Apesar da crise econômica global de 2011, a maioria das pessoas ao redor do mundo está otimista de que 2012 será um ano melhor, de acordo com uma nova pesquisa.
Quase três quartos dos cidadãos de 24 países questionados em uma pesquisa Ipsos/Reuters esperam um ano melhor do que o vivido em 2011.
"Essa é a primeira centelha de esperança que observamos nos últimos anos", disse Clifford Young, vice-presidente da Ipsos Public Affairs.
"Todos os indicadores sugerem que, embora as pessoas não estejam animadas com o presente, há lampejos de esperança à frente."
O otimismo é maior na França e na Indonésia, onde 91 por cento acreditam que 2012 será um ano melhor, seguidos pelo Brasil (com 90 por cento) e pela Índia (89 por cento).
Mas a centelha não é visível para todos. Itália, Japão e Suécia são os menos empolgados com o futuro. Nesses países, apenas 45, 46 e 55 por cento da população, respectivamente, esperam que este ano traga tempos melhores.
A Hungria (com 56 por cento) e a Grã-Bretanha (com 58 por cento) também estavam entre os menos otimistas.
"A Europa ainda é um lugar problemático. Ela ainda não resolveu todas as suas questões", explicou Young. "Mas a América do Norte, especialmente os Estados Unidos, tem mostrado sinais de melhora."
Setenta por cento dos cidadãos norte-americanos expressaram otimismo para 2012. Em vez de um triunfo da esperança sobre a experiência, Young acredita que os resultados refletem uma esperança cautelosa.
"Eles dizem que as coisas estão melhores: um pouco mais de estabilidade no emprego, a capacidade de colocar um pouco mais de comida na mesa", disse ele.
Apenas quatro em 10 entre os 21.245 adultos pesquisados no mundo, porém, esperam que a economia global esteja mais forte em 2012.
França, Hungria, Bélgica, Itália e Suécia tinham uma probabilidade menor de prever uma economia global mais robusta. Os mercados emergentes estavam menos preocupados. A maioria dos entrevistados na Índia, no Brasil, na Indonésia e na Arábia Saudita acredita que a economia global ganhará força.
"No geral, as pessoas nos mercados emergentes se sentiram muito bem consigo, com a economia e com o futuro", afirmou Young.
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Pascom Porto Feliz