E-mails inconvenientes são rotina para quem tem conta em algum provedor.
Spams geralmente são enviados pelas empresas para vender os produtos.
Do G1 Sorocaba e Jundiaí
Receber e-mails inesperados e inconvenientes já é rotina para quem tem conta em algum provedor. Os spams geralmente são enviados pelas empresas que querem vender os produtos. Mas o Procon alerta que o consumidor que se sentir lesado pode procurar o órgão para fazer a reclamação.
De acordo com a Associação Brasileira de Provedores de Acesso, Serviços e Informações na Internet, os spams podem causar um prejuízo mensal de até R$ 90 milhões em todo país. Isso porque o usuário, que paga para utilizar a internet, perde tempo ao receber, ler e apagar estes e-mails inconvenientes e também porque os provedores de acesso, muitas vezes, precisam suspender temporariamente o serviço, para conseguir interromper a distribuição destes spams.
Recentemente o designer gráfico Jonas Junqueira comprou um celular pela internet. O problema é que teve que fazer um cadastro no site da loja e fornecer o endereço do e-mail pessoal Desde então, recebe na caixa de entrada por dia, uma média de 20 a 30 spams, de várias empresas diferentes, oferecendo um tipo de produto ou serviço.
Para Rodrigo Goes, diretor de Marketing, as empresas que enviam estes e-mails também podem ter prejuízos, perdendo clientes.
De acordo com o diretor do Procon de Jundiaí (SP), Antônio Augusto Giaretta, ainda não existe uma lei específica no Brasil para acabar com este tipo de abuso por parte das empresas. Porém, quem se sentir prejudicado com os spams pode entrar com um processo, já que há um artigo no Código de Defesa do Consumidor, que proíbe o fornecimento de qualquer produto ou serviço sem solicitação prévia. “Quem se sentir lesado precisa procurar o Procon”, orienta Giaretta.
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