sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Comissão faz reunião sobre cooperativa de reciclagem


Por A.I. Prefeitura de Porto Feliz



Comissão de Ações de Desenvolvimento Sustentável (Cads) reuniu-se pela segunda vez nesta quarta-feira, 3, com grupo que pretende auxiliar na composição da diretoria e na implantação da Cooperativa de Reciclagem da cidade. Em pauta, o estatuto e funcionamento da cooperativa.

Nova reunião foi marcada para esta sexta-feira, 5, às 17h, no Paço Municipal, na rua Ademar de Barros, 340, centro. É aberta à população em geral.


Santa Águeda (ou Ágata), virgem e martir


Uma das mais conhecidas mártires dos primeiros séculos do Cristianismo. De origem nobre, sofreu sem esmorecer um cruel martírio, para preservar a virtude da pureza e a integridade de sua fé. Teve os ossos desconjuntados e os seios dilacerados e arrancados com garfos de ferro; arrastaram-na sobre cacos de vidro e carvões em brasa. Depois de passar por esses tormentos, foi conduzida ao cárcere e ali morreu, enquanto rezava. 

Concurso público em Porto Feliz



Fique atento aos cargos, horário, período e locais das Provas para o Concurso Público em Porto Feliz.
As provas acontecerão no dia 7 de fevereiro, domingo agora. Nas escolas do Coronel Esmédio e Antonio de Pádua.


Manhã - portões abrem as 9 horas e fecham 9h15m
PEB 2 Adjunto - Coronel Esmédio, centro



PEB 3 Adjunto Educação Física, PEB 3 Adjunto Português, PEB 3 Ciênicas, Professor de Música (todos),
escola Antonio de Pádua, Jd São Bento






Tarde - portões abrem as 14h e fecham 14h15m

PEB 1 Adjunto Educação Infantil
Coronel Esmédio, centro





Agente de Vetores, PEB 3 Português, PEB 3 História, PEB 3 Português
Escola Antonio de Pádua, Jd São Bento

As razões cristãs da ecologia



"A tradição cristã não pode e não sabe separar justiça e ecologia, partilha da Terra e respeito pela Terra, atenção à vida da natureza e cuidado da boa qualidade da vida humana: são dois aspectos de uma única urgência: combater a desordem, a vontade de poder, fazer reinar a justiça, a paz, a harmonia."

Essa é a opinião do monge e teólogo italiano Enzo Bianchi, publicada no jornal La Stampa, 20-12-2009. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Enquanto a atenção mundial estava dirigida às discussões de Copenhague sobre o clima da Terra e a italiana, às consequências do gesto de uma pessoa com problemas psicológicos sobre o clima da convivência civil, a mensagem de Bento XVI para o Dia Mundial da Paz do próximo dia 1º de janeiro passou praticamente despercebida.

Porém, a temática escolhida para esse ano é de ardente atualidade ao indicar o nexo profundo entre a paz e a proteção da criação. Paz, de fato, não é só ausência de guerras – mesmo que isso é o que tantos homens e mulheres nas mais diversas regiões do globo esperam há muito tempo –, mas também uma vida plena, em harmonia com a criação, habitada pela memória reconciliada com o passado, da justiça pelo presente, da esperança pelo futuro.

Assim, retomando e desenvolvendo algumas temáticas já presentes na encíclica "Caritas in Veritate", Bento XVI destaca alguns elementos irrenunciáveis na reflexão contemporânea sobre os problemas que afligem o mundo. Sobretudo a consciência da responsabilidade que nós, seres humanos, temos com relação ao ambiente natural e aos mais fracos dentre nós, particularmente "os pobres e as gerações futuras". Depois, a capacidade que a Igreja, "perita em humanidade", tem de reforçar "a urgente necessidade moral de uma nova solidariedade" – intergeracional e intrageracional, isto é, capaz de projetar-se "no espaço e no tempo" – que, na situação atual, só pode se conjugar com uma "revisão profunda e clarividente do modelo de desenvolvimento" e com a "sobriedade".

Mas há também a percepção de uma dicotomia sempre mais pronunciada entre os raros "projetos políticos clarividentes" e os sempre mais frequentes "míopes interesses econômicos": dicotomia particularmente preocupante hoje que a política, também mundial, parece submeter-se à economia, quase resignada a se tornar sua serva impotente.

O texto do Papa nos lembra com eficácia que o interesse pela criação, e portanto pela relação da humanidade com ela, é uma instância da fé bíblica: existem "razões cristãs" absolutas e precisas para a ecologia, razões nunca separáveis, justamente, da questão da justiça e da paz. A tradição cristã, de fato, não pode e não sabe separar justiça e ecologia, partilha da Terra e respeito pela Terra, atenção à vida da natureza e cuidado da boa qualidade da vida humana: são dois aspectos de uma única urgência: combater a desordem, a vontade de poder, fazer reinar a justiça, a paz, a harmonia.

A terra é desolada quando menosprezamos a qualidade da vida do homem e da vida do cosmos, e a qualidade da vida humana depende também da vida do cosmos do qual o homem faz parte e que é o seu lar.

