sábado, 26 de novembro de 2011

Crianças de 3 e 8 anos são abusadas em Sorocaba

 

Matéria abaixo, relata um fato muito triste, que pode nos orientar a tomar mais cuidado com os prestadores de serviços que entram em nossas casa. Confira:

 

Tatiane Patron
tatiane.patron@bomdiasorocaba.com.br

Acusado é funcionário de uma empresa de TV a cabo que prestava serviços na residência da família

Um homem de 30 anos abusou sexualmente de duas meninas, 3 e 8 anos, enquanto prestava serviços de TV a cabo na casa da família, no bairro Santa Rosália, em Sorocaba, na manhã deste sábado (26).

De acordo com a mãe das vítimas, ela recebeu ligação da empresa avisando que dois funcionários iriam à residência instalar novo aparelho.

Às 9h30, os homens chegaram e mãe acordou as crianças. G.P.C. entrou no quarto sem que a responsável percebesse. Ele então tirou a calça das meninas para olhar a vagina. A menina de 8 anos foi quem contou o caso para mãe, que o questionou e conseguiu tirar o crachá de identificação.

O outro funcionário conta que esta foi a primeira vez que trabalhou com o rapaz.

Os responsáveis das vítimas entraram em contato com a empresa e com a distrito policial para formalizar a queixa. O pai alega que encontrou o acusado em outra residência prestando serviço. “Ele estava trabalhando normalmente e ainda disse que não consegue se controlar, por isso fez isso com as minhas filhas. Não me controlei e fui para cima”, relata.

Internação
G.P.C. fraturou a perna direita e teve de ser encaminhado à Santa Casa de Misericórdia de Sorocaba, onde passou por cirurgia. Assim que receber alta, será levado direto ao CDP de Aparecidinha assim que receber alta. As vítimas fizeram exame de corpo de delito.

Código penal
O artigo 213 diz que “constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso” é crime.

Mudanças
Há dois anos era considerado tentado violento ao pudor quando não havia a penetração, atualmente o acusado responde por estupro.

8 a 15
anos é o tempo de regime fechado para quem comete estupro de vulnerável.

Caso
G.P.C. foi autuado em flagrante.

 

fonte:http://www.redebomdia.com.br/noticia/detalhe/5511/Criancas+de+3+e+8+anos+sao+abusadas+em+Sorocaba

Desportivo Brasil é Campeão Paulista Sub 15




Mesmo perdendo por 2 a 1, o Desportivo Brasil conquistou o título de Campeão Paulista Sub 15, nesta manhã de sábado (26). A partida foi realizada no CT Traffic de Futebol, na bela cidade de Porto Feliz.
 Tendo perdido a primeira partida por 2 a 0, os meninos do São Paulo começaram o jogo com uma postura mais agressiva. Com boas triangulações, o ataque tricolor, mesmo ansioso, procurava penetrar na defesa da equipe da casa, que se defendia com competência.
 Aos 20 minutos, Evandro abriu o placar para o São Paulo, depois de uma grande jogada. Ele penetrou pela meia direita, passou por quatro defensores e bateu de canhota, no ângulo direito do goleiro portofelicense. Um golaço!
 Na etapa final, o Desportivo Brasil veio mais organizado e o jogo ficou mais disputado. Pelo lado do São Paulo, a determinação continuava a mesma na busca pelo segundo gol.
 Aos 12 minutos, o Desportivo Brasil perdeu grande chance de empatar a partida, após boa defesa do goleiro João Paulo.
 Podendo perder por até dois gols, o técnico do Desportivo Brasil fez duas alterações aos 15 minutos e reforçou seu sistema de marcação.
 A partida pegou fogo aos 20 minutos com o segundo gol do Tricolor, anotado por Evandro, após cobrança de pênalti.
 O Desportivo Brasil então foi ao ataque. Aos 22, Bruno deu um lindo toque e quase fez o primeiro do Desportivo. Dois minutos depois, Cauê acertou a trave do São Paulo.
 O gol do Desportivo Brasil aconteceu aos 30 minutos, após boa jogada de Elder pela esquerda. Ele tocou na área para o artilheiro Bruno que colocou a bola no fundo do gol tricolor, confirmando o título para o Desportivo Brasil.
 Além de ter sido o grande destaque do jogo, Bruninho foi também o grande nome deste campeonato, com belos gols e jogadas de um verdadeiro craque.



