sábado, 30 de outubro de 2010

Universal pede votos para Dilma

30/10/2010

Pastor da Universal orienta fiéis a não deixar o Brasil 'ir por Serra abaixo'

O pastor pede que os cinco fiéis repitam o número mágico. “Treze!”, responde em uníssono o pequeno grupo.
“Lembre esse número nas urnas”, diz o líder religioso, sorriso no canto da boca.
A próxima frase vem em tom de triunfo: “Dilma vez por todas, para não deixar o país ir por Serra abaixo!”.
Essa cena aconteceu em uma Igreja Universal no centro de São Paulo, na tarde de anteontem. A reportagem da Folha participou de um culto do templo evangélico de Edir Macedo, que torce por uma vitória de Dilma Rousseff (PT) amanhã.
Nos 45 minutos de pregação, não faltaram alfinetadas em José Serra (PSDB).
Para justificar o dízimo, que deveria ser colocado "sobre o livro de Deus" (em cima da Bíblia), o pastor alega que “o governo não põe um centavo” na igreja. “Se puder, até tira.”
Em seguida, investe contra “aquele senhor que quer ser presidente”.
"Vocês sabem quem é, né? Ele cogitou cobrar impostos da igreja.”
Antes do culto, duas senhoras reclamavam, aos cochichos, de uma mulher que reagiu violentamente ao pedido para votar na petista.
"Ela não precisa votar na Dilma, mas precisava criticar alto?", desabafou uma delas.
O dia foi de casa vazia: cinco fiéis (duas mulheres com carrinho de bebê), além da reportagem. Mas o alcance da mensagem pró-Dilma é mais extenso.
Há três edições, a “Folha Universal”, jornal semanal distribuído gratuitamente nas sedes, reserva espaço para reportagens pró-Dilma e críticas a Serra.
Exemplares desta semana destacam uma frase de Fernando Henrique Cardoso: “O Serra tem uns demônios dentro dele que, às vezes, nem ele mesmo controla".

Escrito por Anna Virginia às 15h56

Queda de balões mata três pessoas em Boituva Outras 16 pessoas estão feridas e foram encaminhadas para hospitais de Sorocaba e de Boituva

Agência BOM DIA
Um acidente grave envolvendo três balões ocorreu na manhã deste sábado em Boituva. Segundo informações do site da TV TEM, ao menos três pessoas morreram, sendo uma delas criança.

A tragédia teria sido causada por correntes de vento. Nove balões estavam pela manhã e três deles enfrentaram esse problema com as fortes rajadas de vento.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, além das mortes, 16 pessoas estão feridas e foram encaminhadas para hospitais de Sorocaba e de Boituva.

De acordo com o relato de Wady Hadad, que trabalha no jornal "Primeira Impressão", ao portal da TV TEM, dois balões – um com seis e outro com nove pessoas – cairam por volta das 7h15. 

Os dois decolaram do Centro de Paraquedismo e caíram aproximadamente 5 km depois. O que estava com seis pessoas caiu próximo a uma residência em um bairro rural e duas pessoas morreram - o piloto Antônio Carlos e um turista da capital (São Paulo) ainda não identificado.

O outro balão, com nove pessoas, também caiu próximo ao primeiro. O piloto de um dos balões que conseguiu pousar, Jhonny Alvarez, falou em entrevista à TV TEM que quando decolaram o tempo estava bom, mas que a chuva trouxe vento e inversão de ar.

Jornal Opinião de Boituva Cesta de um dos balões que caiu em Boituva Cesta de um dos balões que caiu em Boituva 
 
 


Uma multidão, assim pode ser definida a participação do Povo de Deus na Missa das 19h30 na quinta Feira dia 28 Dia de São Judas, no recém criado Santuário, localizado no Central Parque. 

A celebração, presidida pelo Arcebispo Metropolitano Dom Eduardo Benes de Sales Rodrigues, teve ainda a participação dos Padres Flávio Miguel Junior – Responsável pelo Santuário, Padre João Carlos Alampe e Padre Wilian, além dos Diáconos Permanentes Paulo de Marthi, do próprio Santuário, Arari dos Santos Amorim – Paróquia Santo Antonio, Márcio Rosa – Nossa Senhora Rainha da Paz e José Paulo Macedo – Chanceler do Arcebispado, que leu o Decreto da criação do Santuário.

A equipe celebrativa contou com a preciosa ajuda de 65 ministros da Eucaristia, que ajudaram na distribuição da Comunhão, e foram montados telões na Avenida Walter Dávila, que teve a sua extensão interditada para maior segurança das pessoas. 

