sexta-feira, 15 de junho de 2012

Papa recebe presidente da Assembleia Geral da ONU

 

Nicole Melhado
Da Redação, com Vatican Information Service (Tradução: equipe CN Notícias)

Rádio Vaticano

Bento XVI recebeu, no Vaticano, o presidente da 60ª Assembleia Geral da ONU, Nassir Abdulaziz Al-Nasser.

 

Na manhã desta sexta-feira, 15, o Papa Bento XVI recebeu em audiência, no Vaticano, o presidente da 60ª Assembleia Geral da ONU, Nassir Abdulaziz Al-Nasser.
Depois de ser recebido pelo Papa, Al-Nasser se encontrou com o Secretário de Estado, Cardeal Tarcísio Bertone, e com o Secretário de Relação com os Estados, Dom Dominique Mamberti.
Segundo o Boletim da Santa Sé, a conversa deles teve como tema central o papel das Organizações das Nações Unidas, em especial da Assembleia Geral, na solução dos conflitos, com particular atenção àqueles que acontecem na África e no Oriente Médio, e “as graves situações de emergência humanitária que ali se seguem”.
Por fim, eles destacaram a “importância da contribuição da Igreja Católica para a paz e o desenvolvimento, bem como a importância da cooperação entre religiões e culturas”.

Encerra hoje! Setenário ao Sagrado Coração de Jesus!

 

scj setenário

15 de junho – Celebração do Sagrado Coração de Jesus

As formas de devoção ao Coração do Salvador são muito numerosas; algumas têm sido explicitamente aprovadas e recomendadas pela Sé Apostólica. Entre elas devem ser lembradas: A Consagração pessoal, que, segundo Pio XI, “entre todas as práticas do culto ao Sagrado Coração é sem dúvida a principal”; a Consagração da família (…); as Ladainhas do Sagrado Coração de Jesus (…); o Ato de Reparação (…); a prática das Nove Primeiras Sextas-feiras (…).

É preciso, porém, que se instrua de maneira conveniente os fiéis: sobre o fato de que não se deve pôr nesta prática uma confiança que se converta em vã credulidade que, na ordem da salvação, anule as exigências absolutamente necessárias de Fé operante e do propósito de levar uma vida conforme ao Evangelho; sobre o valor absolutamente principal do domingo, a “festa primordial”, que deve caracterizar-se pela plena participação dos fiéis na celebração eucarística.

Consagração individual ao Sagrado Coração de Jesus

Eu (o seu nome), Vos dou e consagro, oh Sagrado Coração de Jesus Cristo, a minha vida, as minhas ações, penas e sofrimentos, para não querer mais servir-me de nenhuma parte do meu ser, senão para Vos honrar, amar e glorificar. É esta a minha vontade irrevogável: ser todo Vosso e tudo fazer por Vosso amor, renunciando de todo o meu coração a tudo quanto Vos possa desagradar.

Tomo-Vos, pois, ó Sagrado Coração, por único bem do meu amor, protetor da minha vida, segurança da minha salvação, remédio da minha fragilidade e da minha inconstância, reparador de todas as imperfeições da minha vida e meu asilo seguro na hora da morte.

Sê, ó Coração de bondade, a minha justificação diante de Deus, Vosso Pai, para que desvie de mim a Sua justa cólera.

Ó Coração de amor, deposito toda a minha confiança em Vós, pois tudo temo de minha malícia e de minha fraqueza, mas tudo espero de Vossa bondade! Extingui em mim tudo o que possa desagradar-Vos ou que se oponha à Vossa vontade.

Seja o Vosso puro amor tão profundamente impresso em meu coração, que jamais possa eu esquecer-Vos nem separar-me de Vós. Suplico-Vos que o meu nome seja escrito no Vosso Coração, pois quero fazer consistir toda a minha felicidade e toda a minha glória em viver e morrer como Vosso escravo. Amém.

Porto Feliz
Missa na Mãe dos Homens – 19 horas
Missa e procissão na N. S. Aparecida – 19h30m

Cientistas pedem medidas em relação a população e consumo na Rio+20

 

Richard Black

Da BBC News

 

Multidão em estação de metrô em Moscou (Foto: AP)

Segundo cientistas, é preciso agir em relação aos níveis de população e consumo para proteger o planeta

Mais de cem academias de Ciências ao redor do mundo fizeram um apelo a líderes mundiais para que tomem medidas em relação a população e consumo na conferência Rio+20.

Eles dizem que fracassos passados nessas questões ameaçam o mundo natural e as perspectivas para gerações futuras.

 

Entre essas instituições está a Royal Society britânica, assim como seus pares em países em todos os estágios de desenvolvimento.

Encontros preparatórios para a conferência já estão em andamento, mas os relatos são de progresso lento nas discussões.

A declaração pública das academias de ciência é particularmente notável porque especialistas tanto dos países desenvolvidos quanto dos países em desenvolvimento uniram forças no que costumava ser um tema que provocava divisão.

"A mensagem geral é que nós precisamos de um foco renovado tanto em população quanto em consumo – não basta olhar para um ou para outro", disse o professor Charles Godray, da Martin School, na Universidade de Oxford, que coordenou o processo de redação da declaração.

"A população global é atualmente de cerca de 7 bilhões, e a maioria das projeções sugere que provavelmente será de entre 8 bilhões e 11 bilhões em 2050", diz a declaração.

"Os níveis de consumo global estão historicamente altos, em grande parte devido ao alto consumo per capita dos países desenvolvidos."

Se quisermos que o bilhão de pessoas mais pobres tenha acesso adequado a comida, água e energia, dizem as academias, os países desenvolvidos terão de reduzir seu consumo de recursos naturais.

Modelos econômicos

Essas instituições dizem que isso pode ser feito sem reduzir a prosperidade, contanto que sejam seguidos modelos econômicos diferentes.

Um fracasso nessas mudanças "nos colocará no caminho de futuros alternativos com implicações graves e potencialmente catastróficas para o bem-estar humano".

A declaração tem como base um relatório recente da Royal Society.

Hambúrguer

Países desenvolvidos são principais responsáveis por altos níveis de consumo no mundo

Os tópicos de população e consumo são ambos mencionados no texto base de um acordo que os negociadores estão discutindo no Rio.

Mas ambos aparecem de maneira mais suave do que muitos observadores gostariam.

Por hora, a previsão é de que os governos concordem em se "comprometer a considerar de maneira sistemática tendências e projeções populacionais nas políticas e estratégias de desenvolvimento nacionais, rurais e urbanas".

