FAMÍLIA. ESTÁ DIFICÍL DE ACERTAR?
A família tem um papel imprescindível na formação de valores humanos e cristãos nos filhos e membros, que com ela convivem. Partindo desde pressuposto é que hoje, vemos tantos desatinos acontecendo em nossa sociedade, pois os pais não estão conseguindo formar os filhos dentro destes parâmetros, de suma importância, que irão repercutir em suas atitudes, em todos os ambientes que frequentam.
Os noticiários jornalísticos e televisivos estão a todo o momento evidenciando atos de violência dentro de escolas e universidades. O famigerado “bulling” isto é, rejeição gratuita de alunos considerados disciplinados e responsáveis de seus deveres, os quais são perseguidos, espancados e ameaçados de todo tipo de agressão por parte de “gangues” estudantis. Pais que se sentem agredidos e inseguros por tal comportamento em relação a seus filhos. É de lamentar o quadro que temos a nossa frente. Necessário se faz que nos questionemos onde anda o amor, o amor que deve reger a relação pais e filhos, netos e avós, pessoas a pessoas.
Há tempos atrás tivemos uma Campanha da Fraternidade, cujo lema nos lembrava que: SÓ O AMOR CONSTRÓI! Realmente só o amor constrói, homens e mulheres de caráter firme e reto. Só o amor dá suporte às dúvidas e desafios que permeiam a vida de nossas crianças, jovens e adultos. O amor precisa ser resgatado, valorizado e entendido no cerne de seu significado. E o nosso Papa Bento XVI, em sua primeira encíclica, nos remete a uma rica e profunda reflexão sobre o amor caridade. Amor que tem sua fonte no Cristo, Filho de Deus vivo. Expressão forte deste amor encontramos na sua entrega e capacidade de perdoar a todos que o caluniaram.
Muitos poderão nos questionar, vocês estão fora da realidade, como falar de amor nesta expressão máxima que é Jesus Cristo? Enquanto o mundo anda tão distante deste verdadeiro ato de amor? Está difícil de acertar falar de amor, enquanto nossos jovens ouvem falar de outras formas de amor, muitos responderão. Mas não, não é impossível pregar este amor, muito pelo contrário, é necessário apregoar este amor. Amor que se entrega em favor do outro, amor que não mede esforços, amor que ensina amor que cura, amor que faz crescer cada pessoa que Dele se aproxima. Amor paciente, amor que tudo perdoa, amor que é compassivo, conforme podemos ler na carta de S.Paulo 1Cor 13, 1ss. É preciso sim, empregarmos todos os nossos esforços para vivermos o amor que constrói. É preciso que exercitemos o mandamento do amor quer seja na educação de nossas crianças, jovens e adultos quer seja no meio em que vivemos.
Rever nossas relações como pai e mãe, rever nossas relações com as pessoas que nos cercam a partir da pessoa de Jesus Cristo, nosso mestre e Senhor. Está difícil de acertar? Pode ser, mas é preciso que nós, pais cristãos, educadores cristãos não nos calemos mas que eduquemos, no amor, os que nos circundam, seja em que situação for. Lembremo-nos das ferramentas dadas a nós, por Deus, a inteligência, a vontade e a liberdade com os quais vamos trabalhar, para forjar homens e mulheres de caráter forte e firme, para que pautem suas vidas a partir de valores humanos e cristãos que construam uma sociedade nova, a tão almejada civilização do amor enaltecida pelo Papa Paulo VI.
Acordem pais, mães, educadores, não se deixem envolver pela azafama da vida, cuidem para que nossas futuras gerações sejam formadas de homens e mulheres honestos, corretos, respeitadores e construtores da paz e da justiça, pois só assim diminuiremos a exclusão e a pobreza de nosso meio. Lembremo-nos da forte expressão que citamos acima – SÓ O AMOR CONSTRÓI. Unam-se a nós, venham participar da Pastoral Familiar da paróquia. Liguem para o casal Luci e Paulo e se ofereçam para reunir-se conosco. Telefones – 3233-9690 ou 3232-6835 (Angela e Guenka)
M. Angela e Eduardo Guenka – casal coordenador arquidiocesano de Pastoral Familiar.
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Pascom Porto Feliz