terça-feira, 31 de julho de 2012

2º dia do 4º Congresso de Educação de Porto Feliz

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Neste segundo dia, todos os profissionais da rede se dividiram para oficinas e mini-cursos, realizados no Espaço Cultural Estação das Artes, Emef Domingos de Marco, Espaço Cultural Olair Coan e no Porto Feliz Tênis Clube. O profissionais se inscreveram conforme disponibilidade e ordem de inscrição.

Temas como reaproveitamento de materiais, inclusão, matemática, jogos, literatura, língua estrangeira, cooperação, história da África, construção de autores, bullying e contação de histórias, estes dois últimos os mais elogiados.

Na parte da tarde todo se reuniram para o Espetáculo Musical “1964” que usando do jogo de luzes, músicas do período da ditadura e sonoplastia de cena, os principais momentos da ditadura foram apresentados aos educadores, como a luta pela liberdade, igualdade, militância política, perseguição, separação das famílias, a fuga e as mortes, foram aplaudidos de pé pelos educadores e receberam muitos elogios por parte dos professores de história. 

O encerramento ficou por conta do antropólogo, Tião Rocha, com a palestra “Pedagogia da Roda e Aula de Cafuné”, que detalhou suas experiências com os "meninos e meninas" (como ele assim chama os alunos), também falou de suas experiências em diversas cidades, nas escola públicas e particulares, as experiências no lixão e no mangue, além de uma história que te fez marejar os olhos quando ele partilhou disto em sua palestra: a história de Álvaro, aluno que mudou a escola em que estava, estudioso e de calorosos debates, segundo Tião, quando ia dar aula para o Álvaro era necessário estudar pois seus questionamentos eram difíceis. Certa vez chegou a notícia de que ele se matou e no cemitério conheceu os pais do garoto, e eles tinham a certeza que o querido professor Tião que tanto Álvaro elogiava em casa, saberia dizer o motivo de tal ato. Tião buscou analisar todos os seus textos e tentar analisar as "piscadelas" que possivelmente Álvaro poderia ter dado e não foi percebido. Assim ele incentivou os educadores a terem sensibilidade para com os seus alunos, entenderem seus sinais e gritos, jurou a si mesmo que lutaria para não perder mais nenhum aluno sem notar as piscadelas.


O Secretário de Educação Cultura e Esporte, professor Júlio C. Bronze agradeceu pela sua palestra e lhe entregou um mimo de lembrança de Porto Feliz. O secretário, em sua fala agradeceu a presença de todos e desejou um produtivo segundo semestres com o retorno do ano letivo.


Fotos e texto: Felipe Miranda/Pastoral da Comunicação

3 comentários:

  1. Gostei da sua matéria. Não fui e entendi o que foi pela sua explanação Felipe. Parabéns!

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  2. Gostei. Não fui e entendi o que foi pela sua explanação. Parabéns, Felipe!

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  3. Maravilha, só encontrei detalhes deste evento

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Pascom Porto Feliz