Mas a cláusula que promete "mudar padrões de produção e consumo insustentáveis" até agora está sendo vetada pelos Estados Unidos e a União Europeia.

Mudanças

O novo relatório é um indicativo de como as coisas mudaram na questão da população.

Em décadas passadas, nações em desenvolvimento costumavam ver o tema com desconfiança.

Mas Eliya Zulu, diretor executivo do African Institute for Development Policy em Nairóbi, que trabalhou no recente relatório da Royal Society, disse que as percepções estão mudando.

"Muitos países africanos estão sentindo os efeitos do crescimento populacional e estão percebendo que terão de lidar com isso para continuar se desenvolvendo, assim como abordar as questões ambientais", disse à BBC News.

"Se você olhar para um país como Ruanda, é um dos mais densamente povoados da África, e o governo acredita que uma das razões por trás do genocídio (em 1994) foi a alta densidade populacional e a competição por recursos."

"E a crise econômica que começou no final da década de 80 fez as pessoas perceberem que para atingir as Metas de Desenvolvimento do Milênio, você não consegue se sua população está crescendo rapidamente."

Zulu também disse que evidências acumuladas ao longo da última década mostram que, de maneira geral, as mulheres africanas estavam tendo mais filhos do que desejavam – o que deu aos políticos um incentivo para aumentar os programas de planejamento familiar.

Negociações

Nas negociações formais, delegados de governos se reuniram na quarta-feira para intensas discussões com o objetivo de garantir um consenso sobre temas-chave.

Até o momento, houve concordância sobre somente cerca de 20% do texto.

Os encontros preparatórios deveriam terminar na sexta-feira, mas agora devem continuar ao longo do fim de semana e provavelmente até que os chefes de governo cheguem para a conferência, na próxima quarta-feira.

Sha Zukang, que coordena as discussões, estava otimista de que as diferenças seriam resolvidas a tempo.

"A determinação para trabalhar pelo bem comum é animadora... o mundo todo está olhando para nós e nós não podemos decepcionar", disse.

ACNUR repatria 14 mil angolanos e acelera o processo de retorno de refugiados

 

 

© ACNUR/ G.Dubourthoumieu

Famílias de refugiados angolanos subindo no ônibus que de Kimpese, na RDC, os levará para casa.

GENEBRA, (ACNUR) – O Alto Comissariado da ONU para Refugiados anunciou na última sexta-feira que quase 14 mil angolanos já foram repatriados desde novembro de 2011, acelerando o processo de retorno para antes da cessação do estatuto de refugiado de milhares de cidadãos angolanos, que acontece no final deste mês.

Em Genebra, o porta-voz do ACNUR Adrian Edwards disse que terminará formalmente em 30 de junho o status de refugiado para o grupo de angolanos que deixou o país durante a guerra de independência de Portugal (1965-1975) e a subsequente guerra civil, encerrada em 2002.

“Em 2011, o ACNUR lançou um programa para apoiar os refugiados que estavam em países vizinhos a retornarem para Angola. Estamos acelerando este programa”, disse Edwards. “Desde 2 de junho, cerca de 13.700 angolanos voltaram para casa, incluindo 11 mil que estavam na República Democrática do Congo (RDC). Outros 35 mil pediram ajuda para voltar antes que a cláusula de cessação passe a vigorar”.

A recomendação para o fim do status de refugiado para o grupo de angolanos foi feita em janeiro deste ano depois de verificadas melhorias fundamentais na situação do país. Muitos dos 600 mil que fugiram para países vizinhos já voltaram para Angola.

Segundo Edwards, desde meados de maio o ACNUR dobrou o tamanho dos comboios de repatriados saindo da RDC para o norte da Angola. “Atualmente 1.200 pessoas voltam a Angola por semana. Esses refugiados saem da capital congolesa Kinshasa, de Kimpese – nas proximidades da província de Bas-Congo –  e de Dilolo – na província de Katanga, sudeste do Congo. Os angolanos estão indo para Uige, província ao norte de Angola, de onde a maioria dos refugiados é originária”.

O ACNUR aumentou seus esforços para promover a repatriação voluntária de angolanos também em outros países africanos. A Namíbia relançou os comboios no mês passado e mais de 3 mil refugiados angolanos se registraram.

Os retornos da Zâmbia estão sendo feitos por aviões fretados. Para os refugiados em Botswana foi organizada uma visita a Angola para que eles verifiquem as condições do país e decidam se querem voltar. “Também estamos trabalhando com governos para aumentar o número de comboios rodoviários e de aviões disponíveis para repatriação, particularmente para quem volta da RDC e Zâmbia”, afirmou o porta-voz do ACNUR.

Em Angola, os desafios logísticos são grandes. Em algumas áreas, os retornos por terra são extremamente complicados devido às precárias condições das rodovias e pontes. “Nossos funcionários e parceiros trabalham em difíceis circunstâncias para assegurar que os comboios percorram o trajeto tranquilamente e que as pessoas com necessidades específicas – como grávidas, crianças e doentes – possam voltar para casa em segurança e com dignidade”, afirmou Edwards.

Atualmente, por volta de 120 mil pessoas permanecem refugiadas, a maior parte desta população se encontra na RDC (81 mil) e na Zâmbia (23 mil). Em parceria com governos locais, o ACNUR trabalha para considerar a integração local como opção para os refugiados que escolherem não voltar, principalmente para aqueles que possuem fortes laços com o país de refúgio. Os refugiados angolanos que não querem voltar por medo de perseguição podem requisitar às autoridades a isenção da cláusula de cessação. Se concedida, a pessoa pode manter sua condição de refugiada.

Por: ACNUR

Rio+20 busca alternativa 'sustentável' para indicadores econômicos

 

Richard Black

Da BBC News

 

Trabalhador leva cesto de carvão vegetal produzido a partir de madeira retirada ilegalmente da Floresta Amazônica (Foto: Getty Images)

O PIB não mede os custos dos danos ambientais gerados por determinadas atividades econômicas

Um tema em discussão já há bastante tempo por diversos economistas, o uso do PIB (Produto Interno Bruto) como principal indicador econômico estará no topo da agenda da Rio+20.

A qualquer aumento do PIB, por menor que seja, espera-se que todos comemorem – a economia está crescendo e tudo vai bem no mundo. Se ele cai, a economia está encolhendo, e os sinos da ruína começam a badalar.

