COMENTÁRIO SOBRE O AMOR
Novamente, o Catecismo:
953 - A comunhão da caridade. Na "comunhão dos santos" "ninguém de nós vive e ninguém morre para si mesmo" (Rm 14,7). "Se um membro sofre, todos os membros compartilham seu sofrimento; se um membro é honrado, todos os membros compartilham sua alegria. Ora, vós sois o Corpo de Cristo e sois seus membros, cada um por sua parte" (1Cor 6-27). "A caridade não procura seu próprio interesse" (1 Cor 13,5) O menor dos nossos atos praticado na caridade irradia em benefício de todos, nesta solidariedade com todos os homens, vivos ou mortos, que se funda na comunhão dos santos. Todo pecado prejudica esta comunhão.
O papel superlativo do amor vê-se também quando se compara com a longanimidade, ou seja, suportar pacientemente o mal ou a provocação. Ser longânime significa ser paciente, bem como vagaroso em irar-se. O que torna as pessoas impacientes e prontas a irar-se? Não é a falta de amor? Contudo, o bom Deus é longânime e "tardio em irar-se". (Êxodo 34,6; Lucas 18,7) Por quê? Porque nos ama e "não deseja que alguém pereça". — 2Pedro 3,9.
O Catecismo diz:
1823 - Jesus fez da caridade o novo mandamento. Amando os seus "até o fim" (Jo 13,1), manifesta o amor do Pai que Ele recebe. Amando-se uns aos outros, os discípulos imitam o amor de Jesus que eles também recebem. Por isso diz Jesus: "Assim como o Pai me amou, também eu vos amei. Permanecei em meu amor" (Jo 15,9). E ainda: "Este é o meu preceito: Amai-vos uns aos outros como eu vos amei" (Jo 15,12).
Já vimos por que o amor é maior do que a fé, e as razões fornecidas aplicam-se aos demais frutos do Espírito, isto é, a benignidade, a bondade, a brandura e o autodomínio. Todas estas são qualidades necessárias, nas não nos beneficiarão sem o amor, como Paulo observou em 1Coríntios 13,3: "e ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará." Por outro lado, é o amor que produz qualidades como a benignidade, a bondade, a fé, a brandura e o autodomínio. Assim, Paulo acrescentou que o amor é benigno e que "suporta todas as coisas, acredita todas as coisas, espera todas as coisas, persevera em todas as coisas". Sim, o "amor nunca falha". (1Coríntios 13,4.7.8) Tem-se dito acertadamente que os outros frutos do espírito são manifestações, ou variados aspectos, do amor, o primeiro mencionado. Assim sendo, dos nove frutos do espírito o amor é, deveras, o maior.
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Pascom Porto Feliz