terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Senado anuncia adoção de ponto eletrônico para fevereiro

Implantação do sistema ocorre com quase um ano de atraso.
Pagamento de horas extras foi motivo de polêmica na Casa.


Lula cria a Universidade Federal da Integração Latino-Americana

Sede será em Foz do Iguaçu e até 50% dos alunos serão de outros países.
Instituição será a 13ª universidade federal aberta desde 2003.


Venezuela interruprá fornecimento de energia para evitar colapso


Alunos do ensino médio em SP terão curso de idiomas

Da Agência Estado


O governo de São Paulo anunciou hoje que vai custear cursos de idiomas particulares para estudantes do ensino médio da rede estadual de ensino. A medida vai beneficiar, já em 2010, 650 mil alunos do segundo e terceiro anos em cidades com mais de 50 mil habitantes, a um custo total de R$ 296 milhões. A partir de 2011, o benefício valerá apenas para estudantes do segundo ano, mas se estenderá a todos os municípios paulistas.


As escolas de idiomas serão credenciadas pela Secretaria da Educação conforme os critérios de um edital a ser publicado ainda esta semana no Diário Oficial. Elas receberão do governo um valor mensal de R$ 56,90 por aluno. Os cursos de inglês, espanhol e francês terão duração de dois semestres, com 40 horas/aula cada. Os alunos interessados podem se inscrever no programa a partir de fevereiro. Não haverá processo seletivo. Segundo o governador José Serra, todos que tiverem interesse terão acesso aos cursos.


O programa foi inicialmente batizado pela Secretaria da Educação de "Solta a Língua", nome anunciado em release para a imprensa hoje de manhã, mas alterado para "Programa de Aperfeiçoamento em Idiomas" no início da tarde. Questionado se a alteração do nome seria para evitar a tentação de "soltar a língua" sobre assuntos eleitorais, Serra, possível candidato do PSDB à Presidência, apenas sorriu e negou. O governador recusou-se a comentar as declarações do presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), de que um eventual presidente tucano faria mudanças nos pilares da economia do País.


Críticas


Serra e Paulo Renato aproveitaram a cerimônia sobre ensino de idiomas para atacar uma lei federal que obriga os governos a oferecerem cursos de espanhol a alunos de ensino médio. A Lei nº 11.161, de 2005, prevê que as escolas públicas ofereçam, em um prazo de cinco anos após a publicação da lei, cursos facultativos do idioma.


"O governo federal tem se especializado em definir políticas e passar a conta integralmente para os Estados", reclamou Paulo Renato. Para Serra, a lei foi feita de maneira "atropelada". "Há o risco de ter capacidade ociosa, pois o Estado tem de oferecer, mas o aluno pode não querer fazer o curso. Provavelmente vai sobrar professor."


Mesmo com as queixas, o governo de São Paulo vai começar a oferecer os cursos de espanhol - à parte do programa lançado hoje - em julho deste ano. Professores do idioma serão contratados em março em um concurso de 10 mil vagas para docentes de todas as áreas.


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