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Mas diversos economistas há muito questionam se o PIB mede algo significativo. E, em anos recentes, esses questionamentos foram ouvidos por um número suficiente de governos para que o assunto entrasse em pauta.

O texto base de um acordo – que poderá ser aprovado ou não, obviamente – diz: "Nós reconhecemos as limitações do PIB como uma medida de bem-estar e desenvolvimento sustentável".

"Como complemento do PIB, nós resolvemos desenvolver métodos rigorosos e com base científica para medir desenvolvimento sustentável, riqueza natural e bem-estar social, incluindo a identificação de indicadores apropriados para medir progresso (...) e usá-los de maneira eficaz nos nossos sistemas nacionais de tomada de decisões, para melhor informar sobre decisões e políticas."

Natureza

Mas o que há de errado com esse simples conceito cuja ascensão e queda veio a dominar nossas manchetes?

"O PIB é simplesmente uma medida de todo o dinheiro que nós gastamos em todas as coisas que nós compramos – cada transação financeira, tudo isso acrescenta crescimento", diz Andrew Simms, da New Economics Foundation, autor de vários livros sobre o tema.

E é na natureza indiscriminada do PIB que ele vê um problema.

"Digamos que você tenha uma onda de criminalidade, e todos se sintam inseguros e corram para comprar mais cadeados e trancas para suas portas e janelas. Isso apareceria como positivo no balanço, mas não contaria a história de que algo ruim está ocorrendo na sociedade."

No mundo do PIB, uma sociedade que dirige é mais rica do que uma que anda de bicicleta, já que gasta mais dinheiro.

Quanto mais rápido telefones celulares forem trocados por modelos mais novos, mais ricos nós somos. Derrubar uma floresta é um acréscimo para a economia nacional. Quanto mais álcool, cigarros e petróleo são vendidos, melhor nós estamos.

Críticas

Entre as críticas ao PIB, estão a de que mede as coisas "ruins" assim como as "boas"; que é um balanço de curto prazo que não leva em conta fatores de longo prazo, como acumulação de dívida; não leva em conta o "capital natural", ou seja, bens e serviços que a natureza oferece de graça; e também não leva em conta fatores sociais, como o quanto as pessoas são felizes.

Defensores do status quo observam que o PIB nunca teve o objetivo de medir bem-estar social ou ambiental.

Elefante morto em estrada que leva a plantação na Indonésia

Críticos dizem que PIB não leva em conta fatores como bem-estar social ou ambiental

Mas de tanto ser medido e mencionado constantemente por políticos, líderes empresariais, editores de jornais, há quem argumente que o PIB se tornou praticamente o único número em uso diário que pode ser citado como evidência de que as coisas estão ficando melhores ou piores.

Organizações como a New Economics Foundation desenvolveram indicadores que acreditam ser mais abrangentes e mais válidos.

A Comissão Europeia criou um compêndio que relaciona e explica conceitos como como o Indicador de Progresso Genuíno, Índice Ambiental de Rendimento Nacional Sustentável e Índice Planeta Feliz.

O pequeno país do Butão usa o famoso Índice de Felicidade Interna Bruta, que combina aspectos como saúde infantil e nível de educação com medidas de proteção ambiental, valores culturais e boa governança.

Mas muitos outros países começam a trilhar o mesmo caminho.

Capital natural

O economista Dieter Helm, da Universidade de Oxford, acaba de ser indicado para comandar o Natural Capital Committee da Grã-Bretanha (comissão que tem o objetivo de oferecer aconselhamento especializado independente ao governo sobre o Estado do capital natural britânico).

Seu papel será avaliar o valor financeiro presente em árvores, água limpa, todo o reino ecológico, e apresentar isso ao Tesouro – que deverá, então, estar melhor informado para tomar decisões.

Vale a pena lembrar que o projeto Economia dos Ecossistemas e Biodiversidade (TEEB, na sigla em inglês), apoiado pela ONU, calculou o valor das perdas florestais ao redor do mundo em entre US$ 2 trilhões e US$ 5 trilhões (aproximadamente entre R$ 4,14 trilhões e R$ 10,36 trilhões) por ano.

Mas o professor Helm também espera lançar luz sobre outras questões.

"Se você perguntar o quanto temos cuidado dos nossos ativos na economia britânica, em vez de apenas perguntar se o PIB subiu ou caiu um pouco, nós teremos que responder a algumas questões difíceis."

"Por que nós usamos todo o (rendimento de) petróleo e gás do Mar do Norte para beneficiar apenas uma geração? Por que não guardamos nada para gerações futuras? Por que não temos mantido nossas estradas e linhas férreas de maneira apropriada?", pergunta.

'Além do PIB'

A implicação é que um indicador mais sofisticado que o PIB deveria abordar essas questões.

Nem todos, porém, estão convencidos dos argumentos para avançar "além do PIB".

"Todos sabem que os números do PIB não são perfeitos", diz Lord Lawson, ministro britânico das Finanças no governo de Margaret Thatcher.

"Eles são, contudo, extremamente úteis, e quem quer que tente fingir que eles não são úteis será alvo de piadas."

Sobre o capital natural, ele diz que "não há como introduzir objetividade nele" e "é usado apenas para campanhas políticas de um tipo ou de outro".

Até agora, a maioria dos governos está com Lord Lawson. O PIB continua sendo o indicador econômico que faz os leitores ficarem felizes quando sobe meio ponto percentual e sombrios quando cai. O Butão está em minoria.

Mas os ministros reunidos no Rio serão lembrados das palavras de Simon Kuznets, o economista que inventou o PNB (Produto Nacional Bruto) 80 anos atrás: "o bem-estar de uma nação dificilmente pode ser inferido a partir de uma medida de renda nacional".

Da Eco-92 à Rio+20: Duas décadas de debate ambiental

 

 

Em 1992, ano da Eco-92, o mundo havia recém-saído da Guerra Fria e a Europa assinava o Tratado de Maastrich, um marco para a formalização da União Europeia. Ao mesmo tempo, a agenda ambiental ganhava força e passava a ser discutida por toda a sociedade.

Agora, na Rio+20, a discussão ambiental ganhou mais urgência, diante do aumento da temperatura global e da perda de recursos naturais do planeta. O equilíbrio de forças global mudou com a ascensão de países emergentes como China e Brasil. Mas a crise econômica, com seu epicentro na Europa, e as medidas para combatê-la ofuscam as preocupações com mudanças climáticas.