Além do Prefeito Victor Lipi e esposa, outras autoridades estiveram presentes e também o vereador Helio Godoy. 

O Santuário é o segundo de Sorocaba e o Terceiro da Arquidiocese, juntamente com o de Aparecidinha e de Nossa Senhora dos Remédios, localizado em Salto de Pirapora. 

A comunidade pertencia nos anos 70 a paróquia do Divino e foi criada no ano de 1991, tendo já quarenta anos de história chegando agora a Santuário, que comporta três mil pessoas, estando concluída por dentro, as obras da fachada externa serão em breve retomadas.

A matéria completa com mais fotos, os internautas poderão ler na edição do jornal Terceiro Milênio, que será distribuído em todas as paróquias no dia 07 de novembro.

carta de Dom Luiz Carlos Eccel

Leia abaixo a carta de Dom Luiz Carlos Eccel na íntegra:

O papa e a política
Já havia lido o discurso do Papa Bento XVI, aos Bispos do Maranhão, em visita ad limina apostolorum.
Muito interessante o discurso do Papa. Ele não pode deixar de cumprir sua missão de Pastor Universal, exortando o Povo de Deus, especialmente no que diz respeito à defesa da VIDA.
O Santo Padre foi muito oportuno e feliz nas suas colocações, porque o Estado Brasileiro é laico, mas seu povo é religioso, e isto precisa ser respeitado. Quando digo que o povo é religioso é porque está disposto a fazer a Vontade de Deus e não somente dizer: Senhor, Senhor…, como às vezes se pretende, de maneira especial dentro da própria Igreja. Existem facções sociais, políticas e religiosas especializadas em fazer lavagem cerebral, deixando as pessoas sem convicções, mas com obsessões, e com a consciência invencivelmente errônea. Ficam semelhantes aos grãos de pipoca que levados ao fogo não estouram, e com mais fogo, mais duros ficam. Tornam-se donas da “verdade”. Estão até manipulando o texto do Papa, para justificar a sede do poder. (cf. http://www.releituras.com/rubemalves_pipoca.asp) É a Vontade de Deus que nos salva e não a nossa, e sobre isto precisamos sempre nos exortar mutuamente, como diz o Apóstolo São Paulo. Portanto, que nossa fé seja sempre vivificada pela mútua exortação. Pode ocorrer de nos esquecermos que somos todos peregrinos caminhando para a Casa do Pai, e quando lá chegarmos, poderemos ouvir de Jesus o seguinte: “Afastai-vos de mim, vós que praticastes a injustiça, a maldade” (Lc13,27). Creio que ninguém vai querer ouvir isto naquela hora. Seu passaporte está em dia? Pode ter certeza de que a eternidade existe… Assim, busquemos alimentar nossa fé, sem esquecer, como diz o Papa, que ela deve implicar na política. A fé sem obras é morta, diz a Escritura Sagrada. E uma das obras que deve provir da fé, é o nosso voto consciente em pessoas que vão governar para o bem comum, respeitando a vida em todas as suas etapas e dimensões.
No mesmo dia em que li o discurso do Papa, assistindo ao telejornal, à noite, escutei o pronunciamento da candidata e do candidato à presidência do Brasil a respeito do discurso do Papa. Ambos concordaram com as Palavras do Papa, dizendo que é missão dele exortar para uma vida coerente com os valores da fé e da moral, e que as palavras do Papa valem para todas as pessoas de fé, no mundo inteiro.
O Papa falou, também, que o voto deve estar a serviço da construção de uma sociedade justa e fraterna, defensora vida.
Como Bispo da Igreja Católica, e como cidadão brasileiro, fico feliz por saber que nosso Presidente tem defendido a vida, e sempre se pronunciou contra o aborto. Nesses últimos anos o Brasil tem crescido e melhorado em todos os aspectos, de maneira especial no respeito à vida e a valorização da dignidade humana. Esta é a Vontade de Deus! E as pessoas, em plena posse de suas faculdades mentais, vão reconhecer esta verdade.
Nosso país está em pleno desenvolvimento e assim queremos continuar e, depois de 500 anos, nosso povo quer eleger, pela primeira vez, uma mulher que tem compromisso com a vida e provou isso com sua própria vida. Como? Ela não fugiu para o exterior durante a ditadura, mas a enfrentou com garra e, por isso, foi presa e torturada. Ela queria um país livre, e que todas as pessoas pudessem viver sem medo de serem felizes, vencendo a mentira e o ódio com a verdade e o amor, servindo aos ideais de liberdade e justiça, com sua própria vida. Disse Jesus: “Ninguém tem maior amor do aquele que dá a própria vida pelos irmãos” (Jo 15,13).
Obrigado Santo Padre por suas sábias palavras! A Dilma é a resposta para as nossas inquietações a respeito da vida. Quem sofreu nos porões da ditadura, não mata. Mas teve gente que matou a vida no seu ventre para fugir da ditadura, e portanto não deveria se comportar como os fariseus, que jogam pedras, sabendo-se pecadores. E Jesus disse: “Quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la, e quem entregar sua vida por causa de mim, vai salvá-la”(Mt 10,39) Vamos fazer o nosso Brasil avançar ainda mais, com Dilma, que já provou ser coerente, competente e comprometida com a VIDA. O dragão devastador não pode voltar ao poder.
Deus abençoe os leitores e eleitores, governos e governados. Saúde e paz a todos (as)!

