Em 2011, 2.250 pessoas foram hospitalizadas por conta do vício.
Levantamento foi realizado pela Secretaria Estadual de Saúde.
Do G1 Campinas e Região
O número de pessoas internadas com doenças relacionados ao tabagismo cresceu 40% em quatro anos, na região de Campinas (SP), segundo levantamento feito pela Secretaria Estadual de Saúde. No ano passado foram hospitalizados 2.250 pacientes.
A pneumologista Deborah Patrocinio alerta que a pesquisa refere-se aos pacientes que foram tabagistas há 20 ou 30 anos. "Provavelmente é a repercussão do processo de desgaste do pulmão", explica a médica em alusão às substâncias químicas que provocam agressões nos brônquios e facilitam o surgimento de infecções e doenças mais graves.
"As principais doenças iniciam a partir de 10 anos, quando o paciente começa a sentir algumas alterações como pigarro, tosse seca, eventualmente uma falta de ar quando há esforço mais intenso (...) isso pode se progredir até um enfisema pulmonar", explica a especialista.
Aprendizado e medo
Após fumar durante 50 anos, o comerciante Pedro Felix decidiu interromper o vício após descobrir um problema crônico. "É um passo para a efisema pulmonar. Eu nunca mais posso colocar um cigarro na boca, ou então o vício volta", conta.
A professora Elaine Fonseca ressalta os benefícios que conseguiu ao deixar de usar o cigarro. "Ocorre uma melhora geral, no paladar, disposição sono, no ânimo para trabalhar, é uma vida nova. Nem acredito que consegui", descreve.
A Organização Mundial de Saúde estima que fumantes vivem, em média, dez anos a menos. Além disso, aponta que uma a cada oito mortes no mundo possui relação com o cigarro.
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