Velório foi realizado em igreja do município.
Crianças de 8 e 9 anos foram atropeladas por motorista sem habilitação.
Adriane Souza Do G1 Sorocaba e Jundiaí
Velório dos meninos foi realizado numa igreja do
bairro (Foto: Reprodução/TV Tem)
Na tarde deste domingo (4) os primos Rafael Gomes Viana, de 8 anos e Timóteo Prado Silva, de 9 anos foram velados numa igreja evangélica do bairro Aldeia dos Laranjais, onde moravam em Porto Feliz, interior de São Paulo.
Numa cerimônia simples e marcada por dor e sofrimento, os familiares e amigos das crianças deram adeus. Os meninos foram vítima de um atropelamento na noite de sábado (3), no qual o motorista, um homem de 31 anos, não possuía a Carteira Nacional de Habilitação e estava em alta velocidade. No carro haviam outros três ocupantes, que não tiveram ferimentos.
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O irmão de Timóteo, que tem 10 anos, também foi atropelado, mas apresentou apenas ferimentos leves, sendo socorrido, medicado e passa bem. Ele também compareceu ao velório do irmão.
O enterro ocorreu por volta das 16h, num cemitério local. O pai de Rafael, Paulo César Viana do Prado, conta que reside em São Paulo e trouxe o filho para Porto Feliz para visitar os parentes no final de semana. “É triste demais saber que vou voltar para casa sem meu filho”, afirma emocionado.
Mãe de uma das crianças se desespera ao chegar
em velório (Foto: Reprodução/TV Tem)
O motorista do veículo seguiu até uma chácara, abandonando o carro. Ele colocou a camiseta do avesso para tentar despistar a polícia. Os outros ocupantes do veículo foram encontrados e confirmaram que o condutor estava em alta velocidade. O homem foi preso e encaminhado para delegacia do município. Ele foi indiciado por homicídio culposo, quando não há a intenção de matar, que prevê detenção de dois a quatro anos.
Segundo o Código Penal Brasileiro, crimes com pena de até quatro anos tornam-se afiançáveis. Por isso, foi estipulada fiança de R$ 1 mil, que foi paga pelo suspeito. Ele responderá ao crime em liberdade. O pai de Timóteo, Salviano Nascimento Silva, pede justiça pelo filho que morreu.
“A vida de uma pessoa não pode ter preço, um dos meus filhos está machucado e o outro morreu. Dinheiro nenhum poderá trazer ele de volta”, conclui. O suspeito optou por não dar entrevistas.
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