Somos pobres. A oração é o alimento de nossa alma
Somos pobres mendigos, que tanto temos quanto recebemos de Deus como esmola: “eu, porém, sou pobre e mendigo” (Sl 40,18). O Senhor, diz Santo Agostinho, bem deseja e quer dispensar-nos as suas graças. Contudo não quer dispensá-las, senão a quem lhe pedir. Nosso Senhor no-lo assegura com as palavras: “Pedi e dar-se-vos-á”. Logo, diz Santa Teresa, quem não pede não recebe.
Assim como a umidade é necessária às plantas para não secarem, assim, diz São João Crisóstomo, é nos necessária a oração para nos salvarmos. Em outro lugar, diz o mesmo Santo, que assim como a alma dá vida ao corpo, assim também a oração mantém a vida da alma.
“Assim como o corpo não pode viver sem a alma, assim a alma sem a oração está morta e exala mau cheiro” disse “exala mau cheiro”, porque quem deixa de recomendar-se a Deus, logo começa a corromper-se.
A oração é ainda o alimento da alma, porque assim como o corpo não se pode sustentar sem alimento, assim, sem a oração, diz Santo Agostinho, não se pode conservar a vida da alma. Como o corpo, pela comida, assim a alma do homem é conservado pela oração.
Todas essas comparações aduzidas pelos santos denotam a necessidade absoluta que todos temos de rezar para nos salvarmos.
Extraido do livro: “A oração” de S. Afonso de Ligório
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Pascom Porto Feliz