Fonte: Federação Paulista

Caridade da Igreja não substitui consciência civil, diz Papa

 

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O serviço que a Igreja presta para enfrentar as carências das pessoas “não entende substituir nem muito menos anestesiar a consciência coletiva e civil” em relação aos problemas; a crise econômica global requer a coragem da fraternidade. Foi o que destacou o Papa Bento XVI, aos participantes num encontro promovido pela Caritas Italiana.

Durante a Missa celebrada na Basílica de São Pedro, o Pontífice salientou que, evocando a especificidade da ação caritativa da Igreja, cada um está chamado a “dar o seu contributo para que o amor com que desde sempre e para sempre somos amados por Deus se torne vida concreta, força de serviço, consciência da responsabilidade”.

Evocando o “método de trabalho” desde há tantos anos adotado pela Caritas Italiana (escutar, observar, discernir), Bento XVI considerou que se trata de “um estilo que torna possível agir pastoralmente, entabulando ao mesmo tempo um diálogo profundo e profícuo com os vários âmbitos da vida eclesial… e com o variegado mundo do voluntariado organizado”.
Referindo os “gestos” de Jesus que os Evangelhos nos apresentam, o Papa observou que esta “modalidade dos gestos, dos sinais” corresponde bem àquilo que designou como “a função pedagógica da Caritas”.
“É através de gestos concretos que vós falais, evangelizais, educais. Uma obra de caridade fala de Deus, anuncia uma esperança, leva a colocar-se perguntas. Faço votos para que vocês saibam cultivar do modo melhor a qualidade das obras que soubestes inventar”, disse o Santo Padre
As obras de caridade devem falar por si, para Bento XVI o mais importante é motivar quem nelas trabalham para serem fortes testemunhos.
“São obras de Igreja, expressão da atenção em relação a quem se encontra em dificuldade, para ajudar - os mais pobres a crescerem na sua dignidade, as comunidades cristãos a avançarem no seguimento de Cristo, a sociedade civil a assumir conscientemente as suas obrigações”, afirmou.
Citando o Concílio Vaticano II, o Pontífice sublinhou que “antes de mais há que concretizar as obrigações da justiça, não aconteça que se ofereça como dom de caridade aquilo que já é devido a título de justiça”.

Deus é caridade

Recordando sua Encíclica “Deus caritas est”, Bento XVI disse também que a caridade exige abertura mental, olhar amplo, intuição, previsão, mas sobretudo um coração que vê.
“Responder às necessidades não é apenas dar pão a quem tem fome, mas também deixar-se interpelar pelas causas que provocam essa fome, com aquele olhar de Jesus que sabia ver a realidade profunda das pessoas que o abordavam. É nesta perspetiva que o hoje interpela o vosso modo de serdes animadores e operadores de caridade”, enfatizou.

Para o Santo Padre, a humanidade não precisa apenas de benfeitores, mas também de pessoas humildes e concretas que, como Jesus, saibam colocar-se ao lado dos irmãos, partilhando um pouco da sua fadiga.
“Numa palavra, as pessoas procuram sinais de esperança. E a nossa fonte de esperança está no Senhor. E é por isso que há necessidade da Caritas: não para delegar nela o serviço da caridade, mas para que seja um sinal da caridade de Cristo, um sinal que forneça esperança”, destacou.

