domingo, 1 de julho de 2012

Reciclagem em Aparecidinha abordou o RICA nesta semana que se passou

 

 

Oração inicial feita por D. Eduardo

A bênção aos alimentos...almoço

Com um número maior de participantes que na quinta feira, teve sequência na manhã dessa sexta Feira o Curso de Reciclagem ministrado aos Presbíteros, Diáconos e Catequistas da nossa arquidiocese.

Na parte da manhã o Padre Luiz Alves De Lima recordou o quadro geral da formação iniciada ontem, sempre lembrando que embora a época da Cristandade já tenha se acabado há 50 anos, a maioria dos cristãos da pós modernidade, são sacramentalistas e frequentadores de celebrações, sem contudo vivenciar a Fé Cristã, pois a sociedade vem sendo vítima de uma descristianização galopante e a Igreja têm grandes dificuldades em romper com antigas estruturas eclesiais que não favorecem mais a transmissão da Fé.

Reapresentado o quadro geral o pregador abordou o RICA ( Rito de Iniciação Catequética de Adultos) em todas as suas fases destacando as quatro etapas que se iniciam ainda no Pré Catecumenato que implica no querígma, depois passando para o Catecumenato que um tempo mais longo de todos, vindo depois o terceiro tempo que é o tempo da purificação e iluminação, e o quarto tempo que é a Mistagogia referente ao tempo pascal.

 

Debate sobre Método de catequese “esquenta” final de Curso em Aparecidinha

 

( Pode se dizer que esse Curso de Reciclagem realizado em Aparecidinha, nessa Quinta e Sexta Feira, será um marco divisor na história do método catequético empregado nas paróquias de nossa arquidiocese, pois pelo menos os 40 % de presbíteros que participaram á tarde do debate que marcou o último momento do Curso, com o Grupo de Coordenadores da Catequese, tiveram que pensar seriamente nas propostas desse estudo sobre a retomada de um Rito Iniciático)

 

O desfecho do Curso em seu último momento, com um debate que chegou alguns momentos a ser intenso, surpreendeu até mesmo o palestrante “No começo percebi uma assembleia muito quietinha e passiva, mas ontem a tarde já havia sinais de que um debate estava por vir, e hoje ele veio, com toda a intensidade, e isso é muito bom mesmo, pois o clero e as catequistas estão pensando sobre o assunto” – comentou o Pe Luiz Alves de Lima, na conversa final com a equipe pascom.

Na parte da manhã ele fez uma retomada do quadro geral e abordou o RICA ( Retomada da Iniciação da Catequese de adultos) , com os pormenores de cada uma das etapas desde o pré catecumenato até a inserção na comunidade, já como um discípulo de Jesus.

Á tarde, nos trabalhos do segundo período ele colocou algumas questões práticas desse novo processo, que poderia ser adotado no contexto da pós modernidade. Depois, já na reta final da formação, argumentou sobre o “Lugar da Iniciação da Vida Cristã” lembrando que a Dona da Catequese é a Diocese, e que as paróquias estão a serviço dela.

“Nosso Plano contempla esse processo...”

Nádia Corradi – Coordenadora arquidiocesana da Catequese, foi a primeira a usar da palavra para dar início a um caloroso debate afirmando que a Catequese já tem plano com as características desse novo método que o estudo propôs e que há 11 anos o estão seguindo, mas que falta adesão por parte das paróquias. Pe Toninho – da Paróquia Nossa Senhora Mãe dos Homens, argumentou que estava angustiado no final do curso, pois constatou que é necessária realmente uma mudança no processo da catequese, mas que não dá para comparar a realidade de Sorocaba, com a de Porto Feliz, onde prevalece o método tradicional de catequese.

Nádia lembrou do apelo feito pelo Padre Pregador de que “é preciso abrir para as novas realidades do mundo de hoje, com desafios diferentes daqueles vividos pela igreja no passado. Padre Toninho, por sua vez, pediu ajuda para a coordenação da catequese, no sentido de dar formação as suas catequistas, mas a Nádia lembrou que já há essa abertura e disposição por parte da coordenação, mas que é necessário o aval do Pároco para que a formação aconteça. Nádia complementou dizendo que o Plano é aberto e incrementado quando surgem novas ideias, e que a formação é permanente e que já estão na 6ª turma, tendo sido formadas já 600 catequistas e que as coordenadoras, todas têm conhecimento desse processo novo de se fazer catequese.

O Testemunho de quem já está no caminho proposto...

Foi muito importante os testemunhos de alguns padres e leigos, sobre o método de catequese que, embora não uniforme, nessas paróquias, atende as orientações do novo método de catequese. Pe Wilson Roberto afirmou que trouxe da São José Operário um método parecido e que na sua Paróquia N.Senhora de Fátima ele está em funcionamento, havendo a pessoa do introdutor para os postulantes aos rito iniciático e que esse introdutor acaba sendo um acompanhante permanente do iniciado fazendo com ele uma profunda relação afetiva. Mas cobrou da catequese uma ferramenta que poderia ser um manual e também afirmou que não há como ficar se fazendo uma catequese permanente sem prazo certo para acabar, pois isso não funciona.

Pe Almir de Boituva Paróquia Santo Antonio disse que em sua paróquia o SINE Sistema Integrado da Nova Evangelização, está bem avançado e que para eles e a catequista que o estava acompanhando, o processo proposto pela formação já é praticado em sua paróquia, mas que usa dos termos propostos pelo SINE e que por isso a catequese é para quem já foi iniciado na Vida Cristã.

A catequista Vera argumentou que elas não têm uma ferramenta de trabalho e que cada catequista monta o encontro e que na sua opinião deveria haver um manual. Concluiu-se que em algumas poucas paróquias, o novo sistema de se fazer a catequese já está em andamento de alguma forma mas que o certo seria a arquidiocese determinar que todas as paróquias assim o fizessem pois se deixar como está, os demais não aderem, principalmente as paróquias de ordens religiosas que nem participaram do encontro á exceção do Frei Eugênio Milani da São João Batista de Porto Feliz. O Leigo José Arnaldo contou a história da sua adesão á Igreja através da experiência querigmática e como, decorridos quatro anos, integrou-se ao grupo e hoje faz parte do Conselho de Leigos e está voltado para o trabalho missionário que é muito gratificante.

Na palavra final Dom Eduardo afirmou que “Há um caminho novo a ser percorrido, a retomada da Iniciação cristã com esse novo formato, não mais de uma escola preparatória para se receber sacramentos, mas sim de um anúncio que leve a pessoa a fazer essa experiência tornando-se discípulo missionário”. Ele agradeceu ao Padre Lima que deixou um compromisso em Brasília para poder estar em Sorocaba e o agradeceu mais uma vez pela disponibilidade e competência ao abordar o tema e depois encerrou com a oração final, pedindo que ninguém se deixe dominar pela angústia mas que tenha coragem de dar o primeiro passo nesse longo caminho.

Fonte: Pascom Arquidiocese!

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