Tudo o que você me desejar, eu lhe desejo cem vezes mais. Obrigado.

Caçador, 28 de outubro de 2010
Dom Luiz Carlos Eccel
Bispo Diocesano de Caçador

CNBB defende declarações do papa Bento 16 sobre o aborto


Antonio Lacerda/EFEÚltimo debate entre os candidatos à Presidência da República, Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), nos estúdios da TV Globo

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MÁRCIO FALCÃO
DE BRASÍLIA 

A CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) saiu em defensa nesta sexta-feira da declaração do papa Bento 16 que recomendou que bispos brasileiros preguem voto contra políticos que defendam aberta ou veladamente o aborto.
Em nota, a entidade afirma que "acolheu com gratidão" as palavras do papa que reforçam seu posicionamento de que padres orientem politicamente os fiéis brasileiros. 

Para a CNBB, cada bispo tem direito de pregar, além de valores religiosos, voto em determinado projeto político.
"Em seu pronunciamento, o Santo Padre confirmou a preocupação constante da Igreja no Brasil em defesa da vida, da família e da liberdade religiosa. O Santo Padre enfatizou o direito e o dever de cada Bispo, em sua Diocese, de orientar seus fiéis em questões de fé e moral, inclusive em matéria política, confirmando o que a CNBB havia recordado em documentos, notas e entrevistas anteriores", diz a nota.
A declaração do papa gerou críticas entre aliados da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, que acusaram a igreja de extrapolar suas funções.
A CNBB explicou que o encontro de ontem com o papa ocorre anualmente para "apresentar o balanço das principais atividades", "bem como acolher sugestões e orientações, refletir sobre opções e alternativas pastorais" e que a reunião coincidiu com a passagem dos bispos maranhenses.
Em encontro com bispos do Maranhão, em Roma, o papa reiterou a posição católica a respeito do aborto, condenando o uso de projetos políticos que defendam a descriminalização da prática. "Os pastores têm o grave dever de emitir um juízo moral, mesmo em matérias políticas."
Segundo o papa, a democracia só existe quando "reconhece e tutela a dignidade de toda a pessoa humana".
Bento 16 fez um "vivo apelo a favor da educação religiosa" nas escolas públicas e pediu ainda pela presença de símbolos religiosos em locais públicos. O Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, é citado como um exemplo de monumento que contribuiu para o "enriquecimento da cultura, ao crescimento econômico e ao espírito de solidariedade e liberdade".


Frei Betto critica o Papa Bento XVI por pedir a bispos brasileiros que orientem os fiéis politicamente Publicada em 29/10/2010 às 13h29m O Globo


RIO - Um dia depois de o Papa Bento XVI aconselhar os bispos brasileiros a orientarem os fiéis politicamente , Frei Betto criticou, pelo Twitter, o pontífice. Para o religioso, Bento XVI virou cabo eleitoral de forças conservadoras. ( Leia também: Lula vê com normalidade declaração do Papa Bento XVI sobre eleição no Brasil )
" Pena que o Papa Bento XVI tenha virado cabo eleitoral de forças conservadoras! "

