sábado, 16 de junho de 2012

Da Eco-92 à Rio+20: Duas décadas de debate ambiental

 

 

Em 1992, ano da Eco-92, o mundo havia recém-saído da Guerra Fria e a Europa assinava o Tratado de Maastrich, um marco para a formalização da União Europeia. Ao mesmo tempo, a agenda ambiental ganhava força e passava a ser discutida por toda a sociedade.

Agora, na Rio+20, a discussão ambiental ganhou mais urgência, diante do aumento da temperatura global e da perda de recursos naturais do planeta. O equilíbrio de forças global mudou com a ascensão de países emergentes como China e Brasil. Mas a crise econômica, com seu epicentro na Europa, e as medidas para combatê-la ofuscam as preocupações com mudanças climáticas.

É necessário entender o valor da Santa Missa

 

Na Santa Missa, Jesus vem e nos fecunda com a Sua redenção. As pessoas que apresentamos a Ele, os problemas e as situações que vivemos, tudo isso é assumido por Cristo no Seu sacrifício redentor. Para isso é preciso que nós católicos entendamos o valor da Celebração Eucarística.


O inimigo de Deus tem consciência da importância da Santa Missa, por isso, faz questão de obscurecer o nosso entendimento. Ele trabalha a nossa mente para não darmos a devida importância a ela. Distrai-nos com tudo o que está acontecendo à nossa volta no momento da Celebração Eucarística, como as músicas, os instrumentos e as palmas. Passamos a ficar preocupados com a procissão de entrada e do ofertório, com os que vão fazer as leituras e a coleta. E assim, ocupados e distraídos com tantas coisas, ficamos alheios ao sacrifício da Cruz, a grande realidade invisível naquele momento.


Não podemos nos deixar enganar! Precisamos ter uma liturgia bem preparada, com procissões, leituras, músicas, mas tudo deve estar centrado na renovação do sacrifício de Nosso Senhor Jesus Cristo, o sacrifício do calvário. Quando descobrirmos o valor da intercessão de Jesus na Santa Missa, encontraremos um grande tesouro.


Deus o abençoe!


Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

30 anos FJPII: missionário testemunha como tudo começou

 


Neste mês de junho, a Fundação João Paulo II completa 30 anos. Foi como inspiração de Deus e com pequenas sementes plantadas no coração de monsenhor Jonas Abib, que a  Comunidade Canção Nova surgiu; só posteriormente foi inaugurada a fundação.

São muitas as pessoas que testemunharam, de perto, essa história e podem recordar, com satisfação, todo processo de criação e organização da Comunidade Canção Nova, pois esta não foi uma tarefa fácil, já que evangelizar exige provações; e no caso desta obra, foram muitas as dificuldades.

Para o missionário da Comunidade Aliança José de Campos, a FJPII surgiu numa manjedoura, ou seja, era algo pequeno, conhecido apenas pelos fiéis das dioceses de Lorena (SP) e Guaratinguetá (SP) no Vale do Paraíba. Muitos destes fiéis vinham até Cachoeira Paulista (SP), sede da Comunidade, para viver uma tarde de louvor. Este foi o início dos encontros constantes e da difusão da Canção Nova como uma obra de Deus.

“Padre Jonas era solicitado pela Renovação Carismática Católica (RCC) para fazer um trabalho de divulgação em todos os Estados do país. Foi neste momento que a Canção Nova nasceu como missão e, depois, como empresa com a venda dos primeiros cassetes”, explicou Campos.

A venda de fitas cassetes foi o primeiro passo para o que temos hoje: o Departamento de Audiovisuais da Canção Nova (DAVI). Naquela época, os programas de rádio eram gravados e levados para serem vendidos na cidade de Aparecida (SP). Após a criação do primeiro departamento, Campos conta que o padre criou o ‘Clube do Ouvinte’, como uma forma de manter a Rádio CN; e as primeiras contribuições das pessoas eram feitas com um carnê.

Todo esse processo de fortalecimento da Canção Nova aconteceu graças à fidelidade e transparência do monsenhor Jonas e dos primeiros membros da Comunidade que acreditaram na obra e na missão.

