A meta representa 80% do público-alvo definido pela pasta, que inclui idosos a partir de 60 anos (20,5 milhões), crianças entre 6 meses e 2 anos (4,3 milhões), grávidas em qualquer período da gestação (2,1 milhões), povos indígenas (586 mil) e trabalhadores de saúde (2,4 milhões).
Cerca de 500 mil presos também devem receber a vacina. Esta será a primeira vez que o grupo será imunizado durante a campanha. Além de doses contra a influenza, os presos vão receber proteção contra a hepatite B, a difteria, o tétano tipo adulto, o sarampo, a caxumba, a rubéola e a febre amarela.
Crianças que serão vacinadas pela primeira vez deverão tomar duas doses, com intervalo de 30 dias. Aquelas que já receberam uma ou duas doses da vacina no ano passado deverão receber apenas uma este ano. Os demais grupos deverão tomar dose única.
Ao todo, 65 mil postos e 240 mil profissionais de saúde em todo o país vão distribuir as doses. Serão usados 27 mil veículos terrestres, marítimos e fluviais. A data de
5 de maio será o dia de mobilização nacional, em que os postos de saúde funcionarão das 8h às 17h.
A expectativa, de acordo com o secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, é um alto comparecimento da população aos locais de vacinação. Segundo ele, o ministério investiu R$ 260,3 milhões em 33,9 milhões de doses.
Jarbas lembrou que a vacina protege contra as três cepas (subtipos) de vírus que mais circularam no país no ano anterior, conforme recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). O secretário ressaltou que a vacina é segura e que não há risco de contrair nenhum tipo de gripe. “Isso é lenda urbana”, disse.
As reações adversas, de acordo com Jarbas, são leves e incluem dor ou sensibilidade no local da injeção. Apenas pessoas com alergia severa à proteína do ovo devem procurar um médico antes de serem imunizadas.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, explicou que dois grandes feriados este ano levaram a campanha a começar um pouco mais tarde. Ele garantiu, entretanto, que a imunização será feita dentro do prazo necessário para proteção do público-alvo.
Segundo Padilha, ainda que nem toda a população receba a dose, a vacinação de grupos específicos possibilita a quebra da cadeia de transmissão e acaba protegendo o restante das pessoas.
Em 2011, de acordo com dados do ministério, 25,134 milhões de pessoas foram vacinadas – 84% do público-alvo definido. No mesmo período, foi registrada uma redução de 64% nas mortes provocados pelo vírus Influenza H1N1. Ao todo, 53 óbitos foram confirmados. Também no ano passado, houve queda de 44% nos casos graves da doença, que totalizaram 5.230.
Fonte: Cancao Nova
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