- Pena que o Papa Bento XVI tenha virado cabo eleitoral de forças conservadoras! Por que não elogia políticas sociais que salvam vidas? - disse Frei Betto pelo microblog.
- Quando é que o Papa condenará as guerras ao Iraque, ao Afeganistão e o bloqueio dos Estados Unidos a Cuba? - completou.
Na quinta-feira, Bento XVI afirmou que os religiosos devem emitir, quando necessário, juízo moral em assuntos políticos "quando projetos políticos contemplam, aberta ou veladamente, a descriminalização do aborto ou da eutanásia". ( Leia a íntegra do discurso )
Adepto da Teologia da Libertação, corrente criticada pela Igreja Católica por aceitar postulados do marxismo, o escritor e religioso dominicano é militante de movimentos pastorais e sociais. Frei Betto foi assessor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e coordenador de Mobilização Social do programa Fome Zero entre 2003 e 2004. ( Você acha que os líderes religiosos devem orientar o voto dos fiéis? Vote )
Em outubro de 2004, Frei Betto deixou o governo por discordar da forma como foi implantado o Bolsa Família. Na sua carta de demissão, ele pergunta ao presidente: "E quando terminar a transferência de renda? Como o Bolsa Família poderá assegurar a inserção social (e não meras políticas compensatórias, como quer o Banco Mundial) sem as reformas estruturais?" O religioso defendia uma sinergia do programa com reforma agrária, de saúde, educação, saneamento e programas de microcrédito.
Mesmo fora do governo, no entanto, Frei Betto sempe manteve apoio crítico ao presidente Lula e é eleitor da petista Dilma Rousseff.
Durante a ditadura militar, Frei Betto esteve preso por duas vezes. A primeira em 1964, por 15 dias. Cinco anos depois foi condenado a cumprir quatro anos de prisão, mas teve a sua sentença reduzida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) por dois anos.
Após o discurso, os candidatos à Presidência, Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), comentaram a orientação do Papa . Para a petista, a posição de Bento XVI "tem que ser respeitada". Ela também não acreditou que a posição pudesse causar prejuízos a sua campanha.
Já Serra disse que é importante o papa orientar os católicos de todo o mundo e que "a defesa da vida é algo que merece fazer parte das palavras do Papa". 



obs: as opiniões de Frei Betto se restringem a ele, pessoa que não caminha em unidade e obediência com Igreja. Pessoa polêmica, e até apoiador do aborto em diversos casos.  Frei Betto equivoca-se quando afirma que o Papa não condena determinados conflitos, pelo contrário, a Igreja é solidária a todas estas dores e ajuda como pode. Em Cuba, a Igreja tem intermediado a liberdade de muitos presos. A igreja elogia politicas sociais de combate a miséria, assim como sempre ressalta em sua doutrina social, que o bom emprego é o eixo de mudança social e não somente a transferência de renda.