Fonte, Canção Nova

São Leonardo de Porto Maurício

Lembramos hoje a santidade do sacerdote que, pela sua vida e missão, mereceu ser constituído pelo Papa Pio XI, como Patrono dos sacerdotes que, em qualquer parte da terra, se consagram às missões populares católicas. São Leonardo, o grande missionário do século XVIII, como lhe chamou Santo Afonso Maria de Ligório, nasceu em Porto Maurício, perto de Gênova, Itália, a 20 de dezembro de 1676. Aconteceu que Leonardo perdeu muito cedo sua mãe, tendo sido criado e educado pelo seu tio. Encontrou cedo sua vocação ao Sacerdócio, por isso, ao renunciar a si mesmo, foi para Roma formar-se no Colégio da Companhia de Jesus. Por causa da sua inocência e sólida virtude, conquistou a simpatia e a alta consideração de seus superiores, que nele viam outro angélico Luís Gonzaga. Entrou para a Ordem Franciscana, no Convento de São Boaventura, e com 26 anos já era Padre. Começou a vivenciar toda a riqueza do Evangelho e a radicalidade típica dos imitadores de Francisco, por isso ocupou posições cada vez maiores no serviço à Ordem, à Igreja e para com todos. Devoto da Virgem Maria, que lhe salvou a vida num tempo de incurável doença (tuberculose), São Leonardo de Porto Maurício era devotíssimo do Sagrado Coração de Jesus na forma da adoração ao Jesus Eucarístico.
Foi, no século XVIII, o grande apóstolo do santo exercício da Via-Sacra. Era um grande amante da pobreza radical e franciscana. Toda a vida, penitências e orações de São Leonardo convergiam para a salvação das almas. Era tal a unção, a caridade ardente e o entusiasmo que repassava em suas pregações, que o célebre orador Bapherini, encanecido já no exercício da palavra, sendo enviado por Clemente XII a ouvir os sermões de Leonardo para depois o informar a este respeito, desempenhou-se da sua missão dizendo "que nunca ouvira pregador mais arrebatador, que o efeito de seus discursos era irresistível, que ele próprio não pudera reter as lágrimas". São Leonardo era digno sucessor de Santo Antônio de Lisboa, de São Bernardino de Sena e de São João Capistrano. O próprio Pontífice Bento XIV quis ouvir o famoso missionário, e para isso chamou-o a Roma, em 1749, a fim de preparar os fiéis para o Ano Santo. Depois de derramar-se por Deus e pelos outros, São Leonardo de Porto Maurício, não se tornou mártir, como tão desejava, mas deu toda sua vida no dia-a-dia até adoecer e entrar no Céu a 26 de novembro de 1751, no Convento de São Boaventura, em Roma, onde, 54 anos antes, se consagrara ao Senhor sob o burel de São Francisco. Não se limitou apenas à pregação o ilustre missionário de Porto Maurício; deixou também vasta coleção de escritos, publicados a princípio isoladamente, e reunidos depois numa grande edição, que prolonga no futuro a sua prodigiosa ação missionária, não apenas dentro das fronteiras da Itália, mas cujo âmbito é todo o mundo civilizado, pelas traduções feitas em quase todas as línguas cultas. Estes escritos constituem, em geral, um rico tesouro de verdades ascéticas e ensinamentos morais e homiléticos.
São Leonardo de Porto Maurício, rogai por nós!

Evangelho do Dia

Ano A - Dia: 26/11/2011

Ficai atentos e orai a todo momento
Lc 21,34-36
"Cuidado para que vossos corações não fiquem pesados por causa dos excessos, da embriaguez e das preocupações da vida, e esse dia não caia de repente sobre vós, pois cairá como uma armadilha sobre todos os habitantes de toda a terra. Portanto, ficai atentos e orai a todo momento, a fim de conseguirdes escapar de tudo o que deve acontecer e para ficardes de pé diante do Filho do Homem".

