Balanço leva em consideração casos de violência entre 2011 e 2012. Estudantes estão com medo de voltar às aulas, após caso de agressão.
Do G1 em Campinas e Região
O número de casos de violência e agressão em escolas de Campinas cresceu 40%, comparando com o mesmo período do ano passado, segundo dados do Conselho Tutelar. Após suposta ameaça do padrasto, que ficou revoltado com uma briga envolvendo o enteado e estudantes de uma escola municipal no Jardim Aeroporto, a maioria dos alunos deixaram de frequentar às aulas nesta sexta-feira (20).
A Secretaria de Educação deixou afixada no muro da escola um aviso para os pais que tem filhos que sofreram algum tipo de agressão física nos arredores da escola para procurar o Conselho Tutelar ou a delegacia. De acordo com o documento, o direito de receber proteção contra qualquer forma de violência física está garantido dentro do ambiente escolar. No entanto, da porta da escola para fora não é mais responsabilidade da direção.
Um dos registros de violência que cita a instituição foi o que envolveu um menino, de 12 anos, agredido por pelo menos 15 alunos na porta da escola. Segundo um grupo de mães, após o caso o padrasto da vítima retornou na escola para fazer supostas ameaças com os responsáveis que teriam iniciado a confusão.
Nildo Dias Junior ficou revoltado com uma briga na
escola (Foto: Reprodução EPTV)
"A família falou enquanto a gente não pegar o culpado todos vão apanhar", afirma a mãe de um dos alunos Sheila de Lima. "As crianças estão com medo e hoje de manhã não teve aula e pedir para que eles parem, para que eles procurem a justiça e não ficar amedrontando as crianças que não tem culpa do que aconteceu com o filho dele”, diz Cláudia Gimenez Fontana.
Um boletim de ocorrência foi registrado contra o padrasto do aluno, Nildo Dias Junior. No entanto, ele nega e afirma que é “difamação”. O enteado passou mal no início da semana e está internado desde quarta-feira (18) em estado grave com apendicite. Ele acredita que a doença teria sido desencadeada por conta das agressões. No entanto, a assessoria de imprensa do hospital recusa a relação.
De acordo com o delegado Carlos Simionato, o padrasto será investigado. "Se ele tiver alguma coisa com isso ele será responsabilizado e aí no caso haverá abertura de inquérito para que seja apurado judicialmente”, explica.
Escola municipal no Jardim Aeroporto em Campinas (Foto: Reprodução EPTV)
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