Último debate eleitoral 2010 para presidente



Candidatos se cumprimentam antes do início do debate
Veja como foi o debate:
23h57 – Termina o debate.
23h55 – Serra, em : “Espero ter contribuído para que as pessoas possam tirar dúvidas sobre os candidatos.” Cita o exílio e diz que foi perseguido pela ditadura. Pede o voto dos eleitores e propõe uma aliança “com vocês, pelo futuro e pelo Brasil”.
23h52 – Dilma, em considerações finais: “Represento um projeto que tem o foco principal nas pessoas. Represento um projeto de valorização das pessoas, dos jovens, das crianças, dos trabalhadores.” A petista critica boatos da internet, mas diz não guardar mágoas. “Peço humildemente o voto de cada um dos brasileiros e brasileiras. Me comprometo a criar um País de oportunidades em que todos terão o direito de ter acesso aos bens materiais da civilização.
23h49 – – Segundo Serra, 50% da força de trabalho brasileira está na informalidade. Ele promete investir no banco do povo e em cursos profissionalizantes.
23h47 – Dilma está rouca. Diz que o MEI (Micro-empreendedor individual) e afirma que vai incentivar esse tipo de ação no seu governo. Afirma ainda que vai continuar incentivando a criação de empregos formais e cita as 15 milhões de vagas criadas sob Lula. Diz que também dará continuidade à política de créditos de Lula.
23h44 – Serra vê risco de o crescimento do País ter o efeito de vôo de galinha, ou seja, não ser sustentável.
23h44 – Josivaldo, de Pernambuco, diz que abriu seu próprio negócio e contribui para a Previdência, mas diz que sua mulher e seus irmãos trabalham na informalidade e pergunta o que pode ser feito pelos brasileiros que estão na informalidade.
23h42 – “Sabe por que aumentou a arrecadação? Porque, a gente que crescia 2%, hoje a discussão é se vamos crescer 7, 7,5 ou 8%”, diz Dilma. Segundo ela, o crescimento econômico garante um aumento na arrecadação sem a necessidade de uma maior carga tributária. “Eu sou à favor da redução nos custos dos serviços públicos federais”, diz Dilma.
23h39 – Serra cita o ‘impostômetro’: “Deu um trilhão de arrecadação este ano. 50 dias antes do ano passado. Ou seja, os impostos estão aumentando muito. Há uma diferença grande entre o que se paga e o que se recebe de volta como serviço.” Diz que vai desonerar imposto sobre remédio e a cesta básica. Conta que quando era ministro, procurava saber como estava o serviço público de Saúde, “para melhorar o serviço”.
23h37 – Dilma diz que a necessidade da classe média em pagar por serviços como educação e saúde “vai ter fim”. “Eu considero que a questão da educação é a questão mais importante do Brasil”, diz Dilma. “Um país de pessoas que estudam e se dedicam a isso é um país diferenciado”, continua.
23h37 – Eleitor do Paraná pergunta a Dilma “se vai ter fim” o problema da educação pública no País.
23h36 – Serra promete investir em saúde e segurança e diz que essas também são questões sociais.
23h32 – Dilma afirma que “quem cuida de pobre em São Paulo” é o governo federal. Afirma que há um milhão e 400 mil pessoas em São Paulo em situação de risco e que o governo federal consegue atender um milhão e 100 mil. Segundo ela, programas como o Bolsa Família permitiram o acesso das pessoas ás 15 milhões de vagas com carteira assinada. Defendeu o Bolsa-Família e disse que 28 milhões de pessoas saíram da pobreza. Voltou a se atrapalhar com o tempo. Bonner disse que a culpa foi dele e Dilma respondeu que a culpa era do relógio, ganhando alguns aplausos.
23h30 – Serra afirma que é vai ampliar o Bolsa-Família, mas que pretende capacitar as pessoas. Diz que dará bolsa para os jovens se qualificarem.
23h29 – Pedro Belém, de São Paulo, pergunta o que fazer para que as famílias assistidas pelo Bolsa Família possam viver sem ajuda.
23h27 – Dilma afirma que o governo Lula aumentou a repressão contra o desmatamento. “Colocamos a Polícia Federal, as Forças Armadas e o Ibama para combater o desmatamento”. Diz também que regularizaram as terras de pequenas propriedades.
23h25 – Serra diz que, no caso do Pará, precisa melhorar a infra-estrutura, para ter mais possibilidade de desenvolvimento econômico sem desmatamento. “Temos que fortalecer muito a pesquisa nessa área”. Defende parceria com empresários.
23h24 – Dilma afirma que assinou compromisso para reduzir emissão de gases estufa. Cita números da redução de desmatamento durante o governo Lula e diz que terá “tolerância zero” com o desmatamento. Afirma que vai criar áreas de conservação.
23h23 – Começa o terceiro e último bloco. Paraense Pablo Alex pergunta a Dilma o que ela pretende fazer pelo meio-ambiente.
23h19 – Termina o segundo bloco.
23h13 – Serra retoma sua fala, citando o exemplo das Santa Casas. “Os Estados e municípios ampliaram muito seus esforços. Mas o que diminuiu foi o governo federal”, diz o tucano. Para ele, as UPAs do Rio de Janeiro são iguais às AMAs de São Paulo. “É preciso turbinar os genéricos”, acrescenta.
