domingo, 15 de julho de 2012

Daqui a pouco na Matriz N. S. Aparecida

 

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Penitência é mudar de vida!

 

"Naqueles dias, apresenta-se João, o Batista, proclamando no deserto da Judeia: 'Convertei-vos: o Reinado dos céus aproximou-se!'" (Mt 3,1-2).
"Fazei penitência". Penitência não é só mortificação, deixar de comer alguma coisa, dormir no chão. Penitência em grego é "metanóia": uma reviravolta na vida da pessoa. É mudar a mentalidade, o sentimento; é mudar de vida.
Penitência é um virar-se pelo avesso. Melhor falando: é um deixar-se virar pelo avesso. Foi isso que João Batista veio anunciar: "Fazei penitência, virai-vos pelo avesso. Porque está próximo o Reino do céu". Se João Batista dizia isso naquele tempo, preparando a primeira vinda de Jesus, imagine agora! Estamos na iminência da Sua segunda vinda.
Deus o abençoe!


Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Cientistas calculam desaparecimento de animais por desmate na Amazônia

 

 

No pior cenário, 59 diferentes espécies seriam extintas em Rondônia. Mamíferos, aves e anfíbios ainda serão afetados por devastação já ocorrida.

Eduardo Carvalho Do Globo Natureza, em São Paulo

 

Uma metodologia desenvolvida por cientistas britânicos e americanos mede quantas populações de animais que vivem em determinados estados englobados pela Amazônia Legal podem desaparecer devido ao desmatamento no bioma.

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No estudo publicado nesta quinta-feira (12) na revista “Science”, os pesquisadores conseguiram saber, por exemplo, quantos mamíferos, aves e anfíbios serão extintos em determinadas regiões devido ao desmatamento ocorrido entre 1978 e 2008.

Para isso, os pesquisadores da Imperial College e do Instituto de Zoologia, ambos de Londres, além da Universidade Rockefeller, dos EUA, utilizaram o conceito de “débito de extinção”, número que representa a diferença entre a expectativa de perda de biodiversidade e o que de fato já desapareceu na natureza.

A partir de informações de satélite fornecidas pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que monitora o desmate mensal e o anual, os estudiosos conseguiram mapear a Amazônia, dividindo-a em 700 partes, e chegaram à previsão por unidade federativa.

Redução na biodiversidade
De acordo com o estudo, o desmatamento na Amazônia ocorrido entre 1978 e 2008 pode extinguir futuramente um número grande de espécies em seis estados. Neste período, de acordo com o Inpe, a Amazônia Legal perdeu 581.400 km² de vegetação nativa, uma área maior que o estado da Bahia.

Não existe um número global de espécies que sumiriam da Amazônia. O cálculo foi feito por estado. Sem precisar quando e quais animais seriam afetados, os pesquisadores afirmam, por exemplo, que 12 espécies de mamíferos, 13 de aves e três de anfíbios -- um total de 28 animais -- poderiam sumir no Tocantins a partir de 2008, como resultado do desmate histórico. O estado seria o mais afetado pela perda de biodiversidade em decorrência da redução da cobertura vegetal.

Maranhão seria a segunda região com maior declínio de animais, com o possível desaparecimento de 20 diferentes espécies a partir de 2008. Mato Grosso, Rondônia, Pará e Acre também sofrerão com a redução da população de espécies ou mesmo a extinção delas, segundo a estimativa.

Imagem aérea mostra desmatamento na Amazônia. Perda da cobertura vegetal no bioma pode acarretar na extinção de diversas espécies de animais. (Foto: Divulgação/Toby Gardner/Science)Imagem aérea mostra desmatamento na Amazônia. Perda da cobertura vegetal no bioma pode acarretar na extinção de diversas espécies de animais. (Foto: Divulgação/Toby Gardner/Science)

Ação do homem
Na perspectiva para 2050, em uma realidade onde os níveis de desmatamento atinjam índices superiores a 28 mil km² ao ano nos próximos 38 anos, o declínio de populações seria ainda maior.

Rondônia, por exemplo, lideraria a perda de biodiversidade de mamíferos, aves e anfíbios. Sumiria das florestas daquela unidade federativa ao menos 59 espécies. Já Roraima e Amapá, ambos na região Norte, perderiam, cada um, 46 espécies.

