quinta-feira, 30 de julho de 2009

carta circular na Arquidiocese de Campinas


ð  Arquidiocese de Campinas

 

Prevenção ao contágio do vírus da gripe

 

        Com o objetivo de colaborar com as autoridades da saúde, Dom Bruno enviou a todas as Paróquias, Comunidades e Colégios um pedido para que se adotem medidas que auxiliem na prevenção ao contágio do vírus da gripe Influenza A (H1N1).

1.  Mantenham os templos e locais de celebrações e reuniões bem arejados;

2.  Não se deem as mãos na oração do Pai-Nosso;

3.  Seja suspenso ou transferido para o final da celebração o Abraço da Paz;

4.  Os ministros e agentes de pastoral continuem com o cuidado absoluto na higienização das mãos na preparação e na distribuição da Sagrada Comunhão;

5.  A Sagrada Comunhão seja distribuída na espécie do Pão Consagrado e recebida nas mãos pelos fiéis.

 

        A Gripe Influenza A (H1N1) é uma doença respiratória aguda (gripe). Este novo subtipo do vírus da influenza é transmitido de pessoa a pessoa principalmente por meio da tosse ou espirro e de contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas.

        Segundo boletim da Secretraria de Saúde de Campinas, foram confirmados 78 casos na cidade, com duas mortes. A quase totalidade desses pacientes já recebeu alta ou está em processo de recuperação.


Dos casos positivos em Campinas, 73 foram confirmados por exames laboratoriais e 5 por critério clínico-epidemiológico. Do total, 19 foram de pessoas que se infectaram no exterior e o restante são casos secundários. A análise epidemiológica realizada até o momento indica que a faixa etária mais acometida tanto pelo vírus H1N1 quanto pelo vírus da influenza sazonal é a de 20 a 49 anos (54 casos, o que equivale 69% dos casos confirmados). Do total de casos, 33 são em homens (42,3%) e 45 em mulheres (57,6%).


A Secretaria de Saúde ressalta que vem se antecipando às mudanças no cenário epidemiológico e mantém uma rede bem preparada e estruturada para enfrentar a nova gripe.


No dia 3 de julho, o MS anunciou novas recomendações para tratamento e internação e realização de exames em pacientes com sintomas graves de gripe; e para o monitoramento de casos suspeitos.


Essas medidas, já adotadas por Campinas, têm o objetivo de realizar diagnóstico precoce, tratamento ágil na rede pública a todos que necessitem, no sentido de reduzir a possibilidade de óbitos.


        Também as Secretarias de Saúde dos demais municípios que compõem a Arquidiocese de Campinas estão monitorando os casos suspeitos, com toda estrutura para o atendimento necessário às pessoas infectadas.

        Diante da situação epidemiológica atual da influenza, a Vigilância em Saúde de Campinas reforça as medidas de prevenção e proteção individual que neste momento são as mais importantes para reduzir o risco da propagação da doença no município e no País. As medidas são:

-    Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço, preferencialmente descartável.

-    Lavar as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar.

-    Evitar locais fechados com aglomeração de pessoas.

-    Evitar o contato direto com pessoas doentes.

-    Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal.

-    Evitar tocar olhos, nariz ou boca.

-    Em caso de adoecimento, procurar assistência médica e informar história de contato com doentes ou/e roteiro de viagens recentes.

-    Não usar medicamentos sem orientação médica.

-    Pessoas com sintomas de gripe

(febre, tosse, coriza e dores de garganta, de cabeça ou pelo corpo e desconforto respiratório como dor e dificuldade para respirar)

devem procurar o profissional de saúde onde habitualmente já se consultam para avaliação do médico e monitoramento clínico, diagnóstico precoce de gravidade e investigação epidemiológica de casos graves e surtos.

Os hospitais devem ser reservados para os casos mais graves.


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