23h13 – Dilma diz reconhecer que há problema na saúde. Diz que vai aumentar os repasses para Estados e prefeituras para completar o Sistema Único de Saúde. “Hospital é cheio porque todo mundo vai para o hospital.” Diz que vai criar unidades de pronto atendimento, para que a pessoa não precise ir ao hospital diante de qualquer problema. Diz também que írá criar o programa “Mamãe Cegonha”, para atender as grávidas.
23h11 – “Eu acho que a nossa saúde parou nos últimos anos e, diante das necessidades, andou para trás”, diz Serra. “Saúde é uma coisa que você nunca vai chegar à perfeição”, admite o tucano, que afirma que o desafio é melhorar a cada dia. Ele lembra suas ações à frente do ministério da Saúde. “Quem está no interior sofre mais”, acrescenta Serra, para quem é necessário ampliar as redes de clínicas públicas.
23h10 – Madalena, de Belo Horizonte, diz que a população é tratada como “lixo” quando o assunto é saúde e pergunta a Serra se isso vai mudar ou se as pessoas continuarão a ser tratadas como “animais”.
23h08 – Dilma insiste na desoneração da folha de salário. “No passado, o que se fazia na crise? Aumentava imposto”, diz a petista, que contrapõe às políticas dos governos anteriores às do governo Lula, que “reduziu o IPI”. “Nós já experimentamos os resultados de quando a gente abaixa impostos. Você acaba ganhando”, conclui.
23h06 -Serra diz que o Brasil é um dos países que mais paga imposto sobre a folha. “Para ser modificado, não é simples. Temos que ser responsáveis nessa questão. Dá para avançar nessa desoneração. Porque você não pode perder receita.” Serra defendeu um esquema de micro-crédito como o que foi feito em São Paulo, que chegou a um juro de 0,7% ao mês, um “juro de mãe”, afirmou.
23h03 – “O Brasil tem de desonerar a folha de pagamento”, diz Dilma, que cita a geração de 15 milhões de empregos. “Mas precisamos gerar mais, para nossa população sair da miséria”, diz. A petista promete uma reforma tributária que desonere a folha. “Eu proponho que o enquadramento no Super Simples seja ampliado”, afirma. A proposta é ampliar o faturamento limite do programa. “É justamente na pequena empresa onde se cria o maior número de empregos no Brasil”, diz petista.
23h03 – Miguel, de Fortaleza, diz que sua mãe tem uma farmácia e que ela sofre com a legislação trabalhista, que onera muito o negócio. Pergunta para Dilma o que ela pretende fazer quanto a isso.
23h00 – “Eu sou professor”, diz Serra ao introduzir sua resposta. “Eu vi com muita clareza o que meus assessores diziam: o problema da educação está na sala de aula”, diz Serra, que diz que todos os investimentos devem ser feitos no sentido de melhorar a qualidade das aulas. Ele defende uma melhora na remuneração dos professores. “Minha preocupação não é com partidos, minha preocupação é com os alunos.”
22h59 – Dilma afirma que “se não houver pagamento digno para professor, não há como o Brasil ter qualidade na educação.” Cita a criação do piso nacional para professores no governo Lula. Diz que não é possível “receber professor com cacetete ou interromper o diálogo” quando o professor reivindica melhores salários. “Farei da campanha para pagar bem professores uma prioridade do meu governo”, promete.
22h59 – Com todos os lugares da platéia tucana ocupados, Márcio Fortes, do PSDB, teve de sentar com a turma do PT. O comentário, nos bastidores, é de que ele pousou no ninho errado.
22h56 – “A educação é o futuro”, diz Serra, que defende um Plano Nacional de Educação e um pacto “acima dos partidos políticos” pela educação. Ele cita o exemplo da Coréia do Sul, que “era um dos países pobres” e que hoje compõe os países ricos. O tucano critica o aparelhamento político dos sindicatos.
22h56 – Coracy, de Salvador, pergunta a Serra sobre as propostas do candidato para a educação.
22h55 – Dilma afirma que o saneamento não tinha investimentos e esse investimento foi retomado nos últimos. Cita obras no Rio de Janeiro em locais como Rocinha e Complexo do Alemão.
22h52 – Serra diz que saneamento é também uma questão de saúde pública e ambiental. “Hoje o que está acontecendo é que, com as mudanças climáticas, as tragédias naturais estão se multiplicando”, diz o tucano. Ele defende a criação de uma força nacional de defesa civil. Serra critica a duplicação dos impostos cobrados sobre os investimentos em saneamento.
22h50 – “Melissa, queria te dizer que eu tenho um compromisso que é resolver o problema das enchentes”, diz Dilma. A candidata petista culpa a falta de investimentos em habitação dos Estados pela ocupação das áreas de risco. “Eu vou triplicar os valores dos investimentos em saneamento básico e tratamento de água”, diz Dilma
22h49 – Começa o segundo bloco. Eleitora do Rio conta que em sua região a população sofre quando chove e pegunta o que Dilma pretende fazer para resolver o problema do saneamento básico.
22h44 – Termina o primeiro bloco. Debate é morno. Dilma se atrapalhou com o tempo em quase todas as suas intervenções.