O mais alarmante é que o desaparecimento de animais poderia acontecer ainda no século 21. Por isso, os especialistas recomendam a implementação -- e o cumprimento -- de políticas públicas voltadas para a preservação.

Outro cenário desenvolvido é com taxas de desmatamento baixas – assim como a de 2011, quando o bioma perdeu 6.418 km², menor índice dos últimos 23 anos. Neste modelo, a perda de espécies seria menos impactante. Entretanto, haveria a chance de recuperação de outras populações graças a iniciativas de conservação.

Imagem de bicho-preguiça, espécie endêmica da Amazônia. Se nada for feito para conter a devastação, bioma pode perder até xx espécies de animais nos próximos anos. (Foto: Divulgação/Robert Ewers/Science)Imagem de bicho-preguiça, espécie endêmica da Amazônia. Se nada for feito para conter a devastação, bioma pode perder até 78 espécies de animais nos próximos anos. (Foto: Divulgação/
Robert Ewers/Science)

De acordo com Thiago Rangel, doutor em Ecologia pela Universidade de Connecticut e membro do Departamento de Ecologia da Universidade Federal de Goiás, ações governamentais para manter a floresta em pé devem ser acentuadas na Amazônia Legal.

Segundo ele, o monitoramento de desmatamento e queimadas, reforçado por fiscalizações feitas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama) aumentaram o número de sanções contra atividades criminosas.

“Temos que olhar para essas atividades e ver como podemos melhorá-las. A queda do desmatamento foi exemplar”, explica.

Rangel explica que as alterações no atual Código Florestal, que segue em discussão no Congresso, podem fomentar atividades ilegais na floresta.

“A questão da anistia a quem desmatou, por exemplo, seria uma forma de dizer que a lei anterior a esta em discussão não funcionava. O código em debate é um código de desmatamento”.
Para o doutor em Ecologia, apenas com essas medidas é possível "dar um calote no débito de extinção", ou seja, evitar a perda da biodiversidade causada pelo desmatamento.

A obra da Igreja e de Cristo progride sempre, diz Bento XVI

 


Da Redação, com Rádio Vaticano

Arquivo Reuters

Papa saúde fiéis presentes em Castel Gandolfo para o Angelus

Após celebrar a Santa Missa na cidade de Frascati, neste domingo, 15, o Papa Bento XVI retornou a Castel Gandolfo para a oração do Angelus junto aos fiéis que o aguardavam no pátio da residência apostólica.
"A obra de Cristo e da Igreja jamais regride, mas sempre progride", foi a sua mensagem antes da recitação da oração mariana, inspirada pela
liturgia deste domingo e pela memória que a Igreja faz, nesta data, de São Boaventura, o sucessor de São Francisco na condução da Ordem dos Frades Menores.
Jamais para trás, sempre para frente. A obra da salvação trazida por Cristo dois mil anos atrás aos homens pode ser lida retrospectivamente como história, mas jamais registrará uma regressão, porque aquilo que é de Cristo é progressão contínua.
Bento XVI adquire essa certeza em São Paulo, que na
Carta aos Efésios, proclamada na liturgia deste domingo em todas as Missas, oferece uma síntese extraordinária "em quatro passagens" daquele "desígnio de bênção" que Deus – explicou – derramou sobre a humanidade com a vinda de Cristo.
"Nele" – escreve o Apóstolo dos Gentios – "ele nos escolheu antes da fundação do mundo", "Nele" fomos redimidos, "Nele" nos tornamos herdeiros, "Nele" quem crê no Evangelho recebe o "sigilo do Espírito Santo":
"Este hino paulino contém a visão da história que São Boaventura contribuiu para difundir na Igreja: toda a história tem como centro Cristo, o qual assegura também novidade e renovação em todo tempo. Em Jesus, Deus disse e deu tudo, mas como Ele é um tesouro inexorável, o Espírito Santo jamais deixa de revelar e de atualizar o seu mistério. Por isso a obra de Cristo e da Igreja jamais regride, mas sempre progride."
Essa visão de Cristo como "centro inspirador" da história foi um ponto nodal também da teologia de São Boaventura, cuja memória a Igreja celebra em seu calendário litúrgico em 15 de julho.
Na alocução que precedeu a oração dominical, o Papa recordou que com a morte de São Francisco foi São Boaventura o sucessor dele na condução dos Frades.
Foi também ele quem escreveu a primeira biografia de São Francisco, e foi também São Boaventura, nos últimos anos de sua vida, a transferir-se como bispo para a Diocese de Albano, da qual faz parte Castel Gandolfo:
"Numa carta, Boaventura escreve: 'confesso diante de Deus que a razão que mais me fez amar a vida do beato Francisco é que ela se assemelha ao início e ao crescimento da Igreja' (...) Francisco de Assis, após a sua conversão, praticou ao pé da letra esse Evangelho, tornando-se uma fidelíssima testemunha de Jesus; e associado de modo singular ao mistério da Cruz, foi transformado num 'outro Cristo', como o próprio São Boaventura o apresenta."
Nossa Senhora do Carmo
No momento das saudações conclusivas, feitas em seis línguas aos diferentes grupos de fiéis e peregrinos reunidos no pátio interno da residência pontifícia de Castel Gandolfo, Bento XVI, que pouco antes recordara outra memória litúrgica, a desta segunda-feira dedicada a Nossa Senhora do Carmo, ressaltou em polonês outro apelativo de "Mãe de Deus do Escapulário", com a qual é recordada a Virgem do Carmelo, e acrescentou:
"João Paulo II carregava consigo o sinal de sua consagração pessoal a Nossa Senhora do Carmo, o escapulário, que tanto estimava. A todos os seus compatriotas – na Polônia, no mundo, a todos vocês aqui presentes hoje em Castel Gandolfo – que Maria, a melhor das mães, os envolva com o seu manto na luta contra o mal, interceda no pedido de graças, e lhes mostre os caminhos que levam a Deus."
Aos brasileiros
Entre os peregrinos presentes, encontrava-se também um grupo de brasileiros, aos quais o Santo Padre fez a seguinte saudação:
“Dirijo agora uma saudação especial para os peregrinos de língua portuguesa, nomeadamente para os fiéis da Paróquia São José, de Bragança Paulista e para o grupo de Apóstolas do Sagrado Coração de Jesus, acompanhadas de professores de escolas brasileiras. Agradecido pela amizade e orações, sobre todos invoco os dons do Espírito Santo para serem verdadeiras testemunhas de Cristo no meio das respectivas famílias e comunidades, que de coração abençoo".