Teologia e Espiritualidade do Advento

 

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À luz da liturgia da Igreja e de seus conteúdos podemos resumir algumas linhas do pensamento teológico e da vivência existencial deste tempo de graça.
1. Advento, tempo de Cristo: a dupla vinda
A teologia litúrgica do Advento se encaminha, nas duas linhas enunciadas pelo Calendário romano: a espera da Parusia, revivida com os textos messiânicos escatológicos do AT e a perspectiva de Natal que renova a memória de algumas destas promessas, já cumpridas, ainda que não definitivamente.
O tema da espera é vivido na Igreja com a mesma oração que ressoava na assembléia cristã primitiva: o Maranatha (Vem Senhor) ou Maran-athá (o Senhor vem) dos textos de Paulo (1 Cor 16,22) e do Apocalipse (Ap 22,20), que se encontra também na Didaché e, hoje, em uma das aclamações da oração eucarística. Todo o Advento ressoa como um "Marana-thá" nas diferentes modulações que esta oração adquire nas preces da Igreja.
A palavra do Antigo Testamento convida a repetir na vida a espera dos justos que aguardavam o Messias; a certeza da vinda de Cristo na carne estimula a renovar a espera da última aparição gloriosa na qual as promessas messiânicas terão total cumprimento já que até hoje se cumpriram só parcialmente. O primeiro prefácio de Advento canta esplendidamente esta complexa, mas verdadeira realidade da vida cristã.
O tema da espera do Messias e a comemoração da preparação para este acontecimento salvífico atinge o auge nos dias que precedem o Natal. A Igreja se sente submersa na leitura profética dos oráculos messiânicos. Lembra-se de nossos Pais na Fé, patrísticos e profetas, escuta Isaías, recorda o pequeno núcleo dos anawim de Yahvé que está ali para esperá-lo: Zacarias, Isabel, João, José, Maria.
O Advento é, pois, como uma intensa e concreta celebração da longa espera na história da salvação, como o descobrimento do mistério de Cristo presente em cada página do AT, do Gênesis até os últimos livros Sapienciais. é viver a história passada voltada e orientada para o Cristo escondido no AT que sugere a leitura de nossa história como uma presença e uma espera de Cristo que vem.
Hoje na Igreja, Advento é como um redescobrir a centralidade de Cristo na história da salvação. Recordam-se seus títulos messiânicos através das leituras bíblicas e das antífonas: Messias, Libertador, Salvador, Esperado das nações, Anunciado pelos profetas... Em seus títulos e funções Cristo, revelado pelo Pai, se converte no personagem central, a chave do arco de uma história, da história da salvação.
2. Advento tempo por excelência de Maria, a Virgem da espera
É o tempo mariano por excelência do Ano litúrgico. Paulo VI expressa isso com toda autoridade na Marialis Cultus, nn. 3-4.
Historicamente a memória de Maria na liturgia surgiu com a leitura do Evangelho da Anunciação antes do Natal naquele que, com razão, foi chamado o domingo mariano prenatalício.
Hoje o Advento recupera plenamente este sentido com uma serie de elementos marianos da liturgia, que podemos sintetizar da seguinte maneira:
- Desde os primeiros dias do Advento há elementos que recordam a espera e a acolhida do mistério de Cristo por parte da Virgem de Nazaré.
- a solenidade da Imaculada Conceição se celebra como "preparação radical à vinda do Salvador e feliz principio da Igreja sem mancha nem ruga ("Marialis Cultus 3).
- dos dias 17 a 24 o protagonismo litúrgico da Virgem é muito característico nas leituras bíblicas, no terceiro prefácio de Advento que recorda a espera da Mãe, em algumas orações, como a do dia 20 de dezembro que nos traz um antigo texto do Rótulo de Ravena ou na oração sobre as oferendas do IV domingo que é uma epíclesis significativa que une o mistério eucarístico com o mistério de Natal em um paralelismo entre Maria e a Igreja na obra do único Espírito.
