia à sua cama, o beijava e abençoava enquanto dormia. Para que soubesse da sua presença, dava um nó na ponta do lençol que o cobria. Isso acontecia religiosamente, todas as noites. Quando o menino acordava e via o nó, sabia que o pai tinha estado ali e o havia beijado e abençoado. De segunda a sexta feira aquele nó era o meio de comunicação entre eles. Nos finais de semana matavam as saudades através de coisas também simples, como um café da manhã compartilhado à mesa, um passeio no parque, um jogo de futebol.
            O homem terminou de falar e sentou-se, em meio a um silêncio emocionado.
            A diretora emocionou-se mais ainda quando minha colega lhe disse que aquele garoto era seu aluno e, mais, era um dos melhores alunos da escola, além de um dos mais alegres.
            Na sua casa, provavelmente bem simples, onde faltavam certamente tantas coisas, o essencial estava sempre presente, em especial na figura daquele pai, aparentemente ausente.
            No rolo compressor da sociedade de consumo, com sucessivas datas comemorativas nas quais somos induzidos a dar e receber presentes, fico pensando sobre as muitas maneiras das pessoas se fazerem presentes, de se comunicarem umas com as outras. Aquele pai encontrou a sua, simples como ele, mas eficiente. E o mais importante, o filho recebia, através daquele nó, todo o afeto que o pai podia lhe oferecer naquele momento e circunstância.
            Por vezes, nos importamos tanto com a forma de dizer as coisas e esquecemos o principal, que é a comunicação através dos sentimentos; simples gestos como um beijo e um nó na ponta do lençol, valiam, para aquele filho, muito mais do que presentes ou desculpas vazias.
            É válido que nos preocupemos em estar com as pessoas, em especial em momentos festivos, como Natal, Dia das Mães, dos Pais, das crianças, mas o mais importante é que elas saibam, que elas sintam que fazemos isso por amor, mesmo quando não podemos estar tão presentes ou dar os presentes que gostaríamos.
           Segundo os teóricos, para que haja comunicação é preciso uma mensagem, um transmissor e um receptor. Mas para haver um “contato” amoroso tanto faz ser o telefone, um computador, ou coisas bem simples como uma palavra, um bilhete, um recado, ou um nó na ponta de um lençol... o que importa é que as pessoas "ouçam" a linguagem do coração, pois, em matéria de afeto, os sentimentos são mais poderosos e eficientes que qualquer teoria ou tecnologia.
           Na linguagem do afeto, do coração, transmissor e receptor estão sempre em contato.
           E para sempre...
          Tudo isso me faz lembrar uma cena da minha infância que, provavelmente, está na lembrança da infância de muita gente. Eu era menino, moleque de rua, numa época em que ser moleque e brincar na rua eram as coisas mais saudáveis do mundo. Invariavelmente chegava em casa com um joelho esfolado, um cotovelo ralado, um galo na cabeça. Choramingando, ia até minha mãe e me aninhava no seu colo. Ela passava a mão em meus cabelos, me apertava em seu abraço e perguntava: dói aqui? E em seguida beijava o lugar dolorido.
          Nunca houve remédio mais eficaz para curar minhas dores de menino.
          Um beijo, um abraço, revestidos do mais puro afeto, curam dor de cabeça, arranhão no joelho, medo de escuro, medo do futuro...
          As pessoas podem não entender o significado de muitas palavras, mas sabem registrar um gesto de amor. Mesmo que esse gesto seja apenas um beijo, um abraço ou um nó... um nó cheio de afeto e carinho.
          Um nó de amor...
           Deus, ao nos enviar seu filho, que se identifica e se faz presente em todo e qualquer ser humano, a começar dos mais simples, dos mais pobres, dos mais excluídos, deu um nó na ponta do lençol da nossa História.
           Quando “acordamos” e vemos, no olhar do outro, o nó amoroso de Deus, nos sabemos “laçados”, amados, cuidados, abençoados.
           E para sempre...

Autor: Eduardo Machado