Cientistas pedem avanços em medidas de proteção à vida marinha

 

Richard Black

Da BBC News

 

Grande Barreira de Corais, na Austrália (Foto: Reuters)

Decisão da Austrália de criar maior rede de reservas marinhas do mundo empolgou conservacionistas

Cientistas dizem que desde a Rio-92, pouco foi feito para proteger a vida marinha. Apesar de promessas de proteger habitats-chave e restringir a pesca, eles dizem que os progressos foram "lamentáveis".

Essa análise, presente na publicação científica Science, está em discussão durantes os preparativos finais para a conferência Rio+20, que começa na próxima semana.

 

Conservacionistas ficaram encantados com a decisão da Austrália de criar a maior rede de reservas marinhas do mundo.

Globalmente, porém, eles dizem que o cenário é sombrio.

"Nossa análise mostra que quase nenhum dos compromissos assumidos pelos governos para proteger os oceanos foi cumprido", disse Jonathan Baillie, diretor de conservação da Sociedade Zoológica de Londres

"Para que esses processos internacionais sejam levados a sério, os governos precisam ser responsabilizados e qualquer comprometimento futuro deve vir acompanhado de planos claros para implementação e de um processo para avaliar o sucesso ou o fracasso."

Promessas

Os pesquisadores avaliaram os vários compromissos assumidos na Rio-92 e, dez anos depois, na Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, em Johanesburgo.

Os governos prometeram estabelecer uma rede ecologicamente viável de reservas marinhas até 2012, eliminar subsídios que contribuem para pesca ilegal, proteger habitats cruciais, cuidar das necessidades de pescadores locais e restaurar estoques de pescados a níveis saudáveis até 2015.

Os subsídios não foram eliminados e a pesca ilegal continua sendo grande motivo de preocupação em algumas partes do mundo.

Pouco mais de 1% dos mares estão protegidos. Dois anos atrás, os governos concordaram em aumentar esse índice para 10% até 2020. No entanto, a nova análise mostra que, no ritmo atual, o mundo não deverá cumprir essa meta.

A promessa de restaurar os estoques para níveis viáveis até 2015 também tem apresentado progresso lento. Ministros europeus, em um encontro nesta semana, estabeleceram um prazo até 2020 para cumprir essa meta em águas da União Europeia.

A mais recente exceção a esse cenário sombrio surgiu no início desta semana, quando o governo australiano anunciou que está criando uma rede de reservas marinhas ao longo de sua costa que irá cobrir 3,1 milhões de quilômetros quadrados de água, incluindo o ecologicamente rico Mar de Coral, na costa de Queensland.

Conservacionistas esperam que essa notícia, dias antes da chegada dos ministros no Rio de Janeiro, inspire outros países a se comprometer com salvaguardas fortes.

Preocupação

Os oceanos não estão entre os temas principais da Rio+20.

O "pacote" de resultados que os negociadores dos governos estão discutindo inclui concordar em estabelecer reservas marinhas em águas internacionais, concordar com o uso equitativo dos recursos genéticos dos oceanos e o compromisso de que os países ricos irão ajudar nações pobres com tecnologia.

Uma decisão de eliminar gradualmente subsídios nocivos também é possível.

Mas nas várias rodadas de discussões preparatórias, que começaram seis meses atrás, houve poucos sinais de que todos os governos estejam interessados nessas medidas.

Os Estados Unidos são contra o compromisso de divisão equitativa dos recursos genéticos dos oceanos; países em desenvolvimento dizem que sem essa garantia, eles não vão concordar com áreas protegidas em alto mar.

"Nós estamos preocupados com a possibilidade de que alguns países estejam começando a recuar nos compromissos que assumiram há dez anos, em Johanesburgo", disse Sue Lieberman, diretora de política internacional do Pew Environment Group.

"Mas ainda há tempo para que os países avancem além do que concordaram em 2002, especialmente em relação ao alto mar", disse ela à BBC News.

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Doações de sangue em Jundiaí, SP, caem 40% no frio

 

Dia Mundial de Doação, comemorado nesta quinta, incentiva voluntários.
Em 2011, foram realizadas cerca de 842.000 coletas de sangue no Estado.

Do G1 Sorocaba e Jundiaí

 

Nesta quinta-feira (14) é comemorado o dia mundial do doador de sangue. Em todo o país, os bancos de sangue realizam campanha para aumentar o número de doadores. Na Colsan- Associação Beneficente de Coleta de Sangue- de Jundiaí (SP) houve 40% de redução nas doações. O sangue que mais há falta é o ‘O negativo’, em seguida está o ‘O positivo’.
De acordo com a entidade, a média de doadores por dia é de 50 pessoas, sendo que o ideal seria pelo menos 100 doadores. Por mês, na Colsan, são colhidas 1.600 bolsas de sangue, mas só o Hospital São Vicente absorve de 1.000 a 1.300 bolsas.
Em 2011, foram realizadas cerca de 842.000 coletas de sangue no Estado de São Paulo, o que equivale a 2,1 doações por 100 habitantes/ano, e esta quantidade atende a demanda.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza de 3 a 5 doadores por 100 habitantes, dados apontam que a média de doadores de sangue está entre 3% e 5% em relação à população de todo o mundo. A média brasileira é de 1,9% nos últimos cinco anos; destes, 40% o fizeram pelo menos duas vezes ao ano.
Requisitos para Doação de Sangue
-Estar em boas condições de saúde.
-Ter entre 16 e 67 anos, desde que a primeira doação tenha sido feita até 60 anos (menores de 18 anos, clique para ver documentos necessários e formulário de autorização).
-Pesar no mínimo 50kg.
-Estar descansado (ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas).
-Estar alimentado (evitar alimentação gordurosa nas 4 horas que antecedem a doação).
-Apresentar documento original com foto emitido por órgão oficial (Carteira de Identidade, Cartão de -Identidade de Profissional Liberal, Carteira de Trabalho e Previdência Social).


Impedimentos temporários
-Resfriado: aguardar 7 dias.
-Gravidez: 90 dias após parto normal e 180 dias após cesariana.
-Amamentação (se o parto ocorreu há menos de 12 meses).
-Ingestão de bebida alcoólica nas 12 horas que antecedem a doação.
-Tatuagem nos últimos 12 meses.
-Situações nas quais há maior risco de adquirir doenças sexualmente transmissíveis, como não usar preservativo com parceiros ocasionais ou desconhecidos: aguardar 12 meses.