“Esse crescimento foi, na verdade, um ‘caminho de bandeirantes’. Hoje, a Canção Nova é uma obra consolidada graças à fidelidade a Deus e à prestação de serviço de evangelização com toda a comunidade”, comentou o missionário.

Campos recorda ainda, com carinho, do início da Canção Nova e de como as coisas foram adquirindo proporções ao longo do tempo, com o reconhecimento das pessoas pela Comunidade e a respeito dedicado a ela. Para ele, a rádio é sua maior lembrança, porque ela só foi construída graças à colaboração das pessoas que vinham ajudar no andamento das construções.

A grande responsabilidade da FJPII, ao longo desses 30 anos, é difundir a Palavra de Deus pelo Sistema Canção Nova de Comunicação. Cada meio nasceu com a missão espalhar o amor do Senhor por todos os lugares.

Cientistas fazem mapa de micróbios que vivem no organismo humano

 

Smitha Mundasad

BBC News

 

Bactérias | Foto: BBC

Imagem mostra representação gráfica de bactérias sobre mão humana

"Quando me levanto da minha cadeira, dez vezes mais células bacteriais se levantam comigo do que humanas", diz Bruce Birren.

Ele é um entre centenas de cientistas americanos envolvidos no mapa mais completo já feito dos micróbios que vivem sobre e dentro do nosso corpo.

O Projeto Microbioma Humano catalogou a identidade genética de muitas bactérias, vírus e outros organismos que vivem em contato íntimo conosco.

Não se trata de germes ou criaturas nocivas que precisam ser eliminadas mas, sim, de uma parte fundamental daquilo que nos torna humanos, dizem os pesquisadores.

Ainda assim, até recentemente, pouco se sabia sobre a identidade de trilhões de micróbios que habitavam nosso corpo.

 

Micróbios Benéficos

Durante séculos, o homem só era capaz de investigar micróbios que conseguiam sobreviver em laboratórios. E os estudos tinham de ser feitos isoladamente - frequentemente, um de cada vez.

Mas com o advento de técnicas cada vez mais avançadas de sequenciamento de DNA, o Projeto Microbioma Humano está sendo capaz de descobrir micróbios que nunca haviam sido vistos antes e observar como eles se comportam em comunidades.

Muitos dos resultados do projeto, que terá cinco anos de duração e foi lançado pelo National Institute of Health, nos Estados Unidos, foram publicados pelas revistas científicas Nature e Public Library of Science (PLoS).

Mais de 200 americanos, homens e mulheres, todos saudáveis, tiveram amostras de micróbios retiradas de várias partes de seus corpos.

E os pesquisadores foram capazes de encontrar mais de dez mil tipos diferentes de organismos que integram o microbioma saudável humano.

A maioria desses micróbios, aparentemente, não causa qualquer dano ao organismo. Pelo contrário. Existem cada vez mais evidências de que esses micróbios nos ajudam de várias formas.

Alguns, por exemplo, nos auxiliam a extrair energia da comida e outros nos ajudam a absorver nutrientes como vitaminas.

Benefícios Microbiais
  • Micróbios nos ajudam a obter energia de alimentos
  • Permitem que absorvamos vitaminas
  • Podem ajudar a produzir moléculas que combatem inflamações
  • Há cada vez mais evidências de que eles ajudam a desenvolver nosso sistema imunológico

Funções Compartilhadas

"Estamos aprendendo sobre o papel que eles desempenham em formar - em vez de simplesmente atacar - nosso sistema imunológico", diz a professora Barbara Methe, do J. Craig Venter Institute, também envolvida no projeto.

Uma das questões centrais que os pesquisadores perguntaram foi: existe um grupo básico de micróbios que todos os humanos compartilham?

Os cientistas encontraram uma variedade de micróbios em diferentes seres humanos e comunidades únicas de micróbios vivendo em diferentes partes do corpo.

Mas o que deixou muitos surpreendidos foi que, em partes específicas do corpo, muitos dos micróbios compartilhavam funções semelhantes.

