Maíra Fernandes
maira.fernandes@jcruzeiro.com.br
Com um total de 259 participantes, a 2 ª edição do Festival de Pesca Esportiva do Rio Sorocaba, uma iniciativa da Associação Consciência Ambiental, movimentou as margens do rio Sorocaba, na manhã de ontem. De acordo com a estimativa da organização, cerca de 600 pessoas acompanharam o evento, que ocorreu no trecho do rio Sorocaba entre a ponte Fernando de Luca e o Parque das Águas, e ainda este ano deve ter mais uma edição. O festival ocorreu em homenagem ao Dia Mundial da Água e ao Dia do Rio Sorocaba.
Além de proporcionar lazer e conscientização ambiental, houve premiação de "Maior Peixe", "Maior Quantidade" e "Maior Variedade". Na primeira categoria, o troféu ficou com Luiz Carlos Cruz, que pescou uma tilápia de 43 centímetros. Com 11 peixes, Roselito Clemente ficou com primeiro lugar na segunda categoria, enquanto Edmílson foi quem pescou a maior variedade de peixes: fisgou tilápias e lambaris. No ano passado, quando a 1ª edição ocorreu em agosto, em homenagem ao aniversário da cidade, participaram 209 pessoas os maiores peixes fisgados foram uma tilápia de 42 cm e uma corimba, de 53 cm.
"O objetivo principal, além do lazer, é a conscientização ambiental, por isso distribuímos informativos e realizamos um grande mutirão no final do evento, às 12h", destacou o organizador do evento e presidente da associação, Jorge Alvarenga. De acordo com ele, o evento que deve ter sua terceira edição ainda em 2012, tem público variado. "O público é bem variado, vai de empresários, comerciantes, aposentados, crianças, pois a pescaria atrai pessoas de todas idades e classes."
A avô e neto, Nivaldo Moreira Souza e Davi Moreira Soares, respectivamente acordaram cedo para participar do evento. Como contou Nivaldo, além da distração e lazer em família, a ideia é incitar no neto de 10 anos de idade o gosto pelo esporte e a conscientização do meio ambiente. E o esforço do avô tem dado resultado, pois Davi já pegou gosto pela pescaria. "O maior peixe que eu pesquei foi um pacu", falou o menino, que acompanha o avô em pesqueiros. Nem o fato de ter de devolver o peixe ao rio o entristeceu. "Se for para levar eu pego no pesqueiro", afirmou.
Já o aposentado Raul Gomes da Cruz foi sozinho ao festival e já participou da edição anterior. "Eu gosto é de ficar assim, vendo o rio, pensando. Não peguei nada ainda", admitiu ainda no início do evento, na expectativa de fisgar uma pirambóia. "Aqui onde estou é bom para isso." Preocupada com a preservação do rio e da mata ciliar, a dona de casa Lúcia Helena contou que o motivo de ter ido cedo para a beira do rio, participar do evento gratuito, foi de ver a realidade do rio. "O pensamento é para que o rio não esteja poluído."
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