Em uma formosa síntese de títulos. I. Calabuig apresenta nestas pinceladas a figura da Virgem do Advento:
- é a "Cheia de graça", a "bendita entre as mulheres", a "Virgem", a "Esposa de Jesus", a "serva do Senhor".
- é a mulher nova, a nova Eva que restabelece e recapitula no desígnio de Deus pela obediência da fé o mistério da salvação.
- é a Filha de Sião, a que representa o Antigo e o Novo Israel.
- é a Virgem do Fiat, a Virgem fecunda. É a Virgem da escuta e acolhe.
Em sua exemplaridade para a Igreja, Maria é plenamente a Virgem do Advento na dupla dimensão que a liturgia tem sempre em sua memória: presença e exemplaridade. Presença litúrgica na palavra e na oração, para uma memória grata dAquela que transformou a espera em presença, a promessa em dom. Memória de exemplaridade para uma Igreja que quer viver como Maria a nova presença de Cristo, com o Advento e o Natal no mundo de hoje.
Na feliz subordinação de Maria a Cristo e na necessária união com o mistério da Igreja, Advento é o tempo da Filha de Sião, Virgem da espera que no "Fiat" antecipa o Marana thá da Esposa; como Mãe do Verbo Encarnado, humanidade cúmplice de Deus, tornou possível seu ingresso definitivo, no mundo e na história do homem.
3. Advento, tempo da Igreja missionária e peregrina
A liturgia com seu realismo e seus conteúdos põe a Igreja em um tempo de características e expressões espirituais: a espera, a esperança, a oração pela salvação universal.
Preparando-nos para a festa de Natal, nós pensamos nos justos do AT que esperaram a primeira vinda do Messias. Lemos os oráculos de seus profetas, cantamos seus salmos e recitamos suas orações. Mas nós não fazemos isto pondo-nos em seu lugar como se o Messias ainda não tivesse vindo, mas para apreciar melhor o dom da salvação que nos trouxe. O Advento para nós é um tempo real. Podemos recitar com toda verdade a oração dos justos do AT e esperar o cumprimento das profecias porque estas ainda não se realizaram plenamente; se cumprirão com a segunda vinda do Senhor. Devemos esperar e preparar esta última vinda.
No realismo do Advento podemos recolher algumas atualizações que oferecem realismo à oração litúrgica e à participação da comunidade:
- a Igreja ora por um Advento pleno e definitivo, por uma vinda de Cristo para todos os povos da terra que ainda não conheceram o Messias ou não reconhecem ainda ao único Salvador.
- a Igreja recupera no Advento sua missão de anúncio do Messias a todas as gentes e a consciência de ser "reserva de esperança" para toda a humanidade, com a afirmação de que a salvação definitiva do mundo deve vir de Cristo com sua definitiva presença escatológica.
- Em um mundo marcado por guerras e contrastes, as experiências do povo de Israel e as esperas messiânicas, as imagens utópicas da paz e da concórdia, se tornam reais na história da Igreja de hoje que possui a atual "profecia" do Messias Libertador.
- na renovada consciência de que Deus não desdiz suas promessas –confirma-o o Natal!- a Igreja através do Advento renova sua missão escatológica para o mundo, exercita sua esperança, projeta a todos os homens um futuro messiânico do qual o Natal é primícia e confirmação preciosa.
À luz do mistério de Maria, a Virgem do Advento, a Igreja vive neste tempo litúrgico a experiência de ser agora "como uma Maria histórica" que possui e dá aos homens a presença e a graça do Salvador.
A espiritualidade do Advento resulta assim uma espiritualidade comprometida, um esforço feito pela comunidade para recuperar a consciência de ser Igreja para o mundo, reserva de esperança e de gozo. Mais ainda, de ser Igreja para Cristo, Esposa vigilante na oração e exultante no louvor do Senhor que vem.