22h42 – Dilma diz haver um cadastro nacional de criminosos e de presos no País. “O que estamos fazendo agora é juntar esses dois cadastros”, diz a petista. A candidata cita a criação da Força Nacional de Segurança Pública, que atua nos Estados no lugar do Exército, que “não tem especialização para atuar nas ruas”. Dilma defende ainda “um sistema de julgamento rápido”.
22h40 – Serra diz que a segurança é assunto prioritário dos Estados, mas que o governo federal deve entrar nessa questão. Para o tucano, o governo federal deve policiar as fronteiras e impedir a entrada das drogas, “que financia o crime”. O candidato defende a criação do Ministério da Segurança. “A luta contra o crime deve ser nacional, até para que sejam trocadas informações entre os Estados. Tem que fazer um fichário nacional de criminosos”.
22h37 – “Uma das questões graves no Brasil hoje é o da segurança pública”, diz Dilma, que diz discordar da visão de que a segurança púbica seja uma questão dos Estados. Ela cita programas do governo federal de formação de policiais. “Sobretudo, não pode haver a impunidade. Tem de haver a prisão e a punição”, diz Dilma, que promete investir em bases comunitárias de polícia.
22h37 – Eleitora conta história de tentativa de assalto de que foi vítima e pergunta a Dilma o que ela pretende fazer para melhorar a segurança no País.
22h34 – Serra volta a dizer que o exemplo, no caso da corrupção, deve vir de cima. “Quando o chefe do governo, o presidente, o governador ou o prefeito passa a mão na cabeça, o exemplo é péssimo”, diz Serra. “É evidente que todo mundo pode pecar”, acrescenta Serra. Ele defende que o controlador geral da república é um cargo de confiança do presidente e lembra casos em que responsáveis pela corrupção não foram punidos, como no caso dos aloprados.
22h32 – Dilma diz que o governo Lula profissionalizou a Polícia Federal e que foram investigadas pessoas mais graduadas. “É importante investigar e punir. Doa a quem doer. A Polícia Federal foi um instrumento importante no combate à corrupção. Outro instrumento importante foi a Controladoria Geral da União que investigou o caso das sanguessugas, não sei se você lembra”. A candidata cita ainda a atuação do Ministério Público.
22h29 – Serra comenta a pergunta. Para ele, agricultura depende de renda, financiamento e infraestrutura. “Nós estamos tendo agora uma inflação de alimentos”, diz Serra, que critica o crescimento nos preços de artigos básicos do campo. “Portanto, ficar no campo, significa enfrentar essas questões”, completa. Serra diz que quando foi ministro da Saúde levou para membros do Ministério Público para acompanhar as ações do ministério. Ele cita a importância da imprensa e da Justiça para descobrir escândalos e punir. “O exemplo tem que vir de cima”, completa Serra.
22h30 – Eleitor do Distrito Federal pergunta a Serra sobre corrupção. Diz que há muita corrupção e questiona: “o que fazer para mudar?”
22h28 – “Eu acredito que um dos melhores programas é a compra direta dos alimentos do agricultor”, diz Dilma. “Ele produz e tem quem compre direto”, completa a candidata, que promete ampliar o programa. Ela rebate Serra. “Esse aumento dos preços é sazonal. Isso aconteceu em outros momentos no Brasil, mas depois volta ao normal”, diz a candidata petista. “No pequeno agricultor está uma das principa
22h26– Serra comenta a pergunta. Para ele, agricultura depende de renda, financiamento e infraestrutura. “Nós estamos tendo agora uma inflação de alimentos”, diz Serra, que critica o crescimento nos preços de artigos básicos do campo. “Portanto, ficar no campo, significa enfrentar essas questões”, completa.
22h23 – Dilma escolhe o segundo eleitor a perguntar. Robinson , de Porto Alegre, pergunta sobre agricultura. “No Rio Grande do Sul nós tivemos uma das melhores experiências em agricultura dos últimos anos, que é da agricultura familiar”, diz Dilma, que promete levar o programa para o resto do País. Ela atribui o sucesso a programas do governo federal, como o Luz Para Todos. “Temos que dar, para o
“Temos que dar, para o filho do agricultor, as mesmas condições que damos para os filhos do morador das cidades”, diz Dilma. “Educação é nosso grande desafio”, diz ela, que diz esperar que o filho do agricultor volte para o campo como agrônomo ou veterinário, para trabalhar no campo.
22h23 – Eleitor de Porto Alegre pergunta para Dilma a proposta para a agricultura e para manter a ordem no campo.
22h21 – Serra afirma defender o mérito, “inclusive com bonificação”. Diz defender que o funcionário tenha uma boa folha de serviços para que ele possa ocupar um cargo comissionado. “Quando era ministro da Saúde, fiz isso com a Funasa.” Diz que o governo Lula revogou essa medida e que agora a Funasa se tornou poltizada.
22h18 – Dilma afirma que há tradição no Brasil de pagar o funcionalismo público. Diz que o governo Lula tem política de valorização de professores e de policiais. “Vou ter um compromisso muito forte com a questão da educação”, afirma. “Sou contra que mantenha serviços terceirizados na administração pública”, acrescentou.