"Talvez eu tenha na minha língua um organismo diferente daquele que você tem na sua língua mas, coletivamente, eles trazem os mesmos genes para a festa - então eles são capazes de desempenhar algumas das mesmas funções, por exemplo, quebrar açúcares", diz Birren.

Essa descoberta implica em uma mudança no modelo atual de se pensar em doenças, onde uma doença é atribuída a um único micróbio.

Lista de Bactérias

Talvez o que importe em algumas doenças não seja um tipo particular de micróbio mas, sim, que a função desse grupo de micróbios tenha de alguma forma desaparecido, explica Curtis Huttenhower, da Harvard School of Public Health.

Bactéria | Foto: WikiCommons

A bactéria Helicobacter Pylori, encontrada no intestino, é um exemplo dos micróbios do organismo

Os pesquisadores descobriram que voluntários saudáveis carregam baixos índices de micróbios, tradicionalmente vistos como causadores de doenças.

Por exemplo, a bactéria Staphylococcus aureus, que pode estar envolvida na infecção MRSA, foi encontrada nos narizes de cerca de 30% dos voluntários.

"Agora temos a agenda de endereços de cem desses micróbios que, no ambiente certo, têm potencial para ficar nocivos".

"Sabemos onde eles vivem nas pessoas saudáveis e que organismos os cercam. Então, talvez possamos começar a entender o que os mantém em cheque e onde estão seus reservatórios", disse Huttenhower.

Projeto Microbioma Humano
  • 300 voluntários saudáveis estudados
  • Cinco áreas do corpo investigadas - nariz, boca, pele, trato urinário e trato intestinal
  • Amostras foram colhidas três vezes durante o estudo
  • Mais de 5.000 amostras coletadas
  • Mais de dez mil micróbios diferentes foram encontrados

Os micróbios carregam muitos genes e esses genes têm tanta capacidade de influenciar nossa saúde e os riscos de sofrermos de doenças como os nossos próprios genes, diz Huttenhower.

A longo prazo, a possibilidade de usarmos esse banco de dados genético como referência e investigar microbiomas que estão fora dele será muito importante, explica.

Terreno Desconhecido

O diretor do projeto, Lita Proctor, diz que há um entendimento cada vez maior de que nós adquirimos os nossos micróbios nos primeiros estágios das nossas vidas.

"O genoma humano é herdado, mas o microbioma humano é adquirido", explica. "Isso significa que ele tem uma propriedade de se alterar, de mudar, que é muito importante".

"Isto nos dá algo com que podemos trabalhar na clínica. Se você pode manipular o microbioma, você pode fazer um microbioma saudável continuar saudável ou rebalancear um que não está saudável".

Mas ainda há um longo caminho a ser percorrido. Precisamos descobrir muito mais sobre como o microbioma se comunica com as células do corpo humano, diz David Relman, da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos.

"Isso ainda é território desconhecido. Embora seja território doméstico, ainda estamos descobrindo novas formas de vida nele", diz Relman.

Festa do Sagrado Coração de Jesus, paróquia Nossa Senhora Aparecida

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Nesta sexta-feira (15), foi celebrada as festa litúrgica do Sagrado Coração de Jesus, com grande presença e impulso do Apostolado da Oração e seus membros. Recentemente, o Apostolado se instalou na comunidade rural Santa Clara no Bom Retiro, assim, somando-se ao Apostolado da Matriz N. Sra. Aparecida, Santa Rita no Tabarro e Santa Cruz no Avecuia do Alto.

Padre Washington acolheu a todos os membros, a animação dos cantos foi da equipe de canto da Comunidade Santa Cruz. Na homilia o sacerdote ressaltou o chamado que todos tem para o Amor, para a Santidade. Que Deus espera Amor, bondade, mas é preciso obras, gestos simples e testemunhos vivos na comunidade, na família... Citou o Sagrado Coração de Jesus, o todo-Amor, Amor-perfeito. Após a missa aconteceu a procissão e reunião CPP (Conselho Pastoral e Paroquial).

Fotos e texto: Felipe Miranda/Pastoral da Comunicação