sexta-feira, 30 de março de 2012

Pedra está nas calçadas, praças e até casas de gente rica

 

Varvito é comum na região do parque - Por:

 

O local onde hoje está instalado o Parque do Varvito foi uma pedreira explorada desde o período colonial até o final da década de 70, por isso suas rochas foram muito usadas para pavimento em Itu. "E ainda podem ser observadas nas calçadas, praças, igrejas e casas de gente rica", afirma o historiador Jonas Soares de Souza, secretário de Cultura de Itu e pesquisador-docente do Museu Paulista da USP. Ele lembra que pessoas de outras cidades levavam de carroça a "Pedra de Itu", como era conhecida, para usar nas construções, desde o início da povoação.
Foi a intervenção humana para retirar pedras que formou o belo paredão de rocha, que está preservado desde que o local se tornou um parque, em 1995. "A ideia de transformar esse local em um parque partiu do professor Rocha Campos, da USP, que já tinha ido a Itu estudar a rocha em 1948. Inauguramos o Parque do Varvito e desde então a gente tem conseguido divulgar a rocha fora da comunidade geológica", lembra o professor.
Varvito tem origem na palavra sueca "varve", que significa porção pequena, esclarece Jonas Soares. Ainda conforme ele, os primeiros pesquisadores a estudarem o Varvito foram os irmãos Andrada: José Bonifácio de Andrada e Silva, considerado o Patriarca da Independência, e seu irmão Martim Francisco Ribeiro de Andrada, que fizeram uma viagem mineralógica em 1820 em São Paulo e registraram um relatório sobre o assunto. Já o primeiro registro visual do paredão do Varvito foi feito em 1841 pelo pintor ituano Miguelzinho Dutra, através da aquarela "Piquenique". (D.J.)

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