Pouco antes de se encontrar com o ex-presidente cubano, Bento XVI pediu maior liberdade para a igreja católica
estadão.com.br
HAVANA - Centenas de milhares de cubanos lotaram a Praça da Revolução para assistir à missa matutina e se protegeram do forte sol com guarda-sóis e viseiras, enquanto agitavam bandeiras, assistindo ao Papa - que acenava ao público - transitar pelo Papamóvel blindado.
Efe
Bento XVI durante encontro com Fidel Castro
Pouco antes de se encontrar com o ex-presidente cubano Fidel Castro, o Papa Bento XVI pediu maior liberdade para a igreja católica e denunciou o "fanatismo" político, em Cuba, durante um sermão nesta quarta-feira, 28, na praça da Revolução.
As palavras do Papa foram uma inédita e dura mensagem política passada em uma missa assistida por centenas de milhares de pessoas. Ele disse que o povo encontra a liberdade quando a procura por meio do que o cristianismo oferece. "Por outro lado, há algumas pessoas que interpretam mal essa busca pela verdade, o que as leva à irracionalidade e ao fanatismo", disse Papa ao ler seu sermão em espanhol.
Rickey Rogers/Reuters
Papa Bento 16 celebrar multidão durante missa da praça da Revolução, em Havana
Embora não tenha se referido ao governo, o Pontífice pediu que Cuba permitisse à igreja católica maior liberdade para difundir as mensagens dela. Na primeira fila, estavam o presidente cubano e vários ministros. No fim da missa, Raúl Castro subiu ao altar e, sério, cumprimentou ao Papa com um aperto de mãos e em seguida apontou para a multidão, que saudava Bento XVI.
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