Assim, ao enfrentar a questão ecológica, Bento XVI mostra ter no coração que esse anúncio cristão seja proclamado com uma linguagem antropologicamente compreensível por todos e capazes, ao mesmo tempo, de remarcar as peculiaridades que o impedem de ceder "a um novo panteísmo com acentos neopagãos".

Os profetas do Antigo Testamento já haviam procurado anunciar o futuro que espera pela criação com imagens poéticas, pastorais – o cordeiro e o lobo que pastam juntos, a criança de peito e a serpente que brincam juntos, o deserto florido... - mas com o objetivo de despertar nos homens uma atração não por aquilo que se perdeu, mas sim por aquilo que está na frente, como uma vocação e uma promessa.

Essas imagens que chegaram até nós não pretendem inculcar uma nostalgia por culturas não mais atuais ou pedir uma conservação virginal da natureza: ela não é um patrimônio original inviolável e imaculado, e é preciso vigiar mais do que nunca para que não acabe sendo divinizada ou sacralizada como "Gaia", divina mãe virgem e imaculada que pede para ser preservada de toda intervenção humana.

Por isso, a mensagem do Papa exorta a vigiar também sobre um outro perigo: na crise de relação entre o homem e a alteridade da criação – alteridade que o homem hoje não sabe respeita, tentado como é para absorver em si mesmo tudo o que está diante de si – aparece a tentação de eliminar "a diferença ontológica e axiológica entre a pessoa humana e os outros seres vivos".

Não se deve esquecer que a nossa geração é talvez a primeira na história a ser consciente de que das suas próprias escolhas dependem a vida ou a morte dos seres, do planeta, e essa consciência, infelizmente, deriva de evidências que se impõem: do ar viciado, das águas envenenadas, do solo mortificado e explorado, do deserto que avança. A verdade é que vivemos uma relação errada com a matéria do mundo, não sabendo reconhecer nela a obra vivificante do Espírito Santo que nos requereria uma relação de respeito e de amor. As criaturas são para nós um objeto neutro de consumo, objeto que servem para satisfazer os nossos desejos, instrumentos para o nosso bem-estar sem limites e sem lei.

Porém, também nesse exigente discernimento, os cristãos teriam diante de si o caminho traçado por Jesus, o "homem segundo Deus", que soube viver com a criação de modo exemplar. O seu agir messiânico não se referia só à relação com os seres humanos, mas também com a criação: Jesus amou a Terra, permaneceu fiel a ela, mostrou-se um contemplativo da criação, capaz de ver nela "um dom de Deus para todos" – como lembra Bento XVI – e uma responsabilidade para o homem.

Reconciliado com a natureza, com os animais, com as fadigas humanas, com a realidade cotidiana, pela contemplação da natureza, Jesus soube tirar lições e consolação, soube responder ao gemido presente em todas as coisas. Os cristãos, seguindo-o, diante do "deserto que avança" anunciado por Nietzsche, diante da Terra sempre mais desolada, deveriam aprender a reconhecer, na profundida da criação, da "signatura rerum", da escritura das coisas, as suas lágrimas e os seus louvores.

Então, talvez saberíamos dirigir de modo confiável aos nossos irmãos e irmãs de humanidade o urgente apelo que Bento XVI quis dar voz: "Se quiseres cultivar a paz, preserva a criação".

Extraído de http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=28565 acesso em 21 dez. 2009.

Foto: Bento XVI chega a São Paulo e é recebido pelo presidente do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva / Ricardo Stuckert/PR. Agência Brasil, 09 maio 2007. Disponível em http://commons.wikimedia.org/wiki/File:BentoXVI-4-09052007.jpgacesso em 21 dez. 2009.

São Benedito

ORAÇÃO - 
Ó São Benedito, modelo admirável de caridade e humildade, por vosso ardente amor a Maria Santíssima que colocou seu divino Filho em vossos braços, por aquela suave doçura com que Jesus encheu o vosso coração, eu vos suplico: socorrei-me em todas as minhas necessidades e alcançai-me, de modo especial, a graça que neste momento vos peço...



Ó São Benedito, intercedei por mim que a vós recorro confiante. Vós que fostes tão maravilhoso e pródigo no atendimento aos vossos devotos, atendei a minha súplica e concedei-me o que vos peço. 


Amém.

Consubstanciação

Consubstanciação é o termo que indica a crença na presença espiritual de Jesus nas espécies do pão e do vinho. E significa que Jesus se encontra presente COM a substância do pão e do vinho sem modificá-las / transformá-las. Ao contrário da Transubstanciação que refere a transformação da substância do pão e do vinho no Corpo e sangue de Jesus. Na consubstanciação, o Corpo e o sangue, se juntam ao pão e vinho, porém a substância do pão permanece, juntamente com sua aparência. Na transubstanciação, não estão presentes mais a substância do Pão e vinho ,estas são aniquiladas, ficando apenas as substâncias do corpo e sangue de Jesus.