Moradores afirmam que construção vizinha causou rachaduras nas paredes.
Por segurança, missas e aulas para crianças foram suspensas em março.
Do G1 Campinas e Região
Inconformados com a suspensão das missas e de outras atividades da paróquia em março, moradores de Mogi Mirim (SP) fizeram neste sábado (12) um protesto contra a situação da Igreja Nossa Senhora do Carmo. O prédio histórico apresenta sinais de abalos na estrutura, como rachaduras nas paredes e desnível no piso. Os fiéis afirmam que a causa dos transtornos é a construção de um condomínio de prédios ao lado.
Segundo os manifestantes, o problema se intensificou com o início da obra vizinha, no ano passado. O protesto chegou à rede social e tem pelo menos 4 mil seguidores, que publicam vídeos e fotos da situação da paróquia. "Nós lutaremos com sol ou com chuva pela igreja e nós vamos conseguir", diz muito emocionada a dona de casa Carmem do Carmo, que foi batizada em homenagem à igreja.
Aulas suspensas
Além das missas, o educandário onde estudavam 120 crianças foi fechado em março por questões de segurança. As aulas tiveram de ser transferidas para uma casa alugada, mas o espaço não comporta as atividades.
Segundo a relações públicas Patrícia Gualda, as crianças perderam várias atividades com a situação de risco da igreja, dentre elas aulas esportivas, atividades de leitura e também brincadeiras. "Muitos brinquedos foram perdidos", afirma.
A igreja, construída em 1916 e que conta com o altar folheado a ouro, passou por uma restauração em 2004, mas as paredes apresentam rachaduras e o piso está em desnível. A construção do condomínio chegou a ser embargada pela prefeitura, mas a liberação ocorreu depois que os operários efetuaram reparos na paróquia.
Outro lado
Os responsáveis pela obra vizinha à igreja negam ter responsabilidade no aparecimento das rachaduras no prédio. Segundo eles, a causa é a idade avançada do edifício histórico. Mesmo assim, a construtura afirma que colabora com os reparos da paróquia.
Prédio histórico de igreja em Mogi Mirim (SP) apresenta sinais de abalo estrutural (Foto: Reprodução EPTV)
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