Fonte, Pascom/Porto

Como conhecer a Deus? Bento XVI responde

''A questão sobre Deus é despertada pelo encontro com quem tem o dom da fé'', afirma o Papa

O Papa Bento XVI recebeu os participantes da XXV Assembleia Plenária do Pontifício Conselho para os Leigos na manhã de sexta-feira, 25. A audiência aconteceu na Sala Clementina do Palácio Apostólico Vaticano.
"Como despertar a questão sobre Deus, para que seja a questão fundamental?", questionou o Pontífice. Após recordar a primeira encíclica de seu Pontificado - "o início do ser cristão, não há uma decisão ética ou uma grande ideia, mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa" (
Deus caritas est, 1) -, respondeu:
"A questão sobre Deus é despertada pelo encontro com quem tem o dom da fé, com quem tem uma relação vital com o Senhor. Deus é conhecido através dos homens e mulheres que o conhecem: a estrada rumo a Ele passa, de modo concreto, através de quem a encontrou. Aqui o vosso papel de fiéis leigos é particularmente importante".
Acesse
.:
NA ÍNTEGRA: Discurso de Bento XVI


O Bispo de Roma ressaltou que a específica vocação do leigo na missão da Igreja é "oferecer um testemunho transparente da relevância da questão de Deus em cada campo do pensar e do agir".
No entanto, o desafio apresentado por uma mentalidade fechada ao transcendente obriga os cristãos a tornar de modo mais decidido a centralidade de Deus. "Os cristãos não habitam um planeta distante, imune às 'doenças' do mundo, mas partilham das turbulências, desorientação e dificuldades do seu tempo. [...] Quantas vezes, não obstante o se definir cristãos, Deus, de fato, não é o ponto de referência central no modo de pensar e de agir nas escolhas fundamentais da vida".
Assim, a primeira resposta a esse grande desafio é a profunda conversão do coração, para que o Batismo possa verdadeiramente transformar os cristãos. "A missão da Igreja tem necessidade da contribuição de todos os seus membros e de cada um, especialmente dos fiéis leigos", acrescentou.
Bento XVI também salientou que o homem que busca existir somente a partir do calculável e do mensurável fica sufocado. "Nesse quadro, a questão de Deus é, em um certo sentido, 'a questão das questões'. Essa reporta-nos às questões de fundo do homem, às aspirações de verdade, de felicidade e de liberdade inerentes ao seu coração, que buscam uma realização. O homem que desperta em si a questão de Deus abre-se à esperança, a uma esperança confiável, pela qual vale a pena enfrentar o cansaço do caminho no presente".
JMJ e Congressos
O Santo Padre lembrou também do
Congresso para os Fiéis Leigos da Ásia e da Jornada Mundial da Juventude de Madri, apontando também os grandes eventos eclesiais do próximo ano: a XIII Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização e a abertura do Ano da Fé.
"O vastíssimo continente asiático hospeda povos, culturas e religiões diversas, de antiga origem, mas o anúncio cristão chegou até agora somente a uma pequena minoria, que não raramente vive a fé em um contexto difícil, às vezes também de verdadeira perseguição. O Congresso ofereceu a ocasião aos fiéis leigos, às associações, aos movimentos e às novas comunidades que trabalham na Ásia, reforçar o compromisso e a coragem para a missão. [...] Aprecio que o Pontifício Conselho para os Leigos esteja organizando um análogo Congresso para os Leigos da África, previsto para o Camarões no próximo ano. Tais encontros continentais são preciosos para dar impulso à obra de evangelização, para reforçar a unidade e tornar sempre mais saudáveis os laçoes entre Igrejas particulares e a Igreja universal", disse.
Sobre a JMJ, disse: "Uma extraordinária cascata de luz, de alegria e de esperança iluminou Madri, mas também a velha Europa e o mundo inteiro, repropondo de modo claro modo claro a atualidade da busca de Deus. Ninguém pôde permanecer indiferente, ninguém pôde pensar que a questão de Deus seja irrelevante para o homem de hoje. Os jovens do mundo inteiro esperam com anseio poder celebrar as Jornadas Mundias a eles dedicadas, e sei que já começou o trabalho para o evento no Rio de Janeiro, em 2013".
A Assembleia Plenária do Pontifício Conselho acontece em Roma, entre os dias 24 e 26 de novembro, com o tema A questão de Deus hoje. Não devemos talvez novamente recomeçar de Deus?