22h16 – Serra diz defender “a carreira e o concurso, a valorização dos profissionais de cada área”. Para Serra, o serviço público valorizado melhora a auto-estima de todo o País. O tucano afirma ainda que o servidor tenha aposentadoria integral.
22h15 – Eleitora pergunta para Serra quais as propostas de Serra para o funcionalismo público.
22h14 – Começa o debate. O apresentador William Bonner apresenta os candidatos, que saúdam plateia e telespectadores.
22h09 – Na primeira fila dos convidados de Serra: Mônica Serra, Alberto Goldmann, Jutahy Magalhães. Na primeira fila de Dilma: Sérgio Cabral, Marco Aurélio Garcia, Marta Suplicy, Tião Viana e Michel Temer.
22h07 – O marqueteiro Luiz Gonzalez conversa com Serra. Dilma espera de pé. Está vestida de verde musgo, quase cinza.
22h04 – Após se cumprimentarem, os candidatos são obrigados a repetir o movimento, à pedido dos fotógrafos.
22h02 - Dilma entra acompanhada de seus coordenadores de campanha Antonio Palocci e José Eduardo Dutra, além do marqueteiro João Santana.
22h01 – Também estão nos estúdios da Globo o governador eleito de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra, o governado eleito de Minas Gerais, Antonio Anastasia (PSDB), o deputado federal José Eduardo Cardozo (PT), o vice de Dilma, Michel Temer, e o senador eleito por Minas Gerais, Aécio Neves.
22h – José Serra foi o primeiro candidato a chegar.
21h53 – A colunista Sonia Racy, que acompanha o debate da platéia, relata que o acirramento da campanha observado nos últimos dias não se reproduz dentro do estúdio, onde o clima é “estranhamente calmo”. Na avaliação de correligionários de Dilma e Serra ouvidos pela colunista, a razão para a calmaria é o formato do debate, em que as perguntas são feitas apenas pelos eleitores.
Para a senadora eleita Marta Suplicy (PT-SP), o embate dificilmente terá grandes “brigas e disputadas, porque é o povo que vai estar perguntando”. Entre os tucanos, a avaliação é de que o impacto das últimas pesquisas desanima eleitor, mesmo que elas não retratem exatamente a realidade.
21h40 – Chama a atenção na plateia a presença dos tucanos Verônica Serra, filha do candidato do PSDB, e Tasso Jereissati, que não compareceram aos últimos debates. Ainda do lado tucano, marcam presença na platéia o governador eleito do Paraná, Beto Richa, e o senador eleito por Minas Gerais, Aécio Neves. Os governadores de São Paulo, Alberto Goldman, e de Minas, Antonio Anastasia, também estão no estúdio. O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, o vice-governador eleito de São Paulo, Guilherme Afif Domingos, o vice de Serra, Índio da Costa, e o secretário da cidade de São Paulo Andrea Matarazzo completam o time tucano. No lado petista, o assessor especial da Presidência da República Marco Aurélio Garcia, o ministro das Cidades, Marcio Fortes, o governador do Rio, Sérgio Cabral, e o ex-ministro Mangabeira Unger compõe a entourage.
Indecisos perguntam para candidatos no último debate
Os candidatos do PSDB, José Serra, e do PT, Dilma Rousseff, encontram-se nesta sexta-feira, 29, nos estúdios da TV Globo, no Rio de Janeiro, para o último debate das eleições que definirão o novo presidente da República. Com um formato diferente de todos os outros nove encontros, os adversários não dirigem perguntas um ao outro.
Além da expectativa de que atinja uma parte significativa das residências brasileiras, ao vivo, pela TV, o que for dito pelos dois candidatos no encontro desta noite deve continuar repercutindo nos próximos dias, dentro e fora do País. Ao todo, mais de cem jornalistas foram credenciados para assistir à transmissão em um espaço anexo ao estúdio da Rede Globo. De um total de 45 veículos inscritos, pelo menos 13 são da imprensa estrangeira.
O formato também tem elevado as expectativas quanto ao potencial do debate para influenciar no resultado final do pleito. Pela primeira vez desde o início do primeiro turno, os candidatos não farão perguntas um para o outro. Segundo as regras acordadas pela TV Globo e os comandos das campanhas, Serra e Dilma responderão apenas às perguntas de eleitores indecisos escolhidos pelo Ibope em vários Estados do País. No total, 12 perguntas serão feitas, seis para cada candidato, de modo que o escolhido para responder cada questão tenha suas colocações comentadas pelo adversário, e o direito a uma tréplica.
Segundo a organização do debate, cada eleitor indeciso convidado teve de formular cinco perguntas sobre os temas: saúde, educação, meio ambiente, políticas sociais, previdência, infraestrutura, política econômica, agricultura, saneamento, política externa, corrupção, transportes, desemprego, segurança, habitação, funcionalismo, impostos, legislação trabalhista e energia.
O debate terá três blocos, e ao fim do terceiro os candidatos terão dois minutos para as considerações finais. O primeiro a responder às perguntas dos eleitores será escolhido em sorteio feito ao vivo.
Ao final da transmissão, os candidatos concederão uma entrevista coletiva de cinco minutos. Pelo sorteio, Serra será o primeiro a falar, seguido de Dilma.

fonte: estado.com.br