Paralisação começou na quinta-feira (12). Trabalhadores queram reajuste de 18% mais benefícios.
Do G1 Sorocaba e Jundiaí
A greve dos coletores de lixo já provoca reflexos nas ruas de Sorocaba (SP). A paralisação começou na quinta-feira (12). Os 220 funcionários da empresa que faz o serviço querem 18% de reajuste salarial. Reuniões foram feitas, mas sem acordo. Na manhã deste sábado, o prefeito Vitor Lippi decretou estado de emergência na cidade.
Na avenida Itavuvu, uma das principais da zona norte, vários sacos e sacolas foram abertos e o lixo ficou espalhado. Moradores que passam pelo local aproveitaram para recolher material reciclável. Num outro ponto da avenida, os sacos transbordaram do conteiner.
Em frente ao terminal São Paulo, os compartimentos não foram suficientes para a quantidade de lixo. Sacos e caixas de papelão ficaram espalhadas pela calçada atrapalhando a passagem dos pedestres.
Mesma situação foi registrada no Centro. Grandes sacos de lixo se acumulam ao redor das lixeiras, que ficam nas calçadas e diante dos comércios. O mau cheiro incomoda quem passa e, em alguns locais, chega a atrapalhar o consumidor que para em lanchonetes para comer. "É ruim ficar com este odor enquanto estou no balcão me alimentando. Espero que esta situação se resolva logo, para o bem de todos", declara a estudante Daniela Oliveira.
A empresa responsável pela coleta informou que ofereceu 13,63% de reajuste aos trabalhadores. A proposta foi aceita pela maioria dos funcionários, mas rejeitada somente pelos coletores. Por meio de nota, a Secretaria de Obras informou que fez pedido à empresa Gomes Lourenço para manter 75% dos funcionários da coleta por se tratar de um serviço essencial.
Em caso de descumprimento, a empresa pode ser multada. Além disso, a prefeitura pode romper o contrato.
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Pascom Porto Feliz