Impedimentos definitivos
-Hepatite após os 10 anos de idade.
-Evidência clínica ou laboratorial das seguintes doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue:   Hepatites B e C, AIDS (vírus HIV), doenças associadas aos vírus HTLV I e II e Doença de Chagas.
-Uso de drogas ilícitas injetáveis.
-Malária.

Falta de manutenção em linha férrea preocupa moradores de Sorocaba, SP

 

São 26 quilômetros de trilhos que cortam a cidade. Concessionária que administra informou que faz a limpeza regularmente.

Do G1 Sorocaba e Jundiaí

 

O sistema que trouxe desenvolvimento para toda a região de Sorocaba (SP) traz também preocupações. São 26 quilômetros de trilhos que cortam a cidade de Sorocaba (SP) e em muitos pontos, falta manutenção. A reclamação é de quem mora próximo á linha férrea e que sofre as consequências, como mostra a reportagem do TEM Notícias.
A madeira velha e apodrecida revela o perigo. Parafusos enferrujados já não seguram mais os dormentes. A situação denúncia a falta de manutenção. Em alguns pontos, a madeira apodreceu e só ficou a estrutura de ferro. Por dia, passam pelos trilhos oito trens que transportam celulose, minério, combustíveis e produtos siderúrgicos.

A concessionária que administra o sistema diz que no trecho urbano são oito passagens de nível, mas o número de locais usados pelos pedestres é maior. Em muitos lugares, o movimento é intenso durante todo o dia e não há cancelas e nenhum outro tipo de sinalização.

A discussão sobre a limpeza e manutenção da linha já foi parar na justiça. A concessionária foi condenada, mas recorreu. Na ação, o Ministério Público pede a troca dos trilhos desgastados, a substituição dos dormentes, a colocação de cerca em toda a extensão urbana, o corte do mato que cresce ao lado da malha e retirada do lixo. No bairro Barcelona, há anos a linha está abandonada, o trecho esta desativado, nenhum trem passa.

Por meio de uma nota, a "America Latina Logística", concessionária que administra a malha ferroviária, informou que faz a limpeza manual e a capina química regularmente. As próximas devem ser feitas ainda neste mês. Sobre o trecho desativado, a ALL alega que a manutenção é de responsabilidade da empresa "Votorantim Cimentos".

Desde que o contrato foi encerrado entre a concessionária e a empresa, em junho de 2011, coube a "Votorantim" cuidar da manutenção de uma área de 12 quilômetros. A "Votorantim Cimentos" se defende dizendo que faz a limpeza da área de forma esporádica e que vai enviar um funcionário ao local para verificar a situação.

Moradores se mostram preocupados com falta de manutenção da empresa (Foto: Reprodução/TV Tem)Moradores se mostram preocupados com falta de manutenção da empresa (Foto: Reprodução/TV Tem)

Parceria Shell-Cosan desiste de comprar cana de açúcar de terras indígenas

 

 

Cana de açúcar | Foto: AP

Parceria Shell-Cosan desistiu de comprar cana de açúcar de terras indígenas.

A Raízen, gigante brasileira do setor sucroalcooleiro formada pela união das empresas Cosan e Shell, confirmou nesta quarta-feira que firmou um acordo com a Fundação Nacional do Índio (FUNAI) pelo qual se compromete a não mais comprar cana de açúcar cultivada em áreas pertencentes a comunidades indígenas.

A decisão ocorre em meio à polêmica envolvendo a reserva indígena Guyraroká, pertencente à tribo guarani, no município de Caarapó, no Mato Grosso do Sul.

 

Em maio de 2010, o Ministério Público Federal (MPF) do Mato Grosso do Sul acusou a Cosan de adquirir cana de açúcar cultivada ilegalmente na reserva indígena Guyraroká, que havia sido delimitada um ano antes pelo Ministério da Justiça por meio de uma proposta reivindicada pela Funai.

Na ocasião, a Cosan negou que era proprietária de lavouras localizadas na comunidade, mas admitiu que comprava a matéria-prima desde 2008 de um fornecedor da região de Dourados, a Nova América S.A. Agrícola.

A Nova América, por sua vez, arrendava as terras de fazendeiros locais, onde cultivava a cana de açúcar, segundo a Raízen.

Por mais de uma década, as propriedades, que pertenciam legalmente à União, foram objeto de ferrenha disputa entre empresários e índios.

Os fazendeiros alegavam que haviam arrendado as terras dos índios. O MPF, entretanto, caracterizou tal prática como ilegal, e acrescentou que os índios recebiam um valor irrisório pelo arrendamento. Para o órgão, a participação deles, segundo verificado no inquérito policial, era de somente autorizar o cultivo, ainda que criminoso.

Na denúncia, o MPF também pedia que fossem vetadas as linhas de financiamento público à Cosan e a outras empresas que comprassem ou cultivassem matérias-primas de áreas indígenas demarcadas.

O plantio em áreas indígenas é crime federal previsto em lei. As penas podem chegar a cinco anos de prisão, além de multas.

 

Repercussão

A ONG Survival International, que fez campanha pelo acordo entre a Raízen e os índios guarani, chamou a decisão de "histórica".

Em nota, o diretor da entidade, Stephen Corry, afirmou que "a decisão da Raízen é uma excelente notícia para os guarani, que estão sendo abandonados aos perigos de morte nas beiras de estrada e esmagados de suas próprias pela produção de cana de açúcar".

Corry disse acreditar que outras empresas deveriam seguir o mesmo exemplo "e parar de financiar o roubo das terras guarani".

Os índios guarani são a etnia mais numerosa do país. Foram uma das primeiras comunidades a ter contato com os europeus na América do Sul, há cerca de 500 anos.

No Brasil, segundo a Survival International, vivem atualmente cerca de 46 mil índios guarani, em sete estados diferentes.

Brasil terá segundo menor crescimento na América do Sul, prevê Cepal

 

 

Corcovado | Foto: AP

Brasil terá segunda menor taxa de crescimento da América do Sul, prevê Cepal

O Brasil deve registrar a segunda menor taxa de crescimento na América do Sul, apontou nesta quinta-feira um novo relatório da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal).

De acordo com o estudo, a economia brasileira crescerá somente 2,7% em 2012, à frente apenas da do Paraguai (-1,5%).