Fonte. Canção Nova

Discurso do Papa ao Pontifício Conselho para os Leigos - 2011

Discurso
Aos participantes da Assembleia Plenária do Pontifício Conselho para os Leigos
Sala Clementina


Senhores Cardeais,
Venerados Irmãos no Episcopado e no Sacerdócio,
Queridos irmãos e irmãs!

Estou feliz por encontrar a todos vós, membros e consultores do Pontifício Conselho para os Leigos, reunidos para a XXV Assembleia Plenária. Saúdo de modo particular o Cardeal Stanisław Ryłko e agradeço-o pelas cordiais palavras que me dirigiu, bem como a Dom Josef Clemens, secretário. Uma cordial boas-vindas a todos, de modo especial aos fiéis leigos, mulheres e homens, que compõem o Dicastério. O período transcorrido desde a última Assembleia Plenária empenhou-vos em várias iniciativas, entre as quais gostaria de recordar o Congresso para os Fiéis Leigos da Ásia e a Jornada Mundial da Juventude de Madri. Foram momentos muitos intensos de fé e de vida eclesial, importantes também na perspectiva dos grandes eventos eclesiais que celebraremos no próximo ano: a XIII Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos sobre a Nova Evangelização e a abertura do Ano da Fé.
O Congresso para os Leigos da Ásia foi organizado no ano passado em Seul, com o auxílio da Igreja na Coreia, com o tema "Proclaiming Jesus Christ in Asia Today" (Proclamando Jesus Cristo na Ásia Hoje). O vastíssimo continente asiático hospeda povos, culturas e religiões diversas, de antiga origem, mas o anúncio cristão chegou até agora somente a uma pequena minoria, que não raramente vive a fé em um contexto difícil, às vezes também de verdadeira perseguição. O Congresso ofereceu a ocasião aos fiéis leigos, às associações, aos movimentos e às novas comunidades que trabalham na Ásia, reforçar o compromisso e a coragem para a missão. Esses nossos irmãos testemunham de modo admirável a sua adesão a Cristo, deixando entrever como, na Ásia, graças à sua fé, se estão abrindo para a Igreja do terceiro milênio vastos cenários de evangelização. Aprecio que o Pontifício Conselho para os Leigos esteja organizando um análogo Congresso para os Leigos da África, previsto para o Camarões no próximo ano. Tais encontros continentais são preciosos para dar impulso à obra de evangelização, para reforçar a unidade e tornar sempre mais saudáveis os laçoes entre Igrejas particulares e a Igreja universal.
Gostaria, além disso, de atrair a atenção à última Jornada Mundial da Juventude em Madri. O tema era a fé: "Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé" (cf. Col 2,7). E, verdadeiramente, pude contemplar uma multidão imensa de jovens, reunidos entusiasmados de todo o mundo para encontrar o Senhor e viver a fraternidade universal. Uma extraordinária cascata de luz, de alegria e de esperança iluminou Madri, mas também a velha Europa e o mundo inteiro, repropondo de modo claro modo claro a atualidade da busca de Deus. Ninguém pôde permanecer indiferente, ninguém pôde pensar que a questão de Deus seja irrelevante para o homem de hoje. Os jovens do mundo inteiro esperam com anseio poder celebrar as Jornadas Mundias a eles dedicadas, e sei que já começou o trabalho para o evento no Rio de Janeiro, em 2013.