Décimo quinto Domingo do tempo comum - 15 de julho de 2012

 

Destaque: "O Senhor chamou-me quando eu tangia o rebanho, e o Senhor me disse: Vai profetizar para Israel, meu povo".

"Nele também nós recebemos a nossa parte. Segundo o projeto daquele que conduz tudo conforme a decisão de sua vontade, nós fomos predestinados a ser, para o louvor de sua glória, os que de antemão colocaram a sua esperança em Cristo".

São Francisco de Sales viajou certa vez a Bellevaux com um jovem sacerdote, onde reviveu seus primeiros dias como missionário no Chablais. Os moradores do lugar eram muito tímidos e cautelosos. Francisco e o sacerdote não encontraram lugar para hospedar-se, nem vinho, nem bancos para sentarem-se e tiveram que comer um pão velho, pelo qual pagaram um valor muito alto, pouco queijo, pouca água e o solo por mesa. Não tinham mantos nem capas. Francisco disse: "Esta é a verdadeira vida apostólica, quando podemos imitar, de certa forma, a pobreza de Jesus Cristo e dos apóstolos. Eu estou acostumado a isto porque por dois anos experimentei a mesma crueldade por parte dos moradores de várias vilas".

Apesar destes obstáculos ou por causa deles, Francisco amava as pessoas como pastor. Ele acolhia fraternalmente a todos e os conduzia pelo caminho da generosidade apostólica que ele mesmo praticava. Seguia esta filosofia: "É melhor ser humilde com os pobres, do que repartir despojos com os soberbos". (Pr 16, 19) Ele sabia que o espírito apostólico "está sempre perto daqueles que tem o coração ferido; ele alivia o espírito abatido". (Sl 33, 19)

Francisco escutou a voz de Deus e acrescentou sua voz à do Senhor. Seu intelecto aguçado e sua educação o prepararam para discutir, mas ele colocou de lado o ódio. Francisco tinha um imenso desejo de debater com os ministros protestantes, mas se envolveu muito pouco neste desafio. Alguns na plateia tomavam nota secretamente daquilo que ele falava em seus sermões, faziam cópias e as distribuíam em Genebra. No início, a resposta foi mínima, mas depois aconteceram muitas conversões espetaculares.

