RELEMBRE O CASO (por Rede Bom Dia www.redebomdia.com.br)
De acordo com uma das tias da menina, que prefere não se identificar, a decisão inicial de abortar foi precipitada e tomada num momento de muito nervosismo.
Ela conta que durante a visita dos religiosos foi apresentado um vídeo aos familiares, mostrando como é o procedimento de interrupção da gravidez. “Vimos que nesse estágio, após 16 semanas de gestação, há muito sofrimento para o feto. Estávamos vendo apenas o nosso lado e não o da criança que vai nascer e não tem culpa de nada”, conta a tia.
No entanto, acrescenta ela, a decisão do cancelamento do aborto começou a surgir logo após os exames feitos na adolescente para saber se o bebê apresentava algum tipo de problema de formação. “A saúde da criança está ótima, graças a Deus, pois havia o risco de apresentar alguma anomalia pelo fato do grau de parentesco dos pais, mas vimos que o bebê já está formado e será uma menina”, lembra.
De acordo com Urbano, a intenção da adolescente agora é dar a criança para adoção. “Ela está satisfeita por evitar tirar uma vida e ainda poder fazer outra família feliz”, diz.
Segundo ele, a garota já começou a ter acompanhamento psicológico para enfrentar a gravidez e está sob os cuidados das tias – a mãe abandonou os filhos há cerca de um ano.
Apelo
Conforme os familiares da adolescente, entre os integrantes do grupo de católicos que visitou a residência estava o arcebispo metropolitano de Sorocaba, Dom Eduardo Benes de Sales, que na semana retrasada deu início a uma cruzada religiosa contra o aborto.
No dia 17, após a divulgação da intenção da menor em acabar com a gestação, Dom Eduardo enviou uma nota ao BOM DIA onde reconhecia a tragédia pessoal da menina, mas se posicionava contra a interrupção da gravidez e conclamava a sociedade a ajudar a adolescente a criar o filho.
Já no dia 19, o arcebispo ainda ofereceu a missa de encerramento do 29º Cenáculo de Sorocaba em intenção da manutenção da vida. “Ofereço especialmente esta missa para uma criança que está sendo testada no seu quarto mês de gestação”, disse.
Entenda o caso
No dia 14, o pedreiro Alexandre Vieira, 37, foi preso em flagrante acusado de tentativa de estupro contra uma das três filhas adolescentes. Em depoimento, a vítima, de 14 anos, confirmou que estava grávida do pai e que era abusada desde os 12 anos. A filha mais velha, 17, também teria sofrido abusos.
De acordo com Ana Luiza Salomone, delegada da Mulher de Sorocaba, responsável pelo caso, o pedreiro continua preso na Cadeia Pública de Pilar do Sul, onde aguarda julgamento pelos crimes de tentativa de estupro e estupro de vulneráveis.
Veja a nota oficial do Arcebispo:
A Igreja preza a vida humana em todas as fases de seu desenvolvimento e em todas as situações. É errôneo, ilógico, considerar intocável a vida do recém-nascido e julgá-la descartável nove ou dois meses antes do nascimento. Trata-se de incompreensível discriminação.
Agradeço a Deus pela preservação da vida da menina concebida em condições que nos causam tristeza e repugnância. Agradeço ainda a Deus por ter preservado a gestante de nova violência à sua dignidade. Ela não se arrependerá de levar até o fim a gravidez. Estou certo que nenhum ser humano terá a coragem de dizer à nascitura, depois que ela chegar à idade adulta: “quando você estava sendo gestada eu queria que você fosse abortada”.
A adolescente gestante, orientada por pessoas amantes da vida, poderá um dia dizer à filha: “foi dificil, muito difícil, mas eu aceitei que você crescesse em meu ventre”.
Agradeço à Comissão de Defesa da Vida da Igreja a dedicação e a presença junto da família. A família e a gestante continuarão a receber apoio da Igreja através de pessoas e profissionais competentes. Prevaleceu no coração das tias o espírito cristão do qual comungam conosco.
Agradeço ainda à Imprensa de Sorocaba que divulgou com isenção o acontecimento, abrindo espaço para minha manifestação e dando cobertura honesta aos fatos.
Dom Eduardo Benes de Sales Rodrigues
Arcebispo de Sorocaba
Catequista pode perguntar para seus alunos se eles são virgens,por favor me responda.
ResponderExcluirPaz e bem, querido leitor!
ResponderExcluirPrimeiro precisa ser explicado o contexto dasta situação, local, assunto, idade do grupo etc. Para depois entrar no mérito do debate da sexualidade, vigindade etc.
Que tal dialogar com o catequista e verificar os dois lados da história?
Se necessário, converse com a coordenação da catequese ou o pároco.
Deus abençoe!