sexta-feira, 18 de maio de 2012

Saúde do interior vai dar resultado de exame de sífilis em 15 minutos

 

Teste rápido também será realizado em outros 38 cidades do estado. Paciente não precisará pagar nada; disponível a partir de junho

Do G1 Sorocaba e Jundiaí

 

A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo irá oferecer testes rápidos gratuitos para triagem de sífilis, doença sexualmente transmissível, pelo SUS (Sistema Único de Saúde) a partir de junho.

Trinta e nove cidades vão poder oferecer o serviço. Entre elas estão: Americana (SP), Arujá (SP), Bauru (SP), Bragança Paulista (SP), Campinas (SP), Campos de Jordão (SP), Carapicuíba (SP), Cotia (SP), Diadema (SP), Ferraz de Vasconcelos (SP), Franca (SP), Franco da Rocha (SP), Guarulhos (SP), Itanhaém (SP), Itapeva (SP), Itapira (SP), Itaquaquecetuba (SP), Itatiba (SP), Jaboticabal (SP), Jundiaí (SP), Lorena (SP), Mauá (SP), Olímpia (SP), Osasco (SP), Pederneiras (SP), Poá (SP), Ribeirão Pires (SP), Rio Claro (SP), Santa Barbara D'oeste (SP), Santa Isabel (SP), São Caetano do Sul (SP), São Roque (SP), Sorocaba (SP), São Paulo (SP), Taboão da Serra (SP), Taquaritinga (SP), Taubaté (SP), Vargem Grande Paulista e Várzea Paulista (SP).

Inicialmente o Programa Estadual de DST/Aids capacitou profissionais de saúde dos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) e Serviços de Assistência Especializada (SAE) de 39 municípios paulistas. Até o final deste ano serão capacitadas mais 50 cidades.

A ideia é que até 2013 os testes rápidos de triagem de sífilis cheguem a todos os serviços de testagem do Estado, localizados em 145 municípios e funcionam como referências regionais.

Teste
A realização do teste é simples. Da mesma forma que ocorre com o teste rápido anti-HIV, retira-se uma amostra de sangue para análise, coletada por punção digital ou venosa. O resultado sai entre 10 e 15 minutos.

Segundo Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual DST/Aids, a implantação do teste rápido para triagem da sífilis contribuirá para a efetivação do Plano de Eliminação da Transmissão Vertical, que tem como meta eliminar a sífilis congênita em todo o Estado até 2015.

No Estado de São Paulo, a taxa de prevalência de sífilis em parturientes de 15 a 49 anos de idade é de 1,6%. Além disso, 40% dos casos de sífilis congênita resultam em perdas fetais (abortos e natimortos).

Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), a eliminação da doença significa ter 0,5 casos em mil nascidos vivos. São Paulo mantém, como taxa de incidência, 1,92 casos em mil nascidos vivos.

O Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids mantém um serviço telefônico gratuito para tirar dúvidas da população sobre sífilis e demais doenças sexualmente transmissíveis. O telefone é o 0800-16-25-50 e funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.

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