Alguém pode fazer muita coisa com o seu próprio estilo de pregação, ensino e trabalho. Permitir que o Espírito de Deus trabalhe em nós e nos outros é um grande dom, e não devemos permitir que as decepções, as tristezas, nem nossa maneira de querer as coisas nos desanimem. Muitos e grandes personagens existiram antes de nós e nos mostraram o caminho a seguir.

Francisco de Sales demonstrou o poder da virtude da esperança, esperança que, eventualmente, dá um ótimo resultado, graças à perspicácia, o vigor e a determinação de um santo que nunca permitiu que a frustração nem a dor o impedissem pregar a palavra do Senhor. Rezemos para que sejamos perspicazes, corajosos e que o seu exemplo nos inspire e nos dê ânimo quando necessário.

Padre Michael S. Murray, OSFS - Diretor do Centro Espiritual De Sales.

Tradução do espanhol: P. Tarcizio Paulo Odelli - SDB

Reflexão Salesiana

No Evangelho de hoje revivemos o momento em que Jesus dá aos apóstolos a autoridade para continuarem seu trabalho, e como a fé Nele os guiará para que possam continuar realizando as boas obras. A respeito disso São Francisco observava o seguinte:

A fé viva gera muitas e boas obras. No entanto, muitas vezes, vemos como existem pessoas que, mesmo sendo fortes e saudáveis, precisam ser motivados frequentemente para que façam bom uso tanto de sua força como de seus talentos. A mão deve guiar o trabalho. Mesmo que a alma carregue uma grande carga, possui o poder para acreditar e depositar suas esperanças no amor de Deus, muitas vezes não tem uma força para precaver-se disso. A angústia se apodera dela. Mas Nosso Senhor jamais nos deixará sozinhos, enquanto caminharmos por suas veredas. O Espírito de Jesus sempre está conosco, instando-nos a seguir adiante, apelando a nossos corações e impulsionando-os a avançar para assim poder fazer bom uso do amor sagrado que Ele coloca em cada um de nós.

Uma mãe amorosa guia seu pequeno filho, o ajuda e o leva nos braços tanto tempo quanto for necessário. Ela deixa que ele dê alguns poucos passos por si próprio em lugares onde possa caminhar sem dificuldades e sem tropeços. Então o toma pela mão e o leva com firmeza. Às vezes o toma em seus braços e o carrega. Deste mesmo modo nosso Salvador cuida constantemente e se encarrega de cuidar de seus filhos. Ele lhes permite caminhar à sua frente. Ele os toma pela mão quando atravessam dificuldades. É por isso que, quando tudo falha, quando nossa angústia chega ao ponto máximo, devemos encomendar-nos a Deus. Ele jamais falha. Levar-nos-á em seus braços quando enfrentamos sofrimentos que Ele considera insuportáveis para nós, sempre e quando deixemos que faça isso.

Deus tem muitos modos de proteger e de cuidar de todos aqueles que têm fé nos ensinamentos de Jesus. Nosso bem estar consiste não somente em aceitar a verdade da Palavra de Deus, mas também em preservá-la. Portanto, devemos demonstrar uma grande coragem e confiança, pois Ele nos ajudará em tudo o que fizermos para glorificá-lo. Façamos com que nossa fé desperte. Avivamo-la demonstrando que acreditamos plenamente no amor e no cuidado de Deus conosco. Então todas as nossas obras darão frutos semelhantes aos que produziram os apóstolos.

(São Francisco de Sales - Tratado do Amor de Deus; Sermões de São Francisco de Sales, Edições L. Fiorelli)

2º dia do Tríduo de N. Sra Rosa Mística, Jd Brasil

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Neste segundo dia do tríduo de Nossa Senhora Rosa Mística, dia 14, foi celebrado a solenidade de São Camilo, com presença dos agentes da Pastoral da Saúde da Paróquia N. Sra. Aparecida e enfermos acompanhando por ela.

Padre Washington explicou a liturgia do final de semana, falou de São Camilo e de Rosa Mística. Foi abençoado e distribuído oração de Rosa Mística e a cruz de São Camilo. Foi conferido a Unção dos Enfermos aos que recorreram a este sacramento.

Neste domingo, terceiro dia haverá celebração da Palavra com o Diácono Valmir, 19h30m, na rua Amazona 196, casa da Dona Rosa.

Fotos e texto: Felipe Miranda/Pastoral da Comunicação