Greve no Ceagesp da capital pode afetar distribuição em Sorocaba, SP

 

Gerente da unidade afirma que frutas vêm de São Paulo. Comercialização em Sorocaba representa apenas 2,2% do total da rede.

Tássia Lima Do G1 Sorocaba e Jundiaí

 

Se persistir até amanhã (29), a greve na unidade paulistana da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) pode afetar a distribuição de produtos em Sorocaba. Segundo Marco Antônio de Oliveira, gerente da unidade, a maior parte das frutas vem da capital.

"Essa situação precisa se resolver ainda hoje. Os legumes e verduras vêm da nossa região, mas quase todas as frutas são de São Paulo", explica. Ele afirma que, se a manifestação continuar, há outra solução, mas ela pode mexer com o bolso do consumidor. "Alguns produtos podem vir da região de Campinas, mas o problema é que, aí, começa a inflacionar", afirma.

O gerente reitera que por enquanto não há proposta de cobrança de uma taxa para a permanência dos caminhões no pátio do entreposto., semelhante a que ocorrem em São Paulo.

O Ceagesp Sorocaba comercializa quase 7 mil toneladas de mercadoria por mês e tem um volume anual de 81,5 mil toneladas. Essa quantidade representa apenas 2,2% do total da rede, que possui 13 centrais atacadistas em todo o estado.

Os horários de funcionamento para os atacadistas são de segunda, quarta e sexta-feira, das 5h às 12h. Os varejistas podem comprar às quartas-feiras, das 16h às 22h, e aos sábados, das 7h às 13h. A feira de flores abre às quartas, sextas e sábados, das 7h às 13h.

Manifestação
Donos de bancas, carregadores e caminhoneiros que trabalham na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) realizam desde a madrugada desta quarta-feira (28) uma manifestação contra a proposta de cobrança de uma taxa para a permanência dos caminhões no pátio do entreposto.

Os manifestantes estavam concentrados na entrada principal da Ceagesp por volta das 5h50. A manifestação era pacífica no horário, segundo a Polícia Militar. Os caminhões tinham permissão para entrar no complexo, mas, segundo a associação de permissionários, os veículos não irão carregar nem descarregar, e não haverá comércio nesta quarta.

O valor ainda não começou a ser cobrado nem foi definido. A cobrança faz parte de um projeto de controle de circul