A esse propósito, parece-me particularmente importante terdes desejado afrontar este ano, na Assembleia Plenária, o tema de Deus: "A questão de Deus hoje". Não deveremos nunca nos cansar de repropor tal pergunta, de "recomeçar de Deus", para dar novamente ao homem a totalidade das suas dimensões, a sua plena dignidade. De fato, uma mentalidade que andou difundindo-se no nosso tempo, renunciando a toda a referência ao transcendente, demonstrou-se incapaz de compreender e preservar o humano. A difusão desta mentalidade gerou a crise que vivemos hoje, que é crise de significado e de valores, antes que crise econômica e social. O homem que busca existir somente positivisticamente, no calculável e mensurável, no fim, fica sufocado. Nesse quadro, a questão de Deus é, em um certo sentido, "a questão das questões". Essa reporta-nos às questões de fundo do homem, às aspirações de verdade, de felicidade e de liberdade inerentes ao seu coração, que buscam uma realização. O homem que desperta em si a questão de Deus abre-se à esperança, a uma esperança confiável, pela qual vale a pena enfrentar o cansaço do caminho no presente (cf.
Spe salvi, 1).
Mas como despertar a questão sobre Deus, para que seja a questão fundamental? Queridos amigos, se é verdade que "o início do ser cristão, não há uma decisão ética ou uma grande ideia, mas o encontro com um acontecimento, com uma Pessoa" (
Deus caritas est, 1), a questão sobre Deus é despertada pelo encontro com quem tem o dom da fé, com quem tem uma relação vital com o Senhor. Deus é conhecido através dos homens e mulheres que o conhecem: a estrada rumo a Ele passa, de modo concreto, através de quem a encontrou. Aqui o vosso papel de fiéis leigos é particularmente importante. Como observa a Christifideles laici, é essa a vossa específica vocação: na missão da Igreja "... lugar de relevo, em razão da sua 'índole secular', que os empenha, com modalidades próprias e insubstituíveis, na animação cristã da ordem temporal" (n. 36). Sois chamados a oferecer um testemunho transparente da relevância da questão de Deus em cada campo do pensar e do agir. Na família, no trabalho, bem como na política e na economia, o homem contemporâneo tem necessidade de ver com os próprios olhos e de tocar com as mãos como, com Deus ou sem Deus, tudo muda.
Mas o desafio de uma mentalidade fechada ao transcendente obriga também os mesmos cristãos a tornar de modo mais decidido a centralidade de Deus. Às vezes, preocupa-nos que a presença dos cristãos no social, na política ou na economia resulte mais incisiva, e talvez não tenhamos nos preocupado com a solidez de sua fé, como se fosse um dado adquirido de uma vez por todas. Na realidade, os cristãos não habitam um planeta distante, imune às "doenças" do mundo, mas partilham das turbulências, desorientação e dificuldades do seu tempo. Por isso, não é menos urgente repropor a questão de Deus também no mesmo tecido eclesial. Quantas vezes, não obstante o se definir cristãos, Deus, de fato, não é o ponto de referência central no modo de pensar e de agir nas escolhas fundamentais da vida. A primeira resposta ao grande desafio do nosso tempo está, portanto, na profunda conversão do nosso coração, para que o Batismo que nos tornou luz do mundo e sal da terra possa verdadeiramente transformar-nos.
Queridos amigos, a missão da Igreja tem necessidade da contribuição de todos os seus membros e de cada um, especialmente dos fiéis leigos. Nos ambientes de vida em que o Senhor vos chamou, sede testemunhas corajosas do Deus de Jesus Cristo, vivendo o vosso Batismo. Por isso, confio-vos à intercessão da Beata Virgem Maria, Mãe de todos os povos, e de coração concedo a vós e aos vossos queridos a Bênção Apostólica.

Fonte. Canção Nova

Para o seu dia!

Tudo que sobrecarrega o ambiente atrapalha a vida.
Seja sóbrio e natural. O artificialismo distorce e cau-
sa fadigas inúteis. A sobriedade repousa o espírito e
o corpo
Autor Desconhecido