 

Já quando se analisa a América Latina, com exceção do Caribe, o resultado brasileiro é ligeiramente melhor. O Brasil ocupa o antepenúltimo lugar entre os países com as menores taxas de crescimento, à frente apenas de El Salvador (2%) e do Paraguai (-1,5%).

Nas primeiras posições, estão Panamá (8%), Haiti (6%), Peru (5,7%), Bolívia (5,2%) e Costa Rica (5%).

Segundo a Cepal, o crescimento econômico inverteu nos três primeiros meses deste ano a tendência de queda verificada a partir do segundo semestre de 2011, apesar de "uma alta da incerteza e volatilidade no contexto externo".

Ainda assim, a entidade manteve estável sua perspectiva de crescimento da economia da região, de 3,7% para 2012, contra 4,3% no ano anterior.

Para a Cepal, o impacto da atual crise financeira europeia, assim como da desaceleração da China e da baixa expansão nos Estados Unidos será diferenciado nos países, dependendo da importância relativa dos mercados de destino "de suas exportações e de sua estrutura exportadora".

Balanço trimestral

Segundo o relatório, de janeiro a março deste ano, o crescimento da América Latina esteve associado, em grande parte, ao aumento da demanda interna, com destaque para o setor de serviços, especialmente o comércio.

"O consumo privado explica a maior parte do aumento do Produto Interno Bruto (PIB) da região, com base em uma favorável evolução do emprego e dos salário", diz o estudo.

Por outro lado, aponta a Cepal, a queda nos preços dos principais produtos básicos de exportação provocou uma desaceleração do valor total dos produtos exportados pela região no mesmo período.

Segundo o estudo, as exportações devem crescer 6,3% neste ano na região, enquanto as importações poderão registrar um aumento ainda maior, de 10,2%.

Previsão

O relatório adverte para a possibilidade de um cenário externo mais adverso, com reflexo nos fluxos financeiros e nas linhas de crédito bancário.

Segundo a Cepal, o agravamento da crise nos países desenvolvidos pode levar à queda dos mercados e desvalorização das moedas, além de uma redução das exportações e do investimento.

Apesar da menor capacidade de manobra, diz a entidade, ainda há espaço para crescimento.

"Em vários casos, existem condições para empreender ações sem afetar a sustentabilidade das finanças públicas e externas e, assim, amenizar suas consequências para o crescimento", conclui o estudo.

Está acontecendo!

Rio 20_selo-edit

Código 'não causa constrangimento' na Rio+20, diz Izabella Teixeira

 

Ministra destacou que Código Florestal protege áreas privadas.
Dilma proibiu Mendes Ribeiro de comentar negociação do Código.

Nathalia Passarinho Do G1, no Rio

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A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, negou nesta quarta-feira (13) que as negociações no Congresso sobre o novo Código Florestal possam causar “constrangimentos” ao Brasil durante a Rio+20, Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável. O evento, que reunirá mais de cem chefes de Estado, ocorre no Rio de Janeiro entre os dias 13 e 22 de junho.

“Nenhum constrangimento. Qual é o país do mundo que tem um Código Florestal que chega a proteger 80% da propriedade privada para conservar a biodiversidade. Me diz qual país do mundo que tem isso e que pode vir discutir com o Brasil”, disse a ministra, aparentando irritação.

A medida provisória do novo Código Florestal está em tramitação no Congresso e já recebeu mais de 600 emendas. A MP foi editada pela presidente Dilma Rousseff para suprir as lacunas deixadas com os 12 vetos e 32 modificações feitas por ela no texto do Código aprovado pela Câmara.

Sem negociação
Izabella Teixeira também negou que o governo esteja discutindo reduzir as taxas de reflorestamento exigidas de produtores rurais com propriedades de tamanho médio. “Eu não estou discutindo isso. A proposta do governo é em relação aos pequenos produtores”, disse.

Apesar de negar haver negociação sobre benefícios a médios produtores, Izabella Teixeira afirmou que existem “boas emendas” apresentadas à MP do Código Florestal, que poderão “aperfeiçoar” o texto.

“Tem muita emenda boa, que contribui para aperfeiçoar. Vamos dialogar com o Congresso. Agora, obviamente que o governo não concorda com a concessão de anistia para quem desmatou. O governo quer a regularização ambiental de todos os produtores rurais”.

No último sábado (9), a presidente Dilma Rousseff desautorizou o ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, a falar sobre a possibilidade de o governo negociar alterações na medida provisória sobre o Código Florestal enviada ao Congresso.

Mendes Ribeiro
“O ministro [Mendes Ribeiro] está desautorizado pela presidente a falar sobre negociações dos vetos do Código Florestal”, afirmou o porta-voz da Presidência, Thomas Traumann.

 

Dilma teria ficado contrariada com reportagem na edição deste sábado do jornal “O Globo”, na qual o ministro afirma que integrantes do governo sinalizam com a possibilidade de negociar emendas de interesse da bancada ruralista para facilitar a aprovação da medida provisória editada pelo governo.

Segundo a reportagem de "O Globo", Mendes Ribeiro admitiu a possibilidade de mudança no tamanho da área que o médio produtor rural terá que recompor nas margens de rios desmatadas, que seria o principal ponto a ser flexibilizado numa eventual negociação.

Vale este - Código Florestal - versão 5 (Foto:  )Vale este - Código Florestal - versão 5 (Foto: )

Que Jesus seja o dono do seu lar

 

 

Eu sempre me perguntava: "O que quer dizer o Espírito do Senhor repousa sobre mim? Ele está descansando? Está repousando sobre mim?" Eu procurava o significado dessa expressão. Até que descobri que a palavra "repousar" é a mesma usada no primeiro livro da Bíblia, o Gênesis, onde se diz: "O sopro de Deus pairava na superfície das águas" (Gên 1,2c).
Pairar e repousar são equivalentes. No hebraico, é o verbo usado para expressar o que a galinha faz quando abre as asas e repousa em cima dos ovos para chocá-los. Ela sabe "re + pousar" sobre eles, sem que eles se quebrem, até que os pintinhos nasçam.
Saiba: o Espírito Santo está repousando sobre a sua casa, sua família. Também sobre as confusões do seu lar. Quem trouxe confusão para a sua casa não foi Deus, nem foi somente você ou alguém da sua família. Mas o Espírito Santo está aí para transformar tudo. Ele é fiel e poderoso para fazer essa obra! Basta querer e pedir. Ele repousa sobre sua casa e sua família para transformar "o caos" em ordem e beleza.
É preciso pedir a "efusão do Espírito Santo" sobre a nossa casa, uma efusão constante, para que, continuamente, Ele repouse sobre nosso lar e nossa família. Precisamos ser os primeiros intercessores da nossa casa. É preciso consagrar a nossa casa Àqueles que são os seus donos! É certo: você quer que Deus seja o dono de sua casa. Que Jesus governe e ponha ordem em seu lar e que Maria seja a dona de sua casa.
Deus o abençoe!


Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Cerquilho, SP, cria lei para multar quem urinar na rua

 

 

O projeto prevê punição ainda para quem defecar nos locais públicos.
A fiscalização será de responsabilidade da Prefeitura.

Do G1 Itapetininga e Região

Foi sancionada em Cerquilho (SP) uma lei que proíbe o ato de urinar ou defecar em vias públicas, centros comerciais e patrimônios públicos no município como áreas de lazer, escolas, quadras e ginásios esportivos, campos de futebol, ruas, estradas, ciclovias, rodoviárias, transportes coletivos, biblioteca e teatros, recintos de festa.

O projeto foi assinado por seis vereadores. De acordo com o presidente da Câmara, Wagner Alcides Bellucci, os ‘infratores’ serão punidos. "A lei prevê pagamento de uma multa educativa, que é a doação de cestas básicas para entidades assistenciais", afirma.

Outra medida prevista na lei é a organização de eventos. Para festas para um público superior a 50 pessoas, os promotores precisarão providenciar banheiros. A fiscalização será da Prefeitura, que irá definir como será feita a autuação.

A iniciativa para a criação do projeto, que virou lei, foi do Comad (Conselho Municipal Antidrogas). A entidade encaminhou a ideia aos vereadores que então desenvolveram a lei. Segundo a presidente do Comad, Elaine de Oliveira, o Conselho atende moradores de rua, oferecendo apoio material e psicológico. São essas pessoas que costumam urinar e defecar em lugares públicos. "Eles bebem, discutem e fazem suas necessidades nos lugares onde passam crianças, idosos, mulheres... Então fica uma situação constrangedora para a população", afirma.

Ainda de acordo com Elaine, existem cerca de 15 pessoas cadastradas pelo Conselho que, frequentemente, causam transtornos. 'Então para tentar proibir essa ação o Comad pediu para os vereadores essa lei', comenta.

De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura, o município dispõe de banheiros públicos em praças, por tanto, o ato de usar locais inadequados para as necessidades fisiológicas não está ligado à falta de estrutura. A assessoria aponta que os banheiros ficam ao lado da Biblioteca Municipal, no Centro Municipal de Eventos e o terceiro na rua Afonso Grando.

A lei de Cerquilho foi bem aceita pelos moradores. O bilheteiro Audivar Moreira, afirma que a medida é necessária para coibir o incômodo de se deparar com dejetos nas ruas. Já o construtor David Coelho espera que a medida tenha reflexo nas festas da cidade, entre elas, o carnaval, que leva uma multidão para as ruas. "No carnaval fica difícil andar nas praças", afirma.

Grupo do Brasil quer fundo de US$ 30 bilhões ao ano para economia verde

 

G77+China apresentou solução para 'destravar' meios de implementação.
Resultado do encontro será acordo político e compromissos voluntários.

Eduardo Carvalho Do G1, no Rio

Temas Rio 20

O Brasil e os países membros do grupo G77+China apresentaram proposta de criação de um fundo de US$ 30 bilhões por ano para fomentar o desenvolvimento sustentável no mundo, informou nesta quarta-feira (13) o negociador-chefe do Brasil na Rio+20, embaixador Luiz Alberto Figueiredo.

A proposta ainda deverá ser debatida durante as negociações.

De acordo com o brasileiro, a solução foi apresentada como forma de solucionar o tópico "meios de implementação" do documento final da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que deve terminar no próximo dia 22, com a presença de chefes de Estado.

"O G77+China teve a ideia de criar um fundo para o desenvolvimento sustentável nos níveis de US$ 30 bilhoes e essa é uma proposta que conta com grande respaldo dentro do grupo e faz parte da negociacao que é conduzida [no Riocentro]", disse Figueiredo.

Em entrevista coletiva realizada no Riocentro, o secretário-geral da ONU para a Rio+20, Sha Zukang, disse que os países sairão do Brasil com um acordo final de cunho político, mas de cumprimento não obrigatório, e com compromissos voluntários dos governos e organizações interessadas. Entretanto, ele não apresentou detalhes sobre o assunto.

Ele confirmou que cerca de 50 mil pessoas participarão da Cúpula da ONU, sendo que 20 mil são membros da sociedade civil. Zukang disse estar feliz pela importância que os brasileiros dão ao encontro do Rio de Janeiro, que acontece 20 anos depois da Rio 92, até então considerada a maior reunião das Nações Unidas.

O embaixador Luiz Alberto Figueiredo, negociador-chefe da delegação do Brasil, e o secretário da ONU para a Rio+20, Sha Zukang. (Foto: Giovana Sanchez/G1)O embaixador Luiz Alberto Figueiredo, negociador-chefe da delegação do Brasil, e o secretário da ONU para a Rio+20, Sha Zukang. (Foto: Giovana Sanchez/G1)

Negociações seguem no Riocentro
Após a abertura oficial da Rio+20, realizada pela manhã, grupos de trabalho foram divididos para conseguir "destravar" itens do documento final, que será assinado por governantes durante o "Segmento de Alto Nível", que ocorre de 20 a 22 de junho.

Mais cedo, em entrevista ao G1, o embaixador Luiz Alberto Figueiredo, disse que houve consenso entre os países em apenas 25% do texto final, mas, segundo ele, o número aparentemente baixo não dá a “ilusão” de que houve pouco andamento nas negociações.

Figueiredo explicou que os delegados presentes foram divididos em dez grupos de discussão, com o intuito de sintetizar as opiniões, liderados por co-presidentes designados pelo secretariado da Rio+20.

mapa eventos rio+20 (Foto: G1)

 

Equipamentos caseiros podem causar morte por asfixia.
Polícia suspeita de asfixia acidental em casal encontrado morto em Itatiba.

Mariana Lanfranchi Do G1 Sorocaba e Jundiaí

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O uso de aquecedores de ambiente caseiros traz alto risco para quem está ao seu entorno. Na manhã de terça-feira (12) um casal foi encontrado morto em sua residência, em Itatiba (SP) e a polícia suspeita de asfixia acidental, em decorrência de uma churrasqueira colocada no quarto para aquecer o ambiente.

O Corpo de Bombeiros de Jundiaí (SP) esclarece os cuidados necessários na hora de esquentar a casa e os perigos dos aquecedores caseiros.

O Tenente Muniz faz um alerta para o uso de aquecedores caseiros. “São altamente perigosos e não devem ser utilizados em hipótese alguma”. Ele afirma que aquecedores próprios para ambientes são os recomendados. “Basta seguir as recomendações de cada fabricante, assim as chances de um acidente são mínimas”, afirma o tenente.

O problema dos aquecedores caseiros é que, no caso de esquentarem demais o ambiente, há o consumo de oxigênio do local, o que pode causar asfixia. Já para os que emitem CO2 (gás carbônico), o risco é ainda maior, já que primeiramente causará sonolência, seguida de desmaio e podendo levar a morte.

No entanto, o tenente afirma que não há risco no uso de lareiras, já que há a chaminé, que da vazão a todo o gás emitido pela lenha carbonizada.

Caso em Itatiba

Um homem de 32 anos e uma mulher de 36 foram encontrados mortos na cama, dentro do quarto que dividiam, enquanto o filho deles, de apenas dois anos, brincava sozinho na sala da casa. Quem chegou primeiro ao local foi o tio da criança, que resolveu invadir o local depois de ligar insistentemente na residência sem obter resposta. A polícia foi chamada imediatamente e isolou a área. Segundo a corporação, não havia sinais de violência nos corpos.

A Polícia Civil trabalha com duas hipóteses nas investigações. A primeira seria de envenenamento já havia sido levantada - foram encontrados na casa frascos vazios de veneno para cupim e pragas de eucalipto -, mas há também a suspeita de que os dois tenham morrido intoxicados, já que o casal havia comprado recentemente uma churrasqueira de alumínio, que pode ter sido usada para esquentar o quarto.

Polícia considera a hipótese que morte casal em Itatiba  pode ter sido por conta de aquecedor caseiro (Foto: Reprodução/TV Tem)Polícia considera a hipótese que morte casal em Itatiba pode ter sido por conta de aquecedor caseiro (Foto: Reprodução/TV Tem)

QUINTA FEIRA DA 11ª SEMANA DO TEMPO COMUM

 

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1ª Leitura Eclo 48, 1-15

Salmo 96 (97) Ó Justos, alegrai-vos no Senhor”

Evangelho Mt 6, 7-15

“Oração recheada de palavratório desnecessário...”

Todo nós sabemos como discursa um político, principalmente em época de campanha eleitoral, há aqueles que têm uma boa oratória, apresentam suas propostas de maneira sincera e autêntica, não vamos aqui desmerecer os que exercem dignamente sua missão na política, mas há aqueles que fazem belos discursos e nada dizem, fazem mil e um rodeios para no final da fala, implorar que o eleitorado vote nele. Infelizmente esses tipos ainda existem nos meios políticos. Tudo o que esses querem é PEDIR votos para ele e sua agremiação partidária. Na medida em que o nosso povo for tomando consciência política esses tipos vão encerrando a carreira bem cedo, pois acabam caindo no ridículo.

É essa forma de fazer oração que Jesus fala nesse evangelho, ainda voltando aos maus políticos, eles não conhecem o eleitorado a quem se dirigem, nada sabem sobre ele, seus sofrimentos e dificuldades, seus anseios, e começam a falar com o eleitorado como se o conhecesse há tempos. A nossa oração só é eficaz e têm qualidade quando conhecemos a Deus, isso é, quando fizemos a experiência em Jesus Cristo e com Ele aprendemos a viver na comunhão e na intimidade do Pai. Sem essa experiência, sem esse colóquio espiritual, a oração vira discurso e lista de pedidos onde quem ora determina e planeja, exigindo que Deus faça daquele jeito, ou seja, é uma oração arrogante e orgulhosa, onde quem reza, se julga no direito de determinar para que Deus atenda seus pedidos.

Oração sem humildade, não consegue tocar no coração de Deus, podem ter certeza. É preciso que saibamos quem é Deus e quem somos nós. É preciso que a Vontade Divina seja por nós conhecida e se torne soberana em nossa vida. É preciso que tenhamos coragem de assumir os desafios na solução de problemas que nós mesmos criamos. Por isso a oração do Pai Nosso, ensinada por Jesus a seus discípulos e a todos nós, é a mais bonita e completa de todas.

O Pai Nosso manifesta o nosso desejo de que o Reino venha, e que seja feita a Vontade de Deus . Há aqui um pedido, que o Reino venha....e que a Vontade Divina seja feita, entretanto, é ao mesmo tempo um comprometimento de quem reza, de fazer esse Reino acontecer e colaborar para que a Vontade do Pai seja aceita, vivida por todos nós. O que se pede no Pai Nosso não é algo pronto e acabado, mas um empreendimento que vai depender da nossa colaboração, do nosso testemunho.

A segunda parte da oração é completada com o nosso compromisso com Deus, realizado com fidelidade em nossa relação com o próximo. Uma relação de amor e perdão constante, pois só assim o Reino começará a aparecer e ser notado pelos homens . Não há outra forma.

Por isso o evangelho conclui com essa confirmação de Jesus a esse respeito, nas relações fraternas de amor e perdão para com o próximo, se perpetua e se concretiza o Amor , a misericórdia e o Perdão Divino no meio dos homens.

Diácono José da Cruz

Paróquia N. Sra. Consolata – Votorantim SP

E-mail cruzsm@uol.com.br

Dia-a-dia com Maria

N.S.com Menino Jesus505 

374. Terço e Salvação

Se quereis ter a certeza de entrar no céu, gravai na alma estas palavras: Todo aquele que reza diariamente o Terço e acrescenta sete Ave-marias a Nossa Senhora das Dores, ou o "Stabat Mater", terá, segundo afirmam os santos, um sinal seguro da sua salvação.


Numa carta ao Pai:
"Pai, com que empenho procuram os meus irmãos o que é mais importante, ou seja, a salvação da alma? São devotos de Nossa Senhora das dores? Praticam em honra dessa Mãe piedosa uma devoção constante, sobretudo o Terço do Rosário? Ah, em toda desgraça, tentação ou adversidade é de grande conforto o pensamento de ter devoção filial e firme a essa Mãe. Na verdade, Maria é a escada que leva ao Céu".


S. Gabriel das Dores